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TEXTO BÍBLICO JUÍZES 11 – Primeiro leia a Bíblia
JUÍZES 11 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
JUÍZES 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jz/11
O que mais me fascina na história de Jefté é o que o levou a fazer uma barganha desesperada com Deus.
De acordo com o registro bíblico, Jefté nasceu ilegitimamente. E quando seus meio-irmãos cresceram, eles o rejeitaram. De fato, a Bíblia conta que eles o expulsaram da casa e que ele teve que fugir para a terra de Tobe, onde ele acabou atraindo um bando de homens “vadios”. Sem dúvida, essa experiência de expulsão o marcou dolorosamente. Estivesse ele consciente disso ou não, deve ter havido nele um forte desejo de ser novamente aceito, para ser reintegrado em uma posição de respeito entre seus irmãos. Aparentemente, era algo que ele tentaria qualquer coisa para obter.
Nós também somos assim às vezes, não somos? Tão desesperados para consertar as feridas em nosso coração causadas pelas experiências dolorosas em nosso passado que nos encontramos dispostos a arriscar qualquer coisa, ousar qualquer coisa, prometer qualquer coisa, para o sucesso. E nem percebemos que, ao longo de tudo, Deus está disposto a nos curar, se simplesmente pedirmos! Esta passagem é um lembrete solene da importância de permitir que Deus faça esse trabalho de cura primeiro, antes de tentar algo ousado para Ele.
Dan Vis
Diretor, Missões FAST
Kathryn, Dakota do Norte EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jdg/11
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1099 palavras
1 filho de uma prostituta. A ascendência de Jefté fez dele um marginalizado. Bíblia de Genebra.
2 Jefté, um filho ilegítimo de Gileade, foi expulso de sua terra por seus meio-irmãos. Ele sofreu por algo que ele não havia feito. Porém, a despeito da rejeição de seus irmãos, Deus o usou. Se você está sofrendo por causa de uma rejeição injusta, não acuse outros, nem perca o ânimo. Lembre-se como Deus usou Jefté a despeito das circunstâncias injustas que o cercaram e que Ele pode usá-lo mesmo quando você se sente rejeitado por alguém. Life Application Study Life.
3 Tobe. Moderna El-Taibieh, a 25 km ao nordeste de Ramote-Gileade. Bíblia Shedd.
12-19 Para o contexto histórico desse conflito, ver Nm 20.14-21; 21.10-35; Dt 2.16-3.11. Nos tempos de Jefté, os amonitas esperavam que pudessem estender o seu território para dentro de uma região que antigamente lhes pertencera, mas que agora pertencia a Israel havia trezentos anos. Jefté repudiou as exigências dos amonitas relembrando essa história e demonstrando que os israelitas não tomaram mais do que aquilo que o seu Deus lhes dera e, tendo recebido ordens diretamente dEle (Dt 2.18-19), nada tinham roubado de Amom. Bíblia de Genebra.
12 Filhos de Amom. Sua capital era Rabate-Amom, hoje Amã, capital da Jordânia. Bíblia Shedd.
13 minhas terras. Quando os israelitas se aproximaram de Canaã pela primeira vez, essa área era governada pelo rei amorreu Seom, que a tinha conquistado dos moabitas (Nm 21.29). Os amonitas posteriormente passaram a dominar Moabe, e agora reivindicavam todo o território que antes tinha sido dos moabitas. Bíblia de Estudo NVI Vida.
14-27 Jefté respondeu em conformidade com a política internacional daquele tempo; sua carta é um exemplo clássico da correspondência internacional da época. Bíblia de Estudo NVI Vida.
16 Mar Vermelho. Refere-se ao golfo de Ácaba, braço ao leste do Sinai. Bíblia Shedd.
24 Camos. Deus principal dos moabitas. Milcom era o deus dos amonitas [que eram quem estavam no momento atacando os hebreus] (1 Rs 11.15). A referência a Camos, neste contexto, sugere a possibilidade de uma aliança entre Amom e Moabe. Bíblia Shedd.
27 Ao longo dos anos, os israelitas tiveram muitos juízes que os lideraram. Mas Jefté reconheceu o Senhor como o verdadeiro juiz do povo, o único que poderia realmente liderar e ajudá-los a conquistar os inimigos invasores. Life Application Study Life.
