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TEXTO BÍBLICO GÊNESIS 32 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 32 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
GÊNESIS 32 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/32
Será que a batalha que você está enfrentando resultará numa bênção?
Na hora do sofrimento, dificilmente achamos que a bênção virá logo após. Certamente este não foi o sentimento de Jacó naquela noite escura e solitária. Assolado pelo medo e pela angústia por causa da iminente ameaça representada pelo exército de Esaú, Jacó estava sozinho junto ao rio Jaboque. Nota para os sábios… Deus tende a aparecer quando estamos sozinhos.
De repente, Jacó começou a lutar com um “homem”. Mais tarde, Jacó descobriu que seu oponente tinha vindo do céu. Recusando-se a desistir, ele disse: “Não te deixarei ir”. Ele confiou que uma bênção viria daquela luta.
E isso aconteceu… Jacó lutou com Deus e com as pessoas, e venceu.
Você está lutando com Deus a respeito de quais assuntos? Que batalhas você está enfrentando com as pessoas?
Lutar com Deus e com outros muitas vezes nos deixa emocionalmente e espiritualmente mancos. Você pode ter cicatrizes das batalhas que já lutou. Sua batalha atual pode parecer perdida. Só não desista de Cristo. Apegue-se a Ele até que as bênçãos fluam.
Lembre-se disto: As pessoas mais fortes são produto do sofrimento. Os feridos de Deus muitas vezes se tornam Seus melhores soldados.
Nossas maiores bênçãos vêm de nossas lutas mais profundas.
Lori Engel
Capelã
Eugene, Oregon EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/32
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1204 palavras
1-32 Este é um capítulo chave na biografia de Jacó. Na luta com o Anjo de Deus, Jacó finalmente chega ao fim. Cheio de ansiedade e na perspectiva do encontro com Esaú, ele recebe encorajamento divino especial (Andrews Study Bible).
1 Esta palavra significa”duplo acampamento” ou “dupla hoste”, em referência a dois grupos de anjos, um que ia adiante dele e outro que o seguia (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
Do mesmo modo como os anjos lhe tinham aparecido por ocasião de sua viagem de exílio, aqui também, o Senhor lhe envia graciosamente Seus anjos para certificá-lo da presença divina, bem como da indispensável proteção em face do ameaçador encontro com Esaú (Bíblia Shedd).
Maanaim. Significa “dois acampamentos” e mais tarde se tornou cidade levítica em Gade (Jos. 13.26) bem como a capital temporária do reinado de Isbosete (2 Sam. 2:8-9). Note a forte ligação com Gên. 28:11-12, que marcou a saída de Jacó de Canaã (Andrews Study Bible).
3-8 Jacó fez tudo humanamente possível para preparar o caminho: o relatório que seus mensageiros trouxeram de volta, contudo, é confuso e aumenta a ansiedade de Jacó. A divisão do seu acampamento em dois é motivado pelo seu desejo de sobreviver e talvez como uma resposta à revelação divina em Maanaim (Andrews Study Bible).
4 Os mensageiros deviam traçar uma clara distinção entre “meu senhor Esaú” e “teu servo Jacó”. A tarefa deles era apaziguar Esaú, principalmente pela ênfase na humildade de Jacó – que era uma tácita admissão de seu erro – e no fato de que Jacó desistia de toda pretensão à herança. Ao salientar que estava voltando com grandes riquezas, JAcó não estava se gabando, mas deixando claro para Esaú que não retornara com o desejo de participar do patrimônio (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
6 Se a inimizade de Esaú para com seu irmão havia se abrandado durante os anos, parece que ele nunca mencionou o fato para seus pais, e o resultado foi que Rebeca não tinha conseguido cumprir a promessa de mandar buscar Jacó (Gn 27:45). […] A razão de Esaú para encontrar Jacó com um grupo armado era, primeiro, impressionar o irmão com o devido respeito para com sua condição de superioridade; segundo, garantir um entendimento satisfatório; e terceiro, usar a força, se necessário, para salvaguardar seus próprios interesses. Em outras palavras, ele estava preparado para qualquer eventualidade (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
9-12 A oração de Jacó clama pelas promessas divinas (v. 12) e expressa seus medos (Andrews Study Bible).
