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“Expediram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras amigáveis e sinceras” (v.30).
No dia treze do mês de adar, o reino de Assuero foi despertado por uma sangrenta guerra civil. O edito que concedia aos judeus a liberdade de se defenderem os encheu de coragem e de valentia. Sob a constante tensão de inimigos ocultos e declarados, eles ergueram suas espadas em defesa de suas vidas e de suas famílias. Em todas as províncias houve oposição, mas também a defesa daqueles que lutavam pela posteridade de seu povo.
Amparados pela invisível mão do Senhor, “se dispuseram para defender a vida, e tiveram sossego dos seus inimigos” (v.16). Dentre os mortos, restaram apenas os despojos, bens e animais que não foram tocados, pois simbolizavam a impiedade e a idolatria de seus algozes. E o pedido inusitado de Ester, no versículo treze, na verdade era uma prática do antigo Oriente, que provavelmente servia como uma clara advertência quanto ao resultado da traição e a evidência da legitimidade dos decretos promulgados com o selo real.
Após um dia de acirrada luta, raiou um novo dia; “dia de alegria e de banquetes e dia de festa e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros” (v.19). Os judeus iniciaram um costume “que não se deixaria de comemorar” (v.27); “estes dias seriam lembrados e comemorados geração após geração, por todas as famílias […] estes dias de Purim jamais caducariam entre os judeus” (v.28). Depois do labor, veio o descanso. Depois da tristeza, a alegria. Depois do luto, a festa.
Ester e Mordecai, que tornou-se “grande na casa do rei” e afamado “por todas as províncias” (v.4), “escreveram com toda a autoridade” (v.29), cartas aos judeus confirmando os dias de Purim, “com palavras amigáveis e sinceras” (v.30), palavras que encerravam um capítulo de dor e iniciavam um capítulo de vitória. Estamos vivendo, por assim dizer, às vésperas do dia treze do mês de adar. Há um adversário ao nosso redor, “cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Ap.12:12). E o Senhor está prestes a encerrar o último capítulo da história do pecado e inaugurar o primeiro capítulo de nossa história eterna.
Deus escreveu “com toda a autoridade” (v.29), o dia e a hora de nossa redenção; o “Purim” que tanto almejamos. Mas enquanto aguardamos, precisamos estar revestidos com a armadura de Deus, porque a nossa luta não é contra pessoas, mas “contra as forças espirituais do mal” (Ef.6:12). Não é uma guerra civil, de uns contra os outros, e sim uma guerra espiritual que requer a confiança no Único que tem o poder para vencê-la: Jesus Cristo.
Com palavras amigáveis, e com letras que não se podem revogar, o nosso Salvador nos prometeu: “E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22:12). É só um pouco mais, amados, e viveremos com Cristo o eterno “Purim”. Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, igreja militante!
Rosana Garcia Barros
#Ester9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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