30 Fez Jefté um voto ao Senhor. A ignorância da Lei de Deus por parte de Jefté era muito grande, tendo-se em vista passagens como Lv 18.21; 20.2-5; Dt 12.31; 18.10. Se de fato ofereceu sua única filha em holocausto (oferta queimada), como o sentido literal do texto indica, pode-se afirmar, com certeza, que não agradara a Deus. … Louvamos o zelo de Jefté; condenamos seu voto temerário. … O sacrifício de gratidão (cf Sl 50.23; Hb 13.15): 1) O voto não é obrigatório para se conseguir ajuda do Senhor, pois Ele nos dá tudo graciosamente (Tg 1.5); 2) A oferta de uma pessoa em holocausto não é desejável, já que Deus sacrificou Seu único Filho em nosso lugar (Is 53.6, 10; Jo 3.16); 3) O voto que Deus aprecia é a dedicação de uma vida inteiramente consagrada a Ele (Rm 12.1,2). Bíblia Shedd.
31 quem primeiro … me sair ao encontro. O Espírito de Deus veio sobre Jefté para que Israel fosse salvo da destruição. Entretanto, a presença do Espírito não garante infalibilidade ou onisciência. Aquele que recebe o Espírito permanece um agente, moral livre, e espera-se que faça o devido progresso no conhecimento e crescimento espiritual. Jefté, ignorando o que era correto, precipitadamente votou uma coisa errada. Da mesma forma, embora o Espírito do Senhor tenha revestido Gideão e tenha realizado grande libertação por meio dele, não o impediu de estabelecer uma adoração equivocada. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 390.
35 rasgou suas vestes. Prática comum de expressar aflição extrema (v Gn 37.34 e nota). Bíblia de Estudo NVI Vida.
fiz voto. O ato de cumprir um voto pecaminoso é pecado. Juramentos e votos ilícitos não devem ser feitos ou, se forem feitos, não devem ser cumpridos. Bíblia de Genebra.
O voto precipitado de Jefté trouxe a ele sofrimento indescritível. No calor da emoção ou perturbação pessoal é fácil fazer promessas insensatas a Deus. Essas promessas podem parecer muito espirituais quando feitas, mas elas produzem culpa e frustração quando somos forçados a cumpri-las. Muitos “acordos” espirituais somente trazem desapontamento. Deus não quer promessas para o futuro, mas obediência hoje. Life Application Study Life.
37 chore a minha virgindade. A perspectiva de perder a alegria das festividades do casamento ou o prazer de ter filhos era uma amarga experiência para as moças hebreias, principalmente para quem era filha única. Para a filha de Jefté, significava que ela e a casa de seu pai perderiam a esperança de uma participação na futura glória de Israel. CBASD, vol. 2, p. 390, 391.
39. Segundo o voto. A frase parece indicar que ele a ofereceu como uma oferta queimada, de acordo com o voto (ver com. de Jz 11:31). Tem-se sugerido que o autor do livro dos Juízes, com sensibilidade aguçada, colocou um véu sobre o trágico ato do sacrifício. Sobre o outro ponto de vista, de que Jefté não sacrificou a filha (ver com. de Jz 11:31) pode ser mencionado que: Por volta de 1200 d.C, o Rabbi Kimchi, seguido por vários escritores, disseminou o ponto de vista de que Jefté não sacrificou a filha. Ele disse que as palavras “oferecerei em holocausto” (Jz 11:31) se aplicariam somente se quem encontrasse Jefté fosse um animal sacrifical. Ele interpreta o v. 39 como Jefté tendo construído uma casa para sua filha onde ela ficaria isolada dos homens o resto da vida, em celibato sagrado, para que todos os momentos fossem dedicados ao Senhor. As virgens de Israel a visitavam anualmente e lamentavam o ocorrido. Há contra a interpretação de Kimchi o fato de que os costumes daquele tempo não incluíam o tratamento de mulheres como freiras. Virgindade perpétua e não ter filhos eram vistos como os maiores dos infortúnios. Não há lei nem costume em todo o Antigo Testamento que, pelo menos, sugira que uma mulher solteira fosse vista como mais santa, mais do Senhor ou mais dedicada a Ele que uma mulher casada. Isso não fazia parte da lei dos sacerdotes nem nazireus. Débora e Hulda, profetizas, são mencionadas como mulheres casadas. Além disso, se a filha fosse permanecer solteira em harmonia com um costume desconhecido, o caso não seria tão trágico como retratado aqui. E ela não precisaria de dois meses para chorar a virgindade porque teria o resto da vida para fazer isso. Todos os intérpretes judeus e cristãos até o tempo de Kimchi mantiveram a intenção natural da passagem, a saber, que Jefté sacrificou sua filha ao Senhor, uma coisa que Abraão quase fez com seu filho, sob circunstâncias diferentes. CBASD, vol. 2, p. 391.
