Reavivados por Sua Palavra


Ester 01 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
16 de março de 2023, 0:45
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“Bebiam sem constrangimento, como estava prescrito, pois o rei havia ordenado a todos os oficiais da sua casa que fizessem segundo a vontade de cada um” (v.8).

O rei Assuero, ou, conforme a história grega, Xerxes I, era o líder político mundial da época e gostava de contar vantagem de seu poder, riqueza e domínio. No período de incríveis “cento e oitenta dias”, mostrou a todos “as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza” (v.4), promovendo um grande banquete e dando a liberdade de que, “sem constrangimento” (v.8), cada um agisse conforme a própria vontade.

Após dias de embriaguez e orgia sem limites, Assuero decidiu encerrar as festividades com a joia de sua vaidade. O desfile da rainha Vasti, que a Bíblia descreve como “em extremo formosa” (v.11), seria a perfeita conclusão da exposição da prosperidade de seu reino. A recusa da rainha, contudo, causou-lhe o constrangimento que arruinou a sua alegre expectativa. Diante dos nobres e príncipes, sentiu-se desmoralizado e não permitiria que aquele ato ficasse sem punição. No que ouvindo o conselho de um de seus sábios, logo o anuiu. E devido à sua recusa pública, Vasti foi deposta para sempre de sua posição de rainha.

A atitude de Vasti foi considerada um mau exemplo a ser eliminado. Os sábios consideraram a afronta da rainha como a ameaça de uma revolução feminina. A sua influência e posição lhe concedia uma exposição de figura pública e muitas mulheres a viam como um modelo a ser seguido. O que deixa claro de que a preocupação de Memucã, portanto, fazia todo o sentido. Não estamos aqui considerando o motivo da desobediência de Vasti, pois ela teria até muitas razões para não aceitar aparecer diante de milhares de homens bêbados. Mas a necessidade de Assuero em exibir tudo o que tinha, aliado à recusa da rainha, por pouco não se tornou em um problema de ordem pública.

Quando o homem dá lugar à dissolução e às obras da carne, “sem constrangimento” (v.8), o resultado não pode ser outro a não ser estado de loucura. Entorpecidos pelo pecado, muitos têm resumido suas vidas ao consumo de bens materiais e à exposição destes. Há uma necessidade quase que irresistível de publicar aos outros as coisas que perecem, e isso, à velocidade de um clique. Beleza, riquezas, luxúria e baixas diversões ganham exposição e destaque como amostras de uma prosperidade que, se pudessem ver o desfecho, se recolheriam em grande vergonha. E assim, o nosso mundo vai sendo moldado pelas aclamadas figuras públicas e seus exemplos que em nada edificam.

Qual tem sido a nossa escolha, hoje, diante dessa realidade? Se os cristãos estudassem mais a vida de Cristo e contemplassem menos as redes sociais, certamente não haveria tanta incoerência no cristianismo. Não estaremos seguros, a menos que nos recusemos a participar desse banquete atual de iniquidades. Se almejamos morar onde Cristo mora, precisamos viver como Ele viveu. Lembremos de que “o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1Jo.2:17).

Enquanto a maioria deseja conhecer e contemplar seus ídolos modernos, que o nosso desejo seja conhecer a Jesus, o nosso Redentor, para, muito em breve, O contemplarmos face a face. Portanto: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os.6:3). Vigiemos e oremos!

Bom dia, imitadores de Cristo!

Rosana Garcia Barros

#Ester1 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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