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TEXTO BÍBLICO DEUTERONÔMIO 25 – Primeiro leia a Bíblia
DEUTERONÔMIO 25 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
DEUTERONÔMIO 25 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/dt/25
Deuteronômio 25 continua a abordar questões que lidam com as leis de Deus para a boa convivência entre os israelitas. Os versículos 13 a 16 falam sobre ser justo em nossos relacionamentos comerciais com os outros, tanto comprando quanto vendendo. Devemos ser honestos, responsáveis e agir sempre com integridade.
Há duas maneiras de responder a esse conselho divino: uma é ser desleal, desonesto, injusto. Essa escolha tem conseqüências imediatas e de longo prazo. Primeiro, teremos conflitos em nossos relacionamentos interpessoais; em segundo lugar, e a conseqüência mais séria, é ser rejeitado por Deus e perder a vida eterna.
A outra opção é ser justo, honesto, responsável e consistente em nossas práticas de negócios. Essa escolha também tem consequências imediatas e de longo prazo. Primeiro, vamos desfrutar de respeito na sociedade; segundo, e acima de tudo, teremos o favor de Deus. O Senhor nos aconselha a sermos justos “para que se prolonguem os vossos dias na terra que o Senhor vosso Deus vos dá” (v. 15). Lembre-se de que “o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
Víctor Augusto Choroco
Diretor da Faculdade de Teologia
Universidade Adventista da Bolívia
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/deut/25
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1339 palavras
1-3 À primeira vista estes versos parecem irrelevantes nos dias de hoje. Mas um olhar mais atento revela alguns importantes princípios sobre disciplina. É você responsável pela disciplina de um filho, um estudante ou um empregado? Três importantes pontos ajudarão você a desempenhar esta responsabilidade: 1) que a punição seja aplicada logo após a ofensa; 2) que o grau da punição reflita a seriedade da ofensa; e 3) não exagere na disciplina. A disciplina que é imediata, justa e contida atinge o objetivo de preservar a dignidade do ofensor. Life Application Study Bible.
1 condenando ao culpado. Literalmente, a expressão seria “ajustar os anormais [os não ajustados]”. … Devia haver esforço para reabilitar e ajustar, em vez de punir no sentido de vingança. Biblia de Estudo NVI Vida.
não fique aviltado. O castigo indevidamente severo faria com que a pessoa castigada se ressentisse e pensasse ter sido tratada com injustiça. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1144.
3 quarenta açoites. Esse é o pano de fundo para a prática judaica de dar “Uma quarentena de açoites menos um” (2Co 11.24). O intuito dessa prática era resguardar-se contra algum possível erro na contagem dos açoites, e tinha um caráter de misericórdia. Biblia de Genebra.
4 Não atarás a boca ao boi. Qual o objetivo deste regulamento do AT? Bois eram usados para trilhar [pisar] grãos em uma eira [lugar de debulhar grãos]. O animal era preso por uma viga de madeira a uma pedra de moer. à medida que ele andava ao redor desta pedra de moinho, seus cascos pisavam os grãos, separando os grão da palha. Ao mesmo tempo, a mó transformava o grão em farinha. Atar a boca ao boi impediria que ele comesse enquanto a trabalhar. Paulo utilizou este argumento no NT para argumentar que não fossem negadas a obreiros no trabalho de Deus recebessem os benefícios do seu trabalho – eles deveriam receber apoio financeiro (2Co 9:10; 1Tm 5:17, 18). O fato de que uma pessoa está no ministério de Cristo não significa que ele ou ela seja pago injustamente. Existe ainda uma aplicação mais ampla: Não seja mesquinho para com aqueles que trabalham para você. Life Application Study Bible.
O serviço fiel, seja de seres humanos ou de animais merece reconhecimento. CBASD, vol. 1, p. 1144.
Um trabalhador (um animal, nesse caso) tem o direito de alguns dos resultados de seu trabalho (comparar com 1Co 9:9-10; 1Tm 5:18). Andrews Study Bible.
