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“Alegrar-te-ás perante o Senhor, teu Deus, tu, e o teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro da tua cidade, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão no meio de ti, no lugar que o Senhor, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o Seu nome” (v.11).
As três principais festas de Israel, apesar de instituídas pelo Senhor para o Seu povo, eram festas que incluíam a participação de estrangeiros. A Páscoa celebrava a libertação de Israel do cativeiro egípcio. Como servos e estrangeiros que foram, os filhos de Israel deveriam lembrar de como haviam saído do Egito à noite e apressadamente, e acolher o estrangeiro que no meio deles habitasse. Eram cerimônias festivas, mas também solenes e de um valioso significado. São símbolos da trajetória vitoriosa de Cristo e da vitória final do Seu povo de todos os tempos.
Sabemos que Cristo é o Cordeiro pascal, e que a Sua vida, morte e ressurreição nos comprou o direito de participarmos com Ele de Sua vitória: “vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com Ele” (Ap.17:14). Assim como Israel saiu do Egito à noite, na hora mais escura deste mundo, quando as trevas do pecado mostrarem seu lado mais sombrio e maligno, o Senhor virá para libertar de uma vez por todas o Seu povo do cativeiro do inimigo. Hoje podemos estar comendo o pão da aflição, mas, dentro em breve, “no sétimo dia” (v.8) da manhã da redenção, exultaremos em marcha triunfante ao banquete celestial.
De forma figurativa, podemos dizer que “quando a foice começar na seara” (v.9), começará a ser definido o destino eterno de cada ser humano. Como nos dias de Noé, o Espírito Santo “não agirá para sempre no homem” (Gn.6:3). Mas antes que seja retirado do mundo o Consolador, há uma obra final a ser realizada na vida de todo aquele que O tem buscado com a inteireza de coração dos discípulos do primeiro século. Selados para a eternidade, estarão apenas a aguardar o momento de serem recolhidos. A chuva serôdia será para eles o que foi o Pentecostes para a igreja primitiva e o último sinal será cumprido, dando as boas vindas ao Dia do Senhor: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt.24:14).
Finalmente, os santos do Altíssimo, providos do caráter de Cristo, resultado da obra do Espírito Santo, não comparecerão perante a face do Senhor “de mãos vazias” (v.16), mas, cada um, “segundo a bênção que o Senhor, seu Deus” (v.17) lhe concedeu, apresentará as obras de suas mãos “na proporção em que possa dar” (v.17), erguendo cânticos de alegria quando ouvir da boca de seu Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu [Senhor]” (Mt.25:23). Pela fé, seguiram nas pisaduras de Jesus e com Ele subirão e reinarão pelos séculos eternos!
“A justiça seguirás, somente a justiça, para que vivas e possuas em herança a terra que te dá o Senhor, teu Deus” (v.20). Cristo vem! Ele vem! Aleluia! Que cobertos com o manto de Sua justiça, confiemos em Sua fiel promessa: “E eis que venho sem demora, e Comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap.22:12). Vigiemos e oremos!
Bom dia, santos do Altíssimo!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Deuteronômio16 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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