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GÊNESIS 30 – Trabalho duro, ciúmes, perseverança, compromisso e exploração encontramos neste capítulo, que merece nossa dedicada atenção. Ele “contém uma unidade que inicia em 29:31 e termina em 30:24. Relata os 12 filhos de Jacó e dá uma explicação para algumas das tensões e para a pressão vivenciadas pela família (e, de modo especial por seus filhos). Como tudo no AT, o dom dos filhos é ligado claramente à ação divina. O nome de cada filho é dado pela esposa, que nem sempre era a mãe biológica, mas recebia o filho da serva como se fosse próprio”, comenta a Bíblia Andrews.
Raquel deu sua serva para ser concubina de Jacó, devido à infertilidade e movida pela rivalidade com sua irmã que já era mãe de 4 filhos. O que parece loucura, era normal em sua cultura. Lia fez o mesmo entregando a Jacó sua serva para lhe dar mais filhos.
“As responsabilidades maritais de Jacó eram negociadas pelas duas esposas, transformando o patriarca num elemento passivo. Raquel desejou as mandrágoras que Rúbem, o primogênito de Lia, descobriu no campo, pois a fruta era considerada afrodisíaca (Ct 7:13). Lia só deu as frutas em troca de uma noite com Jacó, o que Raquel concebeu com relutância” (Bíblia Andrews).
Soma-se a isso a exploração de Labão sobre seu genro, Jacó. Apesar de todas as mudanças de salário visando prejudicá-lo, Jacó tornou-se “mais e mais rico; teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos” (Gênesis 30:43).
Nesse contexto, Raquel conseguiu engravidar e Jacó pensou em retornar a seus pais em Canaã; entretanto, seu pedido foi negado por Labão que queria aproveitar do genro para enriquecer.
Com Jacó aprendemos diligência, criatividade e dedicação no trabalho; com Labão aprendemos o que não é certo fazer: Explorar, defraudar e prejudicar um funcionário (ou parente).
Seja proprietário, gerente ou funcionário, “o modo como trabalhamos indica se somos honestos, eficientes e confiáveis, e devemos tentar incorporar os mais altos padrões… Qualquer que seja o cenário em que trabalhamos, precisamos encorajar-nos uns aos outros a trabalhar com integridade, contribuir para o bem-estar de outros e fazer tudo para a glória de Deus”, diz John Stott.
Nosso cristianismo precisa nortear nosso comportamento tanto no trabalho quanto em casa. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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TEXTO BÍBLICO GÊNESIS 29 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 29 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
GÊNESIS 29 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/29
Reflita sobre essas perguntas a fim de aprimorar a sua compreensão acerca dessa história trágica:
1. Imagine a dinâmica entre as duas irmãs quando uma delas se torna a “mulher dos sonhos de um homem” (29:1-20). Como você imagina que a chegada de Jacó à casa de Labão afetou Raquel e Lia como irmãs? Como as irmãs foram influenciadas pela atitude de seu pai, Labão? E como foram influenciadas pela atitude do “perdidamente apaixonado” Jacó?
2. Finalmente, Jacó trabalhou 7 anos por Raquel e ganhou o direito de se casar com ela. Mas que engano terrível e enganoso se desenrola na noite de núpcias! (29:21-27). O que este incidente lhe diz sobre Labão (como pai, futuro sogro, etc.)? Como esse evento pode ter afetado Lia, Raquel e Jacó? Como deve ter sido para essas irmãs agora se tornarem esposas rivais?
3. Como devem ter sido os próximos 7 anos iniciais da vida de casados para esta “união infeliz entre três pessoas” (29:28-30)?
4. O que significa experimentar a presença de Deus em meio a situações comuns e às vezes difíceis? Como podemos discernir o Deus da “escada de Jacó” ainda se conectando conosco quando enfrentamos dificuldades familiares, reveses financeiros, falhas pessoais e ganhos e perdas do dia a dia?
Douglas Tilstra
Vice-presidente das Atividades Estudantis
Universidade Walla Walla
EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/29
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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826 palavras
11 chorar bem alto. De alegria. Bíblia de Estudo NVI Vida.
13 A apressada recepção de Labão é similar a 24:29. Talvez ele esperasse encontrar outro rico representante da família de Abraão, pronto a pagar um significante preço pela noiva. Contudo, ele apenas encontrou um jovem fugitivo. Não é claro se Jacó contou ao seu tio a história completa de sua saída da casa de seus pais (Andrews Study Bible).
16 Lia […] Raquel. Os nomes significam “vaca” e “ovelha” respectivamente, o que não destoa de uma familia que criava gado. Biblia de Estudo NVI Vida.