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“E ela disse: Pai meu, fizeste voto ao Senhor; faze, pois, de mim segundo o teu voto; pois o Senhor te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom” (v.36).
Após o genuíno arrependimento dos filhos de Israel, Deus suscitou um homem para livrá-los dos filhos de Amom. Jefté era filho de Gileade com uma prostituta. E devido à sua linhagem bastarda, ele foi rejeitado e provavelmente ameaçado por seus irmãos, já que teve de fugir. Andando com “homens levianos” (v.3), certamente recebeu influências negativas que o afastaram do Senhor. Porém, o mesmo título dado a Gideão também lhe foi atribuído: “homem valente” (v.1). Isso levou os anciãos de Gileade a buscá-lo de volta para que liderasse Israel contra os filhos de Amom.
Jefté tornou-se o cabeça de todo o Israel e a Bíblia diz que o Espírito do Senhor veio sobre ele. Mas já no verso seguinte, vimos que Jefté fez um voto equivocado ao Senhor. Ele não fez simplesmente um voto, mas tentou barganhar com Deus. Percebendo, porém, a tragédia que sua promessa insensata lhe causaria, “rasgou as suas vestes e disse: Ah! Filha minha, tu me prostras por completo; tu passaste a ser a causa da minha calamidade, porquanto fiz voto ao Senhor e não tornarei atrás” (v.35).
Alguns estudiosos afirmam que Jefté, ao proferir o voto, não especificou se referir a sacrifício humano, mas de um animal, já que os animais, naquela época, ficavam à porta das casas e que, de modo algum os sacerdotes aceitariam sacrificar uma pessoa; outros dizem que ele realmente se referiu a sacrificar uma pessoa, já que o sacrifício humano era um costume pagão e Israel já havia adquirido muitos destes costumes, mesmo sabendo que Deus não aprovava (Lv.18:21; Dt.18:10). Interessante que ele observou a lei dada a Moisés para ser fiel ao voto feito ao Senhor (Lv.19:12), em detrimento de outra ainda mais importante, pois preservava a vida.
A fim de evitar as consequências desastrosas de juramentos humanos insensatos, Jesus condenou os juramentos: “de modo algum jureis […] Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt.5:34 e 37). Não era desígnio de Deus que Jefté sacrificasse a própria filha e nem ser humano algum, muito menos que a entregasse ao celibato. Mas a atitude da filha, cujo nome a Bíblia não revela, manifesta a mesma rendição que encontramos em Isaque, ao aceitar que seu velho pai o sacrificasse (Gn.22:9); e a mesma disposição de Cristo quando declarou: “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mt.26:39).
Quando a filha de Jefté disse: “Pai meu, fizeste voto ao Senhor”, vejo ali uma expressão de profunda entrega. Porém, observem as suas primeiras palavras: “Pai meu”. Assim como Cristo apelou “Meu Pai”, esta filha apelou ao seu pai. Era como se ela dissesse: “O senhor é o meu pai, aquele que me ama mais do que tudo, e se achas por bem cumprir o teu voto, eis-me aqui, não questionarei e nem frustrarei os planos daquele que mais me ama!”. Uma coisa é certa, amados: aos pais foi confiado o mais caro dever de zelar pela herança do Senhor (Sl.128:3) e pela negligência ou imprudência podem expor os filhos a circunstâncias ruins que poderiam ser evitadas.
