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“[…] todos os que tinham saber e entendimento, firmemente aderiram a seus irmãos; seus nobres convieram, numa imprecação e num juramento, de que andariam na Lei de Deus […]” (v.28-29).
Você já tomou alguma firme decisão na vida? Na verdade, tudo em nossa vida implica em decisões a todo o tempo. Quando acordamos precisamos decidir levantar ou ficar mais um pouco na cama; tomar banho frio ou morno; que roupa usar; que sapato calçar; relevar o mau humor de alguém ou agir da mesma forma. Enfim, o nosso dia a dia envolve escolhas e são estas escolhas que nos farão obter os resultados que delas advém.
O filhos de Israel fizeram uma escolha; tomaram uma decisão. Todavia não qualquer escolha, não qualquer decisão, mas o firme propósito de andar na Lei de Deus (v.29). A manifestação que vimos ontem do Espírito Santo a ensinar-lhes a Palavra de Deus foi o que conduziu o povo a firmar esta aliança com Deus. Com todo o respeito, amados, de acordo com as Escrituras, o papel fundamental do Espírito Santo não são manifestações exteriores de pessoas a se jogar no chão nem tampouco de palavras misteriosas que não edificam em nada seus ouvintes, mas é o de nos orientar por meio do estudo da Palavra, levando-nos a tomar a mesma firme decisão de Neemias e do povo, em andar conforme o que diz a Lei do Senhor e assim tornar-nos testemunhas de Cristo (At.1:8), mediante a revelação do fruto do Espírito Santo em nossa vida (Gl.5:22-23).
A pior das mazelas que acometia o povo de Deus daquela época era com relação aos casamentos mistos. E uma das cláusulas, por assim dizer, da aliança do povo com Deus foi a “de que não dariam as suas filhas aos povos da terra, nem tomariam as filhas destes para seus filhos” (v.30). Já estava mais do que confirmado de que Deus, em Sua infinita sabedoria e onisciência, não os havia advertido com respeito a este assunto simplesmente por requerer obediência estrita, e sim que a desobediência a tal ordem (Êx.34:15-16), seria a “causa mortis” de milhares de Israel.
Quando o povo dava as costas à aliança feita com Deus, para estabelecer aliança por meio de casamentos reprovados pelo Céu, os costumes e a idolatria dos povos pagãos encontravam guarida nos corações movidos pela paixão e logo tudo o que haviam aprendido acerca da Lei de Deus era esquecido. E o que acontecia depois? Esta deserção ao “assim diz o Senhor” era transmitida de geração em geração, atraindo assim a maldição da desobediência. Estamos às vésperas do fim do selamento da última geração. E o maior desejo do Senhor é que façamos parte do “número dos que foram selados” com “o selo do Deus vivo” (Ap.7:2-4).
Amados do Senhor, o que estamos fazendo com o que Deus nos presenteou, que é o livre arbítrio? Por amor, Ele nos deixou livres para escolher a bênção ou a maldição, o bem ou o mal, a vida ou a morte (Dt.30:19). A escolha é minha. A escolha é sua. Não somos seres programados para fazer tudo o que Deus deseja, mas fomos criados para a Sua glória e para a vida eterna (Is.43:7). O pecado trouxe consigo a maldição, o mal e a morte; intrusos que desassossegam constantemente o nosso coração e nos fazem pensar duas vezes antes de tomarmos muitas decisões.
O que ainda lhe prende a este mundo? O que ainda lhe faz pensar que Deus não está preocupado com a sua salvação? Como diz a letra de uma canção: “Você é a coisa mais linda de Deus!” Você é o alvo de Seu infinito amor! Foi por você que Cristo tomou a mais firme decisão do Universo, de vir a este mundo, ser humilhado, rejeitado, machucado e morto; e tudo isso, para que tenhamos vida e vida “em abundância” (Jo.10:10).
E como foi que Jesus, tornando-se em carne, encontrou forças para suportar tamanha humilhação? Simples, amados. Jesus, desde a infância, foi ensinado nas Sagradas Letras e forjado na oração. Aos doze anos de idade impressionou os doutores da Lei com a Sua perfeita percepção das Escrituras (Lc.2:46-47). E foi por meio da oração e da Palavra que venceu o inimigo no deserto. A Sua comunhão com o Pai era a mais sublime forma de nos amar!
Quer tomar hoje a firme decisão de amar a Deus com todo o seu ser e amar ao próximo assim como Jesus nos amou? Olhe para Cristo! Dedique-se ao exame das Escrituras. Dedique-se à oração, pois a oração intercessora é uma das formas mais genuínas e poderosas de dizer: Eu amo você! Então, dia após dia, a sua vida estará sendo santificada e preparada para o resultado final da firme decisão do Salvador: a vida eterna. Vigiemos e oremos!
Feliz semana, alvos do sublime amor de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Neemias10 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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