Reavivados por Sua Palavra


JEREMIAS 05 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
31 de outubro de 2020, 0:45
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“Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na Terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles; e é o que deseja o Meu povo. Porém que fareis quando estas coisas chegarem ao seu fim?” (v.30-31).

Um dos capítulos que considero mais difíceis de se ler na Bíblia é o capítulo dezenove do livro de Juízes. A narrativa ali contida é extremamente trágica e forte. É como se fosse uma “amostra” da condição terrível e degradante do ser humano sem Deus. Ao comparar os povos inimigos com animais (v.6), além da aplicação profética em alguns casos, creio que também seja pelo fato de que quando o homem dá as costas para o Seu Criador, assemelha-se a irracionais, e coisas espantosas e hediondas acontecem. “Deixaria Eu de castigar estas coisas, diz o Senhor, ou não Me vingaria de nação como esta?” (v.9).

O profeta foi desafiado a percorrer as ruas e as praças de Jerusalém e achar um homem que praticasse a justiça ou buscasse a verdade (v.1). Mas a realidade que gritava das ruas e praças era que todos “endureceram o rosto mais do que uma rocha; não quiseram voltar” (v.3). A população estava completamente indiferente ao Senhor e todos juravam por Deus falsamente (v.2). Diante desta triste realidade, Jeremias ponderou (parafraseando): – Bem, a população é insensata porque não conhece o Senhor. Então, irei falar com os grandes, os profetas e os sacerdotes, pois eles certamente conhecem a Deus (v.4 e 5). Porém, as expectativas de Jeremias logo foram frustradas ao perceber que os líderes do povo agiam tão pior quanto. Aqueles que deveriam ser representantes do Senhor na Terra, proclamando a Sua Palavra e “o direito do seu Deus” (v.5), falavam mentiras e “de comum acordo” ultrapassavam “até os feitos dos malignos”, pois não defendiam “a causa dos órfãos”, nem tampouco julgavam “o direito dos necessitados” (v.28).

De linhagem sacerdotal, Jeremias enfrentava o triste dilema de repreender até os seus próprios parentes. De maneira insistente e tomado de compaixão, ele proclamava as palavras do Senhor a um povo cujo coração era “rebelde e contumaz” (v.23). Aparentemente, o povo vivia uma falsa segurança. “Se tornaram poderosos e enriqueceram” (v.27), e para eles não fazia sentido algum dar atenção e nem dar ouvidos às palavras de repreensão do profeta (v.21). Enquanto Jeremias os advertia: “os vossos pecados afastam de vós o bem” (v.25), eles diziam: “Nenhum mal nos sobrevirá; não veremos espada nem fome” (v.12).

Jesus nos advertiu que nos últimos dias surgiriam muitos falsos cristos e falsos profetas declarando mentiras e realizando sinais e prodígios “para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). E Paulo também nos alertou acerca de um tempo de falsa paz: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto a que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts.5:3). Mas, assim como o Senhor prometeu ao antigo Israel: “não vos destruirei de todo” (v.18), o mesmo sucederá nos dias que antecedem a Sua volta. As palavras do Senhor serão qual fogo consumidor para os ímpios que, qual lenha, “serão consumidos” (v.14). Porque “os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2Pe.3:7). Contudo, pela fidelidade e confiança na mesma Palavra, o Senhor terá um restante para chamar de Seu: “os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus” (Ap.14:12)

Diferente de como o povo interpretou a mensagem profética como muito dura, devemos encarar os avisos de Deus como um Pai que não quer que nenhum de Seus filhos pereçam, mas que todos se arrependam (2Pe.3:9). Não permita que o seu coração se torne insensível às advertências divinas, mas que sejamos instrumentos do Senhor, levando o Seu evangelho e a esperança de Sua breve volta a um mundo que está em contagem regressiva. Ainda que desprezados e maltratados, nos apeguemos com confiança às palavras de consolo e esperança de nosso Redentor: “Bem-aventurados sois quando, por Minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós” (Mt.5:11-12). Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, bem-aventurados!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Jeremias5 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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