Reavivados por Sua Palavra


1Crônicas 13 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
30 de dezembro de 2022, 0:45
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“Temeu Davi a Deus, naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus?” (v.12).

A liderança de Davi nos deixou registros de sabedoria e sensatez. Ele não decidia pelo povo, ele decidia com o povo. Não que sempre desse ouvidos à voz do povo, e sim que a opinião de seus liderados não era ignorada. O desejo de Davi era de governar um povo de um só Senhor, e para isso necessitava reaver tudo aquilo que o auxiliasse no cumprimento desse propósito. Mas até um líder assim também pode falhar.

A arca de Deus, ou arca da aliança, estava em outra cidade de Israel, Quiriate-Jearim; ali havia permanecido por muitos anos, até que Davi resolveu levá-la para Jerusalém. A arca ficava no lugar Santíssimo do santuário e era o único objeto daquele compartimento. Dentro dela estavam a vara de Arão que floresceu, uma urna de ouro com maná e as tábuas do Testemunho, ou seja, os dez mandamentos. Ali estava a confirmação da aliança de Deus com o Seu povo e a perfeita expressão de Seu caráter. Não se tratava, portanto, de um objeto qualquer, mas de uma obra de arte que carregava a assinatura do dedo de Deus (Êx.31:18).

Saul não se importou em buscar a arca do Senhor. Ele estava tão focado nas guerras e na inveja que sentia por Davi, que permitiu que a maior guerra surgisse em seu coração, aprisionando-o ao pecado. Apesar das boas intenções de Davi, ele também cometeu o grave erro de transportar a arca sem seguir as orientações de Deus. E por tocar no que não lhe era permitido, Uzá morreu, e sua morte entristeceu o coração de Davi de uma forma que toda a sua alegria desvaneceu, negando-se a prosseguir com o trajeto. “Assim, ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom” (v.14).

Depois de saber o que tinha acontecido com Uzá, você teria coragem de ter a arca da aliança em sua casa? O resultado desse depósito compulsório foi três meses de bênçãos sobre a casa de Obede-Edom e sobre tudo o que possuía. Era perante a arca, no lugar Santíssimo, que a glória de Deus era manifestada e somente o sumo sacerdote poderia entrar ali uma vez ao ano, no dia da expiação. Uzá ignorou isso, já Obede-Edom entendeu que ali era “invocado o nome do Senhor, que se assenta acima dos querubins” (v.6), e a sua obediência resultou em bênção.

Após o sacrifício de Cristo, o véu do santuário se rasgou de alto a baixo (Mt.27:51), nos dando livre acesso ao Santíssimo. Hoje, podemos falar com o Pai por intermédio do Filho. Mas assim como Jesus foi “obediente até à morte” (Fp.2:8), Deus capacita Seus filhos à obediência. A Lei do Senhor “é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom” (Rm.7:12). Ora, santidade, justiça e bondade são atributos almejados por todo aquele que muito em breve deseja estar diante da face de Deus. Levar a arca para Jerusalém “pareceu justo aos olhos de todo o povo” (v.4), mas assim como havia uma forma certa de transportá-la, Jesus nos deixou o perfeito exemplo de como devemos andar com Deus.

A pergunta é: “Como trarei para mim a arca de Deus?” (v.12). Precisamos conhecer a diferença entre o certo e o errado, entre o santo e o profano. Não é o que achamos que seja correto e santo, mas o que a Bíblia estabelece por princípios acerca disso. Entendem, amados? Notem que Davi e o povo estavam vivenciando um momento de muita alegria, com toda sorte de instrumentos, “com todo o seu empenho” (v.8). Mas este episódio deixa bem claro que se o nosso empenho em fazer a obra de Deus não estiver em comum acordo com as Escrituras, com a verdade presente, mais cedo ou mais tarde a nossa alegria se tornará em desgosto.

Assim diz o Senhor: “segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o Meu Espírito habita no meio de vós; não temais” (Ag.2:5). O desejo de Deus é que aceitemos a Sua aliança e sejamos ricamente abençoados com o Espírito Santo em nossa vida e em nosso lar. Então, não teremos o que temer. Temos em nossas mãos a Palavra de Deus, e nela, muitos tesouros a serem explorados. Não negligenciemos o que Saul negligenciou e, como Uzá, não toquemos no que não nos convém, mas que o Espírito Santo nos desperte e reavive fazendo de nosso lar uma casa de bênção. Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, famílias abençoadas!

Rosana Garcia Barros

#1Crônicas13 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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