17 Lia tinha os olhos bacos, porem Raquel era formosa de porte e de semblante. ARA. Lia tinha olhos meigos, mas Raquel era bonita e atraente. NVI. Lia tinha olhos fracos [de weak, que também pode significar fragil, doentio, vulnerável] e personalidade apagada, enquanto Raquel tinha belas formas e personalidade vibrante. Clear Word.
olhos meigos (NVI; ARA: baços). A palavra heb. rak, traduzida [tb] como “tenros”, geralmente tem sido entendida como se significasse “fracos” ou “baços”. Desde que a LXX [Septuaginta] empregou essa traducao, muitos comentaristas e tradutores a tem seguido. A palavra rak também significa “delicados” e “meigos” (NTLH e NVI), “ternos” (BJ) e “lisonjeiros”. Assim, pode ser que os olhos dela tinham uma aparência precisamente oposta a da tradução adotada pelos comentaristas mencionados. Contudo, o fato de Jacó não se atraído por Lia tende a indicar um contraste entre as duas irmãs, o que não se evidencia com a segunda opção de tradução. Talvez os olhos de Lia, bem como sua personalidade, não tivessem o brilho e o vívido calor que o oriental admira. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 398.
18-20 O amor de Jacó por Raquel fez os sete anos passarem rapidamente. O salário de um trabalhador durante o período da Antigo Babilônia era apenas um shekel/siclo por mês, e a oferta de Jacó era de, aproximadamente, 84 shekels (12 shekels x 7 anos). Mesmo em casamentos forçados centenas de anos após, o preço da noiva para uma mulher violada era de 50 shekels (Deut. 22:29). Portanto, a oferta de Jacó era generosa (Andrews Study Bible).
Que toque de poesia, tanto do velho mundo quanto do novo, nas palavras do versículo 20! Quando o amor é soberano, o tempo é curtíssimo, o trabalho nunca é pesado, a distância nunca é longa; não há sacrifício impossível! Ah, se amássemos o Senhor assim de modo que os fardos da vida pudessem parecer leves e durar apenas um instante, tanto para um trabalho missionário que passasse longos anos no campo como para um inválido condenado a uma vida de dor! (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
23 Do mesmo modo como Jacó tinha-se passado por Esaú num momento sério, também Labão persuadiu Lia a se passar por Raquel, num instante não menos significativo (Bíblia Shedd).
quando a noite chegou […] Jacó deitou-se com ela. A escuridão ou talvez um véu (v. 24.65) pode ter ocultado a identidade de Lia. Bíblia de Estudo NVI Vida.
25 me enganou. Chegara a vez de Jacó, o enganador – como denunciavam seu nome (v. nota textual NVI em 25.26 [Jacó significa ele agarra o calcanhar ou ele age traiçoeiramente; também em 27.36]) e seu comportamento (v. 27.36) -, ser também enganado. Aquele que empregara todos os meios para granjear os benefícios do primogênito teve de receber, a contragosto, a primogênita (v. 16, 26). Bíblia de Estudo NVI Vida.
27 Decorrida a semana, refere-se ao período da festa do casamento que, usualmente, durava por sete dias (cf Jz 14.12). […] A … lei mosaica proíbe o casamento, ao mesmo tempo, com duas irmãs (Lv 18.18) (Bíblia Shedd).
28 e Labão lhe deu sua filha. Antes de Jacó trabalhar mais sete anos (cf v. 30). Bíblia de Estudo NVI Vida.
O casamento de Raquel aconteceu como um anticlímax, particularmente considerando que não é mencionada nenhuma festa de casamento. A preferência de Jacó por Raquel (v. 30) é a semente de muita luta familiar. Nas descrições das dificuldades familiares nos capítulos seguintes, o autor de Gênesis demonstra os inevitáveis resultados da poligamia (Andrews Study Bible).
31-35 Lia, embora não fosse amada, veio a ser mãe dos quatro primeiros filhos de Jacó, incluindo Levi (responsável pela linha sacerdotal arônica) e Judá (ancestral de Davi, da linhagem real e, por fim, de Jesus). Bíblia de Estudo NVI Vida.
31 Desprezada. (lit “odiada”) deve ser compreendido em sentido relativo, isto é, comparando-se com a intensidade do amor que dotava a Raquel (cf Ml 1.3 e Lc 14.26). Freqüentemente se verifica o fato que, mediante a providência divina, àqueles que têm falta de certos predicados sobejam, relativamente, outros que, não raro, lhes compensam aquela falta (Bíblia Shedd).
32 Os nomes dos filhos de Jacó provêm de sentimentos que lhes ficavam associados por ocasião do nascimento. De Lia, Rúben – Eis um filho! “O Senhor atentou para minha aflição” (Bíblia Shedd).
33 Simeão – Ouvindo. “Soube o Senhor que eu era preterida” (heb shamai – que eu sou odiada) (Bíblia Shedd).
34 Levi – Unido. “Desta vez se unirá mais a mim meu marido” (heb hillaweh) (Bíblia Shedd).
35 Judá – Possa Deus ser louvado. “Esta vez louvarei ao Senhor” (heb ‘odeh) (Bíblia Shedd).
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“Assim, por amor a Raquel, serviu Jacó sete anos; e estes lhe pareceram poucos dias, pelo muito que a amava” (v.20).
