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“Não to mandei Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (v.9).
Apesar do mistério quanto à morte e sepultamento de Moisés, de alguma forma os filhos de Israel souberam de sua morte e lamentaram o seu luto durante trinta dias. Passado esse período de luto, “Josué, filho de Num, [que] estava cheio do espírito de sabedoria” (Dt.34:9), assumiu a função de seu mestre. Em nenhum momento o Senhor o comparou ao antigo líder e nem lhe exigiu similar liderança. Pelo contrário, suas primeiras palavras ao novato revelaram a singularidade de cada ministério: “Moisés, Meu servo, é morto” (v.2). A partir dali, era a vez do servo Josué deixar escrito a sua própria história com Deus.
Moisés enfrentou o deserto. Josué enfrentaria as milícias de Canaã. Os dois tinham um mesmo objetivo, mas cada um agiu no tempo e na disposição orientados por Deus. A característica marcante na vida de Moisés foi a mansidão. Na vida de Josué, a coragem e a fidelidade. Cada qual foi usado pelo Senhor para o Seu serviço em benefício de todo o Israel. Mas o que sustentaria Josué em sua difícil missão seria justamente a comunhão diária com Deus. Como servo de Moisés, ele viu no exemplo de seu senhor a bênção de um relacionamento real e constante com Deus.
“Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (v.8). Esta não foi uma orientação dada apenas a Josué, mas a todos os que são nascidos de Deus. Nas palavras cheias de convicção e intrepidez de Melody Mason: “Devemos nos apegar à Palavra a todo custo! Ou isso, ou morreremos!” (Ouse Pedir Mais, CPB, p.275). A disposição das duas tribos e meia em avançar com seus irmãos os limites do Jordão, mesmo que já estabelecidas em suas moradas, reconhecendo a liderança de Josué e animando o novo líder, revela que acima de qualquer posição de liderança, todos nós temos a responsabilidade de cuidar uns dos outros, ainda que não lucremos nada com isso.
Na verdade, você e eu temos um papel a desempenhar no serviço do Senhor, e não somos vistos aos olhos de Deus como insubstituíveis, e sim como instrutores de quem possa dar continuidade à obra que tem como objetivo nos levar para o mesmo lugar: a Casa do Pai. Assim como Deus fortaleceu a Josué, Ele espera que nos animemos uns aos outros nesta jornada que não é fácil para ninguém. Imaginem que ao invés de acolhimento, Josué tivesse experimentado o desprezo de seus irmãos. Quão diferente e difícil seria o seu ministério! Ao invés disso, os filhos de Israel reconheceram nele alguém que havia sido escolhido por Deus para guiá-los em segurança para Canaã.
Como um povo que almeja ir para o mesmo lugar ao encontro do mesmo Senhor, que nossos ouvidos sejam sensíveis, à cada dia, à voz do Espírito Santo através do estudo diligente das Escrituras, e nossos olhos atentos para enxergarmos uns nos outros a nossa necessidade mútua de compreensão, compaixão e auxílio. “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos:” — disse Jesus — “se tiverdes amor uns aos outros” (Jo.13:35). Vigiemos e oremos!
Bom dia, discípulos de Jesus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Josué1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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