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TEXTO BÍBLICO 2 SAMUEL 22 – Primeiro leia a Bíblia
2 SAMUEL 22 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
2 SAMUEL 22 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/2sm/22/
Davi canta louvores ao Senhor – sua Rocha, seu Refúgio, seu Salvador – quando o libertou de todos os seus inimigos, inclusive do rei Saul. Depois de anos sendo caçado, atacado, ameaçado, que alívio deve ser pensar nas intervenções miraculosas de Deus. Ele reconhece que Deus foi muito além e agora apoiou e solidificou seu governo – até trazendo estrangeiros de longe para submissão e sujeição.
Tudo isso parece muito apropriado. Mas então chegamos às seções intermediárias da música, onde Davi está claramente dizendo que Deus fez tudo isso por causa da justiça dele (de Davi), porque ele guardou os caminhos do Senhor, não fez o mal, foi irrepreensível, e manteve Suas leis. Mas espere um pouco: E quanto a Batseba? E quanto ao assassinato de Urias, o marido dela? E sobre algumas de suas façanhas menos éticas na guerra? Ou seu registro como pai?
Talvez a chave esteja no verso 29: “Pois tu és a minha lâmpada, ó Senhor; o Senhor iluminará as minhas trevas.” Ao olharmos para as voltas e reviravoltas da vida de Davi, encontramos a certeza de que Deus é nossa lâmpada também. Ele transformará nossa escuridão em luz, seja qual for a escuridão que nosso passado tenha tido. Ele aceitará nosso arrependimento, nos verá através da perfeição de Seu Filho e nos resgatará.
Madeline Steele Johnston
Anciã aposentada
Igreja Memorial dos pioneiros
Berrien Springs, Michigan, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2sa/22
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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603 palavras
Davi era um músico hábil que tocava sua harpa para Saul (1Sm 16:23), instituiu as programações musicais no templo (1Cr 25) e escreveu a maior parte dos Salmos. Escrever uma canção como esta não era inusitado para Davi. Life Application Study Bible Kingsway.
1 cântico. O cântico de ação de graças de Davi louva ao Senhor, que o livrou de ameaças à vida e lhe deu vitória sobre seus inimigos. O mesmo cântico, com pequenas variações é encontrado no Salmo 18. Andrews Study Bible.
todos os seus inimigos. Davi escreveu este salmo após Deus ter-lhe concedido um notável livramento de seus inimigos. Isso parece ter ocorrido depois da grande vitória sobre os filhos de Amom e seus aliados (ver 2Sm 8, 10). Também parece que o salmo foi composto enquanto Davi ainda podia falar diante do povo sobre sua justiça e sobre a pureza de suas mãos (2Sm 22:21), o que deve ter ocorrido antes de seu pecado com Bate-Seba (2Sm 11; cf . PP, 716). CBASD, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 766, 767. [A Bíblia de Estudo Kingsway aplica esta declaração de inocência e pureza de Davi ao seu sentimento de ter seus pecados perdoados e retirados, cf. com vv. 22-24].
2 O SENHOR é a minha rocha. Esta expressão é típica de Davi. Enquanto fugia de Saul, Davi muitas vezes havia encontrado refúgio e fortaleza nas rochas das montanhas. Deus era para ele como a fortaleza das rochas, proporcionando-lhe proteção e livramento de seus inimigos. … Ele viveu tão perto das montanhas eternas, e as rochas foram seu local de habitação por tanto tempo, que passaram a ser parte de sua vida. CBASD, vol. 2, p. 767.
3 a força da minha salvação. Literalmente, “o chifre da minha salvação”. … O chifre era símbolo de força e poder. A figura se refere aos chifres dos animais, que servem para ataque e defesa. CBASD, vol. 2, p. 767.
21 O SENHOR me tratou conforme a minha retidão (NVI). Nos vs. 21-25 Davi se refere ao livramento divino como recompensa pela própria retidão. Embora essas declarações talvez dêem a impressão de orgulho quanto à justiça pessoal e de uma base meritória para o favor divino, devem ser entendidas no seu contexto como: 1) o desejo de Davi de agradar a Deus no seu serviço como o ungido do Senhor (v. nota no v. 51); 2) seu reconhecimento de que o Senhor recompensa os que buscam servi-lo com fidelidade. Bíblia de Estudo NVI Vida.