13-21 O presente de Jacó é muito grande e busca (1) sugerir a Esaú que Jacó não veio reclamar seu direito de primogenitura e (2) pacificar o irmão afastado (Andrews Study Bible).
22 O ribeiro do Jaboque ainda permanece como linha divisória na cadeia de montanhas de Gileade. Despeja suas águas no Kordão (no lado oriente) a 70 km ao sul da Galiléia e a cerca de 38 km ao norte do mar Morto (Bíblia Shedd).
24-29 De modo similar à sua saída de Canaã, Jacó se encontra sozinho novamente (28:11-22). Homem. O leitor é deixado a imagina a identidade do atacante. Os. 12:4 o identifica como “o Anjo”, enquanto Jacó o reconhece como “Deus” (v. 30) (Andrews Study Bible).
Pode ser que tal homem tivesse dado a Jacó a impressão de que se tratasse de espia vindo da parte de Esaú. Entretanto, no decorrer da luta ali travada, Jacó veio a compreender que aquele homem não era um simples mortal, pois se tratava de um emissário da parte de Deus (Bíblia Shedd).
25 O oponente desconhecido usou apenas a força de um ser humano em sua luta com Jacó. Pensando ter sido abordado por um inimigo mortal, Jacó lutou como o faria para salvar a própria vida. Mas, à medida que se aproximava a aurora, um único toque de força mais que humana foi suficiente para aleijar Jacó, e ele se deu conta de que seu antagonista era mais que humano (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
O anjo poderia facilmente prevalecer sobre Jacó na pugna física ali travada. Transparece o fato de que o Senhor desejava que Jacó se Lhe rendesse de modo voluntário, corporal e espiritualmente, assim como se demonstrava predisposto a oferecer a Esaú suas riquezas. Mediante um golpe instantâneo, o Senhor o privara de qualquer capacidade de resistir. Assim Deus procede também para conosco. Deus há de elevar-nos até sua pessoa; isto, porém, Ele efetua tão somente depois de levar-nos aos extremos de nossas necessidades [capacidades]. Por causa da inveterada resistência que Lhe oferecemos, bem como da incapacidade que revelamos de sentir Sua mão paternal através da disciplina que nos é imposta, Ele tem de “tocar-nos” para reduzir-nos à impotência total, e, assim, fortalecer-nos na Sua graça ( 2 Co 12.9,10) (Bíblia Shedd).
28 O novo nome de Jacó (ver 35:10) marca uma mudança significante: o suplantador se tornou o superador e pode, agora, prover o nome certo para a nação do concerto. (Andrews Study Bible).
Não mais Jacó, “suplantador”, mas Israel, “Campeão com Deus”, pois que Jacó lutara (sarah) com Deus e com os homens, obtendo a vitória (Bíblia Shedd).
E sim Israel. Uma combinação de yisra[h], “ele luta” ou “ele governa”, de sarah, “lutar” ou “governar”, e ‘El, “Deus”. Sem a interpretação acompanhante dada pelo próprio Deus, o nome poderia ser traduzido “Deus luta” ou “Deus governa”. O significado pretendido e explicado por Deus, porém, é “ele luta com Deus”, “ele prevalece com Deus” ou “ele governa com Deus” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
29 A revelação do nome de alguém era como um passo avantajado, no sentido de firmar-se uma amizade íntima e de estabelecer-se uma aliança mútua (Bíblia Shedd).
30 Jacó vê a face de Deus na absoluta escuridão da noite. Somente as “costas” (Êx. 33.23), os “pés” (Êx. 24:10), a “forma” (Num. 12:8) de Deus podem ser vistas. “Peniel” (face de Deus) reflete a experiência de Jacó (Andrews Study Bible).
