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“Então, disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que Eu ponha à prova se anda na Minha lei ou não” (v.4).
Elim era um oásis no deserto. O frescor de suas fontes de águas e as tão disputadas sombras de suas palmeiras tornaram-se para o povo delícias que não desejavam trocar pelo calor e dificuldades do deserto. Mas ali ainda não era a terra que o Senhor havia prometido a seus pais. Precisavam continuar marchando. Acompanhados da coluna de nuvem durante o dia e da coluna de fogo durante à noite, não havia recado mais claro do constante cuidado de Deus. A próxima parada, porém, foi o palco de mais um motim, originado pela saudade dos alimentos do Egito.
Mais uma vez, Moisés e Arão foram acusados de liderar uma missão fracassada. Em cada dificuldade, os filhos de Israel murmuravam e lançavam sobre seus líderes a culpa por cada infortúnio. A paciência de Deus pode ser melhor compreendida quando estudamos esses relatos. Israel reclamava a seus líderes providências que só o Senhor era capaz de tomar. E diante de uma tumultuada sessão de murmurações, Moisés deixou isto bem claro: “As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor” (v.8). Cada voz que reclamava a sua necessidade, era uma declaração aberta de sua incredulidade. Enquanto não se desapegassem do Egito, jamais conseguiriam desfrutar da plena confiança no poder de Deus, nem tampouco poderiam entrar na terra que Ele lhes havia prometido.
Muito além de apenas alimentar o Seu povo, de prover-lhes o necessário para que suportassem a árdua jornada, o Senhor usou o maná para provar a fidelidade dos israelitas. Antes mesmo de declarar-lhes os dez mandamentos no monte Sinai, disse-lhes: “Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor” (v.23). Os quatro séculos no Egito e a dura vida de escravidão haviam deitado por terra a observância do dia que, originalmente, o Senhor reservou para o homem como uma lembrança eterna de Sua criação: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gn.2:3). Assim como a cada dia o povo tinha que recolher a sua porção de maná, a cada semana, o Senhor lhe dava os Seus sábados.
O profeta Ezequiel escreveu sobre o resultado do apego do povo às coisas do Egito: “Mas a casa de Israel se rebelou contra Mim no deserto, não andando nos Meus estatutos e rejeitando os Meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os Meus sábados. Então, Eu disse que derramaria sobre eles o Meu furor no deserto, para os consumir” (Ez.20:13). Semelhante a Israel, também estamos em jornada à Terra Prometida. Israel passou pelas águas e foi levado ao deserto. Jesus foi batizado nas águas e levado ao deserto (Mt.4). Diversas teorias e doutrinas religiosas têm pregado mundo a fora um evangelho “ornamentado” por falsos ensinos. E o discurso de prosperidade e de conforto continua arrebanhando multidões famintas que têm buscado a saciedade no lugar errado.
Há uma porção do pão do Céu sendo derramada sobre o povo de Deus a cada dia. São filhos do Reino que, à semelhança do eunuco etíope na estrada “de Jerusalém a Gaza” (At.8:26), esperam por alguém que lhes responda o questionamento: “Que é isto?” (v.15). Como “Moisés” atuais, fomos chamados pelo Senhor para uma obra que requer de nós uma íntima comunhão com Ele e com Sua Palavra. Deus não requer de ninguém algo além do que possa discernir. Nem todos são teólogos ou doutores da lei. Em Seu ministério, Cristo tinha em Sua companhia leigos, pescadores, coletores de impostos e mulheres. Cada qual desfrutava do Pão da Vida conforme a sua necessidade pessoal. Mas a verdade nunca pôde e nunca poderá ser desmerecida à simples estatura do ponto de vista humano.
O sábado foi instituído na criação (Gn.2:1-3); foi escrito pelo dedo de Deus em tábuas de pedra (Êx.31:18); foi observado por Cristo (Lc.4:16), pelos discípulos e as mulheres (Lc.23:56), como também pelo apóstolo Paulo (At.17:2). O profeta Isaías escreveu que, na eternidade, os salvos continuarão adorando ao Senhor “de um sábado a outro” (Is.66:23). O sábado é o clímax da gratidão; é o Elim de Deus para nos aliviar das tensões dos desertos deste mundo. Todo verdadeiro adorador deve compreender isto e desfrutar do dia que o Senhor fez “por causa do homem” (Mc.2:27). E em cada semana de dificuldades, Deus nos concede um dia de oásis.