22-24 Davi não estava negando que nunca havia pecado. O Salmo 51 mostra sua tremenda angústia a respeito de seu pecado contra Urias e Bate-Seba. Mas Davi compreendeu a fidelidade de Deus e escreveu este hino da perspectiva de Deus. Ele sabia que Deus o havia deito limpo novamente – “mais limpo que a neve” (Sl 51:7) com um “coração puro” (Sl 51:10). Através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, também somos feitos limpos e perfeitos. Deus substitui nosso pecado pela Sua pureza e não mais vê o nosso pecado. Life Application Study Bible Kingsway.
27 ao perverso te revelas astuto. Significa que Deus é um juiz que punirá aqueles com pecado. Life Application Study Bible Kingsway.
28 os Teus olhos estão sobre os orgulhosos para os humilhar (NVI). As palavras desse versículo se encaixam bem com a experiência de Davi no seu conflito com Saul. Bíblia de Estudo NVI Vida.
33 Deus é a minha fortaleza. O homem que não se apoia no Senhor não é mais forte que ele próprio, mas o homem que confia em Deus tem consigo a força do Céu. CBASD, vol. 2, p. 770.
47 O SENHOR vive! (NVI). As intervenções e bênçãos de Deus a favor de Davi demonstraram que Ele é o Deus vivo (v. Dt 5.26). Bíblia de Estudo NVI Vida.
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“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que nEle se refugiam” (v.31).
O primeiro registro de um Salmo de Davi aponta para a retrospectiva de uma fé pessoal. Quando nos pastos a cuidar de suas ovelhas, não foi poupado de sofrer os revezes de seu trabalho. Ao enfrentar feras e fazer travessias perigosas em favor do rebanho, o jovem pastor aprendeu ricas e permanentes lições de confiança em Deus. Sua unção como rei de Israel pelas mãos do profeta e juiz do povo; sua vitória contra o zombador gigante; o livramento dos anos de fuga da ira de Saul; suas inúmeras conquistas em batalha; o perdão de Deus frente às suas terríveis quedas, toda a sua vida era uma clara demonstração não de sua própria capacidade, mas da misericórdia do Senhor e de Seu cuidado paterno.
Como nunca antes, Davi havia aprendido a confiar em Deus e a firmar-se em Sua Palavra. Isso não significa que nunca mais cometeria erros, mas que, mesmo que viesse a cometê-los, ele tinha a Quem recorrer. Nos versos 20 a 25, a declaração de Davi expressa a confiança que possuía no perdão divino. Não se tratava de presunção, mas de fé na verdade de que Deus havia lançado os seus “pecados nas profundezas do mar” (Mq.7:19). Neste cântico podemos ler a experiência de quem conhecia o Senhor. Ele é a Rocha segura. Ele é refúgio. Ele é salvação. Ele livra dos inimigos. Ele é julga com justiça. Ele é lâmpada. Ele é bondoso. Não foram atributos ditos para compor um cântico, mas foi um cântico composto para exaltar os atributos divinos que se mostraram muito reais na vida de Davi.
Percebam que o célebre rei de Israel não teve uma vida fácil. Foram nos momentos mais atribulados que sua fé mostrou-se preciosa. Com propriedade, Davi pôde declarar: “Na minha angústia, invoquei o Senhor, clamei a meu Deus; Ele, do Seu templo, ouviu a minha voz, e o meu clamor chegou aos Seus ouvidos” (v.7). Como necessitamos desta fé que crê em Jesus como seu Senhor e Salvador pessoal. Que descansa na certeza de que Ele nos ama e que providenciou o suficiente para que andemos em Seu caminho perfeito. Um tempo de grande angústia está bem diante de nós. A natureza geme, a iniquidade se multiplica e as infalíveis profecias das Escrituras se cumprem diante dos nossos olhos. É neste cenário que a igreja de Deus é fortemente sacudida e os soldados de Cristo enfrentam os mais difíceis, mas também os últimos e decisivos combates da fé.