A minha vida foi salva. Isto é, “estou preservado e serei preservado”. Estas palavras ecoam a nova fé que Jacó encontrara. Ele tinha a certeza de que, o que quer que lhe acontecesse, contanto que fosse da vontade de Deus, uma mão divina o preservaria de todo o mal. Até as coisas que pareciam ser contra ele no momento em que ocorreram, demonstraram ser providenciais (Gn 42:36). Peniel foi o ponto decisivo na vida de Jacó (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
31 Manquejava. Embora fisicamente manco, provavelmente para o resto da vida, mas com o espírito liberto, Jacó desfrutou as mais ricas bênçãos de Deus. Toda luta deixa cicatrizes. […] Até nosso Senhor Jesus Cristo leva as marcas do feroz conflito pelo qual passou quando esteve na Terra, e continuará a tê-las por toda a eternidade. Nossas marcas desaparecerão e erão esquecidas (2Co 4:17; Is 65:17). Ao passo que nossas cicatrizes são resultado da luta contra o eu, as marcas dos cravos nas mãos de Cristo sobrevieram através do conflito enfrentado com os poderes das trevas, em nosso favor (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
32 articulação do quadril. …a frase diria “o nervo do quadril”. Os judeus ortodoxos se abstêm de comer essa porção de qualquer animal usado como alimento… Embora ela não seja mencionada em outra parte do AT, o Talmude judaico considera esse costume como uma lei cuja violação deve ser punida com açoites (Tratado Chulin, Mishnah, 7) (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol.1).
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“Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevalecestes” (v.28).
Superada a tensão provocada pelo encontro com seu sogro, Jacó foi surpreendido por “anjos de Deus [que] saíram a encontrá-lo” (v.1). Como um oásis no deserto, aquele “acampamento de Deus” (v.2) tornou-se mais uma prova da bênção divina enquanto seguia “o seu caminho” (v.1). Havia um terceiro encontro pelo qual Jacó temia. Reencontrar seu irmão após tantos anos, e diante das circunstâncias que o fizeram fugir de casa, era assustador, de forma que Jacó, temendo pela segurança de sua família, a dividiu em grupos e “enviou mensageiros adiante de si a Esaú” (v.3). Acompanhado de “quatrocentos homens com ele” (v.6), Esaú, já informado de uma grande caravana que se aproximava de suas terras, certamente não tinha bem a intenção de dar as boas-vindas. “Então, Jacó teve medo e se perturbou” (v.7).
Aquele homem firme e convicto que se impôs sobre Labão como chefe de sua casa e detentor por direito de todos os seus bens; que tinha acabado de receber uma comitiva celestial, ficou extremamente abalado com a possibilidade de um confronto com Esaú. A culpa pelo que havia feito vinte anos atrás voltou à tona. A lembrança de como enganou seu pai e seu irmão, o atormentava. Jacó ainda precisava experimentar o perdão genuíno. Por isso que, antes do temido encontro, houve um que superou infinitamente o seu encontro com os anjos, pois “ficando ele só […] lutava com ele um homem, até ao romper do dia” (v.24). Seus muitos anos de trabalho árduo lhe deram uma constituição física resistente e forte, de modo que aquela estranha luta durou uma noite inteira, e, percebendo que não se tratava de uma pessoa comum, agarrou-se àquele ser celestial, de forma que nem o deslocamento da junta de sua coxa o enfraqueceu.
A dor física que estava sentindo não era maior do que a dor que carregava em seu coração durante todos aqueles anos longe de casa. Estar de volta significava encarar o passado temendo pelo futuro. Mesmo tendo enviado a Esaú mensageiros com presentes, ele estava prestes a descobrir que nenhuma estratégia humana pode superar os propósitos divinos. A luta de Jacó com o próprio Deus tornou-se um símbolo de perseverança. Toda oração fervorosa e perseverante aponta para aquela noite no “vau de Jaboque” (v.22). Olhando bem, não parece que Jacó saiu vitorioso fisicamente nesta luta. Àquela altura, estava completamente desgastado e com uma dor intensa em uma das coxas. Imagino Jacó agarrado às pernas do Senhor enquanto caído ao chão. Além disso, seu emocional foi grandemente abalado pela pergunta: “Como te chamas?” (v.27).
