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TEXTO BÍBLICO DEUTERONÔMIO 19 – Primeiro leia a Bíblia
DEUTERONÔMIO 19 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
DEUTERONÔMIO 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/dt/19
Ao lermos Deuteronômio 19, podemos ver os planos proativos de Deus em ação. Nas culturas daquela época, quando uma pessoa era assassinada, seus assassinos deveriam ser mortos (Êxodo 21:14). E se alguém matasse outro acidentalmente? Como ele escaparia do vingador? Essa pessoa deveria fugir para uma das seis cidades de refúgio, aliás todas elas eram cidades de levitas. Quem melhor que o sacerdote para exercer um julgamento imparcial?
Para onde corremos quando cometemos pecado? Hebreus 6:18 usa a mesma linguagem para descrever o relacionamento de Cristo com seus filhos: “nós, que fugimos em busca de refúgio, podemos ter forte encorajamento para nos apegarmos à esperança que nos é dada”.
O que significa para você ter um lugar para onde correr onde o juiz é “fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar”? (1 João 1: 9).
No final deste capítulo, Deus, mais uma vez, estabeleceu uma maneira de lidar com aqueles que poderiam mentir para culpar alguém. O que você acha que “exterminar”, termo usado no versículo 19, significa? (A resposta está no mesmo verso). Você já foi vítima da falsidade de alguém? Que intervenção foi usada para lidar com o problema? Você acha que o plano descrito nesta passagem funcionaria no mundo de hoje?
Mark Etchell
Pastor da Igreja Adventista do Monte do Campus
Universidade de Loma Linda, Califórnia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/deut/19
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1140 palavras
1-13 Moisés já havia separado três cidades no lado oriental do rio Jordão (4.41-43). Agora separa mais três no lado ocidental. Caso o vingador de sangue agisse meramente movido pela paixão, podia ser frustrado em seus propósitos, por meio daquelas cidades. Bíblia Shedd.
2, 3 Os israelitas deveriam construir estradas porque estas cidades de refúgio teriam sido ineficazes se as cidades que levavam a elas não estivessem em boas condições. Muitos que vinham às cidades estavam literalmente correndo por suas vidas. Uma estrada bem conservada poderia significar a diferença entre vida e morte. Isto envolvia contínua manutenção, porque eram estradas primitivas que poderiam ser facilmente erodidas, cobertas por areia ou atravessada por profundos sulcos. Era importante não somente iniciar este sistema de justiça, mas prover os meios necessários para mantê-lo. Life Application Study Bible Kingsway.
O acesso às cidades de refúgio devia ser fácil. A estrada devia ser claramente sinalizada e mantida em boas condições (PP, 515), pois a vida de seres humanos estava em jogo. Assim deve ser o “caminho” até nosso refúgio em Jesus Cristo – tão claro que não haja possibilidade de errar (ver Is 35:8). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 1122.
2 no meio da tua terra. Não se trata de um centro geográfico preciso, mas de uma distribuição que as tornasse acessíveis a todos os que precisassem delas. As cidades de refúgio indicam ao coração temeroso o caminho para a segurança em Cristo. CBASD, vol. 1, p. 1121.
Para que nelas se acolha. Certamente o cristão deve refletir sobre o privilégio que o pecador tem de fugir para Cristo. Assim como os portões das cidades de refúgio nunca estavam fechados para quem precisava entrar, Cristo nunca recusa o contrito e arrependido que vai a Ele (Sl 51:17; Is 57:15). CBASD, vol. 1, p. 1122.
4 aquele que, sem o querer, ferir o seu próximo. A lei do homicídio não intencional foi dada pela primeira vez em Êx 21.13 e, então, mais plenamente, em Nm 35.6-28. Bíblia de Genebra.
