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Texto bíblico: NEEMIAS 5 – Primeiro leia a Bíblia
NEEMIAS 5 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
NEEMIAS 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ne/5
O povo judeu era filho da mesma aliança, mas alguns haviam esquecido as instruções de Deus dadas por Moisés a respeito dos pobres entre eles. Certos nobres e governantes estavam ficando ricos ao adquirir propriedades de judeus menos afortunados, por meio de práticas de empréstimo sem escrúpulos. Houve um grande clamor do povo a Neemias sobre a perda de seus lares, terras, filhos e até escravidão forçada.
Neemias expressou sua indignação com o tratamento que estava sendo dado aos pobres! Ele convocou uma reunião dos nobres e governantes e os repreendeu. Ele os chamou a temer o Senhor e a lembrar dos mandamentos de Deus.
“Mesmo entre os que professam estar andando no temor do Senhor, há alguns que estão agindo outra vez conforme o curso seguido pelos nobres de Israel. Estando em seu poder proceder assim, eles pedem mais do que é justo, tornando-se opressores. E porque avareza e perfídia são vistas na vida daqueles que levam o nome de Cristo … a religião de Cristo é tida em desonra.” Profetas e Reis, p. 335.
Tudo o que temos é uma bênção do alto. Levemos sempre nossas finanças a Deus para recebermos Sua orientação e procuremos maneiras de ser uma bênção para os pobres entre nós.
Cheri Holmes
Enfermeira de sala de emergência
Lynden, Washington EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/neh/5
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980 palavras
É incerto determinar quando ocorreram os eventos descritos neste capítulo. […] Não há sugestão ou narrativa de que a aflição estivesse ligada com a obra de reconstrução. As injustiças eram mais profundas e foram desenvolvidas durante um longo período (CBASD-Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 452).
2 somos muitos. A queixa vinha principalmente de famílias grandes. A descendência numerosa não demonstrava ser uma bênção, como normalmente era considerada pelos orientais, mas um fardo e a razão de profunda perplexidade (CBASD, vol. 3, p. 452).
4 o tributo do rei. Como de outras províncias persas, da Judeia era requerido anualmente o pagamento de um tributo ao tesouro persa, parte em dinheiro e parte em gêneros alimentícios. Nos primeiros anos essa obrigação não pareceu opressora, mas nos anos improdutivos a aparição do cobrador de impostos geralmente prenunciava grande miséria. Os pobres contraíram dívidas para atender às taxas, sem esperança de reembolso (CBASD, vol. 3, p. 452).
5 mesma carne. Um grupo reclamava que suas famílias eram muito grandes e isso lhes impedia de conseguir alimento, outro grupo reclamava de ter hipotecado sua propriedade por causa da fome; outra parte recorreu aos agiotas, a fim de pagar as taxas e um quarto grupo caiu nas mãos de agiotas usurários. Essas pessoas sofriam não pela opressão de tiranos estrangeiros, mas pela extorsão de seus irmãos. […] Muitos dos antigos exilados escaparam do cativeiro babilônico para se encontrar em escravidão nas mãos de seus irmãos, e o último estado parecia pior do que o primeiro. Em Babilônia, as famílias permaneciam unidas; mas, em Jerusalém, os filhos eram tirados dos pais, para se tornar escravos de compatriotas judeus (CBASD, vol. 3, p. 453).
6-13 Neemias ouviu a reclamação e agiu após um período de reflexão (v. 7; ver tb 1:4; 2:11-15). Observe que a ira de Neemias não é uma reação emocional a uma crise, mas o resultado da contemplação e raciocínio (Andrews Study Bible).
6 muito me aborreci. Parece que a letra da lei não era violada, exceto na questão de se tirar vantagem (v. 11), algo que o povo não se queixou. […] No entanto, era o espírito e não a letra da lei que os ricos transgrediram. Em épocas de dificuldades econômicas, era dever deles auxiliar os irmãos mais pobres, não oprimi-los (v. 14, 17) (CBASD, vol. 3, p. 453).
9-11 “A preocupação de Deus para com os pobres é revelada em quase todos os livros da Bíblia. Neemias enfatizou que tratar os pobres e oprimidos com justiça era fundamental para seguirem a Deus. Os livros de Moisés claramente enunciavam aos israelitas a responsabilidade de cuidar dos pobres (Êx 22:22-27; Lev 25:35-37; Dt 14:28,29; 15:7-11). A maneira como ajudamos os necessitados reflete o amor e preocupação de Deus” (Life Application Study Bible).
