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“Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles” (v.7).
Após a morte de José e de seus irmãos, os filhos de Israel se estabeleceram como um grande povo na terra do Egito. A promessa de Deus a Abraão iniciou o seu cumprimento, de forma que o povo muito se multiplicou. Gozando de anos de paz com os egípcios, Israel permanecia ali e ia se fortalecendo. Até que “se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José” (v.8). Vendo o potencial daqueles estrangeiros, temeu por uma futura rebelião. Apesar de serem menores em número, usaram de astúcia para com os israelitas, afligindo-os “com dura servidão” (v.14).
O pesado jugo, contudo, não foi empecilho para que o povo crescesse ainda mais, pois, “quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (v.12). Foi quando Faraó teve a ideia de dizimar os homens do povo no momento mais vulnerável do ser humano: em seu nascimento. Às parteiras foi dada a ordem de matar todos os hebreus do sexo masculino que nascessem. Mas Sifrá e Puá temeram a Deus e, colocando em risco a própria vida, não fizeram conforme Faraó lhes ordenara. E o Senhor as recompensou “lhes constituindo família” (v.21).
Existem determinados momentos na vida em que tudo parece conspirar contra nós. Sentimos como se duras cargas estivessem sobre os nossos ombros, de forma que muito nos afligimos. Em um mundo de competições, o sucesso ou o destaque podem até ser acompanhados de aplausos, mas também podem despertar a inveja e a cobiça. Ao descer dos pódios da vida, muitos têm se deparado com a triste realidade de que nem todos compartilham da alegria de suas conquistas. E sofrendo o duro golpe de aflições que não buscaram, pensam estar sozinhos nesta lida injusta. Não devemos esquecer, porém, que “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp.3:14) foi alcançado no “pódio” do Calvário por Aquele que prometeu: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt.28:20).
Muitas coisas têm acontecido em um curto período de tempo de forma a nos deixar perplexos. Temos sido bombardeados de más notícias e muitas vezes nos sentimos desanimados e exaustos. Contudo, fomos advertidos quanto à ira do inimigo e seus ardis finais (Leia 1Pe.5:8-9). O sábio Salomão escreveu muitos provérbios e se dedicou ao estudo da vida, mas de tudo o que aprendeu e escreveu, a sua conclusão foi esta: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Ec.12:13). As parteiras escolheram a melhor parte e não consideraram a própria vida como bem mais importante do que a lealdade que tinham ao Senhor. E diante de um tempo de angústia e aflição, Deus lhes concedeu felicidade e alívio.
Em tempos de bonança ou em tempos de aflição, “é dever de todo homem” permanecer ao lado dAquele que sofreu a maior injustiça já cometida nesta Terra. Assim como as parteiras foram recompensadas pelo seu temor a Deus, o Senhor promete recompensar com as alegrias eternas todo aquele que atender à palavra angélica: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7). Deixe Deus cuidar de você. Confie em Sua provisão. Apegue-se a Cristo e Ele lhe fará bem eterno! Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, tementes a Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Êxodo1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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Amém!
Comentário por Silvio Fernandes 5 de março de 2022 @ 5:57