Sem o querer. Isto é, “sem intenção”, literalmente, “sem conhecimento”(Dt 4:42; Js 20:3, 5). CBASD, vol. 1, p. 1122.
aborrecia. Nota-se que a chave do assassinato deliberado é o ódio. Jesus mostrou que o ódio é a quebra do mandamento “Não matarás”, Mt 5.21-26. Os psicólogos modernos denominam os ressentimentos contra alguém de “desejos mortíferos”. Bíblia Shedd.
Condenar à morte um homicida acidental seria o mesmo que derramar sangue inocente. CBASD, vol. 1, p. 1122.
5 no bosque. De acordo com registros egípcios, havia densos bosques em Canaã na era patriarcal. CBASD, vol. 1, p. 1122.
viverá. Ver Josué 20:1-4 para mais detalhes. Esta passagem apresenta um quadro simbólico da segurança que o pecador pode encontrar em Cristo. A pessoa manchada de sangue é limpa em Jesus (1Jo 1:7). “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1); pois, “justificados mediante a fé”, eles têm paz com Deus por meio de nosso SENHOR Jesus Cristo” (Rm 5:1). CBASD, vol. 1, p. 1122.
10 pra que o sangue inocente se não derrame… haveria sangue sobre ti. Ver 2Sm 16:8; Os 12:14. O sangue inocente sobre eles seria o do homicida que tinha matado alguém acidentalmente e não encontrou um lugar de refúgio antes de ser morto . CBASD, vol. 1, p. 1122.
11 aborrece seu próximo. Cidades de refúgio não eram para assassinos intencionais (compare Nm 35:16-21). Andrews Study Bible.
12 tirá-lo dali. Se fosse achado culpado de homicídio premeditado, devia ser entregue ao vingador de sangue; do contrário, devia receber proteção (Nm 35:12, 24, 25). Condenar à morte um homicida acidental seria o mesmo que derramar sangue inocente. CBASD, vol. 1, p. 1123.
O “vingador de sangue” era o parente masculino mais próximo da pessoa assassinada. Ele agia como o protetor da família (veja Nm 35:19). Life Application Study Bible Kingsway.
14 Não mudes os marcos do teu próximo. Embora este mandamento tenha sido, algumas vezes, mal interpretado, como se exortasse pelo respeito aos costumes e crenças antigos, o termo “marcos”, na realidade, refere-se a pedras que serviam como demarcação dos limites das terras. Essa lei era essencial para impedir invasões e furto de terras (27.17; Pv 22.28; 23.20). Bíblia de Genebra.
Mover um marco de limitação para dentro de uma propriedade de um vizinho equivaleria a uma tentativa de roubo de terra. Andrews Study Bible.
Que os antigos. Os que originalmente dividiram a terra e fixaram os limites. CBASD, vol. 1, p. 1123.
15 Uma só testemunha. Uma pessoa não podia ser condenada mediante a declaração de apenas uma testemunha, fosse em assuntos civis ou criminais (cf Dt 17:6; Nm 35:30). CBASD, vol. 1, p. 1123.
16 testemunha falsa. A testemunha falsa devia ser punida (v. 19). CBASD, vol. 1, p. 1123.
18 se a testemunha for falsa. O perjúrio é um crime horrível, porém muitos não hesitam em mentir mesmo sob juramento. A pessoa que viola a verdade de forma pública peca contra si mesmo, contra a vítima e contra Deus. CBASD, vol. 1, p. 1123.
19 far-lhe-eis como cuidou fazer a seu irmão. Uma testemunha falsa devia sofrer a pena que pensava infligir sobre o acusado (ver Dt 19:21; cf Êx 23:1; Sl 35:11). Esta é a lei da justa retribuição. CBASD, vol. 1, p. 1123.
O fato de que Satanás falsamente acusa o povo verdadeiro de Deus (Ap 12:10) em uma tentativa de condená-los à punição final pelo fogo explica parcialmente porque ele acabará no lago de fogo (Ap 20:10). Andrews Study Bible.
