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“Também não pediram contas aos homens em cujas mãos entregavam aquele dinheiro, para o dar aos que faziam a obra, porque procediam com fidelidade” (v.15).
A missão de Joás não teve início em seus sete anos de idade, mas nos anos dos quais passou aprendendo aos pés do sacerdote na Casa do Senhor. Joiada foi para ele a figura de um pai e de um amigo fiel. Sua conduta foi pautada nos conselhos do sábio sacerdote. Ao ver o precário estado de conservação do templo, Joás ordenou que o lugar que lhe foi o primeiro lar fosse reformado. A Casa de Deus representava o desejo do Senhor em habitar no meio do Seu povo. Não há paredes que O contenham, mas Ele escolheu o templo como um lugar que representava a Sua presença e como uma escola da verdadeira educação.
Joás aprendeu aos pés de Joiada porque, antes, Joiada aprendeu aos pés do Senhor. A Bíblia afirma que nós somos “casa espiritual” (1Pe.2:5), edificada sobre a Rocha, que é Cristo e Sua Palavra (Mt.7:24). O firme fundamento da igreja não é a sua estrutura, nem tampouco os seus tesouros, pois estas coisas são perecíveis. O fundamento, o alicerce da igreja, é a pessoa de Cristo Jesus! Portanto, se a nossa vida estiver edificada em Jesus, em obediência à Sua Palavra, Ele mesmo reparará os estragos que o pecado tem nos causado e nos conservará como “povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe.2:9).
Sobre a importância de reavivamento e reforma no meio do povo de Deus, Ellen White escreveu: “Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se”. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 128).
Toda a nossa vida deve estar depositada “ao pé do altar” (v.9) do Senhor e Ele mesmo operará em nós o reavivamento e a reforma tão necessários. E, neste sentido, não podemos deixar de observar a fidelidade dos tesoureiros. Eram tão honestos que nem precisavam prestar contas do dinheiro que recebiam. Os filhos do reino, aqueles que um dia receberão coroas de glória, têm a obrigação de agir como aqueles homens, em total fidelidade. Sabemos que o dinheiro sempre foi o principal motivo da corrupção do coração do homem e as Escrituras dizem que “o amor do dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm.6:10). A ganância e a cobiça têm sido muito difíceis de se conter, principalmente em nossos dias, em meio à crise econômica em que vivemos. Mas já pararam para analisar que quanto mais se tem, menos se é feliz? Que a sociedade em que se predomina o consumismo é também a sociedade das doenças emocionais?
Na matemática de Deus menos é mais. Podemos observar isso nas lições deixadas por Cristo: quando exaltou a oferta da viúva pobre (Lc.21:1-4); quando condenou a avareza (Lc.12:15); quando pediu ao jovem rico que usasse suas riquezas para abençoar aos pobres (Mt.19:21); quando nos advertiu quanto não andarmos ansiosos por coisa alguma (Lc.12:22). Como vimos no início, somos casas espirituais de Deus e, como tais, precisamos confiar a administração de nossa vida a Ele, e Ele suprirá as nossas necessidades. Não é pecado ser rico, amados. Não entendam mal. Pecado é usar as riquezas sem a aprovação de Deus e apenas para propósitos egoístas. Que sejamos moradas do Senhor, valorizando mais as pessoas, e menos as coisas; eis a genuína reforma que repara os estragos de nosso enganoso coração. Vigiemos e oremos!
Feliz semana, templos do Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#2Reis12 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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