Filed under: Bíblia, Espírito Santo, verdade | Tags: estudo da Bíblia, falsos mestres, frutos, Palavra de Deus
Comentário devocional:
Alguns anos atrás, eu estava reunido com um grupo de pastores cristãos. Depois da nossa reunião, um pastor idoso veio até mim e disse: “Eu gostaria que nossa denominação ainda acreditasse na Bíblia como vocês acreditam.” Durante seu ministério, esse pastor havia visto sua igreja se afastar dos ensinamentos claros da Palavra de Deus .
Jesus tinha avisado que lobos devoradores se introduziriam no rebanho e falsos profetas viriam em pele de cordeiro (Mt 7:15). Pedro repete esse aviso e dá detalhes mais específicos sobre os falsos mestres que trariam heresias destruidoras. Eles não procurariam fazer discípulos para Jesus, mas para si próprios (Atos 20:30). Pedro dá este aviso: “Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram” (v. 3 NVI).
Como podemos identificar esses falsos mestres? Jesus disse: “Vocês os reconhecerão pelos seus frutos” (Mt 7:16 NVI). Temos que testar todas as coisas e conservar o que é bom.
Sou muito grato hoje pela promessa de Jesus: “Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês.”(João 16:13-14 NVI).
Peça ao Espírito Santo para conduzi-lo hoje a um conhecimento mais profundo da Palavra de Deus. Através de uma ligação pessoal com Jesus, a Palavra viva, e um conhecimento de Sua Palavra escrita, estamos protegidos contra as palavras enganosas dos falsos mestres.
Derek Morris, DMin
Associação Geral IASD
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2pe/2/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: II Pedro 2
Comentário em áudio
Filed under: Cartas de Paulo, Jesus, Sem categoria, Sumo Sacerdote | Tags: Comunhão, esperança da salvação, frutos, princípios fundamentais, promessa de Deus, sumo sacerdote
1 Base. É bom estabelecer uma boa base, mas quem não constrói sobre ela nunca terá uma estrutura acabada. O autor propõe deixar os primeiros princípios, tendo como certo que os leitores estão bem fundamentados neles. Ele não os ignora, mas os deixa no mesmo sentido em que um construtor deixa o fundamento quando prossegue com a estrutura em si. O autor enumera seis princípios fundamentais sobre os quais o cristianismo é edificado. Ele apenas os menciona e não os discute, pois sente que isso já foi bem feito. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 465.
3 Isso faremos. O autor encoraja seus leitores a ir além, (v. 1) dos presentes princípios elementares do evangelho, esperando e crendo que eles estivessem bem compreendidos. Ele quer deixar esses fundamentos assim como a criança deixa a primeira cartilha quando avança para o primeiro livro de leitura. Mas, na realidade, nenhuma criança, nem o cientista mais entendido, abandonaria o alfabeto. Todas as suas letras serão sempre necessárias. O mesmo se dá com esses princípios fundamentais, eles não são descartados, mas são a base da construção. O autor deseja avançar das verdades primárias para as mais elevadas. CBASD, vol. 7, p. 467.
Filed under: Cartas de Paulo, crescimento espiritual, missão, obediência, submissão, sucesso, Vida Cristã, vitória | Tags: agricultor, atleta, disciplina, frutos, soldado
Comentário Devocional:
Um soldado, um atleta, e um agricultor – Paulo usa essas personalidades marcantes para representar a viagem perseverante do cristão.
– Quem é o soldado? Aquele que segue estritamente todas as ordens de seu comandante, mesmo no meio da batalha;
– O atleta é a próxima comparação – bem treinado, disciplinado, focado na meta de vencer, independentemente do custo ou sacrifício pessoal;
– E, finalmente, Paulo acrescenta o retrato do agricultor trabalhador e fiel que confia em Deus para a colheita. Meu avô era um fazendeiro como a maioria dos agricultores que conheci ao longo dos anos. Ele era muito metódico, inovador, de fala mansa, e até mesmo tranquilo. Depois de todo o seu trabalho duro e longas horas de calor, frio e períodos de seca, ele esperava uma colheita no outono.
Paulo, então, nos diz em termos inequívocos, que alguns dos nossos problemas podem vir de membros da igreja ou mesmo de um pastor, ancião, diácono ou diaconisa. O diabo quer nos arrancar de Deus e nos lançar longe da igreja. Ele pode usar alguém que você admira. Lembre-se que foi a “família da igreja” que crucificou a Cristo! Não se engane, não deixe frequentar a igreja por causa de alguém ou de algo que aconteceu. Paulo assevera no verso 19: “o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: ‘O Senhor conhece quem lhe pertence’” (NVI). Siga o conselho de Paulo e permaneça em alicerce seguro! Seja forte em Cristo e resista ao Diabo.
