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O cap. 6 trata da tribo de Levi, seus descendentes e suas cidades. CBASD-Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 142.
Um longo relato sobre a tribo de Levi provê o pano de fundo quanto à disposição dos encarregados do templo na comunidade restaurada, após o exílio na Babilônia. O autor faz uma vinculação da monarquia davídica [v. 31, 32] com a adoração no templo, em sua concepção de um povo restaurado. As considerações abrangem povos e territórios (1.5; 2.3-9.1). A atenção dada a Levi revela a importância do templo e do sacerdócio. Se os exilados que voltaram quisessem ter a bênção de Deus, então a família real (Judá) e os encarregados pelo templo (Levi) também deviam continuar suas funções apropriadas (29.22, nota). A narrativa abrange os sacerdotes que descendiam de Arão, uma pesquisa sobre os três clãs de Levi, os músicos do templo designados por Davi (6.31-47) e os deveres dos filhos de Arão e de outras famílias. Essa narrativa provê um argumento racional para o funcionamento da tribo de Levi no período após o exílio da Babilônia. Bíblia de Genebra.
4 Eleazar. A linhagem o acompanha, visto que seus irmãos mais velhos, Nadabe e Abiú, foram mortos pelo Senhor, no deserto, por comportamento irreverente, e não deixaram filhos (Lv 10.1,2; Nm 3.4). A lista [não completa] de sumos sacerdotes que se segue (vv 4-15) acompanha-os durante os 860 anos entre o Êxodo e a queda de Jerusalém. Bíblia Shedd.
8 Zadoque. Sumo sacerdote no tempo de Davi e Salomão, 970 a.C. Bíblia Shedd.
Esse Zadoque era um dos dois sacerdotes de Davi (18.16; 2Sm 8.17). Enquanto Abiatar, o outro sacerdote de Davi, apoiou a rebelião de Adonias, Zadoque apoiou Salomão (1Rs 1). Depois da expulsão de Abiatar (1Rs 2.26,27), Zadoque detinha sozinho o cargo (1Cr 29.22), que continuou dentro da linhagem dele (1Rs 4.2). … Esdras fez questão de remontar sua linhagem sacerdotal a essa casa. Bíblia de Estudo NVI Vida.
10 Azarias. Um interesse pelos preparativos do templo de Salomão como um modelo a ser seguido pela comunidade que retornara do exílio explica a relevância de um comentário sobre Azarias. Bíblia de Genebra.
13 Hilquias. Descobriu o livro da lei no templo, no reinado de Josias (2Rs 22; 2Cr 34). Bíblia de Estudo NVI Vida.
14 Seraías. [O último sumo sacerdote do primeiro templo, de Salomão] Foi levado para Ribla [Síria] e ali executado por ordem da Nabucodonosor. Bíblia Shedd.
Executado pelos babilônios depois da conquista de Jerusalém em 586 a.C. (2Rs 25.18-21). Bíblia de Estudo NVI Vida.
14-15. Jeozadaque. A linhagem sumo sacerdotal foi acompanhada até Jeozadaque, pai de Josué, que foi o sumo sacerdote no começo do período que se seguiu ao exílio babilônico (Ed 3:2; 5.2; 10.18; Ag 1.1; Zc 3.1; 6.11). Bíblia de Genebra.
15 Jeozadaque foi levado cativo. Ele devia ser bem jovem nessa época (586 a.C.). CBASD, vol. 3, p. 143.
16-48. Outros levitas, não da privilegiada família sacerdotal, realizavam deveres secundários no templo, como o canto (31). Davi teria instituído o culto musicado no templo, conforme existia nos dias do cronista, em caráter definitivo… . Nomes de famílias proeminentes entre os cantores eram Hemã (33), Corá (37), Asafe (39) e Etã (44); ver os títulos dos salmos 73-83, 88 e 89. Bíblia Shedd.
27-28 Elcana … Samuel. 1Sm 1.1 Faz Elcana e seus ancestrais remontar a Zofia (Zufe) como efraimitas. Essa designação pode ter indicado a localização onde ele morava e não a sua tribo. Bíblia de Genebra.
31 Davi constituiu. Davi nomeou alguns dos levitas para atuar como cantores no templo. Muitas cerimônias e festas religiosas eram acompanhadas por apresentações vocais e instrumentais. Bíblia de Estudo Andrews.
Davi nomeou grupos de cada um dos três clãs de Levi como músicos (15.16-26; 2Cr 35.3): a família de Hemã, de Coate …, a família de Asafe, de Gerson … e a família de Etã, de Merari… . É salientada a importância da música na adoração a Deus (15.16, nota), e o que é dito também fornece uma base para as funções desses clãs no período que se seguiu ao exílio babilônico. Bíblia de Genebra.
