Reavivados por Sua Palavra


2 SAMUEL 22 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
29 de outubro de 2022, 1:00
Filed under: Sem categoria

TEXTO BÍBLICO 2 SAMUEL 22 – Primeiro leia a Bíblia

2 SAMUEL 22 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL

2 SAMUEL 22 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



2 SAMUEL 22 by Luís Uehara
29 de outubro de 2022, 0:55
Filed under: Sem categoria

Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/2sm/22/

Davi canta louvores ao Senhor – sua Rocha, seu Refúgio, seu Salvador – quando o libertou de todos os seus inimigos, inclusive do rei Saul. Depois de anos sendo caçado, atacado, ameaçado, que alívio deve ser pensar nas intervenções miraculosas de Deus. Ele reconhece que Deus foi muito além e agora apoiou e solidificou seu governo – até trazendo estrangeiros de longe para submissão e sujeição.

Tudo isso parece muito apropriado. Mas então chegamos às seções intermediárias da música, onde Davi está claramente dizendo que Deus fez tudo isso por causa da justiça dele (de Davi), porque ele guardou os caminhos do Senhor, não fez o mal, foi irrepreensível, e manteve Suas leis. Mas espere um pouco: E quanto a Batseba? E quanto ao assassinato de Urias, o marido dela? E sobre algumas de suas façanhas menos éticas na guerra? Ou seu registro como pai?

Talvez a chave esteja no verso 29: “Pois tu és a minha lâmpada, ó Senhor; o Senhor iluminará as minhas trevas.” Ao olharmos para as voltas e reviravoltas da vida de Davi, encontramos a certeza de que Deus é nossa lâmpada também. Ele transformará nossa escuridão em luz, seja qual for a escuridão que nosso passado tenha tido. Ele aceitará nosso arrependimento, nos verá através da perfeição de Seu Filho e nos resgatará.

Madeline Steele Johnston
Anciã aposentada
Igreja Memorial dos pioneiros
Berrien Springs, Michigan, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2sa/22
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara



II SAMUEL 22 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
29 de outubro de 2022, 0:50
Filed under: Sem categoria

603 palavras

Davi era um músico hábil que tocava sua harpa para Saul (1Sm 16:23), instituiu as programações musicais no templo (1Cr 25) e escreveu a maior parte dos Salmos. Escrever uma canção como esta não era inusitado para Davi. Life Application Study Bible Kingsway.

cântico. O cântico de ação de graças de Davi louva ao Senhor, que o livrou de ameaças à vida e lhe deu vitória sobre seus inimigos. O mesmo cântico, com pequenas variações é encontrado no Salmo 18. Andrews Study Bible.

todos os seus inimigos. Davi escreveu este salmo após Deus ter-lhe concedido um notável livramento de seus inimigos. Isso parece ter ocorrido depois da grande vitória sobre os filhos de Amom e seus aliados (ver 2Sm 8, 10). Também parece que o salmo foi composto enquanto Davi ainda podia falar diante do povo sobre sua justiça e sobre a pureza de suas mãos (2Sm 22:21), o que deve ter ocorrido antes de seu pecado com Bate-Seba (2Sm 11; cf . PP, 716). CBASD, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 766, 767. [A Bíblia de Estudo Kingsway aplica esta declaração de inocência e pureza de Davi ao seu sentimento de ter seus pecados perdoados e retirados, cf. com vv. 22-24].

O SENHOR é a minha rocha. Esta expressão é típica de Davi. Enquanto fugia de Saul, Davi muitas vezes havia encontrado refúgio e fortaleza nas rochas das montanhas. Deus era para ele como a fortaleza das rochas, proporcionando-lhe proteção e livramento de seus inimigos. … Ele viveu tão perto das montanhas eternas, e as rochas foram seu local de habitação por tanto tempo, que passaram a ser parte de sua vida. CBASD, vol. 2, p. 767.

a força da minha salvação. Literalmente, “o chifre da minha salvação”. … O chifre era símbolo de força e poder. A figura se refere aos chifres dos animais, que servem para ataque e defesa. CBASD, vol. 2, p. 767.