Naquela época, uma moça solteira era sinônimo de desgraça e, o fato de ser a única filha de Jefté, significava que o nome de seu pai seria esquecido sem uma descendência. Mas a sua atitude submissa lhe rendeu uma posição de honra na história de Israel, como bem pontua Warren Wiersbe: “Ela merece ser colocada ao lado de Isaque como filha fiel, disposta a obedecer tanto ao pai quanto a Deus a qualquer preço” (Comentário Bíblico Expositivo, v.2, p.141). Jefté foi infeliz em seu voto, mas sua filha lhe deu um “banho” de fidelidade. E quantos, pelas efêmeras coisas deste mundo, têm trocado a direção do Espírito Santo pela perigosa voz do próprio coração enganoso. Sobre isso, Ellen White escreveu: “Deixaram seu verdadeiro e amoroso Amigo, para seguirem o caminho da conveniência e dos prazeres mundanos. […] Os divertimentos frívolos, o orgulho no vestir, a satisfação do apetite, lhes endureceram o coração e embotaram a consciência, de maneira que não ouviram a voz da verdade” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.558).
E a questionável história de uma simples virgem, nos lembra a inquestionável história do Filho do Homem. Ela foi o cumprimento de um voto falível e transitório. Jesus, o cumprimento de um voto infalível e eterno. O maior “sacrifício” que Deus aceita é a entrega completa do coração a Ele. Não precisamos fazer juramentos para garantir que Deus nos abençoe. Basta atendermos ao que está escrito: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm.12:1). Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos do Pai de amor!
Rosana Garcia Barros
#Juízes11 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JUÍZES 11 – Jefté era filho de uma prostituta, seus meio-irmãos o rejeitaram e na divisão de herança o expulsaram de casa. A discriminação e a rejeição o atingiram, como muitos são vítimas desses pecados em nossa sociedade (Tiago 2:9). Isso não o tornou num homem mau, insensível, rígido e vingativo.
A grande questão de sua vida foi o voto feito a Deus. Ao chegar em casa para celebrar a vitória, sua filha única foi encontrá-lo; ele rasgou as vestes e gritou: “Ah, minha filha! Estou angustiado e desesperado por sua causa, pois fiz ao Senhor um voto que não posso quebrar” (Juízes 11:34-45).
A filha respondeu: “Meu pai… sua palavra foi dada ao Senhor. Faça comigo o que prometeu, agora que o Senhor o vingou dos seus inimigos… Mas conceda-me dois meses para vagar pelas colinas e chorar com minhas amigas, porque jamais me casarei” (Juízes 11:36-37).
Jefté está na galeria dos heróis da fé (Hebreus 11:32). Ele foi resposta de Deus à oração do povo arrependido que sofria humilhação e opressão (Juízes 10:15). Ele perdoou àqueles que o odiavam e aceitou o pedido deles de libertá-los dos amonitas (Juízes 11:7-10). Ele assumiu compromisso com Israel diante do Senhor Deus e tentou um acordo amigável com o inimigo (Juízes 11:11-13). Após receber resposta negativa, ele não se irritou; apenas reforçou seus argumentos com base na teologia histórica de Seu povo (Juízes 11:14-27). Além de estar cheio da Palavra de Deus, Jafté estava possuído pelo Espírito Santo quando fez o voto a Deus (Juízes 11:28-31). Assim, o Senhor entregou os inimigos arrogantes em suas mãos e ainda conquistou 20 cidades (Juízes 11:32-33).
Warren Wiersbe obverva que “vários comentaristas mostraram que a pequena conjunção ‘e’ (jz 11:31) pode ser traduzida como ‘ou’… então, o voto tem duas partes: aquilo que fosse ao encontro dele seria consagrado ao Senhor (se fosse uma pessoa) ou sacrificado ao Senhor (se fosse um animal). Uma vez que foi recebido pela filha, Jefté a consagrou ao Senhor para servi-lO no tabernáculo (Êx 38:8; 1 Sm 2:22). Ela permaneceu virgem”.
Mesmo sem descendente, Jefté cumpriu seu voto! Que grande exemplo para nós hoje! Quando se faz voto a Deus, nenhuma dificuldade deveria impedir-nos de cumpri-lo; ainda que traga angústia (Eclesiastes 5:1-7). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.