Filed under: Sem categoria
TEXTO BÍBLICO GÊNESIS 30 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 30 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
GÊNESIS 30 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/30
Disfunções familiares aparecem de forma escandalosa em Gênesis 30. Rivalidade entre irmãos, poligamia, ciúmes, manipulação, controle, subornos, raiva – está tudo lá!
Considere, por exemplo, a exigência de Raquel: “Dê-me filhos ou morrerei”. A identidade de Raquel estava baseada em ter ou não filhos. Procurando satisfazer suas próprias necessidades, ela fez exigências impossíveis ao marido frustrado. Sua felicidade dependia de circunstâncias externas que ela não podia controlar. Se não conseguisse o que queria, então ela preferiria morrer.
“Dê-me o que preciso ou não serei feliz.” “Dê-me o que eu quero ou então…” Motivos trágicos que expõem corações egoístas. Palavras trágicas que continuam a destruir lares e vidas hoje.
Mais tarde, as palavras de Raquel “tive uma grande luta com minha irmã e venci” revelam que ela estava mais interessada em vencer do que em cultivar um relacionamento. Quantos relacionamentos já foram destruídos pela necessidade de vencer ou ter razão? Quantos de nós manipulamos e controlamos os outros para que satisfaçam nossas necessidades?
Quando confiamos que Deus satisfará nossas necessidades, encontramos segurança interna e felicidade que não podem ser encontradas manipulando ou controlando os outros. Podemos encontrar nossa identidade em Deus, sem precisarmos depender de outros seres humanos para sermos pessoas felizes.
Lori Engel
Capelã
Eugene, Oregon EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/30
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
Filed under: Sem categoria
1315 palavras
1-43 Este capítulo faz parte de uma unidade que se inicia em 29:31 e acaba em 30:24. Relata o nascimento dos doze filhos de Jacó e provê uma explicação para algumas das tensões e pressões que a família de Jacó (e especialmente seus filhos) experimentaram. Como em todo o VT, a dádiva de ter filhos é claramente ligada à ação divina. Os nomes de cada criança era dado pela respectiva esposa, que não era sempre a mãe biológica, mas que recebia a criança de sua serva como seu próprio (Andrews Study Bible).
1 senão morrerei. Uma expressão com exagero que demonstra sua angústia extrema (25.32; 27.46). Ironicamente, mais tarde, ela morre durante um parto (35.16-18) (Bíblia de Genebra).
2 Acaso, estou em lugar de Deus. A resposta rude de Jacó contrasta nitidamente com a oração fervorosa de Isaque intercedendo pela esposa sem filhos (25.21) (Bíblia de Genebra).
Jacó sempre tentou obter a bênção mediante seus esforços. Aqui, precisa reconhecer que a bênção de ter filhos só poderia provir de Deus (v. 31.7-13), quanto à benção dos rebanhos). Posteriormente, José repetiu essas palavras (v. 50.19). Bíblia de Estudo NVI Vida.
3 ao meu colo. Lit. “joelhos”. Os joelhos são um símbolo do cuidado dos pais (50.23; Jó 3.12). De acordo com o costume do antigo Oriente Próximo, o parto da criança da concubina sobre os joelhos da esposa simbolizavam a adoção da criança pela esposa (Bíblia de Genebra).
6 de Bila, Dã – um juiz. Raquel exclamou: “Deus me julgou e também me ouviu a voz e me deu um filho” (heb danani) (Bíblia Shedd).
8 Naftali – Lutando. Raquel disse: “Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer”. (heb niphtalta) (Bíblia Shedd).
10,11 De Zilpa, Gade – Boa sorte. Lia disse: “Afortunada!” e lhe chamou Gade (gad) (Bíblia Shedd).
13 Aser – Felicidade. Lia disse: “É minha felicidade” (Bíblia Shedd).
14-16 As obrigações matrimoniais de Jacó são negociadas entre as duas esposas, transformando o patriarca em um ator passivo. Raquel desejou as mandrágoras que Ruben, o primogênito de Lia, descobriu no campo, tendo em vista que elas eram consideradas como promotoras de capacidades sexuais (Cantares 7:13). Lia somente deu as frutas em troca de uma noite com Jacó, o que Raquel, relutantemente, concedeu (Andrews Study Bible).
As mandrágoras estavam associadas com o amor. A superstição popular admitia-as com antídoto contra a esterilidade. A barganha efetuada por Raquel não lhe proporcionara o resultado almejado. O v. 22 mostra ser Deus, e não a mágica ou a superstição humana, que promove a fertilidade (Bíblia Shedd).
Às vezes chamada de “maçã do amor”, (Bíblia de Genebra).
As mandrágoras tem raízes carnudas e bifurcadas, semelhantes à parte inferior do corpo humano e, portanto, segundo a suposição supersticiosa, provocavam a gravidez quando ingeridas (v. Ct 7.13). Raquel, da mesma forma que Jacó, procurava obter o que desejava por meios mágicos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
16 aluguei. Um dos termos chaves da história de Jacó, descrevendo em um nível comercial a interação entre pessoas. Mesmo a sexualidade pode ser “alugada”, um tema que reaparece na história de Judá e Tamar (38:15-19) (Andrews Study Bible).