21 O SENHOR me tratou conforme a minha retidão (NVI). Nos vs. 21-25 Davi se refere ao livramento divino como recompensa pela própria retidão. Embora essas declarações talvez dêem a impressão de orgulho quanto à justiça pessoal e de uma base meritória para o favor divino, devem ser entendidas no seu contexto como: 1) o desejo de Davi de agradar a Deus no seu serviço como o ungido do Senhor (v. nota no v. 51); 2) seu reconhecimento de que o Senhor recompensa os que buscam servi-lo com fidelidade. Bíblia de Estudo NVI Vida.

22-24 Davi não estava negando que nunca havia pecado. O Salmo 51 mostra sua tremenda angústia a respeito de seu pecado contra Urias e Bate-Seba. Mas Davi compreendeu a fidelidade de Deus e escreveu este hino da perspectiva de Deus. Ele sabia que Deus o havia deito limpo novamente – “mais limpo que a neve” (Sl 51:7) com um “coração puro” (Sl 51:10). Através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, também somos feitos limpos e perfeitos. Deus substitui nosso pecado pela Sua pureza e não mais vê o nosso pecado. Life Application Study Bible Kingsway.

27 ao perverso te revelas astuto. Significa que  Deus é um juiz que punirá aqueles com pecado. Life Application Study Bible Kingsway.

28 os Teus olhos estão sobre os orgulhosos para os humilhar (NVI). As palavras desse versículo se encaixam bem com a experiência de Davi no seu conflito com Saul. Bíblia de Estudo NVI Vida.

33 Deus é a minha fortaleza. O homem que não se apoia no Senhor não é mais forte que ele próprio, mas o homem que confia em Deus tem consigo a força do Céu. CBASD, vol. 2, p. 770.

47 O SENHOR vive! (NVI). As intervenções e bênçãos de Deus a favor de Davi demonstraram que Ele é o Deus vivo (v. Dt 5.26). Bíblia de Estudo NVI Vida.



2Samuel 22 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
29 de outubro de 2022, 0:45
Filed under: Sem categoria

“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que nEle se refugiam” (v.31).

O primeiro registro de um Salmo de Davi aponta para a retrospectiva de uma fé pessoal. Quando nos pastos a cuidar de suas ovelhas, não foi poupado de sofrer os revezes de seu trabalho. Ao enfrentar feras e fazer travessias perigosas em favor do rebanho, o jovem pastor aprendeu ricas e permanentes lições de confiança em Deus. Sua unção como rei de Israel pelas mãos do profeta e juiz do povo; sua vitória contra o zombador gigante; o livramento dos anos de fuga da ira de Saul; suas inúmeras conquistas em batalha; o perdão de Deus frente às suas terríveis quedas, toda a sua vida era uma clara demonstração não de sua própria capacidade, mas da misericórdia do Senhor e de Seu cuidado paterno.

Como nunca antes, Davi havia aprendido a confiar em Deus e a firmar-se em Sua Palavra. Isso não significa que nunca mais cometeria erros, mas que, mesmo que viesse a cometê-los, ele tinha a Quem recorrer. Nos versos 20 a 25, a declaração de Davi expressa a confiança que possuía no perdão divino. Não se tratava de presunção, mas de fé na verdade de que Deus havia lançado os seus “pecados nas profundezas do mar” (Mq.7:19). Neste cântico podemos ler a experiência de quem conhecia o Senhor. Ele é a Rocha segura. Ele é refúgio. Ele é salvação. Ele livra dos inimigos. Ele é julga com justiça. Ele é lâmpada. Ele é bondoso. Não foram atributos ditos para compor um cântico, mas foi um cântico composto para exaltar os atributos divinos que se mostraram muito reais na vida de Davi.

Percebam que o célebre rei de Israel não teve uma vida fácil. Foram nos momentos mais atribulados que sua fé mostrou-se preciosa. Com propriedade, Davi pôde declarar: “Na minha angústia, invoquei o Senhor, clamei a meu Deus; Ele, do Seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos Seus ouvidos” (v.7). Como necessitamos desta fé que crê em Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal. Que descansa na certeza de que Ele nos ama e que providenciou o suficiente para que andemos em Seu caminho perfeito. Um tempo de grande angústia está bem diante de nós. A natureza geme, a iniquidade se multiplica e as infalíveis profecias das Escrituras se cumprem diante dos nossos olhos. É neste cenário que a igreja de Deus é fortemente sacudida e os soldados de Cristo enfrentam os mais difíceis, mas também os últimos e decisivos combates da fé.