15-21 Na jurisprudência do antigo Oriente Próximo, era grande a responsabilidade do juiz. Ele não comparava simplesmente um delito com uma lei específica para então proferir seu veredito. Pelo contrário, ele comparava um caso com os princípios da lei e com casos típicos e dava uma decisão em consonância com a justiça e a equidade (1.13, 16-18; 17.8). Bíblia de Genebra.
20 e nunca mais tornem a fazer. Esta lei [contra o falso testemunho] reprime o egoísmo e tendia a criar um sentido mais elevado do dever público e da moralidade (ver Dt 13:11; 17:13). CBASD, vol. 1, p. 1123.
21 vida por vida. A pena do talião era a punição contra o perjúrio. Longe de ser uma permissão para a vingança, era a garantia da justiça, que equiparava o castigo à ofensa. Esta punição era cobrada com uma avaliação monetária da parte lesada, Êx 21.32 e 33. Bíblia Shedd.
Este princípio era para uso dos juízes, não um plano para vingança pessoal. Esta atitude em torno da punição podia parecer primitiva, mas era, de fato, uma ruptura em prol da justiça e lisura nos tempos antigos, quando a maioria das nações usavam métodos arbitrários para punir criminosos. Estas diretivas refletem uma preocupação por imparcialidade e justiça – garantindo que aqueles que violavam a lei não fossem punidos mais severamente do que seu crime merecia. No mesmo espírito de justiça, uma falsa testemunha deveria receber a mesma punição que a pessoa acusada sofreu. O princípio de fazer a punição se ajustar ao crime deveria ainda ser observado nos dias de hoje. Life Application Study Bible Kingsway.
Ver Êx 21:23-25; Lv 24:19, 20. Uma conspiração para dar falso testemunho e então colocar em risco um inocente é imperdoável, pois representa homicídio em potencial no coração da falsa testemunha (ver Mt 5:22). O buraco cavado para o inocente devia ser o próprio túmulo do acusador. CBASD, vol. 1, p. 1123.
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“Não o olharás com piedade: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (v.21).
Estamos diante de um contexto difícil de se conceber, partindo do princípio de que “Deus é amor” (1Jo.4:8). Um dos maiores questionamentos de muitos tem sido justamente este: Se Deus é amor, como explicar os Seus atos no Antigo Testamento? Como harmonizar este Deus com Jesus e Suas obras? Na verdade, havia uma real necessidade de impor estreitos limites que evitassem a tolerância com o pecado e a prática da injustiça; uma urgência de instruir de forma mais enérgica um povo prestes a cruzar as fronteiras de Canaã.
As cidades de refúgio eram uma irrefutável representação da misericórdia e da justiça de Deus. Não é somente o ato do pecado em si que fere o coração de Deus, mas, principalmente, a intenção ao praticá-lo. O mandamento é claro: “Não matarás” (Êx.20:13), mas se alguém transgredisse tal mandamento “sem o querer” (v.4), teria a oportunidade de encontrar abrigo em uma das cidades de refúgio para que fosse conservada a sua vida. O pecado, no entanto, é tão cruel, que mesmo o cometendo sem intenção, acabamos colhendo as suas ruins consequências, afinal, mesmo que o homicida tivesse para onde ir, teria de deixar para trás o seu lar e aqueles a quem amava.
A famosa lei do “olho por olho, dente por dente” (v.21), apesar de ser considerada severa e hostil, foi uma maneira de impor limites a fim de evitar excessos no ato de punir. Diante de um povo duro de coração, não houvesse o Senhor instruído Moisés a limitar as sanções, e Canaã se tornaria um covil de assassinos. O real desejo de Deus para Israel era que a nação aprendesse a viver em paz uns com os outros e que, por seu exemplo, as demais nações convertessem “as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; [que] uma nação não [levantasse] a espada contra outra nação, nem [aprendesse] mais a guerra” (Is.2:4).
