Reavivados por Sua Palavra


1Crônicas 09 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
26 de dezembro de 2022, 0:45
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“Guardavam, pois, eles e seus filhos as portas da Casa do Senhor, na casa da tenda” (v.23).

A genealogia de hoje retrata a época pós-exílio babilônico. Jerusalém voltou a ser habitada pelos “israelitas, os sacerdotes, os levitas e os servos do templo” (v.2). Também alguns de Judá, de Benjamim, de Efraim e de Manassés “habitaram em Jerusalém” (v.3). As coisas começaram a funcionar como antes, bem como o serviço no templo. Cada um reassumiu suas atribuições de acordo com o que Deus havia determinado. Naquele tempo, Fineias regia o templo como sacerdote “e o Senhor era com ele” (v.20).

Os porteiros tinham o dever de montar guarda nas portas da Casa do Senhor. E manhã após manhã, abriam as portas e guardavam o templo. Outros também eram encarregados de cuidar “dos utensílios do ministério” (v.28), além daqueles que cuidavam dos móveis, dos objetos e dos materiais utilizados nas cerimônias (v.29).

Os filhos dos coatitas cuidavam “de preparar os pães da proposição para todos os sábados” (v.32). Já os cantores moravam no próprio templo, e não tinham outro serviço, “porque, de dia e de noite, estavam ocupados no seu mister” (v.33). O santuário e tudo o que ali era realizado apontava para Cristo e o plano da redenção. Todos os que serviam no santuário deveriam estar em harmonia com o que o Senhor havia ordenado, em conformidade com o que Ele disse a Moisés: “Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte” (Êx.25:40).

Dois relatos do capítulo de hoje me chamaram a atenção. Os porteiros estavam guardando os “quatro ventos: ao oriente, ao ocidente, ao norte e ao sul” (v.24). No livro de Apocalipse, encontramos João descrevendo a seguinte cena: “vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando os quatro ventos da terra” (Ap.7:1) Estes anjos também têm a missão de guardar. No caso deles, guardam a Terra da destruição final, até que os servos do Senhor estejam todos selados (Ap.7:3).

Outro detalhe interessante é sobre os cantores. O seu serviço era de contínuo revezamento. Portanto, o santuário não era um lugar silencioso, mas de solene e constante melodia. As vozes dos cantores e os instrumentos eram ouvidos de dia e de noite. Em Apocalipse 4:8 também podemos encontrar algo semelhante: “E os quatro seres viventes […] não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, Aquele que era, que é e que há de vir”.

Percebem, amados? Tudo no santuário terrestre apontava para o “verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb.8:2). Era como uma maquete do santuário celeste ilustrando, em cada detalhe, que Deus tinha um plano para nos tirar da enrascada em que viemos parar. O Senhor capacitou pessoas diversas com diferentes funções para a ministração de Sua obra. Em todo o ministério do santuário havia a mais bela expressão do Criador declarando à obra-prima de Sua criação de que um dia não existiria mais um véu separando-a de Sua presença.

O Cordeiro de Deus cumpriu a sentença definitiva, o véu foi rasgado (Mt.27:51) e o serviço que Ele incumbiu aos Seus discípulos inclui uma linda promessa: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:19-20). Havia divisão entre Israel e Judá, e entre estes e todas as demais nações. Infelizmente, os judeus apegaram-se aos rituais e não reconheceram o Salvador. O ministério que nos foi conferido é uma obra mundial. É nosso dever ensinar todas as verdades da Palavra de Deus, lembrando que “toda Escritura é inspirada por Deus” (2Tm.3:16). E o Espírito Santo realizará a obra de convencer “o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (Jo.16:8).

E se cumprirmos fielmente o serviço que Jesus nos confiou, Ele promete estar conosco todos os dias de nossa vida até o Dia final, onde receberemos o nosso galardão. Deus nos dotou de dons especiais para que possamos nos preparar e preparar outros para a gloriosa volta de Jesus. Todos são convidados às bodas do Cordeiro. Todas as coisas, ou seja, toda a Bíblia deve ser ensinada. Não desista! Não deixe de examinar as Escrituras. Ela é o nosso mapa do tesouro celeste. Com ela não erraremos o caminho e seremos sempre capacitados “para a obra do ministério da Casa de Deus” (v.13). Vigiemos e oremos!

Bom dia, obreiros do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#1Crônicas9 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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