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Texto bíblico: NEEMIAS 4 – Primeiro leia a Bíblia
NEEMIAS 4 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
NEEMIAS 4 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ne/4
“Nosso Deus lutará por nós”, foi a convicção de Neemias em meio aos ataques dos inimigos. E essa mesma crença é o que manterá o povo de Deus em tempos de dificuldade.
Quanto mais o povo de Deus se esforça para fazer a vontade de Deus, mais o inimigo duplica seus esforços para frustrar sua obra. Satanás não ataca aqueles que não fazem nada que perturbe o reino das trevas, mas ele ataca aqueles que fazem a vontade de Deus.
Alguém poderia pensar que, porque Neemias orou a Deus e confiou em Deus, ele e o povo não teriam que fazer nada sobre sua difícil situação. Esse não foi o caso. Neemias colocou pessoas ao longo da parede, segurando lanças em uma mão e ferramentas de construção na outra mão. É importante aprender que Deus espera que seu povo faça tudo o que puder de sua parte, ao buscar e confiar totalmente nele para proteção. É assim que Deus luta por eles e vence seus inimigos.
As palavras de encorajamento dos líderes são poderosas em tempos difíceis. Neemias encorajou o povo com estas palavras: “Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível”.
Pardon Mwansa
vice-chanceler
Universidade Rusangu, Zâmbia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/neh/4
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1555 palavras
1,2 Quase 300 anos antes do tempo de Neemias, o reino do norte de Israel foi conquistado e a maior parte do seu povo foi levado cativo (722 a.C.). Sargão da Assíria repovoou Israel com cativos de outras terras. Estes cativos eventualmente efetuaram casamentos mistos com os poucos israelitas que restaram na terra, vindo a formar uma raça mista chamada de samaritanos. Os judeus que retornaram a Jerusalém e à região de Judá, ao sul, nos dias de Esdras e Neemias não tinham nada que pudessem fazer com os samaritanos, a quem consideravam racialmente impuros. As relações entre os dois grupos ficaram cada vez piores e 400 anos mais tarde, os judeus e os samaritanos se odiavam mutuamente (João 4:9) (Life Application Study Bible).
1-5 O ridículo pode machucar fundo, causando desencorajamento e desespero. Sambalate e Tobias usaram o ridículo para tentar dissuadir os judeus de reconstruir o muro. Ao invés de trocar insultos, contudo, Neemias orou e o trabalho continuou. Quando zombarem de você por causa de sua fé ou o criticarem por fazer o que você sabe que é o correto, recuse-se a responder do mesmo modo ou a se sentir desencorajado. Diga a Deus como você se sente e lembre-se da Sua promessa de estar com você. Isto te dará encorajamento e força para continuar (Life Application Study Bible).
Sempre que a obra de Deus revive é certo surgir também difamações e censuras. Replicar é um erro. Entreguemos nossa causa a Deus e prossigamos com nosso trabalho. Desde que Ele esteja satisfeito, importa muito pouco o que dizem os homens (Comentário Bíblico Devocional VT FBMeyer).
2 fracos judeus. Esta série de perguntas expressa a zombaria de Sambalate. Pode-se parafrasear: “Que estão fazendo estes judeus? Acham que eles mesmos – ourives, perfumistas, etc. – podem fazer trabalho tão pesado? Ou vão fazer sacrifícios para que Deus os ajude milagrosamente? […] Acham que é possível terminar essa obra em tão pouco tempo? E o material – vão criar novas forças nas velhas pedras agora calcinadas e em poeira?” As pedras empregadas na antiga construção de Jerusalém eram pedras calcáreas, as quais perdem no fogo a sua durabilidade. As pedras dos antigos muros eram, portanto, quase poeira, inúteis para [a constrição d] os novos muros (Bíblia Shedd).
6 O trabalho de reconstruir o muro progrediu bem porque o povo colocou seus corações e mentes em completar a tarefa. Eles não perderam a fé nem desistiram, mas perseveraram no trabalho. Se Deus te chamar para uma tarefa, determine-se a completá-la, mesmo que você enfrente oposição ou desânimo. A recompensa do trabalho bem feito valerá o esforço (Life Application Study Bible).