Mediante sua confiança na provada Palavra de Deus, firmes na comunhão que os fortaleceu e forjou, como Davi, os fiéis da Terra seguem firmes em sua marcha, ainda que extremamente fatigados. Sobre este tempo solene, encontramos a seguinte revelação: “Foram-me mostrados os que eu antes vira a chorar e a orar com agonia de espírito. A multidão de anjos da guarda em seu redor fora duplicada, e estavam revestidos de uma armadura da cabeça aos pés. Marchavam em perfeita ordem, semelhantes a um grupo de soldados. Seu rosto expressava o tremendo conflito que haviam travado, a luta angustiosa por que haviam passado. Contudo, seu rosto, antes assinalado pela severa angústia íntima, resplandecia agora com a luz e glória do Céu. Haviam alcançado a vitória, e esta suscitava neles a mais profunda gratidão e santa e piedosa alegria” (EGW, Vida e Ensinos, p.176).

Oh, meus amados irmãos, falta pouco, falta muito pouco para o fim desta “luta angustiosa”! E nada é mais precioso, mais importante, do que mantermos nossos olhos fixos em Jesus, que sofreu a mais angustiosa das lutas para garantir-nos a vitória. Os pronomes possessivos do cântico de Davi — “meu Deus”, “minha cidadela”, “meu rochedo”, “minha salvação” — nos mostram o efeito produzido pelo amor da verdade no coração. Não podemos permitir ter nossa confiança em Deus abalada pelas circunstâncias ou afetada pelos inimigos. E isso só conseguimos mediante o agir do Espírito Santo em nosso coração. Permita que a maravilhosa obra que Ele já começou alcance o seu propósito diário até que Ele nos livre, de uma vez por todas, “do forte inimigo” (v.18). Semelhante a Davi, declaremos hoje: “Vive o Senhor, e bendita seja a minha Rocha! Exaltado seja o meu Deus, a Rocha da minha salvação!” (v.47). Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, “povo humilde” (v.28) do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#2Samuel22 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



II SAMUEL 22 – COMENTÁRIO PR. HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
29 de outubro de 2022, 0:40
Filed under: Sem categoria

II SAMUEL 22 – Inimigos do bem experimentam derrotas; amigos de bem experimentam vitórias concedidas por Deus. Deus atua na história e Seus súditos O louvam rendendo-Lhe glórias.

O capítulo em pauta é a canção do rei Davi em louvor ao Rei do Universo. Ela está embebida de teologia do cotidiano, e fornece o vislumbre de alguém exercendo uma fé vacilante frente às vicissitudes vividas nas histórias registradas nos livros de I e II Samuel.

A mensagem escrita por Davi na canção em consideração revela a importância de intimidade com Deus. É necessário considerar a religião mais que meros regulamentos; a espiritualidade verdadeiramente bíblica deve ser regulada por intenso relacionamento de dependência de Deus. Tal relacionamento deve ser honesto, leal e fiel.

As exuberantes imagens poéticas utilizadas pelo escritor inspirado devem ser devidamente compreendidas. As características humanas vinculadas a Deus indicam a personalidade do Ser divino. A aproximação de Deus ao mundo é comparada a um titânico cataclismo (II Samuel 22:8-16), apontando para Seu poder superior a qualquer outra força existente no Céu ou na Terra, espiritual ou físico, natural ou sobrenatural, em favor de Seus súditos!

Uma das formas de Deus demonstrar Seu amor é revelando indignação contra o mal que atormenta Seus amados. Fumaça saindo de Suas narinas, fogo de Sua boca e dEle espalhando brasas vivas e flamejantes sugerem poeticamente Suas ações para prover salvação aos que clamam por Sua intervenção (II Samuel 22:2-7).

