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TEXTO BÍBLICO JOSUÉ 22 – Primeiro leia a Bíblia
JOSUÉ 22 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
JOSUÉ 22 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/js/22
Quando as tribos de Rúben, Gade e metade da tribo de Manassés, retornaram para casa após a conquista de Canaã, eles pensaram: “Nós vamos nos estabelecer ali, do outro lado do rio Jordão, sozinhos, separados de nossos irmãos das outras tribos. E se eles disserem aos nossos filhos no futuro que eles não pertencem a Israel e não têm parte no Senhor?” Por essa razão, as tribos estabelecidas a leste do Jordão decidiram erguer um altar junto ao rio Jordão, para mostrar que eles faziam parte de um só povo.
Quando as outras tribos ouviram falar deste altar, reuniram um exército para ir à guerra contra a tribo de Manassés. “Como vocês puderam se afastar do Senhor, nosso Deus, tão rapidamente, erigindo um outro altar?”, eles perguntaram.
Chocados porque suas boas intenções haviam sido tão mal interpretadas, os líderes responderam: “Que Deus nos impeça de nos rebelarmos contra Ele! Não, esse altar não é para oferecer sacrifícios além daqueles no Santuário, mas simplesmente como um testemunho de que vocês são nossos irmãos e que nós seremos fiéis a Deus.”
Assim como os israelitas, nós, também, temos de dar satisfações do que fazemos uns aos outros. Mas devemos ter muito cuidado para não chegarmos a conclusões apressadas sobre as ações de outras pessoas e para não fazermos acusações infundadas a respeito de nossos irmãos e irmãs.
Ralph Neall
Professor aposentado e missionário
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jos/22
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1215 palavras
22:1-24:33 Nos últimos três capítulos do livro, o idoso general de Israel faz três discursos de despedida. O cap. 22 nos faz voltar ao momento em que Josué se dirige às duas tribos e meia, como havia feito no início do livro (1:12-18) e de novo no fim da primeira metade (12:1-6). O discurso registrado no cap. 23 não é, como no capítulo anterior, uma mera despedida àqueles que voltavam para suas heranças; consistia nas últimas palavras do idoso capitão, que passava a tocha para a nova geração de líderes … No cap. 24, Josué reúne todo o Israel em Siquém, antes de sua morte, para uma cerimônia final de renovação da aliança. Biblia de Estudo Andrews.
22:1-43 As duas tribos e meia a leste do Jordão, fiéis na batalhas, agora são elogiadas por Josué e mandadas para casa. Mas seu “altar de testemunho” (cf v. 26, 27, 34) foi compreendido erroneamente, e foi a custo que se evitou uma ação disciplinar contra eles. Bíblia de Estudo NVI Vida.
3 durante longo tempo. Seis ou sete anos foram empregados para dominar a terra. … É digno de nota que, durante todos os longos anos da conquista, nenhuma queixa é registrada, com exceção do pedido da tribo de José (Js 17). Essa atitude contrasta com a contínua murmuração durante os 40 anos de peregrinação no deserto. Enquanto os israelitas estiveram envolvidos em conquistas, sucesso e atividades, [eles] permaneceram contentes. O mesmo ocorre hoje: quando a igreja está ativa e realiza um programa que gera progresso, com a participação de todos os membros, costuma haver clara ausência de críticas, queixas e murmurações. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 2, p. 290.
5 Aqui Josué reapresentou a mensagem central que Moisés deu ao povo em Deuteronômio: a obediência deve ser baseada no amor por Deus. … Josué os lembrou de sua responsabilidade espiritual. Por vezes pensamos tanto sobre o que devemos de fazer que esquecemos quem devemos ser. Se sabemos que somos filhos de Deus, nós O amaremos e alegremente O serviremos. Não devemos deixar que nossas atividades diárias nos afastem de nosso amor por Deus. Life Application Study Bible Kingsway.
Ele [Josué] faz questão de lembrar-lhes que a manutenção de suas terras vai depender inteiramente de sua obediência. Isso explica a curta e transitória existência das tribos transjordânicas. Comentário Bíblico Devocional Velho Testamento – F. B. Meyer.