9 o opróbrio dos gentios. Era, portanto, um grande pecado oprimir os pobres. Era uma reprovação à sua profissão de fé. “Lembrem a censura de nossos inimigos. Eles dirão: ‘Esses judeus professam tanta devoção a Deus, mas vejam como tratam a si mesmos de maneira bárbara”. Nada expõe a religião a uma maior censura de seus inimigos do que a vida mundana e o coração duro daqueles que a professam. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
10 dinheiro emprestado. Nota-se que não se condena o empréstimo de dinheiro, mas sim, a usura no caso de pessoas necessitadas. Isto não se estende a investimento em empresas (Ex 22.25; Lv 25.35-37; Dt 33.19-20) (Bíblia Shedd).
Não há nada aqui condenando hipotecas ou juros em si mesmos. Eles constituem um legítimo método de comércio, exceto quando são usados para se tirar proveito indevido das necessidade de um irmão (Comentário Bíblico Devocional VT – FBMeyer).
Aqueles que emprestaram dinheiro aos judeus, tirando proveito de sua necessidade, eram muito severos com eles. Eles exigiam juros de 12% e a centésima parte mensalmente. Neemias urgiu para que não apenas não se realizassem negócios daquele tipo com seus vizinhos, mas que devolvessem tudo que haviam tomado deles. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
Deixemos este ganho.Neemias se dirige aos aproveitadores, sem preparo, de maneira improvisada: “Deixemos este ganho”, incluindo-se na consideração, reprovando a si mesmo, ainda que de nenhuma maneira fosse culpado desse pecado. Não obstante sua autoridade para ordenar, ele prefere suplicar aos irmãos, em benefício do amor. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
13 sacudi o meu regaço. Neemias realizou um ato simbólico, que constituiu em juntar a veste como se fosse carregar algo nela e então sacudi-la. […] Entre as nações da antiguidade, poucas coisas eram tão temidas como cair em maldição [ver Dt 28:16 a 44] (CBASD, vol. 3, p. 453).
14 fui nomeado. Pela primeira vez, Neemias declara abertamente que a autorização para ele retornar e reedificar os muros de Jerusalém era acompanhada da nomeação para ser governador da Judeia (CBASD, vol. 3, p. 453).
o pão devido ao governador. Durante todo o tempo em que esteve no cargo, ele não reivindicou a renda habitual à qual um governador tinha direito de receber de seus súditos, mas pagou ele mesmo suas despesas pessoais (CBASD, vol. 3, p. 453).
15 quarenta siclos de prata. Neemias indica qual fora a maneira de governar de seus predecessores. Ele não cita nomes, porque o que ele tinha a dizer a respeito deles não era memorável; ademais, em casos como esses, é melhor evitar nomes. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
15,16 “Neemias liderou todo o projeto de construção, mas ele também trabalhou nos muros junto com os outros. Ele não era um burocrata num escritório confortável e seguro, mas um líder que se envolveu no trabalho do dia a dia. Ele não usou sua posição para dominar seu povo. Um bom líder se mantém em contato com o trabalho a ser feito. Os melhores líderes são os que lideram através do exemplo e do falar” (Life Application Study Bible).
19 Neemias menciona o que fizera por seu povo com a intenção de envergonhar os governantes e interromper a sua opressão. Ele faz essa menção a Deus em oração mas não a faz por pensar que merecesse algum favor dele, e, sim, para mostrar que não esperava dos homens nenhuma recompensa por sua generosidade. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
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“Lembra-te de mim, para meu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo” (v.19).
O avanço da obra e os constantes ajuntamentos começaram a encorajar a parcela do povo que, pelas necessidades pós-exílio, tornou-se economicamente refém de seus irmãos mais abastados. Vendo em Neemias um líder justo e temente a Deus, os judeus injustiçados ergueram um grande clamor contra seus opressores. Suas terras, suas vinhas e suas casas foram empenhadas a fim de prover o sustento da família. Mas a situação agravou-se de tal maneira que até seus filhos foram entregues como escravos.
Neemias ficou indignado ao ouvir tamanho descaso e extorsão para com os pobres do povo. Mas a sua indignação não foi desculpa para agir com imprudência. Não tomou as rédeas da situação no impulso de sua ira. Como líder sábio e prudente, buscou avaliar o problema considerando a melhor maneira de resolver a questão. Como se tratava de algo que havia se tornado publicamente conhecido, Neemias repreendeu os nobres e magistrados, convocando “contra eles um grande ajuntamento” (v.7).