7 asdoditas. Mais um grupo, os asdoditas, é acrescentado à lista dos inimigos. Neemias estava agora completamente cercado pelos inimigos, visto que Asdode ficava na planície da Filístia, a oeste (Bíblia de Genebra).
a reparação dos muros. Literalmente, a frase diz: “que veio a cura dos muros de Jerusalém.” A ilustração é da nova carne que cresce no lugar da ferida curada (CBASD-Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 3, p. 448).
8 ajuntaram-se todos de comum acordo. De acordo com a LXX [versão grega do VT], os líderes da oposição reuniram uma força considerável com o propósito de atacar Jerusalém, possivelmente esperando que uma demonstração de força amedrontasse os pacíficos edificadores e interrompesse o trabalho deles (CBASD, vol. 3, p. 448).
Os inimigos dos judeus se juntaram contra eles a fim de parar a empreitada matando os construtores. Mas, por qual motivo, qual desavença esses adversários tinham com os judeus? Eles odiavam a piedade dos filhos de Israel. Por isso, estavam irritados com a sua propriedade e buscavam a sua ruína. Homens maus intentam impedir o bom trabalho e prometem a si mesmos fazê-lo. No entanto, a boa obra é de Deus e prosperará. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
9 oramos … colocamos guardas. A oração e a vigilância combinam fé e ação, além de ressaltar os lados tanto divino quanto humano (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Outro esforço de oração combinado com trabalho de guarda ativo. O princípio de confiança ativa na divina providência é ilustrada muitas vezes em Neemias (Andrews Study Bible).
10 Então, disse Judá. Um termo coletivo é usado aqui para enfatizar que o desânimo era geral (Bíblia de Genebra).
não tem mais forças. Retrato de um trabalhador cambaleando sob o peso de seu fardo, prestes a cair no próximo passo que der (Bíblia de Estudo NVI Vida).
A tarefa de vigiar e o trabalho contínuo pressionavam fortemente o povo e o desencorajava. […] A tradução a seguir representa uma tentativa de interpretar o pensamento original em forma poética: “Muito fraca está a força dos carregadores/ E os detritos são muitos;/ E nós não conseguimos/ Reconstruir o muro” (CBASD, vol. 3, p. 449).
Os construtores trabalharam sob essas condições desanimadoras. No momento em que os adversários disseram: “Vamos impedir esse trabalho”, as pessoas de Judá disseram: “Vamos deixá-lo [o muro] cair mesmo, pois não somos capazes de avançar o trabalho”. Estes últimos representavam os trabalhadores cansados e as dificuldades com as quais se confrontavam, mesmo aquelas advindas da remoção dos escombros, a primeira parte do trabalho, que já aparentava ser insuportável e, por isso, aconselhavam-se a desistir naquele momento. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
10-14 Acabar uma grande tarefa é cansativo. Sempre existem pressões que promovem desencorajamento: a tarefa parece impossível, nunca pode ser finalizada ou muitos fatores trabalham contra. A única cura contra a fadiga e desencorajamento é se focar nos propósitos de Deus. Neemias lembrou aos trabalhadores de seu chamado, seu objetivo e a proteção de Deus. Se você se sente oprimido por uma atribuição, cansado ou desencorajado, relembre-se do propósito de Deus para a sua vida e Seu especial propósito para este projeto (Life Application Study Bible).
11 nada saberão disto. Planeja-se um ataque de surpresa (Bíblia Shedd).
12 tornavam a nós. Levaram informação para Neemias sobre as intenções dos inimigos. Havia judeus que, apesar de não zelarem o suficiente para ir a Jerusalém ajudar seus irmãos na construção do muro, eram honestos e aflitos o bastante para a causa para obter e partilhar informações sobre a movimentação dos inimigos. Eles tinham oportunidade de descobrir essas informações por morarem próximo aos povos rivais, em seus países. Essas descobertas são ainda mais críveis pelo fato de os próprios judeus terem dado seu relato, repetindo-o como homens de mérito e preocupação. Esse relato foi confirmado por muitas testemunhas e nele se lia: “Para qualquer lugar que você se voltar, eles estarão contra nós. Por isso, você deve vigiar todas as direções”. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
13 pontos mais baixos … lugares abertos. Neemias colocou homens de modo ostensivo nos pontos mais vulneráveis dos muros (Bíblia de Estudo NVI Vida).
O grupo por famílias impressionava os homens com o fato de lutarem por sua família (CBASD, vol. 3, p. 449).
