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“Sê propício ao Teu povo de Israel, que Tu, ó Senhor, resgataste, e não ponhas a culpa do sangue inocente no meio do Teu povo de Israel. E a culpa daquele sangue lhe será perdoada” (v.8).
O capítulo de hoje confirma uma verdade absoluta: Cada vida humana é preciosa aos olhos de Deus! Fosse achado “alguém morto, caído no campo, sem que [soubessem] quem o matou” (v.1), providências deveriam ser tomadas a fim de expiar aquele sangue derramado. Os sacerdotes e os anciãos da cidade mais próxima do lugar onde estava o morto deveriam seguir as orientações de Deus a fim de eliminar do meio do povo “a culpa do sangue inocente” (v.9).
Em uma cultura radicalmente machista, com homens que precisavam aprender o verdadeiro dever de um marido, o Senhor proveu meios de proteger as mulheres rejeitadas, inclusive, as estrangeiras. Há a possibilidade da rejeição quanto a ex-cativa abranger motivos culturais ou religiosos incompatíveis, como, por exemplo, a recusa da mulher em partilhar da mesma fé de seu cônjuge ou de querer incluir à religiosidade do lar os costumes pagãos de sua nação de origem. Seja qual tenha sido a causa da rejeição por parte do homem, Deus não permitiu que esta rejeição fosse seguida por escravidão e maus tratos.
Da mesma sorte, Israel admitia a poligamia, algo que foi estabelecido pelo homem e que tantos danos tem causado desde então. Apesar de também não se tratar do ideal de Deus para o casamento, Ele não permitiu que houvesse injustiça quanto aos direitos da mulher aborrecida ou menos amada, principalmente se esta gerasse o primogênito da família. O Senhor lhe daria um consolo e tranquilidade, assim como o foi com Lia, que tanto desejava o amor de Jacó.
A educação do lar era um dos assuntos de destaque na história de Israel. A ordem era clara quanto ao ensino dos pais aos filhos: “tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt.6:7). Porém, tivesse alguém “um filho contumaz e rebelde […], dissoluto e beberrão” (v.18 e 20), que reiteradamente não desse ouvidos à voz de seus pais, a morte por apedrejamento era o seu destino. Com tristeza inexprimível, os pais entregavam aquele filho a fim de que o mal não se estendesse para o seio de outras famílias.
Como pais, não cogitamos a ideia de entregar um filho nosso que seja, ainda que rebelde, à sentença de morte. E julgamos extremamente severa a punição de um filho desobediente ou um absurdo o repúdio do marido para com sua mulher. E, de fato, eram leis duras para um povo de coração duro. Contudo, a última parte deste capítulo revela a natureza do sacrifício de Cristo, o Filho obediente do Pai. Quando lemos que “o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (v.23), temos um vislumbre maior do que Jesus passou por mim e por você. Ele Se fez maldito para que fôssemos abençoados. Uma verdade que rasga as cortinas do tempo e nos diz que o inocente morreu para o perdão do culpado.
Em tempo de graça e de oportunidade, que possamos escolher aceitar o sacrifício que nos trouxe a paz e vivermos em conformidade com o plano original do Criador para o casamento e a educação dos nossos filhos. E, certamente, Jesus completará a obra levando a nossa família para a Casa do Pai. Vigiemos e oremos!
Bom dia, salvos pela graça de Cristo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Deuteronômio21 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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