Reavivados por Sua Palavra


II SAMUEL 24 – COMENTÁRIO PR. HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
31 de outubro de 2022, 0:40
Filed under: Sem categoria

II SAMUEL 24 – A Bíblia não omite a verdade, ela a revela; ela não esconde as falhas humanas, ela as escancara. Por isso, o livro em apreço apresenta com detalhes as inúmeras falhas do rei Davi. Mesmo assim, Deus era com ele. O que importa é o caráter de Deus!

Davi tinha facilidade para reconhecer, admitir e arrepender-se de seus erros. Tinha habilidade em desconfiar de si para confiar em Deus. E assim Deus o perdoava, demonstrava graça e misericórdia, sem desprezar Sua soberana justiça.

A despeito das muitas falhas de Davi descritas no livro, o último capítulo não encerra apresentando-o isento de falhas. Certamente, ninguém é perfeito; somente Deus!

Pecado não é apenas atos! Olhando além da superfície, pecado é muito mais que transgredir a Lei. Aparentemente não há nada de errado contabilizar pessoas, ou contar a quantidade de soldados do exército. Contudo, Deus irou-Se com Davi por fazer um levantamento de seus homens. Que mal havia nisso?

Embora fosse atitude aparentemente sem qualquer quebra de princípios, Deus demonstrou Sua indignação. A razão, é que Deus vê o coração, sonda as motivações e julga as intenções. “Provavelmente foi o orgulho que levou Davi a mandar Joabe fazer o censo”, indica o comentário da Bíblia Andrews.

Depois de 9 meses e 20 dias, possuindo o resultado do senso, Davi sentiu remorso; então, pediu perdão a Deus. O profeta Gade o procurou para ministrar as consequências de Seus erros. Davi aceitou sofrer a punição divina optando por “cair nas mãos do Senhor, pois grande é a Sua misericórdia, a cair nas mãos dos homens” (II Samuel 24:1-14).

Araúna foi o local onde Deus freou a catástrofe resultante da falta de confiança de Davi. Embora o proprietário do lugar quis doá-lo a Davi para oferecer sacrifícios, Davi desejou pagar pretendendo não oferecer a Deus holocaustos que não lhe custassem nada (II Samuel 24:15-25). Que atitude linda!

Nossa maturidade espiritual acontece quando reconhecemos quão pecador somos e quão misericordioso Deus é. Tal compreensão leva-nos à submissão, exaltação e adoração Àquele que é o soberano do Universo.

Como um pai que observa com alegria seu filhinho crescendo ao dar seus passos trôpegos, assim Deus aprecia nos acompanhar em nosso crescimento rumo à maturidade espiritual. Amadureçamos com Deus. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.


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