Após a sua experiência com Deus em Betel, Jacó seguiu viagem. “Olhou, e eis um poço” (v.2). Naquele oásis, estava prestes a ter uma visão que lhe encantaria os olhos e o coração. Ao deparar-se com Raquel, foi tomado de grande comoção, de forma que a beijou “e, erguendo a voz, chorou” (v.11). E por sete anos trabalhou para Labão a fim de desposá-la. Mas, Jacó, o mesmo que havia usurpado a confiança de Isaque, foi passado para trás por seu tio e futuro sogro. Ao invés de receber Raquel como esposa, recebeu Lia, a irmã mais velha. Assim como enganou seu pai aproveitando-se de sua cegueira, Jacó foi enganado, às cegas, recebendo como esposa a mulher de “olhos baços” (v.17).
Após descobrir que foi enganado, reivindicou o acordo que havia feito com Labão, e este lhe entregou também a Raquel pelo trabalho de mais sete anos. Uma semana depois, Jacó estava casado com as duas irmãs. Era notório o seu amor por Raquel e seu tratamento inferior com relação à Lia. No entanto, ao ver que Lia era preterida, Deus a fez fecunda, “ao passo que Raquel era estéril” (v.31). E, a cada filho que lhe nascia, Lia nutria a esperança de Jacó amá-la mais do que à sua irmã. O que não aconteceu. Em cada gestação, seu coração se enchia de uma esperança que era frustrada a cada nascimento. Então, quando deu à luz a Judá, houve uma mudança de foco. Sua esperança estava sendo depositada no lugar errado e, caindo em si, percebendo que tinha à sua disposição um amor incomparavelmente maior do que o amor de um homem, declarou: “Esta vez louvarei o Senhor” (v.35).
Quantas vezes nós mendigamos o amor de alguém que tanto amamos! Temos a necessidade de ser amados, e isso é importante. Mas, neste relato, Deus nos diz que ainda que aqueles que mais consideramos e amamos não valorizem como deveriam os nossos sentimentos, Ele nos ama “com amor eterno” (Jr.31:3). Jacó trabalhou 14 anos por amor a Raquel. Deus trabalha por amor a nós, antes da fundação do mundo! Jacó trabalhou arduamente por amor a uma mulher. Deus tanto amou ao mundo “que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16). Quanto amor do nosso Criador e Redentor! Como Lia, permita que esse amor preencha o seu coração. Louve ao Senhor e seja verdadeiramente feliz! Vigiemos e oremos!
Bom dia, mui amados do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gênesis29 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 29 – Fraudes, ciúmes, invejas, rivalidades, paixões, decepção na lua-de-mel… Tudo isso no capítulo da história do jovem que teve ajuda de sua mãe para enganar o pai, e agora foi enganado pelo sogro. Que caos familiar!
Após a fuga devido à ameaça do fraudado Esaú, e após experimentar a bênção de Deus através da escada com anjos do céu descendo à terra, Jacó chegou a Harã, ali procurou pelos familiares da mãe, Rebeca. Com ajuda dos homens da região, encontrou a filha de Labão, por quem apaixonou. Porém, depois de 7 anos trabalhando arduamente, no dia das núpcias, o “egoísta e ganancioso Labão, desejando reter um auxiliar tão valioso, praticou um cruel engano substituindo Raquel por Lia”, comenta Ellen White (PR, 189). Um enganador enganando outro! Assim, Jacó colhia fartamente em sua vida o que havia plantado em sua casa.
Estudando as Escrituras, aprendemos que nem tudo que dá certo, é o modo certo de fazer. Jacó conseguiu a bênção do pai, mas complicou seu relacionamento com o irmão. Labão conseguiu casar Lia, mas agiu com malandragem. Lia consentiu em participar da fraude, e sofreu rejeição do marido enganado. Que loucura!
Através das Escrituras aprendemos que aquilo que numa cultura é normal, para Deus pode ser imoral. A cultura de Labão levou Jacó à frustração; e Lia, à rejeição. Embora nem tudo numa cultura seja ruim, tudo precisa passar pelo crivo da Palavra de Deus em comunhão com o Deus da Palavra. Sempre!
Os pais, os avós e o tio/sogro de Jacó, dependeram da mentira em algum momento da vida. Todavia, Deus os tomou como Seus instrumentos para fazer avançar Seus planos.
É digno de nota que a rejeitada e amargurada Lia foi percebida por Deus – Ele agiu em prol dela tornando-a fértil, enquanto que, a preferida e formosa Raquel não podia engravidar. De Levi, surgiu a linhagem sacerdotal do povo de Deus; e, de Judá, a linhagem real – de onde veio o Messias (Mateus 1:1-17).
Deus é maravilhoso. Mesmo com nossas falhas e defeitos em meio ao caos, Ele consegue conduzir perfeitamente Seu plano de redimir a humanidade.
Deus não é indiferente ao sofrimento de ninguém. Ele percebe e, no momento certo, intervém. Nas horas de crises, Deus atua! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.