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“Esta é a bênção que Moisés, homem de Deus, deu aos filhos de Israel, antes da sua morte” (v.1).
Convocado pelo Senhor para subir ao monte Nebo, Moisés precisava despedir-se do povo que por tantos anos havia guiado e aprendido a amar como filhos. Não deve ter sido fácil para o idoso líder deixar para trás aquelas milhares de pessoas que tanto amava e pelas quais tantas vezes intercedeu. Um misto de sentimentos e recordações devem ter ocupado seus últimos instantes de vida nesta terra. Suas últimas palavras foram uma bênção especial à cada tribo de Israel. Como Jacó abençoou seus doze filhos (Gn.49), assim foi aflorada a paternidade de Moisés ao despedir-se dos filhos de Israel.
A bênção de cada tribo representava um pouco de sua história e de como cada uma assumiria uma função diferente em benefício de toda a nação. De Rúben a Aser, cumpria-lhes executar o que Deus havia estabelecido e viver em paz uns com os outros. As habilidades deveriam ser esquecidas ou as motivações egoístas abandonadas a fim de dar lugar à vontade de Deus, mas nem essas coisas poderiam afetar o propósito divino final. O papel central de cada tribo era o de exaltar o nome do Senhor e torná-lo grandioso entre as demais nações. Sobre este último discurso, Ellen White escreveu: “Pela última vez, Moisés achou-se na assembleia de seu povo. Novamente o Espírito de Deus repousou sobre ele, e na linguagem mais sublime e tocante pronunciou uma bênção sobre cada uma das tribos, finalizando com uma bênção sobre todas elas” (Patriarcas e Profetas, CPB, p. 344).
Semelhante à bênção dada às tribos de Israel, Deus possui uma bênção para cada filho Seu. Como membros do corpo de Cristo, somos chamados a elevar este corpo à estatura de um povo “cheio da bênção do Senhor” (v.23); que guarda a Sua Palavra e observa a Sua aliança (v.9). Contudo, como Laodiceia, corremos o risco de viver suas características como se fossem uma obrigação histórica a ser cumprida, quando, na verdade, é uma realidade que deve ser trocada por um coração no qual Cristo habita, através da constante e maravilhosa obra do Espírito Santo.
Tão perto como estamos do Grande Dia do Senhor, importa que o povo de Deus se coloque aos pés de Jesus e aprenda de Suas palavras (v.3). “Não há outro, ó amado, semelhante a Deus” (v.26), que, em Sua infinita misericórdia, nos concede a maior de todas as bênçãos: a salvação em Cristo Jesus. Portanto, “[povo] salvo pelo Senhor” (v.29), mesmo que ainda seja difícil dizer adeus para aqueles que amamos, lembremos que há uma bênção eterna reservada para nós ao lado dAquele que nos amou até à morte e morte de cruz (Fp.2:8).
Há uma promessa fiel e verdadeira para os filhos do Reino, apenas aguardando o tempo de seu cumprimento: “Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Is.35:10). Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos do Reino Celeste!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Deuteronômio33 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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