Longe de ser perfeito no sentido de impecabilidade moral, Davi declara ter sido irrepreensível para com Deus guardando-se de pecar (II Samuel 22:21-25). Seria hipocrisia? Reconhecendo ter-se arrependido e aceito o perdão de Deus (Salmo 32, 51), Davi sentia-se em harmonia com o Deus (II Samuel 22:17-30) que opera para tornar perfeito o caminho do pecador (II Samuel 22:31-50).

Apenas quem se reconhece miseráveis pecadores podem humildemente exaltar a misericordiosa graça divina. Tudo depende de Deus: “Ele concede grandes vitórias ao Seu rei; é bondoso com o Seu ungido…” (II Samuel 22:41).

Este Salmo de louvor mostra que, aquele que coloca suas esperanças no Senhor pode erguer os olhos rumo ao futuro cheio da mais plena confiança, tranquilizando o coração nas preciosas promessas concedidas pelo Soberano regente da história humana.

Como Davi, conheçamos a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



2 SAMUEL 21 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
28 de outubro de 2022, 1:00
Filed under: Sem categoria

TEXTO BÍBLICO 2 SAMUEL 21 – Primeiro leia a Bíblia

2 SAMUEL 21 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL

2 SAMUEL 21 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



2 SAMUEL 21 by Luís Uehara
28 de outubro de 2022, 0:55
Filed under: Sem categoria

Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/2sm/21/

Os Gibeonitas, um remanescente dos amorreus, haviam feito um acordo mútuo com os israelitas durante o tempo de Josué. Sem nenhuma justificativa conhecida, Saul havia massacrado alguns dos seus habitantes, que residiam no território de Benjamim. A fome sobre a terra foi o castigo de Deus pelos atos de Saul. Tempos depois, Davi cedeu ao pedido dos Gibeonitas de lhes entregar sete homens da família de Saul para serem enforcados, como uma reparação daquilo que Saul havia feito a eles

Depois, Davi recuperou os ossos de Saul e Jônatas que os homens de Jabes-Gileade haviam furtado dos filisteus de Bete-Seã, acrescentou-lhes os ossos dos sete homens, e os enterrou dignamente, no túmulo do pai de Saul (v. 12-14). Então “Deus respondeu às orações em favor da terra de Israel” (v. 14 NVI).

Deus respondeu, não por causa da morte dos sete descendentes de Saul, mas porque os Gibeonitas ficaram satisfeitos com a justiça e se voltaram para Deus.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coréia do Sul

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2sa/21
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara



II SAMUEL 21 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
28 de outubro de 2022, 0:50
Filed under: Sem categoria

924 palavras

1 Os capítulos 21 a 24 são uma espécie de apêndice ao livro de Samuel; compõe-se de eventos históricos e complementos poéticos, cuja ordem cronológica é irregular. O trecho de 21.1-14 [vingados os gibeonitas], por exemplo, deve ser colocado cronologicamente, antes do capítulo 9 (Bíblia Shedd).

pelos filhos de Israel. Nesta ofensa Saul não estava sozinho. Como rei de Israel, ele estava agindo com o povo e em favor dele. O povo, sem dúvida, o apoiou em sua campanha para exterminar os gibeonitas, e assim, a culpa recaía não só sobre o rei, mas também sobre eles. Isso explicaria por que o Senhor permitiu que a punição pela ofensa de Saul caísse sobre Davi e seu povo. A nação toda estava envolvida na violação do solene juramento feito mais de 400 anos antes por Josué e pelos príncipes da congregação. Sob a capa do zelo nacionalista de Saul, existia um espírito de egoísmo, orgulho e arrogância que era totalmente estranho à humildade, imparcialidade e ao elevado propósito que Deus exigia de Seus filhos (CBASD-Comentário Bíblico Adventista do 7º Dia, vol. 2, p. 762).