31-48. A menção frequente do papel dos levitas tem levado muitos a tomar por certo que o autor era um membro dos músicos … . Essa genealogia parece funcionar como meio de legitimar os levitas do período da restauração (Ed 2.40, 41; Ne 7.43, 44; 10.9-13, 28, 29; 11.15-18; 12.24-27). Bíblia de Estudo NVI Vida.
32 Tabernáculo. Depois da entrada em Canaã, o tabernáculo [ou Tenda da Congregação] que Moisés tinha feito foi estabelecido em Siló e ainda estava nesse lugar nos dias de Eli (Js 18:1; Jz 18:31; 1Sm 1:3). Mais tarde, foi transferido para Nobe, conforme fica evidente pela menção dos pães da proposição nessa localidade (1Sm 21:1, 4, 6). Na época de Davi, mesmo depois de a arca ter sido levada a Jerusalém (1Cr 13:5-14; 15:1-16:6), o tabernáculo e o altar do holocausto estavam em Gibeão (1Cr 21:29). O tabernáculo parece ter permanecido ali até o reinado de Salomão (2Cr 1:3), que finalmente o transferiu para o novo templo (2Cr 5:5). CBASD, vol. 3, p. 143.
33 Hemã. Neto de Samuel, o qual escreveu o Sl 88. Bíblia Shedd.
Asafe. Cantor e vidente (2Cr 29.30) que nos é conhecido como autor de muitos salmos (50.73-83). Bíblia Shedd.
49-53 Repete v. 4-8, mas presumivelmente tem uma funçãi diferente: a de legitimar a linhagem de Zadoque, que é levada adiante até os dias de Salomão, como a única divisão legítima autorizada a oferecer sacrifícios. Bíblia de Estudo NVI Vida.
53 Zadoque. A consideração sobre as famílias dos levitas é concluída observando-se o direito exclusivo dos zadoquitas de oferecerem sacrifícios por serem descendentes diretos de Arão. Talvez tenha havido alguma controvérsia entre as famílias dos levitas sobre isso no tempo em que o livro estava sendo escrito. Bíblia de Genebra.
54-81 Cidades e territórios dados aos clãs levíticos (Nm 26.62; Js 21). Bíblia Shedd.
Neste relato (vs. 54-81), fundamentado em Js 21.4-48, o autor salienta a vasta área que pertencera a Levi. Bíblia de Genebra.
Esta lista de cidades levíticas é quase idêntica à apresentada em Js 21. Os levitas não tinham território próprio para a tribo; em vez disso, foram espalhados por todo o Israel. Bíblia de Estudo Andrews.
55 Hebrom. Cidade mais importante da região central de Judá. A terra em volta foi dada aos levitas. Além de ser uma cidade levítica, era também uma das seis cidades de refúgio em Israel (Js 21.3-40). Bíblia de Estudo Andrews.
57 Cidades de refúgio. Havia seis cidades levíticas de refúgio (Êx 21.13; Dt 19.1-13; Js 20.7-9): Hebrom e Siquém (57, 67), Golã (71), Quedes (76), Bezer (78) e Ramote de Gileade (80). Tinham tal nome porque colocavam sob sua proteção o homicida involuntário que procurasse a qualquer delas, quando perseguido pelo vingador. Na cidade de refúgio o criminoso era julgado. Se inocente, gozava do asilo da mesma. A cidade de refúgio é um belo símbolo de Cristo que, na cruz, absolve e perdoa o pecador que nele se refugia, arrependendo-se de seus pecados e confiando nele. “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo”(Rm 8.1, 2). Bíblia Shedd.
Deus havia dito às tribos que designassem cidades específicas para serem cidades de refúgio (Nm 35). Estas cidades deviam providenciar refúgio para a pessoa que acidentalmente matasse outra. A instrução parecia sem importância quando foi dada – os israelitas não haviam ainda entrado na terra prometida. Às vezes Deus nos dá instruções que não nos parecem ser relevantes no momento. Mas mais tarde podemos ver a importância dessas instruções. Não descarte as lições da Bíblia porque certos detalhes possam parecer irrelevantes. Obedeça a Deus agora – no futuro você terá um entendimento mais claro das razões dessas instruções. Life Application Study Bible Kingsway.
60 arredores. Áreas ao redor das cidades, usadas como pastagem. Bíblia de Genebra.
Anatote. Cidade natal do profeta Jeremias (Jr 1:1), localizada ao norte de Jerusalém. Bíblia de Estudo Andrews.
66 Algumas das famílias. Os vs. 66 a 81 alistam os nomes das cidades cujos números foram dados nos v 61 a 64 (comparar com Js 21:20-39). Muitas variações ocorrem nos nomes das cidades nas duas listas. Cerca de nove séculos se passaram entre a escrita de Josué e das Crônicas, e nesse período houve muitas mudanças nos nomes das cidades. CBASD, vol. 3, p. 144.
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