14 não tenhais medo. Esta expressão chave aparece no início de cada evento significativo na história da salvação [Ex 14:13; Nm 14:9; Js 10:25]. Este “não temais” é baseado num segundo conceito de intervenção divina na história humana: “Nosso Deus lutará por nós” (Andrews Study Bible).
15 Deus tinha dissipado o conselho. Quando os inimigos descobriram que os seus planos foram descobertos e que os judeus estavam em vigia, concluíram que não teriam nenhum propósito em atentar contra eles. Os inimigos dos judeus sabiam que não conseguiriam ter êxito em sua conspiração se não fosse através da surpresa, sabiam que, se seus planos fossem conhecidos, seriam inúteis. Os judeus retomaram o trabalho com muito mais alegria porque viram claramente que a Deus pertencia aquela obra e que, por meio dela, eles também pertenciam ao altíssimo. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
16 Os construtores tinham razões para acreditar que os planos dos inimigos foram suprimidos e que podiam voltar a trabalhar, mas não estavam seguros o suficiente para se desarmarem. Bíblia de Estudo Mathew Henry.
Os trabalhadores estavam distribuídos ao longo do muro, então Neemias formulou um plano de defesa que iria proteger e unir o seu povo: metade dos homens trabalhavam enquanto a outra metade mantinha guarda. Os cristãos precisam ajudar uns aos outros seguindo este exemplo, porque podemos ficar com tanto medo de possíveis medos que não consigamos fazer nada. Ao cuidarmos uns dos outros, estaremos livres para empreender nossos melhores esforços, confiantes que outros estarão prontos a oferecer auxílio quando necessário. Não se isole dos demais; ao invés, una-se para benefício mútuo. Você precisa deles tanto quanto eles precisam de você (Life Application Study Bible).
18-20 Para auxílio adicional às ansiedades do povo, Neemias desenvolveu um sistema de comunicação. O homem que soava a trombeta [shofar] ficava com Neemias e o povo sabia o que fazer se a escutasse. Não temos registro de que a trombeta tenha sido usada, mas o simples fato de saber que ela emitiria um alarme se necessário, era tranquilizador. Uma comunicação aberta, imediata, ajudou o grupo a completar sua tarefa (Life Application Study Bible).
21 até o cair da tarde Lit., “até aparecerem as estrelas”, o que denota o grande esforço empenhado, pois em geral o horário de parar de trabalhar era o pôr-de-sol (Dt 24.15; Mt 20.8) (Bíblia de Estudo NVI Vida).
Cada pedra representava segurança adicional à cidade (CBASD, vol. 3, p. 450).
23 Fica claro que o estado de prontidão era uma regra imposta. Segundo Josefo (Antiguidades, 11.5.8), o próprio Neemias “fazia a ronda da cidade à noite, e não se cansava, quer com o trabalho, quer pela falta de alimentos ou de repouso, de que desfrutava somente por necessidade, não por prazer” (Bíblia de Estudo NVI Vida).
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“Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite” (v.9).
A reconstrução seguia o seu curso com bom êxito, de forma que “todo o muro se fechou até a metade de sua altura; porque o povo tinha ânimo para trabalhar” (v.6). Tendo ouvido sobre a bem-sucedida obra, seus adversários ficaram furiosos e reuniram forças para “atacar Jerusalém e suscitar confusão ali” (v.8). Diante de comprovada ameaça, Neemias e o povo se uniram em oração e organizando-os “por famílias […] com as suas espadas, e as suas lanças, e os seus arcos” (v.13), “cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma” (v.17).
A atmosfera tornou-se de constante vigilância. Cada qual permanecia em sua função de edificar, mas atento e preparado para proteger sua família e seu povo. Tomando ciência de que os judeus estavam organizados como um exército, os inimigos perceberam “que Deus tinha frustrado o desígnio deles” (v.15). Mesmo que parecesse ter sido dada uma trégua, as armas não foram depostas, e o povo seguiu firme na edificação dos muros e na vigilância “por detrás de toda a casa de Judá” (v.16).
Apesar de ter sido um trabalho coletivo e unificado, a longa extensão dos muros os separava uns dos outros. Em momento de tensão e de ameaças inimigas, havia a necessidade de um ajuntamento solene de tempos em tempos. Ao som do instrumento sacerdotal, todo o povo deveria entender que chegada era a hora de se reunir. Aquele momento era como um bálsamo aos cansados e corajosos obreiros e soldados. Ali eles oravam, adoravam e louvavam juntos, sendo fortalecidos por Deus e pela comunhão uns com os outros.