5-10 O costume do casamento sob levirato era antigo e não se limitava aos hebreus. Quando um homem morria sem filhos, seu irmão devia tomar a esposa dele. Os filhos desse casamento eram reputados filhos do primeiro marido. Onã recusou-se a cumprir com sua responsabilidade porque seus filhos não receberiam herança primária (Gn 38.8-10). O livro de Rute mostra que o costume do cassamento sob levirato incluía mais gente além do irmão falecido. E uma nova extensão do costume é vista no fato que Boaz se casou com Rute, e não com Noemi. … Esta lei levantou a pergunta que os saduceus apresentaram a Jesus acerca da ressurreição (Mt 22.23, ss). Bíblia Shedd.
5 a mulher do que morreu. Uma exceção à proibição do incesto em Lv 18:126, com o propósito de produzir um herdeiro para o irmão morto para que seu nome/identidade se mantivesse através de uma linha de descendentes que herdariam sua porção da propriedade (comparar com Gn 38; Rt 4). Este casamento também proveria suporte à viúva. Andrews Study Bible.
seu cunhado. Temos aqui a única menção, na Bíblia, à lei do casamento levirato (que vem da palavra latina levir, que quer dizer “irmão do marido”). Biblia de Genebra.
O irmão que se recusasse a cumprir este dever era considerado infame. CBASD, vol. 1, p. 1145.
6 nome do seu irmão. Ver Nm 27:4; Rt 4:5. Os homens em todas as épocas valorizaram a perpetuação do nome da família. Isso ainda é verdade nos países orientais, onde não pode sobrevir maior calamidade a um homem do que morrer sem um herdeiro do sexo masculino. CBASD, vol. 1, p. 1145.
7 se o homem não quiser tomar sua cunhada. Apesar do casamento entre cunhados (“levirato”) era fortemente encorajado, o irmão sobrevivente não era forçado a ele. Pode ser que o homem, já casado, não quisesse tomar nova esposa, mesmo em uma sociedade que tolerava a poligamia. Andrews Study Bible.
subirá esta à porta. Tal como no caso de Tamar (Gn 38), a esposa tinha a responsabilidade de zelar para que a obrigação do cunhado fosse cumprida. Bíblia Shedd.
9 descalçará a sandália. A ação de colocar o pé calçado sobre uma propriedade simbolizava … que se exercia o patrimônio legal sobre a mesma (Sl 60:8; 108:9). em consequência, o ato de tirar o calçado de um homem proclamava a indignidade do mesmo. Ele recusara fazer o que se esperava dele. [Ver tb Ct 7:1; 2Sm 15:30; Is 20:2, 4; Êx 3:5; Js 5:15). CBASD, vol. 1, p. 1145.
e lhe cuspirá no rosto. Comentaristas judeus normalmente interpretam que se cuspia no solo “diante de seu rosto”. Isso parece razoável, porque a preposição não é “sobre”, mas “ao lado” ou “diante de ” (Dt 11:25; Js 10:8). Cuspir diante do rosto de alguém era tido como humilhação (Nm 12:14). CBASD, vol. 1, p. 1145.
assim se fará ao homem. As únicas exceções eram o sumo sacerdote, que não estava sujeito à lei do levirato (Lv 21:13, 14), irmãos que viviam distantes um do outro e os idosos. CBASD, vol. 1, p. 1145.
11, 12 O órgão masculino não devia ser maltratado (cf 23.1). Era a fonte da fertilidade e também trazia o sinal do pacto de Deus com Seu povo (Gn 17.11). Bíblia Shedd.
cortar-lhe-ás as mãos. A penalidade por esta intervenção na luta de seu esposo (não para sua auto defesa) é severa, muito provavelmente porque a mulher se arriscaria a causar dano ao outro homem à sua habilidade de ter filhos e removê-lo da participação da assembleia de Israel (comparar nota em 23:1). A lei da retaliação por dano resultante na defesa de um assalto (Lv 24.10-20) não poderia ser aplicada porque a mulher era parte envolvida neste caso. Andrews Study Bible.
Esta lei deriva do princípio declarado em Êxodo 21:24. Alguns comentaristas judeus rejeitam a ideia de que isso devesse ser considerado literalmente. Os rabis, mais tarde, mudaram a sentença, aplicando uma multa pesada em vez de cortar a mão. CBASD, vol. 1, p. 1146.