Caro cristão,
– seja forte como um soldado, seguindo as ordens do seu comandante: “afaste-se da iniquidade” (v. 19 NVI). Lembre-se: “Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras” (PJ 176);
– Mantenha os olhos fixos no prêmio, como um atleta disciplinado – para um dia poder estar perante junto ao seu irmão mais velho, Jesus;
– E, finalmente, confie como o agricultor, que pacientemente suporta o calor escaldante, tempestades e a peste, e mantém plena fé de que Deus proverá uma colheita cheia de frutos: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5:22, 23, NVI).
Jim Ayer
Vice-Presidente
Rádio Mundial Adventista
Conferência Geral
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/2ti/2/
Traduzido/adaptado por JAQ/GASQ
Texto bíblico: II Timóteo 2
Comentário em áudio
Filed under: crescimento espiritual, Jesus, parábolas, religião viva | Tags: amor, amor de Deus, frutos, Jesus, religião viva, videira
Comentário devocional:
Não é bom não produzir frutos. Quem quer ser infrutífero? No entanto, aqui Jesus diz que alguns serão encontrados infrutíferos. Então, o Pai, como jardineiro, irá cortar fora estes ramos da videira.
Esta parábola pode trazer um sentimento de preocupação. Afinal, como é que vamos realmente saber se somos frutíferos ou não? Dentro do Reino de Deus, muitas vezes nosso fruto não se mostra imediatamente. Muitas vezes, como diz a Bíblia: um planta, outro rega, e ainda um outro colhe! Ou um estabelece uma base enquanto outro edifica sobre ele (1Co 3:5-10). Aqui Jesus usa a analogia de uma videira e um ramo. Trabalhe um pouco em jardinagem e a preocupação começará a se dissipar.
No meu quintal, há árvores e arbustos. Meus dois favoritos são a macieira e um arbusto especial. O arbusto me traz grande alegria, porque, naturalmente, atrai muitos tipos de borboletas. Mas ele exige um trabalho cuidadoso de poda. A macieira também requer muito cuidado. Ao longo dos anos, ao cuidar dessas duas obras de Deus, tenho notado que os ramos que não produzem frutos são os que não se desenvolveram da maneira certa. O que quero dizer? Eles não cresceram para cima, para o sol, então não produzem frutos.
Nenhuma planta produz frutos a menos que olhe para o sol. Nenhuma pessoa dá frutos a menos que olhe para o Filho de Deus. “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim” (Jo 15:4 NVI). Você está mantendo seus olhos em Jesus?
Jesus disse: “Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa” (vv 9-11 NVI).
Christopher Bullock, M.Div.
Pastor, em Atlanta, Georgia
Estados Unidos da America
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jhn/15/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: João 15
Comentário em áudio
Filed under: salvação | Tags: frutos, graça, salvação pela fé, salvação pelas obras
Comentário devocional:
Este capítulo nos leva aos acontecimentos finais da vida de Jesus, pouco antes de Seu julgamento e crucificação. O capítulo se inicia com a entrada triunfal em Jerusalém e introduz um tema que nos leva a Mateus 22:14: “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (ARA). Na entrada triunfal, Jesus publicamente se identifica como o Rei messiânico de Zacarias 9:9. As pessoas se animam e há uma grande profissão pública de amor e apoio, por parte do público em geral. Em seguida, Jesus entra no templo como Rei messiânico e assume o controle. Ele expulsa os cambistas e se congratula com os cegos e coxos, a quem Ele então cura. Ele permite que as crianças gritem hosanas de louvor.
Tais ações continuariam a exaltá-Lo junto ao povo, mas os sacerdotes e escribas não gostaram do rompimento da “ordem” que tinham estabelecido, bem como se irritaram por Jesus ter expulsado os cambistas que lhes traziam altos lucros.
Em seguida, Jesus deixa o Templo a caminho de Betânia e passa por uma figueira. Suas folhas vistosas proclamam que ela deveria ter frutos, mas a árvore era estéril. Isso equivale a alguém que faz uma profissão vistosa de amor e apoio a Cristo, mas que se revela sem fruto. Exatamente igual aos que receberam triunfalmente a Jesus e, menos de uma semana depois, pediram a Sua crucificação. Deus não está à procura de vistosas demonstrações públicas de apreço, mas busca pelos tranquilos frutos de piedade na vida pessoal.