Quanto mais se aproxima o grande Dia de Deus, mais o coração dos fiéis servos do Senhor se anima para o findar da seara. Em contrapartida, o diabo e seus anjos, ardendo em ira, tentam de todas as formas fazer “cessar a obra” (v.11). Mas, como Neemias, precisamos erguer a voz a nossos irmãos e fortalecer-nos uns aos outros com as animadoras palavras: “não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa” (v.14).
Hoje, em nossos locais de culto, quer seja num grande templo, ou num modesto lugar; quer seja embaixo de uma árvore ou no culto doméstico, temos o privilégio de nos reunir e juntos buscar o poder do alto para “resistir no dia mau […]” e “permanecer inabaláveis” (Ef.6:13). Portanto, “não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb.10:25).
Quando Jesus declarar: “Feito está!” (Ap.16:17), todos já estarão com seu destino eterno selado, como está escrito: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap.22:11). Enquanto há oportunidade, a doce voz de Cristo insiste ao coração de cada ser humano: “Vinde a Mim” (Mt.11:28). Jesus é o nosso Sumo Sacerdote, que toca a Sua trombeta de graça a fim de reunir-nos para junto dEle.
Com Cristo como o nosso General, todas as brechas da nossa vida serão fechadas para o pecado e qual muro intransponível, Ele nos protegerá e guardará para o ajuntamento solene da eternidade. Quer você estar pronto para a reunião dos santos de todos os tempos? Então, sigamos o exemplo de Neemias e dos fiéis obreiros, e a ordem de Jesus: Vigiemos e oremos!
Bom dia, obreiros do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Neemias4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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NEEMIAS 4 – Cada cristão deve cumprir seu papel; senão, outro terá de fazê-lo, sobrecarregando a um, enquanto o outro estará ocioso. Ninguém consegue fazer tudo sozinho, mas o pouco que cada um fizer, o todo será realizado. Entretanto, sempre haverá alguém que não se unirá ao serviço em conjunto para Deus.
Neemias nos ensina que antes de investir em infraestrutura, é necessário estruturar equipes hábeis para executar a obra. Todas essas equipes precisam se reunir “como um só homem”.
A união do povo de Deus é essencial para a atuação de Deus. Isso foi fundamental na época de Neemias, no Pentecostes e será também no tempo do fim. Tal unidade não descarta a diversidade; significa todos, mesmo sendo diferentes e com dons e talentos diferentes, agindo com o mesmo objetivo, possuindo o mesmo desejo de trabalhar pelo mesmo propósito. Aliás, significa trabalhar juntos entre si e com Deus. Desta forma, o resultado será glorioso!
Mesmo sendo um líder extraordinário, fazendo tudo certo, tinha tudo para dar errado o empreendimento de Neemias. Inimigos astutos e vorazes estavam determinados a impedir o desenvolvimento da obra de Deus. A forma de Neemias agir oferece-nos preciosas lições para incentivar-nos no grandioso serviço a Deus:
• Diante de pessoas que ridicularizam, zombam e riem de nossos empreendimentos, precisamos nos dedicar à oração e trabalhar com afinco (Neemias 4:1-6). Trabalho e oração nunca devem divorciar-se na execução da obra de Deus. Neemias deixou isso claro ao enfrentar os debochados, unindo oração e trabalho.
• Diante dos complôs contra nós, precisamos orar fervorosamente e vigiar atentamente (Neemias 4:7-9). Neemias se apegou a esse binômio e venceu, mostrando que seu uso é essencial para enfrentarmos complôs e boicotes contra nós. Jesus, inclusive, foi incisivo em seu imperativo. Vigiar e orar são o segredo para não cair em tentação (Mateus 26:41).
• Diante de fortes ameaças perigosas é preciso confiar no Senhor e trabalhar preparado para enfrentar ataques dos inimigos (Neemias 4:10-23). Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance e confiar o restante ao Deus dos impossíveis.
No grande conflito, precisamos da liderança de homens de Deus, focar a mente no trabalho, o coração na oração, os olhos na vigilância e os ouvidos ligados a tudo o que acontece ao nosso redor!
Precisamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.