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TEXTO BÍBLICO JUÍZES 19 – Primeiro leia a Bíblia
JUÍZES 19 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL
JUÍZES 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jz/19
Morrendo, uma mulher estuprada por uma gangue está jogada no limiar da residência que hospedava aquele que a traíra, com seus braços estendidos em um último apelo por misericórdia.
A história da concubina retrata vividamente a desvalorização que tradicionalmente as mulheres viviam. O levita – separado por Deus como um servo no santuário – praticara um comportamento espantosamente egoísta. Buscando se proteger do estupro homossexual, ele forçou sua concubina a sair e se expor à gangue de homens enlouquecidos pela luxúria. Em vez de amor, proteção e segurança, ela encontrou apenas abusos mortais.
Juízes é uma representação da luta entre fé e cultura. E a fé sai perdendo. Esta história horrível é simbólica de uma nação em que as pessoas fizeram o que era certo aos seus próprios olhos. Quando as pessoas vivem apenas pelo que parece certo, não mais ancoradas por uma bússola moral, a terrível depravação é o resultado. Tragicamente, a selvageria e a imoralidade dessa história são bastante comuns nos ciclos de notícias de hoje.
Não se pode ler Juízes 19 sem estremecer. No entanto, histórias semelhantes são repetidas de várias maneiras todos os dias ao redor do mundo, até mesmo na igreja. Quantos homens, procurando proteger-se ou a seus direitos, sujeitam as mulheres a várias formas de abuso?
Mulheres abusadas ainda estendem os braços, apelando por misericórdia. Nós vamos ouvi-las?
Lori Engel
Capelã (atualmente com necessidades especiais)
Eugene, Oregon USA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jdg/19
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1088 palavras
As semelhanças entre esta história e a narrativa de depravação de Sodoma (Gn 19) são muitas para ser apenas coincidência. O escritor deliberadamente enfoca essa história para comparar a depravação moral de Israel com aquela do povo de Sodoma. … É importante destacar que o narrador não julga as ações dos personagens. Não devemos assumir que hospedeiro do levita estava correto ao preferir estupro heterossexual em vez de estupro homossexual. Ele fez isso porque lhe pareceu bem aos seus próprios olhos. Da mesma forma, a falta de hospitalidade não é o verdadeiro problema aqui, como alguns comentaristas têm sugerido. A violência cometida por esses homens não decorre de falta de espírito hospitaleiro, mas, sim, é proveniente de corações maus e depravados. A narrativa deixa claro que o crime aqui é estupro e assassinato, perpetrado pelos homens de Gibeá. Tão horrível quanto esses atos tenham sido, a pior e mais chocante parte é que foram filhos de Israel quem os cometeram. Estupro e assassinato não eram menos comuns no antigo Oriente Próximo do que são hoje. Mas se pudessem ocorrer em outras nações, tais atrocidades não poderiam ter ocorrido entre o povo escolhido de Deus. Mesmo em uma época em que “não havia rei em Israel”, eles deveriam ter um padrão de viver mais elevado do que as nações vizinhas. A insistência do levita para ir a uma cidade israelita em vez de uma cidade estrangeira (19:12) só enfatiza este ponto: os israelitas deveriam ser pessoas melhores. Justo Morales, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2012/12/02/.
1 uma concubina Ela poderia ser uma esposa de categoria inferior, sem o mesmo status de uma segunda esposa. Não era um caso passageiro, mas aparentemente um relacionamento regular e duradouro, como revela o fato de que, apesar da infidelidade dela ter sido repreensível, o marido a procurou para conseguir uma reconciliação (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia-, vol. 2, p. 428).
2 o deixou Do modo como ele a tratou depois (v. 25), não se admira que ela o tenha abandonado (Andrews Study Bible).
3 saiu alegre a recebê-lo A afoita hospitalidade do pai da concubina indica que a separação foi, possivelmente, considerada como uma desgraça para a família. O pai se mostrou disposto a apresentar desculpas e sua insistência para que o levita passasse vários dias com a família evidenciou que se alegrava na reconciliação (CBASD, vol. 2, p. 428).
4 seu sogro … o deteve O pai da moça insistiu com o levita para que ficasse mais tempo do que ele desejava. … Era evidente que ele não desejava que o casal discutisse novamente. Estava fazendo todo o possível para consolidar o relacionamento deles (CBASD, vol. 2, p. 428).
10 não quis passar ali a noite O levita reconheceu que seria difícil partir no dia seguinte, como já havia ocorrido nos dois dias anteriores. Por isso recusou o convite e iniciou jornada para casa nesse horário impróprio. Os resultados foram desastrosos, como mostra o que vem a seguir … O autor de Juízes contrasta a hospitalidade exagerada do sogro com a absoluta falta de hospitalidade que logo o levita experimentou em Gibeá. Quanto ao levita, sua experiência foi a mesma de muitas almas fracas e vacilantes que adiam desnecessariamente e então fazem um esforço apressado e excessivo (CBASD, vol. 2, p. 428 e 429).