16-18 De Lia, Issacar – Alugar. Lia disse: “Deus me recompensou” (heb secari) (Bíblia Shedd).
20 Zebulom – Honra. “Deus me deu excelente dote, agora permanecerá comigo meu marido” (zebelani) (Bíblia Shedd).
Como diz um velho ditado espanhol: “Cem gramas de mãe valem o mesmo que meio quilo de clérigos”. A influência de Lia sobre seus filhos, a julgar pela vida que eles tiveram depois, não foi algo muito positivo. E mais ainda, sendo Jacó como era, as chances de eles realizarem os mais altos ideais eram mínimas (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
22-24 A gravidez de Raquel aparece como surpresa ao leitor. Deus Se lembra (19:29; Êx. 2:24; 6:5), e coisas acontecem. Foi após o nascimento de José que Jacó começa a planejar o seu retorno a Canaã (Andrews Study Bible).
De Raquel, José – “Dê-me o Senhor outro filho! Deus tirou-me o vexame (‘asaph) – que o Senhor me acrescente (yoseph) outro filho”. Benjamin – Filho da mão direita. Raquel, que viera a falecer ao dá-lo à luz, pôs-lhe o nome de Benoni (filho de minha dor). Jacó chamou-lhe Benjamim, como indício da posição que viera a desfrutar (Gn 35) (Bíblia Shedd).
23 humilhação. A esterilidade era vergonhosa, sinal do desfavor divino. Bíblia de Estudo NVI Vida.
24 que o Senhor me acrescente ainda outro filho. O cumprimento desse desejo de Raquel lhe provocaria a morte (v. 35.16-19). Bíblia de Estudo NVI Vida.
27 Tenho experimentado. Ou, “descobri por presságio”. Muitos textos extrabíblicos da Mesopotâmia falam da prática de adivinhações no ocultismo, algo proibido em Israel (Dt 18.10,14). Observando a boa sorte de Jacó, Labão, um pagão, tentou descobrir a razão disto através da adivinhação (31.19) (Bíblia de Genebra).
A negação de Labão ao pedido de Jacó é baseado em adivinhação (“tenho experimentado”), uma forma de conhecimento e entendimento da vontade dos deuses. Isto era estritamente proibido em Israel (Lev. 19:26; Deut. 18:10, 14) (Andrews Study Bible).
O testemunho de Labão a propósito da bênção que lhe adviera por causa de Jacó evidencia o cumprimento da promessa de Deus em Betel (28.14). A palavra que aí vem traduzida como “experimentado” pode significar, também, “adivinhado”, isto é, obtida informação através de práticas próprias ao “ocultismo”. Na verdade, Jacó estava estipulando salário muito módico, visto que as ovelhas orientais eram, quase todas, brancas, enquanto os cabritos eram normalmente pretos. Parece que Jacó deliberara, assim, em confiar que Deus havia de prover todas as coisas nos termos da bênção anunciada. Deus o fez de modo admirável! (Bíblia Shedd).
31-34 No antigo Oriente Próximo, a maioria dos cordeiros era branca e a maioria das cabras era negra ou marrom escura. Pensando que o acordo indicasse pequeno risco para ele, Labão alegremente concedeu o pedido de Jacó com respeito aos animais coloridos, não tão comuns (v. 34). A proposta de Jacó dependia da noção falsa de que impressões visuais vívidas durante o ato de reprodução determinariam as características da descendência. Ele pensou que colocando cores revezadas na frente dos animais se acasalando resultaria numa descendência colorida, não comum (vs. 37-38, 41-42). Embora o esquema de Jacó negasse a Deus a glória devida, a intenção de Deus de abençoar a Jacó não se desviou (31.11-12) (Bíblia de Genebra).
35 separou. O inescrupuloso Labão imediatamente trapaceou. De acordo com o trato feito, os animais coloridos seriam o rebanho inicial de Jacó (v. 32). Jacó iniciou sem estes, um fato que enfatiza a bênção sobrenatural sobre ele (Bíblia de Genebra).
37 estoraque … brancas. Em hebraico, trata-se de jogos de palavras com o nome Labão. Assim como Jacó defraudara Esaú (cujo outro nome, Edom, significa “vermelho” … com um guisado vermelho, 25.30), também procura defraudar Labão (cujo nome significa “branco”) com galhos brancos. Para todos os efeitos, Jacó estava usando contra Labão a própria tática deste (a fraude). Bíblia de Estudo NVI Vida.
39 O estratagema funcionou – mas somente por causa de intervenção divina (v. como Jacó reconhece esse fato em 31.9), não por causa da superstição de Jacó. Bíblia de Estudo NVI Vida.
43 O aumento das riquezas de Jacó são resultado de suas capacidades de observação, o manejo de métodos básicos de acasalamento e, acima de tudo, das bênçãos de Deus (Andrews Study Bible).