que resgate vos darei […]? Davi devia ter dirigido esta pergunta a Deus, assim como fizera a respeito à causa da fome. O relato não declara que Davi tenha levado o caso ao Senhor, nem afirma que aquilo que os gibeonitas e o que Davi fez em resposta a isso estava em harmonia com o que Deus teria exigido a fim de corrigir a situação. A ação de Saul fora uma representação errônea da religião de Yahweh. Sua atitude provavelmente refletia a dos israelitas em geral, que, após a morte de Saul, continuaram a mostrar hostilidade para com esses estrangeiros que viviam em seu meio e a quem haviam prometido proteger. Era altamente essencial que a religião de Deus fosse vindicada. Não é revelado precisamente o que Deus teria exigido para alcançar esse fim. Um dos principais objetivos de se confessar as faltas para os que foram prejudicados é anular, tanto quanto possível, a má influência do ato errôneo. Pessoas têm ficado completamente desanimadas e têm perdido a salvação como resultado de erros alheios. É dever daquele que foi pedra de tropeço fazer tudo o que puder para tentar remover a causa de ofensa (CBASD, vol. 2, p. 762).

abençoem. Como o juramento feito [em nome do Senhor] a eles tinha sido violado, teriam o direito de invocar a maldição divina sobre a terra (Bíblia de Estudo NVI, Vida)

4 Matar pessoa alguma em Israel. Israel, como nação, era responsável pela matança dos gibeonitas nas mãos de Saul. Contudo, não seria solicitado que os israelitas, como um todo, pagassem o preço do sangue que tinha sido derramado. Os gibeonitas eram da opinião de que a culpa devia repousar primariamente  sobre a casa de Saul e que devia ser feita expiação por meio dela (CBASD, vol. 2, p. 763).

Um homem que nos destruiu. Saul deve ter provocado uma assolação geral entre os gibeonitas. Como povo, provavelmente quase foram destruídos, restando apenas um remanescente espalhado pelo país. Uma vez que Saul foi primariamente responsável por esse crime, os gibeonitas, então, pediram que sua casa levasse a culpa. (CBASD, vol. 2, p. 763).

Nos deem sete homens, para que os enforquemos. Este castigo (heb yoka) era previsto apenas para os apóstatas (Nm 25.4) e não se aplicava, propriamente, aos descendentes de Saul. Mas os gibeonitas, gente manhosa, já haviam enganado Israel uma vez (Js 9:3-15); e não é de estranhar que, aproveitando-se das circunstâncias a seu favor, repetissem a façanha. Se Davi tivesse consultado somente a Deus e não aos gibeonitas (3, 4), provavelmente a resposta seria outra (Bíblia Shedd).

em Gibeá. Gibeá foi a cidade onde Saul nasceu (1Sm 10.26; 11:44). Parece adequado que a expiação pelo crime de Saul fosse feita em sua cidade natal. […] Contudo, não há razão para se crer que a execução desses descendentes de Saul fosse considerada como um sacrifício humano expiatório e que, portanto, tivesse de ocorrer em Gibeá, como se fosse mais aceitável ali (CBASD, vol. 2, p. 762).

Por causa do juramento ao SENHOR. Ver 1Sm 18:3; 20:12-17. O solene juramento que Davi fizera a Jônatas exigia que ele isentasse o filho de Jônatas da proposta de vingança dos gibeonitas (CBASD, vol. 2, p. 763).

10 tomou um pano de saco e o estendeu para si. Rispa estendeu o pano de saco como um abrigo do sol forte (Andrews Study Bible).

Desde o princípio da ceifa; que se dava nos meses de abril e maio. Até que sobre eles caísse a água do céu, mais ou menos no mês de outubro(Bíblia Shedd).

14 Deus Se tornou favorável. Pelo fato de o texto declarar que “Deus Se tornou favorável”, não se deve concluir que Davi seguiu o plano de Deus para expiar a má ação de Saul. Talvez Deus avalie um ato pela sinceridade do coração que o originou, embora condene o ato em si. (CBASD, vol. 2, p. 764).

15-22 Esta crônica [gigantes mortos pelos homens de Davi] é colocada, por alguns, depois do cap. 5, e, por outros, depois do cap. 12 (Bíblia Shedd).