8 reparti com vossos irmãos o despojo dos vossos inimigos. Moisés tinha também percebido a necessidade de repartir com equidade os despojos da guerra (Nm 31.25-27). Bíblia de Estudo NVI Vida.
10-34 A verdadeira fronteira não era o rio, mas sim a serra de montanhas, além de Gileade, que separava a herança das duas tribos e meia do deserto. Bíblia Shedd.
10 edificaram um altar. Um outro altar com o propósito de sacrificar animais teria sido contra o mandamento de Deus (Dt 12.14). Bíblia Shedd.
A lei requeria ações disciplinares contra a apostasia (Dt 13.12-18). Bíblia de Genebra.
O motivo que inspirou isso foi o desejo de cimentar a união entre eles e as outras tribos. Mas esse objetivo teria sido melhor alcançado se eles tivessem obedecido à ordem divina de se reunirem com eles anualmente. Não é por meio de símbolos externos que podemos conseguir unidade, mas por comunhão e afinidade espiritual. Comentário Bíblico Devocional Velho Testamento – F. B. Meyer.
11 Quando os outros israelitas souberam (NVI). A preocupação com a apostasia levou a conclusões apressadas. Pensavam que o altar tivesse sido levantado como rival do altar verdadeiro em Siló. Bíblia de Estudo NVI Vida.
13 Finéias. A ação dele em Peor (v. 17; Nm 25.7-8), adiciona solenidade ao fato de ter sido escolhido para essa missão. Bíblia de Genebra.
17 a iniquidade de Peor. Os representantes tinham medo que Deus castigasse a Israel por causa do novo altar. Falaram acerca da praga causada pelo pecado de prostituição e idolatria de Israel em Moabe (Nm 25.1-9). Bíblia Shedd.
Essa foi uma ocasião de grande apostasia, antes do povo de Israel entrar na Terra Prometida (Nm 25; Js 2.1, nota). Bíblia de Genebra.
não estamos purificados. Uma purificação interior também está subentendida aqui. Os israelitas ainda não estavam libertos da tendência que demonstraram ter em Peor. Bíblia de Genebra.
19 Se a terra da vossa herança é imunda. Todas as terras não santificadas pela presença do Senhor eram consideradas imundas. Ao modo de ver dos representantes, aquela rebelião tinha afastado Deus da terra. Assim, seria melhor que aquela minoria passasse para o outro lado do Jordão a fim de gozar da Sua presença. Bíblia Shedd.
O espírito de amor operou de maneira tão profunda no coração de Fineias e seus homens que eles até propuseram partilhar com os outros as terras da Canaã ocidental, o que era melhor do que se distanciarem eles da lei de Deus. … Antes de adotarmos medidas mais severas, seja como indivíduos ou como nação, tentemos sempre reconquistar nosso irmão com “espírito de brandura”. Consideremos um lucro maior ganhar um irmão do que derrotá-lo. Comentário Bíblico Devocional Velho Testamento – F. B. Meyer.
terra que pertence ao SENHOR. A terra prometida, propriamente dita, nunca tinha incluído o território da Transjordânia. Canaã era a terra que o Senhor reivindicava especialmente como sua e que prometera aos descendentes de Abraão, de Isaque e de Jacó. Bíblia de Estudo NVI Vida.
22 O Poderoso, o Deus, o SENHOR. Três nomes de Deus são usados: El, o Poderoso; Elohim, o Majestoso; e Jeová [na verdade, YHWH], o Senhor que se revelara a Moisés. Bíblia Shedd.
A repetição dos nomes sagrados empresta uma qualidade de juramento a essa forte negação de ter havido qualquer delito. Bíblia de Estudo NVI Vida.
29 o altar do SENHOR. O altar oficial de Israel, naquela época, ficava em Silo (18.1). Bíblia Shedd.