Aceite este presente dado a você pelo Criador e o sábado não será um dia de sair para colher, mas de desfrutar da bênção dobrada da perfeita provisão divina. Vigiemos e oremos!
Feliz semana, agraciados pelo santo e abençoado repouso de Deus!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Êxodo16 #RPSP
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ÊXODO 16 – Satanás está sempre intentando desvirtuar o caráter amoroso de Deus. Sem discernimento bíblico de quem é Deus, a adoração perde sua essência.
Através de poderosos atos, o caráter de Deus é devidamente revelado. Seu objetivo em tirar Israel do Egito era que pudessem adorá-Lo livremente no deserto (Êxodo 8:20, 25-29; 10:7-11, 24-25). A adoração deve ser como Ele ordena (Êxodo 8:27). As músicas em Êxodo 15 foram demonstrações de adoração a Deus por Seus maravilhosos feitos, porém a adoração envolve mais que louvores. Para isso, Deus relembrou Seu sagrado dia de sábado, cujo teor sagrado havia perdido nas exigências da escravidão (Gênesis 2:1-3).
O ato de Deus dar o maná, oferecia ao povo uma forma didática e pedagógica para ensinar dependência total dEle. Tal dependência também deve ser nosso foco de aprendizagem para não cairmos nas amargas reclamações que chateiam ao Deus que está disposto a tudo por Seu povo (Romanos 8:32; 1 Coríntios 10:31; 1 Tessalonicenses 5:16-19; 1 Timóteo 6:5-8; Hebreus 13:5).
Sábado não é dia de ganha pão. O milagre do maná era visto diariamente, cujo clímax estava no sábado. No dia de preparação para o sábado, o maná caia em dobro; podia-se guardá-lo para o sábado sem que deteriorasse. Esse ensinamento combate o descontentamento, a ambição materialista e gera gratidão; também promove o descanso que Deus quer dar aos que estão agitados numa sociedade impaciente e irrequieta pelo estresse causado pelo pecado.
Devemos entender que Deus sabe o que é melhor. Aprendamos com Paulo em Sua experiência em Filipenses 4:19, o qual declarou: “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as gloriosas riquezas em Cristo Jesus”.
Ciente que reclamação interfere na adoração, Deus usa estratégias para transformar nossa reclamação em adoração. Ele deseja curar nosso ferido e atribulado coração.
Em João 6:48-50 Jesus revela ser o alimento espiritual, mais importante que Maná; contudo, em Apocalipse 2:17, Ele mesmo prometeu: “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido”.
Aqueles que trocam as iguarias mundanas pelas iguarias celestiais participarão de um banquete especial, preparado pelo Cristo que morreu para dar-nos vida mais significativa que a vida obtida pelo pão de cada dia (Mateus 4:4).
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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TEXTO BÍBLICO ÊXODO 15 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 15 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
ÊXODO 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ex/15
Diante da maior dificuldade de suas vidas, os israelitas são salvos miraculosamente pelo Senhor. Então, maravilhados, eles cantam o Cântico escrito inspiradamente por Moisés. Este mesmo louvor será cantado pelo salvos no Céu (Ap 15:3).
Poderíamos imaginar que com o maravilhoso milagre de serem livrados no Mar Vermelho, os hebreus tivessem sua fé fortalecida pelo resto de suas vidas. Mas não aconteceu assim. Logo adiante, na expectativa de morrerem de sede, o povo novamente reclamou do Senhor (v. 24; Gn 16:8).