17 Não apagues a lâmpada. Ver 1Rs 11:36; 15:4; Sl 132:17. Davi frequentemente colocava sua vida em risco ao se engajar em combate pessoal com seus inimigos. Chegou um momento, porém, em que já não era nem sábio nem necessário que o rei se aventurasse a sair à guerra com seus soldados, como tinha sido seu costume até então. (CBASD, vol. 2, p. 764).

19 e Elanã … o belemita, feriu Golias. Na passagem paralela (1Cr 20:5), é dito que Elanã matou o irmão de Golias, cujo nome era Lami. (CBASD, vol. 2, p. 765).

Davi matou Golias de Gate; este homem, de acordo com 1 Cr 20.5, era um “irmão de Golias…” [Lami] (Andrews Study Bible).



2Samuel 21 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
28 de outubro de 2022, 0:45
Filed under: Sem categoria

“Houve, em dias de Davi, uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas” (v.1).

Três anos de fome em um lugar onde o Senhor havia prometido manar leite e mel. A fartura que por anos desfrutava a nação eleita foi substituída pela escassez e secura. Mas o homem segundo o coração de Deus atentou que havia algo de espiritual naquela situação. Davi confiava plenamente nas promessas de Deus e percebeu que aqueles anos de fome eram uma espécie de aviso divino a alertar de que algo estava errado. Saul havia quebrado um juramento feito entre Israel e os gibeonitas, quase os dizimando. Apesar de terem enganado os israelitas, havia uma promessa entre eles. Os gibeonitas estariam sempre sujeitos a trabalhos forçados em Israel, mas teriam suas vidas poupadas.

Ao consultar ao Senhor e descobrir a causa dos anos de fome, Davi prontamente procurou os gibeonitas a fim de fazer-lhes justiça. A resposta daqueles estrangeiros prova o porquê Deus interviu em seu caso. Eles não exigiram riquezas nem tampouco a morte de “pessoa alguma em Israel”. Como justiceiros do Senhor, eles pediram sete homens da família de Saul para que estes fossem enforcados. Certamente, estes sete homens e sua descendência seriam uma ameaça ao trono de Davi e de seus sucessores. Aquele pedido foi doloroso para Davi que, apesar de toda a perseguição sofrida por Saul, jamais desejou-lhe o mal nem tampouco à sua família. Preservando a vida de Mefibosete, “por causa do juramento ao Senhor” (v.7), Davi entregou nas mãos dos gibeonitas todos os demais descendentes de Saul, daqueles que poderiam insurgir-se contra o seu trono. Deus delegou aos gibeonitas o que Davi não teve coragem de realizar.

Percebam que, mesmo na velhice, Davi ainda descia com seus homens à guerra. Mas ficou evidente na última peleja que era um risco desnecessário submeter o rei ao perigo de morte. Quando a fome acabou e os gigantes da Terra foram abatidos, o coração de Davi foi tomado de profunda gratidão expressa em um cântico, o qual estudaremos amanhã. Uma coisa é certa, amados: a justiça de Deus não tarda e não falha. Ela se manifesta no tempo certo e do modo certo. Aquela mãe que enxotava as aves de rapina e as feras do campo dos corpos dependurados de seus filhos, podemos dizer que representa todos os que têm sofrido ao perderem seus queridos pelo álcool, pelo tráfico, pela violência, pelas trágicas consequências do pecado.

Como verdadeiros “abutres”, muitos surgem para lançar na face da família palavras de acusação, de crítica ou olhares de reprovação. Nesses momentos de terrível angústia, esses sofredores só gostariam de alguém que, como Davi, considerassem o seu sofrimento. Ao mandar buscar os ossos de Saul e de Jônatas oferecendo-lhes junto com os demais mortos um enterro digno, Davi nos deixou uma importante lição de compaixão e de consideração pelos enlutados. Mesmo se tratando de um ato de justiça divino, Davi sabia que Deus não tem “prazer na morte de ninguém” (Ez.18:32); que o sofrimento de Rispa e dos demais familiares era o sofrimento do Senhor também. O desejo de Deus é que “convertendo-se o perverso da perversidade que cometeu e praticando o que é reto e justo, [conserve] ele a sua alma em vida” (Ez.18:27).

