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“Inclina, ó Senhor, o ouvido e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê; ouve todas as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo” (v.16).
Eu não sei você, mas fico maravilhada todas as vezes que leio: “Assim diz o Senhor” (v.20). A força desta expressão revela o poder de Deus e a segura certeza de que Ele tem o controle de todas as coisas. O que vimos no capítulo de ontem não foi uma afronta de Senaqueribe a Judá ou ao rei Ezequias, mas “contra o Santo de Israel” (v.22). Confiante em sua coleção de vitórias, o rei Assírio estava certo de que triunfaria sobre Judá. Mas os deuses das demais nações que havia destruído eram “obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram” (v.18). Pela primeira vez, Senaqueribe afrontou “o Deus vivo” (v.16), e isto não ficaria sem resposta.
Ezequias humilhou-se diante de Deus e consultou ao profeta Isaías. Seu coração estava angustiado, mas permaneceu confiante de que o Senhor falaria por intermédio de Seu servo. O “Assim diz o Senhor” (v.6) iniciou com as palavras que ele mais precisava ouvir: “Não temas”. E ao ler a carta de Senaqueribe, Ezequias “subiu à Casa do Senhor” (v.14) e ali expôs a carta da afronta perante Deus em oração e súplica. O abrir de um coração a Deus expulsa dele a corrupção da carne para dar lugar à ação do Espírito. A primeira atitude de Ezequias deve ser a nossa, diante de qualquer dificuldade. A oração deve ser sempre a primeira ação do cristão. Ezequias orou e pediu oração ao justo Isaías: “ergue, pois, orações pelos que ainda subsistem” (v.4). E “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg.5:16).
Mesmo que os inimigos afrontem os justos do Senhor, um só destes a suplicar move o coração de Deus a por eles guerrear. Como fez Ezequias, Deus nos chama a estendermos perante Ele as “cartas” que nos afligem. O Deus Criador Se inclina e ouve, olha e vê, tudo o que se passa neste mundo, e, principalmente, na vida dos Seus servos. Se tão somente confiarmos no Senhor, orando sempre sem esmorecer (Lc.18:1), Ele nos dirá: “Eu te ouvi” (v.20). Quando alguém afronta ou maltrata um justo de Deus, está a afrontar o próprio Deus. E todas as palavras de maldição ou obras malignas acabam voltando para o mesmo lugar de onde veio: “Pelo caminho por onde vier, por esse voltará […] diz o Senhor” (v.33).
Se você julga impossível livrar-se de algum inimigo, saiba que quem segue a atitude de Ezequias, calando-se diante da afronta e abrindo o coração ao Senhor, sem demora a justiça vem, e o “Anjo do Senhor” (v.35) age em nosso favor. Não conheço teus inimigos e nem as afrontas que eles têm feito. Mas eu conheço e prossigo em conhecer o “Senhor, Deus de Israel, que está entronizado acima dos querubins” (v.15) e que faz o inimigo voltar pelo mesmo caminho por onde veio. Porque “o zelo do Senhor fará isto” (v.31), por amor de Seu próprio nome e por amor de todo aquele que, como Davi, tem buscado ser um servo segundo o coração de Deus.
Portanto, “não temas por causa das palavras que ouviste” (v.6), pois servimos ao Deus “grande em conselho e magnífico em obras; porque os Teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas obras” (Jr.32:19). Vigiemos, oremos, perseveremos e confiemos na justiça de Deus!
Feliz semana, justos do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#2Reis19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/watch?v=TvafekCgblY
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