13 pesos diversos. “Dois padrões para o mesmo peso” (NVI), um peso mais leve para vender e um maior para comprar. … Amós 8:5 indica que esse tipo particular de desonestidade não era incomum entre os judeus. … O desejo de Deus é que entre Seu povo prevaleçam os princípios da justiça e da equidade. Aqueles que servem a Deus não enganarão seus semelhantes (ver 1Jo 4:20). CBASD, vol. 1, p. 1146.
Utilizados para trapacear na pesagem de coisas para comprar ou vender (comparar com Lv 19:35-36). Andrews Study Bible.
Não podiam ser feitos negócios com dois tipos de pesos, um maior para recebimentos, e outro menor para os pagamentos, cf Am 8.5. Bíblia Shedd.
O desprazer de Deus diante de negócios desonestos é salientado (Lv 19.35-36; Pv 11.1; 16.21; 20.10, 23; Mq 6.11). Biblia de Genebra.
14 duas sortes de efa. (ARA; NVI: “dois padrões para a mesma medida”).
15 peso integral e justo. Ver Lv 19:35. Nos negócios é difícil resistir à tentação de ter lucro fácil. Diz-se que a honestidade é a melhor política. Mas a conduta seguida por alguns comerciantes é tão cruel quanto as leis da selva. Seve-se admitir que tais negociações com frequência geram grandes riquezas para alguns, e até boa reputação na sociedade. Porém, sem honestidade nunca poderá haver paz de espírito e consciência limpa perante Deus. CBASD, vol. 1, p. 1146.
17-19 Lembra-te do que te fez Amaleque … apagarás a memória de Amaleque. A referência aqui é contra à hostilidade dos amalequitas para com Israel na jornada desde o Egito (Êx 17:8-16). É verdade que na época em que foi escrito o livro de Deuteronômio os amalequitas já não eram uma ameaça a Israel. Todavia, Deus não tinha se esquecido do dano que haviam feito a Seu povo. CBASD, vol. 1, p. 1146.
18 atacou na retaguarda. Demonstração de covardia e crueldade (ver Êx 17:8-13). CBASD, vol. 1, p. 1146.
não temeu a Deus. Esta era a razão para sua má conduta. A indiferença aos princípios corretos dificilmente pode proporcionar um sólido fundamento para se construir a bondade e o amor para com o próximo. CBASD, vol. 1, p. 1146.
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“Em havendo contenda entre alguns, e vierem a juízo, os juízes os julgarão, justificando ao justo e condenando ao culpado” (v.1).
As sanções penais instituídas em Israel correspondiam à correções respectivas à sua rebeldia. Chicotadas, amputação, exposição vexatória e até pena de morte faziam parte dos dispositivos legais, a fim de provocar no povo aversão ao mal e à injustiça. O propósito de Deus era que ficasse muito claro que o resultado do pecado é ruína e morte. Estas leis limitavam o senso de justiça dos próprios filhos de Israel, que poderia ser aumentado, causando mortes ou punições infundadas; ou ignorado, resultando em quebra de princípios e libertinagem.
A questão do casamento e da procriação era tão importante aos olhos do Senhor, que Ele suscitou a lei do levirato, a fim de dar continuidade à família; além de lidar com firmeza quanto à mulher comprometer a integridade física do homem ao “pegar pelas suas vergonhas” (v.11), na tentativa de apartar uma briga. Além de ser um ato público imoral, também colocava em risco a fertilidade masculina, que também fazia parte do plano original de Deus: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn.1:28).
Outra questão fundamental tratada neste capítulo é a honestidade nos negócios. Dois pesos e duas medidas, ou seja, negociar com injustiça, “é abominação ao Senhor” (v.16). Ser justo e honesto ainda que no meio de um mundo onde o lucro é o mais importante, é um dever do cristão em todos os negócios da vida. Desde uma simples atividade do lar até o mais promissor acordo financeiro devem ser realizados sob o sólido fundamento da justiça e da transparência.
A injustiça e a ameaça de violência sem causa são atitudes perigosas e contaminantes. Por sua atitude egoísta e perversa, Amaleque levou todo o seu povo à destruição. Por outro lado, sua liderança ímpia e corrupta também revelava o caráter perverso de seus liderados. Certamente, Deus faria justiça ao destruir os inimigos de Seu povo, antes que estes atentassem contra a nação de Israel, e a contaminasse com sua corrupção sem limites.