Portanto, amados, a fome, a morte ou qualquer outro meio de Deus praticar a Sua justiça, só sobrevém quando o homem esgota as oportunidades que do Céu lhes são dadas. Vivemos em um tempo muito solene, mediante uma mensagem urgente, às vésperas do cumprimento da derradeira promessa. Conforme as profecias, desde 1844, o primeiro anjo tem dado o seu anúncio: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7). O inimigo já dizimou inocentes demais! Este mundo padece de fome e de injustiça, e logo o Justo Juiz Se levantará “para peneirar as nações com peneira de destruição” (Is.30:28), “para realizar a Sua obra, a Sua obra estranha” (Is.28:21).

O Espírito do Senhor apela ao nosso coração, hoje: “Ouve, te peço, a palavra do Senhor, segundo a qual eu te falo; e bem te irá, e será poupada a tua vida” (Jr.38:20). Chega de guerra! Como Davi, o Senhor está vendo como estamos mui fatigados. Busquemos ao Senhor de todo o nosso coração enquanto ainda podemos encontrá-Lo, a fim de que não se apague a nossa lâmpada. Olhemos para Jesus no Getsêmani, para Seu corpo prostrado, Suas palavras agonizantes, para o anjo que O amparava, e, acima de tudo, para o amor e a justiça que se encontravam e decididamente apontavam para Aquele que seria morto em nosso lugar. Porque, como os gibeonitas não exigiram riquezas, “não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que [fomos] resgatados do [nosso] fútil procedimento que [nossos] pais [nos] legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe.1:18-19). Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, remidos pelo sangue do Cordeiro!

Rosana Garcia Barros

#2Samuel21 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



II SAMUEL 21 – COMENTÁRIO PR. HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
28 de outubro de 2022, 0:40
Filed under: Sem categoria

II SAMUEL 21 – Deus não é um moralista que está com o dedo apontado para nossa face assim que cometemos erros. Muitas vezes, Ele permite que provemos o amargor da quebra de Seus princípios para que desenvolvamos aversão ao pecado.

A introdução da Bíblia do Discípulo sintetiza que seu escritor de II Samuel relata a ascensão de Davi “ao trono, seus pecados (adultério e homicídio), e as terríveis consequências sobre sua família e a nação”; e, destaca que “há dois temas principais: 1) A providência e a graça divinas, pois o Senhor demonstrou grande misericórdia para com Davi; e 2) A aliança de Deus com Davi, considerada o ponto teológico central do livro (cap. 7)”.

Obviamente, importantes homens de fé cometem sérios erros; por conseguinte, nossa estabilidade espiritual precisa depender da fidelidade de Deus, não da instabilidade de pessoas que admiramos. Em II Samuel 21, Davi repara um erro cometendo outro, mostrando que mesmo quando intentamos acertar, é possível falhar!

É importante considerar o contexto a fim de compreender o texto. “Nos dias de Josué e da Conquista de Canaã, os gibeonitas usaram de engano para livrar-se da destruição. Josué e o povo de Israel fizeram solene aliança com eles, comprometendo-se a honrar sua promessa de permitir que os gibeonitas vivessem em paz entre eles (Josué 9:3-27). É evidente que Saul, com o apoio de seu povo, executou muitos deles por motivos racistas. Por isso toda a nação estava passando fome (II Samuel 21:1)” (Rosalie Haffner Lee).

Embora Davi procurou reparar o erro cometido por Saul e demonstrou respeito e consideração por Rispa (II Samuel 21:1-14), não consultou a Deus quanto à solução da questão. Seria enforcamento que Deus esperava? “Pelo fato de o texto declarar que ‘Deus Se tornou favorável’ [v. 14], não se deve concluir que Davi seguiu o plano de Deus para expiar a má ação de Saul. Talvez Deus avalie um ato pela sinceridade do coração que o originou, embora condene o ato em si” (CBASD).

O capítulo conclui relatando mais vitórias bélicas de Davi contra os filisteus; evidenciando que, neste mundo não há sossego. Altos e baixos, erros e acertos, paz e guerras, justiça e injustiça… caracterizam a vida nesta sociedade impregnada de pecado. Precisamos da graça divina! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.