O ministério terrestre de Cristo foi o cumprimento e o supremo exemplo do que Deus deseja seja o Seu povo na Terra, “para que viva” (v.4), “para que te vá bem” (v.13) e receba por herança a “terra que o Senhor, teu Deus, te dá para a possuíres” (v.14). Jesus foi a personificação do Pai, a perfeita manifestação do caráter do grande EU SOU. Ele mesmo afirmou: “Quem me vê a Mim vê o Pai” (Jo.14:9). Ainda há “uma porta aberta no céu” (Ap.4:1). Ainda há uma oportunidade de graça. Deus nos chama para fazermos dEle o nosso refúgio e foi Ele mesmo, por Seu amor tão intenso, que “deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16).
Tão perto como estamos de entrar na Canaã celestial, Deus está preparando o Seu povo peculiar: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Ap.3:19). Ellen White escreveu: “Quereis ir para a glória e desfrutar tudo que Deus tem preparado para os que O amam e estão dispostos a sofrer por Seu amor? Então tereis de morrer para que possais viver. Preparai-vos, preparai-vos, preparai-vos. Precisais ter maior preparo do que até agora […] Sacrificai tudo a Deus. Deponde tudo sobre o Seu altar — o eu, a propriedade e tudo o mais — como um sacrifício vivo. Tudo é reclamado para entrar na glória” (Primeiros Escritos, p.67). Aceitemos, hoje, a divina oferta de graça e, enquanto aguardamos a nossa futura herança, vigiemos e oremos.
Bom dia, alvos da graça de Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Deuteronômio19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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DEUTERONÔMIO 19 – Fugir para as cidades! É disso que trata a teologia das cidades-refúgios – tema reiterado algumas vezes nas páginas sagradas. Além de encontrá-lo neste capítulo, está presente em Números 35:9-34; Deuteronômio 4:41-43; Josué 20:1-9. Tais cidades eram símbolo da graça de Cristo, oferecendo bendita segurança ao pecador (Hebreus 6:18).
A Cidade Santa vai abrigar a todo transgressor que reconhecer sua necessidade de Cristo, o Sumo Sacerdote que morreu e ressuscitou para interceder no Santuário Celestial junto ao Pai Celestial (Hebreus 4:14-16; 6:13-20; 7:26-28; 8:1-2; 11:13-16; Filipenses 3:20-21; Apocalipse 21:1-22:6).
Jesus Cristo, hoje e sempre, assim como as cidades de refúgio de antigamente, é a nossa segurança real, nosso abrigo e socorro diante de todas as vicissitudes da vida. Enquanto estamos neste mundo aguardando o dia de entrar na Nova Jerusalém da profecia apocalíptica, vivamos cientes de que “o Senhor é refúgio para os oprimidos, uma torre segura na hora da adversidade” (Salmo 9:9). “Deus é nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade” (Salmo 46:1). Por isso, “aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: ‘Tu és meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio’” (Salmo 91:1-2).
Não significa que Deus acoberta pecadores, é que Jesus removeu a culpa dos transgressores; Ele morreu para livrá-los das consequências do pecado, representado pela morte do Sumo Sacerdote (Números 35:25).
Deuteronômio 19 revela o caráter gracioso de Deus; por outro lado, revela também quão difícil é a prática da justiça pelos seres humanos. As cidades de refúgio mostram Deus precavendo que a vingança conduza a atitudes que extrapolem a justiça. E… exigindo pelo menos duas testemunhas, Deus intenta didaticamente impedir a proliferação da mentira que pode condenar inocentes. Testemunhas fraudulentas precisavam ser radicalmente executadas visando prevenir a multiplicação da maldade (Deuteronômio 19:15-21).
A ordem para não mudar “os marcos”, proíbe o roubo sutil (Deuteronômio 19:14). A necessidade desta lei deve-se à falta de respeito pelo próximo – facilmente existente em nosso coração corrompido pelo mal. Honestidade significa respeitar a privacidade alheia. A justiça se dá quando não se explora ou rouba dos outros.
Deuteronômio 19 nos desafia a vivermos regidos pelo amor, pela verdade, pela misericórdia e pela integridade. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.