30 deram-se por satisfeitos. Literalmente, “foi bom a seus olhos”. Seus irmãos haviam empreendido aquela missão para glória de Deus, não para a sua própria. Agora que a culpa fora retirada, ainda que as outras tribos houvessem se equivocado, ficaram satisfeitas. Deus é o verdadeiro elo de fraternidade. Quando se é irmão de verdade, a dor e a vergonha do irmão será nossa também, e o restabelecimento da inocência daquele que era suspeito de culpa proporcionará sincera gratidão. … Às vezes, os cristãos se orgulham tanto das próprias opiniões que desejam mais a vitória sobre um suposto antagonista do que a vindicação da justiça. Os que vivem junto do Senhor estão prontos a admitir seu erro e se interessam mais pela verdade do que por convencer outros de que estão certos. CBASD, vol. 2, p. 294.
34 chamaram o altar de Testemunho. O nome do altar mostrava que este era, realmente, um monumento ao único Deus. “O SENHOR é Deus” é uma expressão que significa que Jeová é o único Deus verdadeiro. Bíblia Shedd.
O altar testificava (v. 27) da realidade única que unia o povo inteiro de Israel. Bíblia de Genebra.
Há conceitos e ensinamentos importantes nos incidentes registrados neste capítulo. Primeiro: até mesmo as melhores intenções são, com frequência, mal interpretadas e podem dar lugar a suspeitas. Portanto, em tudo que for possível, deve-se evitar qualquer aparência do mal. Segundo: é é muito melhor ser zelosos pelos irmãos, com zelo piedoso, do que ser indiferentes quanto a sua salvação, ainda que o temor seja equivocado. Terceiro: ainda que se esteja sendo falsamente acusado, é bom ouvir a acusação com calma e, em seguida, com espírito de humildade, fazer cuidadosa defesa. Quem está certo sempre pode se permitir ser calmo e atencioso. CBASD, vol. 2, p. 295.
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“Os filhos de Rubén e os filhos de Gade chamaram o altar de Testemunho, porque disseram: É um testemunho entre nós de que o Senhor é Deus” (v.34).
No capítulo de hoje, Josué chamou os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés para abençoá-los e despedi-los para casa (v.6). Conforme haviam prometido, assim o fizeram. Estiveram lutando junto às demais tribos na conquista de Canaã. Não desampararam seus irmãos, mas tiveram “o cuidado de guardar o mandamento do Senhor” (v.3). A bênção do Senhor os acompanhou de volta para o lar e, ao atravessarem o Jordão, edificaram para si um altar, um “altar grande e vistoso” (v.10), a fim de servir de testemunho às futuras gerações.
Houve grande alvoroço entre as tribos do outro lado do Jordão que julgaram ser aquele monumento um altar estranho, uma afronta contra Deus. Entretanto, antes mesmo de declarar guerra, eles tiveram uma sábia atitude. Enviaram o sacerdote “e dez príncipes com ele” (v.14), para interrogar aquelas tribos acerca do duvidoso altar. Os “filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés” (v.11), na verdade, assim como serviram ao Senhor do outro lado do Jordão, desejavam servi-lO dalém do rio.
O Jordão fazia separação entre as duas tribos e meia e as demais tribos de Israel, e poderia ser motivo de divisão entre o povo de Deus. O “altar junto ao Jordão” (v.10) seria um memorial às futuras gerações de que, mesmo separados pelas águas e distantes de Siló, onde ficava a tenda da congregação, não deixariam de fazer parte da nação eleita de Deus. O resultado foi que, ao invés dos representantes de Israel voltarem para Canaã com ordem de batalha, retornaram com alegria e alívio (v.31).
Aquele altar representava o amor que aquelas tribos tinham pelo Senhor e pelos seus irmãos. Mesmo separados pelas águas do Jordão, não deixariam de ser um só povo que adorava ao único Deus. Hoje, Deus deseja que ergamos um altar em nosso coração. Um altar grande e vistoso! Ele deseja que sejamos Suas testemunhas e que nossa vida seja um altar que nem a distância consiga ocultar. Somos o “Israel de Deus” por meio de Cristo Jesus (Gl.6:16) e o testemunho que unirá a igreja de Deus dos quatro cantos da Terra nos últimos dias é “que ameis o Senhor, vosso Deus, andeis em todos os Seus caminhos, guardeis os Seus mandamentos, e vos achegueis a Ele, e O sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma” (v.5).
