Reavivados por Sua Palavra


1Crônicas 04 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
21 de dezembro de 2022, 0:45
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“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz” (v.9).

Apesar do capítulo quatro também trazer a genealogia da tribo de Simeão, permitam-me deter na continuação da descendência de Judá, que nos traz hoje uma maravilhosa reflexão. Surge um intrigante descendente nesta tribo: Jabez. Eu sei que a maioria dos comentaristas se detém no testemunho de Jabez neste capítulo, mas não temos como passar por alto o que o Senhor fez questão de destacar nas Escrituras. Percebam que os versículos nove e dez parecem dar uma pausa na genealogia. Nós já lemos mais de duzentos nomes até agora, e a Bíblia encaixa em meio a tantos nomes, um que não sabemos de onde veio e nem para onde foi.

A biografia trazida em apenas dois versículos apresenta duas realidades: O nascimento de Jabez provocou muitas dores à sua mãe, por isso o seu nome, que significa “dor, sofrimento”. O seu nome o conduzia a um destino nada atraente, mas a sua atitude mudou o rumo da sua vida. Jabez fez uma oração pequena e simples, mas proveniente de um coração humilde e sincero: “Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a Tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!” (v.10).

Jabez “invocou o Deus de Israel” (v.10) com inteireza de coração. Porém, vamos reler o que diz a respeito dele no verso nove: “Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos”. A palavra ilustre quer dizer “aquele que irradia luz”, que possui qualidades nobres e dignas de louvor. Ele, definitivamente, se destacava por ser aquilo que Jesus nos motiva a ser: “Vós sois a luz do mundo” (Mt.5:14). Mas para quê? Para que sejamos melhores do que os outros? Não, amados! Para que sejamos como Jabez, ilustres não aos nossos próprios olhos, mas diante do mundo, “para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:16).

Jabez não fez uma oração motivado por desejos egoístas, mas para que continuasse sendo luz que irradia, que compartilha com o mundo a glória de Deus. Eis o porquê “Deus lhe concedeu o que Lhe tinha pedido” (v.10). Não sabemos de que forma a oração de Jabez foi atendida. Esse é o único registro bíblico sobre ele, fora aquele que diz que Jabez era uma cidade de Judá (1Cr.2:55). Mas se as Escrituras dizem que ele foi atendido, é porque com certeza não pediu nada que Deus já não tivesse sonhado para ele.

Precisamos parar de pedir tanto e agir mais. Ellen White diz que “a oração é a respiração da alma” (Mensagens aos Jovens, CPB, p.249). Exatamente isto. Ora, é Deus quem nos concede o fôlego de vida, mas para respirar precisamos fazer a nossa parte em inspirar e expirar. Se nos recusarmos a fazer isso, morremos. Assim funciona com a oração. O poder não está em quem ora, mas em Deus que nos ouve. Jabez irradiava luz porque estava sempre ligado à Fonte de toda a luz. Sua vida irradiava a atitude de um filho do reino celeste. Precisamos inspirar Deus para podermos expirar Deus. Entendem?

Para Jabez era uma grande alegria ser fiel a Deus, porque Ele confiava em Sua infalível fidelidade. Ele honrou a Deus com sua vida. Ele foi uma honra ao nome de Deus diante dos homens, e Deus o honrou. Precisamos tomar a mesma atitude deste homem que não sabemos em que lar nasceu, mas sabemos que Lar o aguarda. Sua vida, agora, pode estar sendo assombrada por “registros antigos” (v.22), mas eis que Deus promete apagá-los e trocá-los pelo “registro genealógico” (v.33) dos Céus!

Nem sempre nossas orações são atendidas como gostaríamos que fossem. Por vezes, Deus permite que soframos os embates do grande conflito para que, como Jó, nossa experiência nos leve ao verdadeiro conhecimento de Deus: “Eu Te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos Te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:5-6). Jó não teve suas orações atendidas conforme esperava, nem seus questionamentos respondidos. Mas ao decidir erguer a sua fé acima das circunstâncias, obteve o único conhecimento que salva: “E a vida eterna é esta: Que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste” (Jo.17:3).

Saibam que “o que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Pv.28:9). A oração, portanto, precisa vir acompanhada de atitude. Atitude de fazer a vontade de Deus acima da nossa. Atitude de representar com fidelidade que somos filhos do Senhor. E, para isso, precisamos nos entregar por completo aos cuidados do Espírito Santo. Então, seremos príncipes e princesas em nossas famílias (v.34). Deus resplandecerá sobre nós a luz da Sua face e seremos Seus faróis indicando ao mundo o caminho para pastos verdejantes, “terra espaçosa, tranquila e pacífica” (v.40), onde habitaremos com Ele para sempre. Vigiemos e oremos!

Bom dia, ilustres filhos de Deus!

* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.

Rosana Garcia Barros

#1Crônicas4 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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