Por que isto aconteceu? Eles não haviam desenvolvido e aperfeiçoado sua fé; seu caráter ainda refletia o ambiente de onde vinham. Como alguém, muito apropriadamente, já falou: “Eles saíram do Egito, mas o Egito não saíra de dentro deles…”
Assim, também, precisamos retirar “Babilônia, a grande”(Ap 17:5) de dentro de nós, para entrarmos em Canaã. E como fazê-lo? Desenvolvendo em nós o caráter de Jesus. “É amando-O, imitando-O, confiando inteiramente nEle, que havemos de ser transformados na Sua semelhança” (Caminho a Cristo, p. 70,71). É lendo e meditando sobre Jesus que havemos de amá-lO mais. Este é, na verdade, o caminho da Canaã celestial, da vida eterna (Jo 14:6).
Jeferson e Gisele Quimelli
Criadores e mantenedores do site https://reavivadosporsuapalavra.org/
Professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa
Paraná, Brasil.
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/15
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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592 palavras
1-18 Esta canção serve como ligação entre a experiência do êxodo e a jornada no deserto. É um dos mais antigos exemplos de poesia hebraica e pode ser dividida em três seções (vs. 1b-6, 7-11, 12-17). Cada seção contém versos que testemunham o livramento do Senhor (vs. 1b-3, 7-8, 12-13), então versões de narrativa e coração (vs. 4-5, 9-10, 14-16a). Cada seção contém um verso que louva diretamente a Deus (vs. 6, 11, 16b-17). Adoração e serviço estão no centro da experiência do êxodo (Andrews Study Bible).
O tema desta canção celebra a intervenção divina na derrota daqueles que perseguiam o Seu povo (Bíblia Shedd).
7 derribas. A suprema excelência de Deus se revela quando, em Cristo Jesus, derriba as obras de Satanás, o reino do maligno, e anula o efeito do pecado na vida humana (Bíblia Shedd).
10 sopraste. Ex. 14.21 nos mostra que as águas do mar foram afastadas por um forte vento (Bíblia Shedd).
11 entre os deuses. Não que Moisés pensasse que existiam outros deuses, mas sabia que as superstições do povo do Egito, com respeito aos ídolos, eram grandes, e que os israelitas tinham passado quatro séculos nesse ambiente ( cf Sl 135.15-18). Santidade. É justamente isto que faltava na idéia que os pagãos fizeram da natureza de Deus. Esta é a característica especial de Deus e é isto que se exige dos crentes (Hb 12.14) (Bíblia Shedd).
12 a terra os tragou. Utilizado em sentido poético ao descrever a água cobrindo o exército e o cobrindo da vista. Enquanto parte da terceira seção, que olha para o futuro, pode estar apontando para a morte daquelas pessoas que se oporão aos filhos de Israel em sua jornada a Canaã (Andrews Study Bible).
14 agonias apoderaram-se dos moradores da Filístia. O povo que, justamente na época do Êxodo, estava chegando à costa da Palestina, os filisteus, juntamente com Edom e Moabe, os vizinhos daquela Terra Prometida, e os cananitas que ali habitavam, logo teriam que desocupar o lugar para a habitação do povo de Deus. A fama do Êxodo logo se espalhou (Bíblia Shedd).
17 plantarás. O símbolo do povo de Deus era uma videira plantada e cultivada por Ele (Sl 80.8), que cresceu até sua plenitude na pessoa de Jesus Cristo (Jo 15.1). aparelhaste. Fazia séculos que o povo de Israel era herdeiro da promessa de “uma terra que mana leite e mel” (3.8; 13.5; Gn 13.14-16) (Bíblia Shedd).
20-21 A canção de Miriã serve como um coro ou ponte que poderia ser repetida entre as seções (Andrews Study Bible).
20 Miriã é a irmã de Moisés e uma das quatro mulheres que recebeu o título de profetisa no VT. A outras são: Débora (Jz. 4:4), Ulda (2 Rs. 22:14) e Noadia (Neem. 6:14) (Andrews Study Bible).
22 Sur. A parte da península do Sinai que fica próxima do Egito (Bíblia Shedd).
25 clamou. O recurso de Moisés quando tudo ia mal era saber recorrer à Fonte de Bênçãos, o Deus Onipotente. Árvore [que tornou as águas potáveis]. Há arvores no Peru que têm esta qualidade, mas nenhum dos moradores das regiões do Sinai conhece algo semelhante; era necessário haver uma revelação divina em resposta à oração de Moisés. Vê-se aqui uma ilustração do madeiro, a Cruz de Cristo que pode resgatar do julgamento mais amargo (Bíblia Shedd).
provou. O verbo hebraico pode também significar “treinou” (Andrews Study Bible).