As duas tribos e meia amaram de verdade, e as demais tribos retribuíram esse amor ao consultá-los antes de cometer alguma injustiça. O amor é o que fará a diferença entre os salvos e os perdidos no Grande Dia do Senhor. O amor esfriará de quase todos, mas o que perseverar em guardar os mandamentos de Deus em amor, esse será salvo (Mt.24:12-13). Você deseja viver o amor bíblico? Guarda os mandamentos de Deus na essência (1Co.13), pois “o cumprimento da lei é o amor” (Rm.13:10). Então, amar ao próximo será uma consequência natural e inevitável e a inconfundível identidade dos genuínos discípulos de Cristo: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo.13:35).
Ainda não estamos em casa, amados. E no campo de batalha deste mundo caído precisamos dar as mãos uns aos outros, porque no lugar que Deus preparou desde a fundação do mundo só entrarão aqueles que entenderam que cada semelhante custou o preço do sangue do Cordeiro e, ao amar uns aos outros, dão testemunho de que amam a Cristo. Clamemos pelo Espírito Santo para que possamos caminhar como Jesus, amar como Jesus e Ele nos conduzirá em paz para casa. Amemos, vigiemos e oremos!
Bom dia, testemunhas do amor de Cristo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Josué22 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JOSUÉ 22 – Josué é incrível! “O cânon sagrado apresenta aqui um livro de história e de arte histórica do qual nossa geração, prolífica em escrever sobre a história, porém deficiente em sentimentos e percepção histórica, necessita urgentemente”, observa Paulus Cassel.
Josué faz parte dos livros teocráticos, um período histórico de alto nível teológico. “Assim como a democracia (gr. ‘governo do povo’) deve ser o poder exercido pelo povo, a teocracia deve ser o poder exercido diretamente por Deus. Esse era o sistema de governo no antigo Israel, do tempo de Josué até Saul (1405-1043 a.C.). São três os livros que compõem a era teocrática: Josué, Juízes e Rute”, comenta William MacDonald.
Teologicamente, o livro histórico de Josué é para o Antigo Testamento o que o livro histórico de Atos dos Apóstolos é para o Novo Testamento. A teologia histórica é essencial para obter ideia de como Deus atua em nossa história.
As tensões existentes entre as tribos equivalem às tensões da igreja primitiva. Assim como foi necessário uma reunião para resolver um mal-entendido entre as tribos de Israel em Josué 22, foi necessário o primeiro concílio eclesiástico para resolver um mal-entendido em relação aos proclamadores do evangelho aos gentios (Atos 15). Ambas as reuniões da liderança, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, resultaram em solução, chegaram numa conciliação.
O Deus que conduzia a história de Israel é o mesmo que conduz a história de Sua igreja. Estas histórias ensinam como lidar com disputas do povo de Deus:
• Alguém precisa tomar atitude e investigar o que realmente está acontecendo a fim de tentar uma solução correta.
• É preciso ouvir ambos os lados e tentar entender as motivações das tensões dos envolvidos.
• O lado zeloso das coisas certas não deve ser inflexível, acusador e condenador de seus irmãos; isso significa ser extremista com atitudes baseadas em pressuposição, sem qualquer fundamento.
• Os que são falsamente acusados devem evitar a recriminação empregando palavras suaves e conciliatórias.
Severidade com o próximo não resolve problemas; ao contrário, promove guerras desnecessárias. Por mais lógico que pareça uma opinião, agir sem fundamento aproxima-se da loucura! Tais pessoas pode ter zelo por Deus, porém, sem entendimento (Romanos 10:2).
Deus quer pessoas pacíficas e sábias; dispostas a resolver, não a criar problemas! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.