Reavivados por Sua Palavra


Deuteronômio 18 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
3 de julho de 2022, 0:45
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“Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus” (v.13).

O zelo dos levitas na rebeldia do povo no monte Sinai lhes consagrou para a obra sagrada do santuário. As famílias desta tribo foram organizadas para cuidar de diferentes partes do tabernáculo e, da descendência de Arão, se perpetuaria a linhagem sacerdotal. Esse tema precisava ficar bem claro na mente dos filhos de Israel para que o povo comum não se aproximasse das coisas sagradas e morresse. Como o Éden foi a escola de nossos primeiros pais, o santuário tornou-se a escola de Israel, ensinando-lhes lições diárias sobre santificação e o plano da redenção.

Era costume entre os povos pagãos consultar quem lhes oferecesse algum tipo de agouro. Através da necromancia, magia e consulta aos “mortos”, eles praticavam rituais e cerimônias abomináveis como, por exemplo, o sacrifício de seus próprios filhos. Deus foi muito enfático com relação a isso: “pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor” (v.12). Usar de qualquer desses artifícios é abominável e caracteriza um ato de rebelião contra Deus e desprezo por Sua Palavra.

Quão diferente é, no entanto, o papel de um profeta de Deus. Não há predições humanas, nem concepções falíveis ou consulta aos “mortos”, e sim a perfeita vontade de Deus expressa através de um instrumento escolhido para este fim. Moisés foi considerado o grande líder e profeta do Senhor na história de Israel, mas ele mesmo reconheceu que de Israel sairia um grande profeta, maior do que ele. Um profeta que faria tudo o que o Senhor lhe ordenasse.

Apesar de ter sido sobremodo importante, o ministério de Moisés jamais poderia superar o ministério de Cristo. Daquela nação, apesar de inconstante e rebelde, sairia a salvação não apenas de Israel, mas de toda a humanidade. Jesus veio e cumpriu fielmente as palavras de Seu Pai: “Eu nada posso fazer de Mim mesmo”, declarou Ele, “na forma por que ouço, julgo. O Meu juízo é justo, porque não procuro a Minha própria vontade, e sim a dAquele que Me enviou” (Jo.5:30).

Jesus nos foi o perfeito exemplo de dependência e abnegação. Inteiramente entregue à vontade do Pai, não dava um só passo sem que antes não houvesse buscado em oração toda a sabedoria necessária. Cumpre-nos olhar para Cristo e seguir-Lhe as pisaduras. Precisamos atender ao Seu chamado: “aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt.11:29). O vasto e rico conhecimento de Deus está à nossa disposição e, à cada dia, nos é dado o privilégio de adquirirmos a inscrição de Seu caráter por intermédio do Espírito Santo: “E Eu colocarei o Meu Espírito dentro de vós, e vos farei andar nos Meus estatutos, e guardareis os Meus juízos, e os farei” (Ez.36:27).

Na ótica divina, a perfeição é alcançada quando há uma entrega completa do coração, quando permitimos que Ele seja o único Deus e Senhor de nossa vida. Sigamos o exemplo de nosso Salvador e Mestre: Vigiemos e oremos!

Feliz semana, discípulos de Jesus!

Rosana Garcia Barros

#PrimeiroDeus #Deuteronômio18 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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