Reavivados por Sua Palavra


Êxodo 02 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
6 de março de 2022, 0:45
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“E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escondeu-o por três meses” (v.2).

O nascimento de Moisés representava o início de um novo tempo para Israel. Ciente da promessa divina de que estava se encerrando o prazo de quatrocentos anos para que o povo saísse do Egito, Satanás temeu que aquela saída significasse o nascimento do Messias e, semelhante ao que faria com os meninos de Belém através de Herodes, instigou Faraó a dar a seguinte ordem: “A todos os filhos que nascerem aos hebreus lançareis no Nilo” (Êx.1:22). Foi um massacre terrível e uma desolação sem precedentes para as mães de Israel. Mas houve uma mãe que, movida pelo Espírito Santo, ocultou o seu bebê até o momento em que teve de colocá-lo em condição vulnerável, confiando de que havia um propósito grandioso na vida daquela criança. O Senhor a salvaria.

De longe, Miriã, “a irmã do menino” (v.4), observava para ver o que lhe aconteceria. Joquebede não havia posto seu filhinho ali sem razão. Aquela mulher de fé acreditava que Deus cuidaria de seu bebê e lhe daria livramento. Acredito que ela o deixou à margem do rio, deixou Miriã a observá-lo e se retirou para orar. Foi quando sua oração foi interrompida pelo chamado de sua filha que quase não conseguia lhe explicar o que havia acontecido. Aquele bebê havia conquistado a simpatia da filha de Faraó, que o tomou para si. Joquebede cuidaria de seu filho, teria tempo suficiente de moldar-lhe o caráter e ainda seria paga por isso. Mas, no tempo determinado, teve de entregá-lo à filha de Faraó, que o chamou pelo nome de Moisés, dizendo: “Porque das águas o tirei” (v.10).

O menino cresceu e tornou-se um homem forte e decidido. Apesar de ser um príncipe do Egito, Moisés se compadecia do sofrimento de Israel. Sua mãe tinha deixado bem claro qual era a sua origem, e como hebreu, começou a sentir a dor de seu povo. Foi quando uma cena lhe causou um sentimento de ódio homicida: Ao ver “um do seu povo” (v.11) sendo espancado por um egípcio, conferindo de que ninguém poderia vê-lo, “matou o egípcio, e o escondeu na areia” (v.12). Mas o que julgou ser um ato heroico lhe causou uma fuga repentina. Ameaçado de morte por Faraó, Moisés fugiu e foi para a “terra de Midiã” (v.15). Sua atitude junto ao poço também mostrou que possuía um temperamento violento para lidar com situações adversas. A partir dali, Deus iniciaria uma obra de preparação na vida daquele que seria Seu instrumento para livrar Seu povo do jugo egípcio.

O Senhor precisava abrandar o coração de Moisés. Ele ainda não estava apto para a obra de livramento. Não seria por força ou por violência que Moisés livraria seu povo da escravidão, e sim pelo poder de Deus. Ele teria quarenta anos para aprender esta lição. Até que o povo clamou e “viu Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição” (v.25). Somos todos alunos na escola da vida. Quantas vezes pensamos que a garantia de que ninguém está vendo o que fazemos de errado nos livra de colhermos as consequências de nossos atos. Quando, na verdade, estamos tão somente fazendo o mesmo que fez Moisés, escondendo os nossos pecados na areia, onde facilmente os ventos da vida, mais cedo ou mais tarde, os revelarão.

Mas assim como a misericórdia divina alcançou aquele bruto coração e o transformou em uma joia lapidada, Ele deseja realizar a mesma obra em nossa vida. A areia pode não ser o melhor esconderijo de pecados, mas é onde Jesus nos diz que facilmente podem ser apagados. A intenção de Moisés em fazer justiça com as próprias mãos em defesa de um irmão nos mostra que nem sempre as nossas “boas” intenções justificam as nossas ações. Maior do que a fuga do Egito, foi a fuga de Moisés dele mesmo e de seu impetuoso temperamento. Todos nós temos defeitos de caráter a serem corrigidos, e precisamos estar cientes de que, por vezes, os desertos da vida se tornam o melhor método de educação para que a mudança aconteça.

Você está tendo de colher amargas consequências por seus erros passados? Saiba que Deus não lhe conduz ao deserto para lhe castigar, mas para que você compreenda, como Moisés, que ainda é “peregrino em terra estranha” (v.22). O Senhor tem um povo que está clamando por livramento e, muito em breve, virá para nos levar de volta para Casa. Que até lá, possamos aceitar a Sua obra em nossos corações, moldando o nosso caráter para a eternidade. Vigiemos e oremos!

Feliz semana, joias preciosas do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Êxodo2 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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