Diante do discurso acalorado e verdadeiro de Neemias, “se calaram, e não acharam que responder” (v.9). Como flechas, as palavras do sábio líder atingiu-lhes diretamente a consciência. Não foi a prática de empréstimo em si que foi condenada, mas a forma como era realizada, oprimindo a seus irmãos com altos juros. O próprio Neemias não justificou a si mesmo, pois que também emprestava a seus irmãos, ainda que sem prejudicá-los. Além disso, abdicava de seu salário de governador, “porquanto a servidão deste povo era grande” (v.18).
Como se tivesse um vislumbre dos últimos tempos, o apóstolo Paulo descreveu a miséria humana em nossos dias difíceis, a começar pelo egoísmo (2Tm.3:1-5). O egoísmo ou a ausência de altruísmo tem corrompido o coração da humanidade e encaminhado o mundo para o cumprimento da profecia dada por Cristo: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Costumamos ter muita facilidade em destacar os erros do antigo Israel e muita dificuldade em aplicá-los à nossa realidade. Temos nós agido com compaixão e altruísmo diante das necessidades de nossos semelhantes?
Paulo também apresenta, em nosso contexto de igreja, um importante princípio: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl.6:10). Irmãos, estamos vivendo a realidade descrita pelo apóstolo dos gentios. São tempos muito difíceis. Há um inimigo feroz querendo nos destruir, e será que não estamos mais preocupados com coisas temporais quando existem tantos ao nosso redor perecendo? Será que podemos sinceramente dizer: “Lembra-te de mim para meu bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo”?
Com dedicação desinteressada e trabalho voluntário, Neemias praticamente financiou boa parte da reconstrução dos muros. Deu tudo de si para uma causa que sabia ter a assinatura da aprovação divina. Todos nós fomos criados para um propósito maior. O Senhor nos incluiu em Seu plano não que precise de nós, mas em que nós precisamos dEle. Quando a criatura entrega o curso da vida nas mãos do Criador, Ele sempre a conduz na direção de seus semelhantes, formando uma corrente do bem, ligada elo a elo.
Que nossa vida, nas mãos de Deus, seja um elo inabalável nesta corrente, como obreiros fiéis e altruístas na última grande obra, sendo coobreiros dAquele que tudo entregou na cruz do Calvário pagando a nossa dívida, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Vigiemos e oremos!
Bom dia, amados irmãos!
Rosana Garcia Barros
#Neemias5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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NEEMIAS 5 – Precisamos estudar corretamente a Bíblia, caso queiramos usufruir da essência da verdadeira religião. A preocupação com os necessitados é uma das mais latentes demonstrações da verdadeira espiritualidade.
No decorrer da revelação divina, “a causa do pobre, do doente e do desamparado é regularmente apresentada, dando a entender que Israel, a nação escolhida, não obedeceu às leis sociais, econômicas e religiosas dadas por Deus a respeito de seu bem-estar. Israel deveria ajudar os vulneráveis e necessitados, sendo, assim, um modelo a outras nações. A assistência e o desenvolvimento devia ser colocada em prática de modo que a nação escolhida fosse um ideal daquilo que Deus pretendia para a humanidade”, analisa Wagner Kuhn.
Neemias demonstra grande preocupação com os oprimidos desde que soube da situação de seu povo em Jerusalém. Ele caracteriza o que Israel devia ser. Cada ação sua visava socorrer aos vulneráveis, ainda que tivesse de perder o emprego, deixar seu conforto, correr riscos, enfrentar terríveis oposições, e trabalhar incansavelmente.
David Platt, considerando Tiago 1:27, afirmou: “Aparentemente a verdadeira religião não consiste na participação monótona em uma atividade piedosa superficial. A verdadeira religião consiste em demonstrações justas e consistentes de amor sobrenatural e altruísta”. Corroborando, John Piper destacou que “os cristãos devem focar as necessidades dos outros, não em sua própria comodidade. Devem focar no amor, não em sua própria segurança”.
Neemias exemplifica na prática esta elevada atitude. Enquanto aproveitadores exploravam seus compatriotas diante da crise (Neemias 5:1-12), Neemias repreendia os usurários que oprimiam e exploravam os recursos do povo; como governador ele se doava, entregava generosamente seus recursos e se sacrificava pelo bem e restauração do povo (Neemias 5:13-19). “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos” (I João 3:16).
Neemias enfrentou a classe dominante de Jerusalém, deixando um grande aos cristãos de hoje. A verdadeira religião combate a exploração, confronta as injustiças e promove o bem usando toda sua influência, mesmo à custa de perdas financeiras. Pessoas gananciosas, avarentas e exploradoras precisam de conversão mesmo estando entre o povo de Deus.
A reprovação no juízo ou absolvição está relacionada à pratica do bem (Mateus 25:31-46). Neemias sabia disso (Neemias 5:19), e você?
Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.