10-12 Jebus … cidade estranha [de estrangeiros] Antes da conquista de Jerusalém por Davi (2 Sm 5.6s), essa cidade era a fortaleza dos jebuseus e denominada Jebus. Ficava apenas a uns 10 km ao norte de Belém, a mesma cidade onde Jesus nasceu (Andrews Study Bible).
16 homem velho Este homem, conterrâneo do viajante, não era benjamita. Isto explica, em parte, as atitudes dos cidadãos de Gibeá para com ele (Bíblia Shedd).
22 filhos de Belial. Literalmente, “filhos da inutilidade”. A expressão era usada para descrever pessoas inúteis, más, vis, sem lei, brigões, etc. Posteriormente, a palavra Belial se tornou nome próprio, um sinônimo para Satanás (2Co 6:15, ARC), (CBASD, vol. 2, p. 430).
24 minha filha virgem e a concubina dele trarei para fora. Esta proposta, feita pelo velho anfitrião (comparar com a oferta similar de Ló, Gn 19:8) é terrível aos leitores modernos, que farão qualquer coisa para proteger mulheres. Devemos lembrar que Juízes está simplesmente relatando o que aconteceu dentro do contexto de outra cultura, que foi desenvolvida por homens, não por Deus. A Bíblia não apresenta aquela cultura como nosso padrão (Andrews Study Bible).
Apesar de se apreciar o desejo dele em manter o código de hospitalidade, a natureza da oferta causa horror. Reflete o baixo conceito da mulher na Antiguidade (CBASD, vol. 2, p. 430).
Para se manter uma lei ética, quebra-se outra que, no moderno sistema de valores, seria infinitamente mais importante (Bíblia Shedd).
25 pegou da sua concubina (ARC) O verbo traduzido como “pegou” é hazaq. Significa “agarrar” ou “pegar à força”. O esposo agarrou a indefesa mulher e forçou-a a sair (ver ACF, NVI). Naturalmente a concubina resistiu a um ato tão estúpido. A atitude do levita (não do dono da casa, conforme diz a ARA) foi de extrema covardia (CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia-, vol. 2, p. 430).
26 caiu à porta Num último alento, ela voltou para casa onde estava o homem que deveria protegê-la, mas que a desamparou na hora da ameaça. Ela teve forças para se arrastar até a porta, mas não conseguiu bater para entrar. Caiu morta ali (CBASD, vol. 2, p. 430).
28 vamos Depois de uma experiência como essa, o levita se dirigiu a ela com uma indiferença chocante, de modo que o leitor passa a esperar qualquer coisa da parte dele. Não admira que a mulher já o tivesse abandonado uma vez (CBASD, vol. 2, p. 430).
29 despedaçou O verbo usado no original é o mesmo usado para o ritual dos sacrifícios (Êx 29.17; Lv 1:6; 8:20) (Bíblia Shedd).
30 nunca tal se fez O levita havia calculado bem. A história desse feito despertou a indignação moral de todos os hebreus na Palestina. Eles reconheceram que fora um crime tão tremendo que nem mesmo a época tão agitada em que viviam e a falta de um governo central poderiam servir como escusa para a impunidade (CBASD, vol. 2, p. 431).
Nota: Apesar do objetivo principal da chocante história de Jz 19 seja revelar as raízes da guerra civil de Jz 20, dos benjamitas contra o restante dos israelitas, não deixa de ressaltar no texto a falta generalizada de valor da mulher na cultura da época (revelada desde a experiência de Ló em Sodoma) e a insensibilidade e brutalidade do levita, que deveria ser um exemplo, enquanto líder religioso. A violência doméstica ou mesmo o silêncio quanto ao conhecimento dele são consideradas como sendo feitas ao próprio Jesus (” A Mim me fizeste…” Mt 25:40) e devem ser veemente combatidos por aqueles que se dizem cristãos.
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“Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até ao dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai” (v.30).
Após a leitura deste terrível relato (creio eu que seja o mais desagradável para as mulheres), surgem alguns questionamentos: Como pode uma história tão horrível estar nas páginas da Bíblia Sagrada? Deus não poderia ter apenas citado que Israel cometeu muitas maldades e pronto? Precisava contar os detalhes? É que são justamente nos detalhes que percebemos os pecados que levaram o povo a uma apostasia sem limites. O concubinato nunca foi plano de Deus, mas havia se tornado costume em Israel, onde as mulheres concubinas não possuíam os mesmos direitos das esposas e, em sua maioria, eram tratadas como mercadorias.
A rejeição por parte da concubina provavelmente se tenha dado por razão de maus tratos. Passado algum tempo, porém, o levita “foi após ela para falar-lhe ao coração, a fim de tornar a trazê-la” (v.3). Apresentou-se como um homem agradável e ganhou a afeição de seu sogro. Todavia, aquele homem com título de líder religioso logo provaria a sua covardia e insanidade. Não encontrando quem os recebesse em Gibeá, eis que “um homem velho” (v.16) os acolheu em sua casa. “Enquanto eles se alegravam” (v.22), enquanto ignoravam seus corações endurecidos pelo pecado, enquanto buscavam prazer em coisas temporais, estavam prestes a tornarem-se cúmplices de um crime hediondo.