Jesus ressalta a importância do “fruto verdadeiro” em contraste com o discurso dos líderes religiosos, quando eles desafiavam a Sua autoridade em assumir o controle do Templo. Ele ilustra isso apresentando a parábola de um filho que proclama a sua vontade de realizar um trabalho ordenado por seu pai, mas que não o realiza. Como a figueira vazia, ele produz palavras, mas nenhuma ação significativa. Por contraste, o outro filho deste homem parece inicialmente rebelde, recusando-se a ir, mas depois se arrepende e produz resultados práticos. Ele não faz grandes demonstrações públicas, mas, na verdade, cumpre a vontade do pai.
A esta parábola se seguem mais duas em que palavras e ação são contrastadas. Primeiro, temos a vinha arrendada, aonde os arrendatários inicialmente professam lealdade para com o proprietário, mas depois maltratam os servos do proprietário e matam Seu filho. Este capítulo termina com a parábola do banquete de casamento. Jesus conta uma história em que pessoas comuns são convidadas a uma festa de casamento em lugar dos aristocratas que se recusaram a ir. No entanto, uma das pessoas do povo se recusa a colocar a roupa de casamento que foi concedida de graça.
A lição é clara: o elogio público vistoso a Deus não tem sentido sem uma prática que o acompanhe. Uma árvore que produz mais folhas vistosas que frutos não é uma árvore completa. Se estamos produzindo mais elegantes demonstrações públicas de culto do que frutos piedosos, isto é um sinal que nossa vida espiritual é deficiente. Somente nos ligando a Deus, a Videira verdadeira, pela Sua graça, é que produziremos frutos de justiça que agradam ao nosso Criador e pregam de Sua atuação em nossas vidas.
Stephen Bauer, Ph.D.
Professor de Teologia e Ética
Universidade Adventista do Sul
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/mat/21/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Mateus 21
Comentário em áudio
Comentário devocional:
Nos capítulos 15-17 temos três parábolas. Uma parábola é uma verdade envolta em uma história ou figura de linguagem. Boa parte do ensino de Jesus foi feito por meio de parábolas. Muitos dos profetas do Antigo Testamento, incluindo Ezequiel, também ensinaram desta maneira.
Ezequiel 15 é uma parábola acerca de uma videira. O profeta utiliza a metáfora da videira três vezes, ao longo de cinco capítulos (15:1-8; 17:5-10; 19:10-14). O que a videira possui que a torna mais importante que outras árvores da floresta? Nada! Outras árvores produzem madeira útil, mas a madeira da videira é macia, frágil, torta, e, geralmente, de pequeno porte.
O único propósito da videira é dar frutos. Quando não dá fruto, é inferior a outras árvores. Então, se o povo de Deus perde o seu propósito distintivo de não dar frutos de justiça, então são mais inúteis do que as pessoas do mundo. Pela ótica da parábola, portanto, os judeus foram considerados inferiores a outras nações.
A palavra hebraica aqui para videira indica um ramo que só é útil quando está dando frutos. A madeira não é útil o suficiente para qualquer outra finalidade a não ser para alimentar o fogo. Portanto, como Israel não está produzindo frutos, o fogo do juízo de Deus é iminente. Ezequiel 15:8 diz: “Arrasarei a terra porque eles foram infiéis. Palavra do Soberano, o Senhor.” Se uma videira for frutífera, é valiosa, mas se não for frutífera, é sem valor e inútil – será lançada ao fogo. Isto simboliza a forma na qual Judá havia se tornado inútil para o Senhor e agora não servia para nenhum outro propósito além de ser queimado em julgamento.
Ezequiel muda aqui o sentido da metáfora bíblica da videira. Ela é geralmente uma imagem positiva na Bíblia (cf. João 15). Quando usada de forma negativa, apenas o seu mau fruto é condenado. Mas, agora, Ezequiel critica a própria natureza da videira: a inutilidade de sua madeira, em comparação com a madeira das outras árvores. Os moradores de Jerusalém são inúteis, diz ele, pela sua própria natureza!
Assim, o homem é capaz de produzir fruto precioso somente ao viver para Deus e para os outros; este é o propósito de sua existência. Se ele falhar neste aspecto, ele não tem qualquer utilidade e merece ser destruído. Isto se refere às pessoas que vivem no abandono total de Deus e da verdadeira religião!
Esta parábola é aplicada originariamente a Jerusalém. Porém, tomemos cuidados para que nós mesmos não vivamos de modo infrutífero. Acheguemo-nos a Cristo e busquemos permanecer nEle, praticando as Suas palavras.
Pr Mohanraj Israel
Universidade Spicer, Índia
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/15/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 15
Comentário em áudio