Deus abençoou os rebanhos de Jacó em detrimento de Labão, apesar da indesculpável astúcia de ambos. Jacó parecia estar enganando Labão, em troca das trapaças deste; porém, Jacó obteve sua família e riqueza somente pela graça de Deus (29.31 – 30.24; 31.9) (Bíblia de Genebra).
Pouco há nessa história que seja elogioso para Jacó, e entre ele e Labão não há muita diferença. São bem dignos um do outro, com uma ressalva: Jacó superava o outro em astúcia. O herdeiro das promessas (Jacó) age para com o filho deste mundo (Labão) de maneiras que os homens mais honrados se recusariam a adotar. Chegamos a apiedar-nos de Labão, que nunca vira uma escada com anjos… [… ] Mas não há muitos que professam ser cristãos e que estão representando hoje, o papel de Jacó? […] Jacó está destinado a passar através do fogo das provações, por meio do qual a escória será consumida e sua alma ficará branca e pura (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Filed under: Sem categoria
“Labão lhe respondeu: Ache eu mercê diante de ti; fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti” (v.27).
Enquanto o objetivo da vida de Lia era o de conquistar o amor de seu marido, o de Raquel era de dar-lhe filhos. A fertilidade de Lia, porém, causou-lhe ciúmes e o desespero lhe fez exigir de Jacó a sua maternidade: “Dá-me filhos, senão morrerei” (v.1). Pela primeira vez, a Bíblia relata que “Jacó se irou contra Raquel” (v.2). Ao ver-se encurralado pela exigência de sua amada esposa, aceitou tomar a sua serva, Bila, por mulher, assim como Abraão coabitou com a serva egípcia por amor a Sara. Mas a rivalidade entre irmãs tornou-se ainda mais intensa quando Lia também entregou a Jacó a sua serva, Zilpa, por mulher. E, semelhante a Bila, Zilpa também concebeu filhos a Jacó.
Lia ainda nutria o desejo de ter mais filhos. Era impossível competir com a beleza encantadora de sua irmã. Seus filhos eram o seu único consolo. As mandrágoras que Rúben levou para ela eram muito mais do que somente um presente inocente. Acreditava-se que a mandrágora era uma planta afrodisíaca e com poderes místicos. O formato de sua raiz, que se assemelha a formas humanas, deu origem ao mito de que o seu consumo era uma cura contra a esterilidade. Mas, na verdade, ela contém propriedades tóxicas e que causam alucinações. O desejo de Raquel por consumir tal planta, portanto, não foi o de saciar o apetite, e sim, acreditando na suposta magia de sua composição de, finalmente, torná-la fértil.
O tiro, porém, saiu pela culatra. E a fertilidade que buscou de formas escusas, lhe renderam mais alguns anos de espera e o desespero em ver que Lia concebia mais filhos. Mas as misericórdias do Senhor, que “renovam-se cada manhã” (Lm.3:23), foram manifestadas na vida de Raquel. Não foram as mandrágoras que a tornaram fértil. Foram as misericórdias de Deus em resposta às suas orações. A tentativa humana em resolver a seu próprio modo o que julgam ser resultado de um descaso divino, sempre redunda em consequências dolorosas e frustrantes. Raquel precisava esperar e desfrutar de uma experiência real com o Deus de Abraão. O nascimento de José não só representava o fim de seu “vexame” (v.23). Ele representava a salvação de toda a família.
Jacó percebeu que a sua estadia na casa de seu sogro precisava acabar. Finalmente, retornaria ao seu lugar, à sua terra (v.25). No entanto, a forma como o Senhor lhe abençoou era visível e Labão não pretendia perder a sua fonte de lucro. Com astúcia, novamente tentou enganar a Jacó. Só que, desta vez, Jacó foi habilidoso e, sob a bênção divina, ele “se tornou mais e mais rico” (v.43). As mandrágoras que Raquel comprou representam o desejo humano por controlar o tempo e tentar manipular as bênçãos. A atitude de Lia em “alugar” o marido por uma noite representa a tentativa humana em preencher o coração com o que jamais conseguirá satisfazê-lo, posto que Deus “pôs a eternidade no coração do homem” (Ec.3:11). E a suposta esperteza de Labão representa aqueles que pensam que suas fraudes lhe trarão benefícios, quando só causam prejuízos.
Diante dessas histórias reais de pessoas como nós, percebemos que o Senhor trabalha de forma individual e singular com cada filho Seu. Aquele que sonda os corações conhece exatamente quais sejam os nossos defeitos de caráter e, mediante as Suas ricas misericórdias, procura corrigi-los. Por vezes não compreendemos o agir de Deus e nem temos paciência para esperar o Seu tempo, mas Ele, que “Se fez carne e habitou entre nós” (Jo.1:14), compreende as nossas dores e, com longanimidade, espera a nossa entrega. Se tão somente confiarmos no Senhor e em Sua provisão, assim como Jacó obteve ovelhas fortes, Ele nos promete fortes bênçãos (v.42). Permita que Deus seja Deus em sua vida! Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, abençoados por Deus!
DEZ DIAS DE ORAÇÃO – 3° DIA: Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos por nossos cinco nomes de oração.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gênesis30 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100