Mediante sua confiança na provada Palavra de Deus, firmes na comunhão que os fortaleceu e forjou, como Davi, os fiéis da Terra seguem firmes em sua marcha, ainda que extremamente fatigados. Sobre este tempo solene, encontramos a seguinte revelação: “Foram-me mostrados os que eu antes vira a chorar e a orar com agonia de espírito. A multidão de anjos da guarda em seu redor fora duplicada, e estavam revestidos de uma armadura da cabeça aos pés. Marchavam em perfeita ordem, semelhantes a um grupo de soldados. Seu rosto expressava o tremendo conflito que haviam travado, a luta angustiosa por que haviam passado. Contudo, seu rosto, antes assinalado pela severa angústia íntima, resplandecia agora com a luz e glória do Céu. Haviam alcançado a vitória, e esta suscitava neles a mais profunda gratidão e santa e piedosa alegria” (EGW, Vida e Ensinos, p.176).
Oh, meus amados irmãos, falta pouco, falta muito pouco para o fim desta “luta angustiosa”! E nada é mais precioso, mais importante, do que mantermos nossos olhos fixos em Jesus, que sofreu a mais angustiosa das lutas para garantir-nos a vitória. Os pronomes possessivos do cântico de Davi — “meu Deus”, “minha cidadela”, “meu rochedo”, “minha salvação” — nos mostram o efeito produzido pelo amor da verdade no coração. Não podemos permitir ter nossa confiança em Deus abalada pelas circunstâncias ou afetada pelos inimigos. E isso só conseguimos mediante o agir do Espírito Santo em nosso coração. Permita que a maravilhosa obra que Ele já começou alcance o seu propósito diário até que Ele nos livre, de uma vez por todas, “do forte inimigo” (v.18). Semelhante a Davi, declaremos hoje: “Vive o Senhor, e bendita seja a minha Rocha! Exaltado seja o meu Deus, a Rocha da minha salvação!” (v.47). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, “povo humilde” (v.28) do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#2Samuel22 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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II SAMUEL 22 – Inimigos do bem experimentam derrotas; amigos de bem experimentam vitórias concedidas por Deus. Deus atua na história e Seus súditos O louvam rendendo-Lhe glórias.
O capítulo em pauta é a canção do rei Davi em louvor ao Rei do Universo. Ela está embebida de teologia do cotidiano, e fornece o vislumbre de alguém exercendo uma fé vacilante frente às vicissitudes vividas nas histórias registradas nos livros de I e II Samuel.
A mensagem escrita por Davi na canção em consideração revela a importância de intimidade com Deus. É necessário considerar a religião mais que meros regulamentos; a espiritualidade verdadeiramente bíblica deve ser regulada por intenso relacionamento de dependência de Deus. Tal relacionamento deve ser honesto, leal e fiel.
As exuberantes imagens poéticas utilizadas pelo escritor inspirado devem ser devidamente compreendidas. As características humanas vinculadas a Deus indicam a personalidade do Ser divino. A aproximação de Deus ao mundo é comparada a um titânico cataclismo (II Samuel 22:8-16), apontando para Seu poder superior a qualquer outra força existente no Céu ou na Terra, espiritual ou físico, natural ou sobrenatural, em favor de Seus súditos!
Uma das formas de Deus demonstrar Seu amor é revelando indignação contra o mal que atormenta Seus amados. Fumaça saindo de Suas narinas, fogo de Sua boca e dEle espalhando brasas vivas e flamejantes sugerem poeticamente Suas ações para prover salvação aos que clamam por Sua intervenção (II Samuel 22:2-7).
Longe de ser perfeito no sentido de impecabilidade moral, Davi declara ter sido irrepreensível para com Deus guardando-se de pecar (II Samuel 22:21-25). Seria hipocrisia? Reconhecendo ter-se arrependido e aceito o perdão de Deus (Salmo 32, 51), Davi sentia-se em harmonia com o Deus (II Samuel 22:17-30) que opera para tornar perfeito o caminho do pecador (II Samuel 22:31-50).
Apenas quem se reconhece miseráveis pecadores podem humildemente exaltar a misericordiosa graça divina. Tudo depende de Deus: “Ele concede grandes vitórias ao Seu rei; é bondoso com o Seu ungido…” (II Samuel 22:41).
Este Salmo de louvor mostra que, aquele que coloca suas esperanças no Senhor pode erguer os olhos rumo ao futuro cheio da mais plena confiança, tranquilizando o coração nas preciosas promessas concedidas pelo Soberano regente da história humana.
Como Davi, conheçamos a Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.