O nome Jacó, que significa “o suplantador”, era carregado do veneno da culpa, como um constante atestado de culpa. Acusado por sua própria consciência e por um inimigo que nos “acusa de dia e de noite” (Ap.12:10), Jacó depositou naquela luta todas as suas esperanças. E antes que desfalecesse, sua perseverança foi honrada com um nome novo e com a bênção de Cristo. Sem hesitação ou dúvida, estamos às vésperas de uma noite que, de tão escura, nos levará à experiência de Jacó. Nossos nomes, nossa história, contém a terrível nódoa de nossos pecados. E a menos que estejamos munidos da “perseverança dos santos” (Ap.14:12), tendo as nossas vestes lavadas e alvejadas “no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14), e não suportaremos o que está por vir.
O nome de nosso vexame logo será mudado para aquele que eternamente nos lembrará de nossa experiência pessoal com Cristo: “Ao vencedor […] darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Ap.2:17). Nesse sentido, nosso nome na eternidade será uma constante lembrança do cumprimento do plano da redenção em nossa vida. Uma experiência que ninguém mais pode conhecer, senão nós mesmos. Por isso que a nossa última luta antes do retorno de Jesus será contra o nosso próprio eu, até que ele esteja completamente rendido à vontade de Deus. Com o grande Dia do Senhor prestes a romper, precisamos clamar pelo Espírito Santo! E, como Jacó, suplicar: “Não Te deixarei ir se me não abençoares” (v.26). Então, muito em breve, poderemos declarar: “Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva” (v.30). Vigiemos e oremos!
Bom dia, Israel de Deus!
DEZ DIAS DE ORAÇÃO – 5° DIA: Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos por nossos cinco nomes de oração.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gênesis32 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 32 – Todos nós precisamos encontrar-nos com Deus para mudar o turbilhão que borbulha no íntimo de nosso coração. Quem busca a face do Soberano do Universo enfrentará as ameaças da vida e não fugirá.
O medo estimula muitas de nossas ações. O medo motivou Jacó a presentear seu irmão, a clamar a Deus, e a separar seus bens. Além disso, a angústia o levou a lutar com Deus que viera para lhe socorrer.
O contexto do relato revela que “a imagem de Esaú perseguiu Jacó por 20 anos; durante esse tempo, ele nunca visitou sua terra natal, seus pais ou se reconciliou com seu irmão. Portanto, antes que Jacó pudesse se encontrar com Esaú, ele precisava se encontrar com seu Deus. Antes de ver o rosto de seu irmão novamente, ele tinha que ver a face do Senhor” (Jiří Moskala).
Embora Jacó avistasse anjos como exército de Deus em sua companhia, ele mandou mensageiros à frente com muitos presentes. Porém, seu irmão saiu encontrá-lo com 400 homens. Consequentemente, o medo aumentou; então, Jacó dividiu seu grupo em dois, caso um fosse atacado, o outro escaparia. Além disso, ele caiu de joelhos; humildemente clamou pela misericórdia graciosa de Deus baseando-Se em Suas promessas. Aumentando a angústia, Jacó multiplicou os presentes para seu irmão. O medo também o levou à luta contra o Senhor à noite, tendo assim sua articulação deslocada. Finalmente, reconheceu a Deus e clamou por Suas bênçãos, chamando aquele lugar de Peniel, por ter a vida poupada depois de ver a face de Deus.
O medo revela fragilidades, mostra nossas fraquezas. Apresenta a insignificância de nossa existência. Quanto mais entendermos nossa pequenez, mais reconheceremos nossa necessidade do Deus poderoso. Eis as razões pelas quais Jacó se debruçou em oração clamando pelas bênçãos divinas.
O medo do desconhecido é indicação que não podemos controlar a história; portanto, é importante que esse medo refresque nossa memória e nos leve à oração em busca do Salvador que mudou o nome de Jacó e pode mudar qualquer situação.
A alma angustiada é fruto de consciência culpada. Todavia, quando enfrentamos nossos traumas confiando em Deus, a fé fará o medo recuar diante de nós.
Portanto, permitamos que a fé, não o medo, tome conta de nossas ações! – Heber Toth Armí.