Amados, um dia o nosso Salvador foi exposto à grande situação vexatória, foi cuspido, açoitado e entregue à morte mais injusta de todos os tempos para que fôssemos nEle justificados. O Inocente deu a vida pelo culpado. Cada sanção sofrida deveria causar no coração dos filhos de Israel dor maior do que a dor física, a dor de ferir o Senhor com os seus pecados. O santuário deveria lembrá-los constantemente de que o Substituto logo tomaria o lugar do pecador, assumindo uma culpa que não era Sua. A mensagem do santuário deve ser para nós, hoje, um caminho para o Pai porque, antes, Jesus fez o caminho reverso, deixando a glória do Pai para tornar-se, de fato, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29).
Muito em breve Jesus voltará não mais como servo sofredor, mas como “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap.19:16), “justificando ao justo e condenando ao culpado” (v.1). Jesus pagou um alto preço para que você e eu possamos receber a Sua justiça e a recompensa eterna que a Ele pertence. Logo, Cristo apagará a memória de Satanás e seus anjos “de debaixo do céu” (v.19), e nos levará para casa. Aceite, agora, a graça que ainda está à nossa disposição! Cristo te ama e te chama! Vigiemos e oremos!
Feliz semana, justificados em Cristo Jesus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Deuteronômio25 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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DEUTERONÔMIO 25 – Uma das verdades claras deste capítulo é que Deus preza pela justiça.
Moisés deixa bem claro que Deus detesta quem negocia desonestamente (Deuteronômio 25:16). Por isso, há regras para que não sejamos divinamente detestados:
• Culpados devem receber punição adequada, limitada pela misericórdia.
• O levirato revela preocupação com a preservação familiar.
• Honestidade nos negócios implica em fidelidade para com o próximo.
• A justiça prática deve ir além dos seres humanos, deve beneficiar inclusive aos animais.
• A injustiça tem preço, e custa caro. Em algum momento a conta chega, como chegaria aos amalequitas.
“Os tribunais foram estabelecidos por ordem divina”, declara o Comentário Bíblico Adventista. Eles são fundamentais inclusive entre o povo de Deus; pois, nossa natureza pervertida exerce poder muito forte para o mal, mesmo numa sociedade religiosa.
Temendo o julgamento de Deus, os judeus limitaram os açoites a 39 para não ultrapassarem sem querer os limites e assim serem divinamente punidos. Porém, quando açoitaram Jesus, não se atentaram para Sua inocência visivelmente nítida (João 19:1). O apóstolo Paulo foi punido cinco vezes com 39 açoites, nenhuma vez por um crime que realmente havia cometido, mas por proclamar a Cristo aonde quer que fosse (2 Coríntios 11:24).
O apóstolo que sofreu injustamente a punição orientada em Deuteronômio 25:1-3, “citou Deuteronômio 25:4 [que trata do cuidado amoroso que se deve ter com os animais] como evidência de que o ministro deve receber um salário justo e apropriado em harmonia com seu sagrado ministério (ver 1Co 9:9; 1Tm 5:18; cf. Mt 10:10)”. Pois, “o serviço fiel, seja de seres humanos ou de animais [Provérbios 12:10] merece reconhecimento” (Idem).
“Tanto a lei do Antigo Testamento como Jesus enfatizam esse princípio do sustento dos obreiros. Aqueles que estão no ministério [pastoral] devem viver do ministério. Embora Paulo tenha preferido não tirar vantagem do direito de ser sustentado (1Co 9:3-18; 1Ts 2:7-9), sempre defendia vigorosamente o direito dos apóstolos e seus assistentes de serem materialmente sustentados pela comunidade (2Co 11:8-9; 12:13)”, explica Hernandes Dias Lopes.
Numa sociedade pautada por injustiças e explorações, devemos ser conscientes que, além de cada membro do povo ter de Deus viver de forma diferente, deve agir intencionalmente para fazer a diferença.
Precisamos crescer como povo fiel à revelação bíblica! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.