Filed under: Sem categoria
“Respondeu Ester: O adversário e inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha” (v.6).
Enquanto Hamã tentava esquecer suas mágoas no banquete oferecido por Ester, não sabia ele que estava diante de uma judia, e mais, prima do homem a quem odiava. O rei não suportando mais o mistério de Ester, perguntou-lhe novamente: “Qual é a tua petição, rainha Ester?” (v.2). Revelando o seu propósito em forma de súplica, ela pediu por sua vida e pela vida de seu povo. Hamã foi desmascarado e, perturbado, cometeu o desatino de lançar-se aos pés da rainha, uma atitude desesperada que só fez aumentar a ira de Assuero. Sem imaginar, Hamã havia preparado a própria morte.
Impressionante as palavras de Ester no versículo quatro, outra prova de que foi realmente uma serva do Altíssimo: “[…] se ainda como servos e como servas nos tivessem vendido, calar-me-ia, porque o inimigo não merece que eu moleste o rei”. A preocupação de Ester não era com a perda do bem-estar ou do status real, mas com a vida. Não deve ser esta a nossa maior preocupação também? E aqui eu não me refiro à vida neste mundo, mas à vida eterna. Ester não teria aborrecido o rei e tomado o seu tempo se não fosse em defesa da vida. Enquanto Hamã queria a glória para si, Ester manifestou total desinteresse pela exaltação própria, não fazendo caso de tornar-se serva se preciso fosse. O fim de Hamã foi apenas a colheita do que ele mesmo plantou. Pois quem planta ódio colhe morte, e quem planta amor colhe vida.
Um inimigo está lhe oprimindo? Alguém lhe faz sofrer? Há uma citação que me marcou e que procuro lembrar sempre que necessário: “Graças, ó Deus, por me permitires ser humilhado(a), pois é exatamente assim que quero tornar-me humilde como Jesus” (O Décimo Primeiro Mandamento, p. 34). Jesus nos deixou a mais preciosa lição de humildade. Sua vida de serviço abnegado e de amor altruísta foi o maior dos exemplos de que podemos sim ter uma vida de serviço, ainda que para isso tenhamos que sofrer insultos, perseguições e humilhações. Cristo passou por tudo isso para que você e eu pudéssemos ter vida, e vida “em abundância” (Jo.10:10). Ele deixou o Céu para que possamos estar lá um dia.
Até lá, Deus tem provisão suficiente para Seus filhos fiéis. O Espírito Santo concede a coragem, a firmeza e a perseverança que tanto necessitamos, através de uma vida totalmente consagrada a Deus, disposta a subir ao monte da comunhão e descer ao vale do serviço abnegado. Seja como um servo na porta do palácio ou como uma rainha em seu trono, a nossa posição não importa diante do Senhor. Todos nós fomos chamados a uma obra sagrada de propósitos eternos. Como escreveu Ellen White: “Não deve haver nenhum desalento em relação com o trabalho de Deus. A fé do consagrado obreiro tem de resistir a cada prova que o alcance. Deus pode e está disposto a outorgar a Seus servos toda a fortaleza de que precisem e a dar-lhes sabedoria que suas variadas necessidades imponham” (Atos dos Apóstolos, CPB, p.242).
Que nossas orações estejam repletas de gratidão a Deus e de súplicas de uns pelos outros. E que, pela graça de Deus, nossas atitudes correspondam ao chamado que dEle recebemos. Pois “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq.6:8). Vigiemos e oremos!
Bom dia, servos do Deus Altíssimo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Ester7 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Deixe um comentário so far
Deixe um comentário