A casa do homem velho foi cercada por “filhos de Belial” (v.22), que insistiam para que o homem lhes entregasse o levita a fim de que pudessem abusar dele. Juízes 19 não nos faz lembrar de Gênesis 19? Da mesma forma que Ló chegou a oferecer suas filhas virgens para aplacar a fúria dos sodomitas, aquele homem ofereceu sua filha virgem e a concubina do levita para que delas abusassem. Por razões que não conhecemos, apenas a concubina foi lançada à mão daqueles homens malignos, sofrendo um estupro sem precedentes. Creio que este seja o crime mais temido por toda mulher. Agora imaginem ser entregue pelo próprio marido para sofrer tamanha maldade! Pior ainda, sendo o seu marido um sacerdote, um líder religioso! Este episódio é uma prova inequívoca do que o homem sem Deus é capaz de fazer.
No caso de Ló, suas filhas foram poupadas e os anjos os conduziram em segurança para fora daquela cidade perversa. E por que a pobre da concubina não foi poupada também? Não sei, amados. Só sei de uma coisa: ela não foi a única vítima da perversidade de Israel. A sua triste morte ilustra a situação do ser humano longe do Criador: pior do que um animal. O esquartejamento da concubina também é um registro que reflete esse cenário. “Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em que os filhos de Israel subiram da terra do Egito até ao dia de hoje; ponderai nisso, considerai e falai”. Três ações diretas que deveriam abrir os olhos de Israel para o grande horror em que estavam vivendo.
A condição espiritual de Israel tornou-se deplorável. Mas por pior que fossem suas atitudes, até então, nada se comparava com aquela brutal covardia. E ainda mais covarde foi a atitude do levita, que foi conivente com aquele crime a fim de salvar sua própria vida. A multiplicação da iniquidade naqueles dias aponta para uma sociedade insensível e egoísta; aponta para o tempo do fim: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Certamente aquela concubina gritou por socorro. Hoje, podemos ouvir gritos de socorro da parede ao lado de nossa casa, da mesa de um colega de trabalho, dos corredores da escola. Ao nosso redor, eis o cenário da dor! Não permita que o seu coração se torne insensível às necessidades de seus semelhantes, mas que, como os anjos que livraram Ló e suas filhas, sejamos instrumentos de Deus, levando o evangelho de Cristo e a esperança de Sua breve volta a um mundo que está em contagem regressiva. Ponderai nisso, considerai e falai. Vigiemos e oremos!
Bom dia, arautos do evangelho eterno!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Juízes19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JUÍZES 19 – Você mudaria para um lugar sem lei, sem policiais ou sem qualquer autoridade civil? Numa terra sem lei, a violência, desamor e exploração humana pelo próprio ser humano reinariam gerando alto nível de periculosidade. Sem lei, nosso Planeta não ofereceria segurança nenhuma para se viver.
Juízes 19 “relata fielmente as terríveis consequências do afastamento de Deus (cf. Rm 1:26-32; 2Tm 3:1-5). Adotando os costumes cananeus, Israel afundou na fossa da violência e da imoralidade cananeia. Semelhante abominação frequenta a atual apostasia mundial (Lc 17:28-30). O crime dos benjamitas de Gibeá mostra que a cidade havia descido ao nível de Sodoma (Gn 19:1-14)” analisa Merrill Unger.
O texto sagrado trata de: Falta de hospitalidade, ardentes desejos por práticas homossexuais, estupros animalescos por diversão até levar a vítima à morte, e sede de vingança. Várias atrocidades! O levita revoltado repartiu o corpo da sua concubina em doze partes e enviou a cada tribo de Israel. “Tamanha atrocidade tornou-se, durante muito tempo, símbolo do caráter pecaminoso de Israel (19:30; cf. Os 9:9; 10:9)”, destacou Kenneth Mathews.
Onde não há padrão moral, o certo e o errado se misturam e os limites das ações humanas desaparecem; sem imposição da justiça, a família e a sociedade ficam de pernas para o ar. Consequentemente, desaparecem os princípios da autoridade e surge a rebelião generalizada contra os valores espirituais.
O livro de Juízes é útil para mostrar-nos que o passado serve de lição, portanto, devemos aprendê-las; também revela que o presente é um privilégio, uma dádiva divina, da qual precisamos desfrutá-la vivendo corretamente; e, por fim, o futuro deve ser entregue a Deus, O qual administra a história. Só assim poderemos trocar o desespero pela esperança, a incerteza pela certeza, e o medo pela paz.
Ao assistir os noticiários de nossa sociedade, percebemos a realidade equivalente à perversidade cruel da época dos juízes. Analisando a Bíblia, encontramos explicação para nossa situação. Notamos que onde as pessoas vivem conforme a própria consciência, fazendo o que achar melhor, é o pior lugar para se acomodar (Juízes 19:22-30).
O caos impera onde são desprezados os princípios morais que servem de alicerce para uma sociedade justa. Diante disso, o melhor a fazer é promover efusivamente os princípios da Palavra de Deus. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.