25b-26 Deus estabelece os princípios guia de Seu relacionamento entre Ele e Israel. Saúde é uma das principais preocupações nas leis do Pentateuco. Na fronteira de Canaã uma promessa similar é repetida (Deut. 32:1-4) (Andrews Study Bible).
27 Então. Os que viajam para o sul de Sinai descobrem este Oásis, depois de um dia de viagem a camelo além de Mara (Bíblia Shedd).
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“O Senhor é a minha força e o meu cântico; Ele me foi por salvação; este é o Meu Deus; portanto, eu O louvarei; Ele é o Deus de meu pai; por isso O exaltarei” (v.2).
Com Sua destra “gloriosa em poder” (v.6), Deus guiou o Seu povo na travessia do Mar Vermelho. Este episódio despertou o temor nas demais nações. Diante de tão grande livramento, os filhos de Israel foram tomados de uma gratidão sem precedentes. O Senhor abateu os egípcios com mão poderosa e guiou o Seu povo à liberdade de servi-Lo. O Deus de Abraão, seu pai, guerreou por eles. Havia um profundo reconhecimento pelos benefícios do Senhor e certeza de Seu perfeito cuidado. Parecia que dali por diante tudo daria sempre certo. Os inimigos que mais temiam estavam mortos. E, pela primeira vez após quatrocentos anos, Israel se sentiu livre.
Havia um desejo claro do povo em estabelecer a sua morada na habitação de Deus. Sabiam que a terra prometida estava à distância de apenas alguns dias de viagem. Sua esperança aumentaria a cada romper do dia. Ora, se Deus havia desbaratado as hostes de Faraó, certamente faria o mesmo com os exércitos das demais nações. A recente experiência do Mar Vermelho lhes concedeu esta confiança. E o cântico que irrompeu em vozes de louvor, foi sucedido pelo cântico de Miriã e das mulheres, que os seguiram “com tamborins e danças” (v.20). Mas tão logo se deparassem com a próxima dificuldade, os louvores e os pulos de alegria seriam substituídos pela murmuração de um povo que constantemente revelaria a sua incredulidade.
Três dias depois, a grande festa de louvor e gratidão foi substituída pela descrença e reclamação. Que mudança! Não somos nós assim também? Mas não precisa ser assim. Há bênçãos sem medida reservadas para todo aquele cujo coração fala a linguagem da gratidão. Aquele que reconhece a sua constante dependência de Deus vive mais e melhor. Sua vida não está limitada a boas circunstâncias. Cada momento de alegria e cada momento de prova tornam-se oportunidades de louvar a bondade do Senhor e Seu poder em subjugar todo o mal. O Deus que transformou as águas amargas em águas doces é O mesmo que deseja nos tirar deste mundo de pecado e nos levar “à habitação de [Sua] santidade” (v.13). Mais do que um povo que deseja o Céu, há um Céu que deseja a nossa salvação!
Cada dia é uma nova oportunidade de reconhecermos as misericórdias e a graça do Senhor em nossa vida. Hoje é dia de louvar ao Deus que nos prometeu: “voltarei, e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo.14:3). Hoje é dia de ouvir “atento à voz do Senhor, teu Deus”, e fazer “o que é reto diante dos Seus olhos”, e dar “ouvidos aos Seus mandamentos”, e guardar “todos os Seus estatutos”. Se assim o fizer, “nenhuma enfermidade virá sobre ti”, das que o Senhor enviou “sobre os egípcios”, porque Ele é “o Senhor, que te sara” (v.26). Deus quer cuidar de você. Não permita que as amarguras do deserto te façam esquecer que você tem um Deus que luta por você e que já venceu. Você foi adquirido pelo sangue de Cristo para salvação! Que este dia seja um dia de louvor e de gratidão ao Senhor que te salvou. Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, povo adquirido pelo Senhor!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Êxodo15 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ÊXODO 15 – Deus merece ser exaltado por Seus maravilhosos feitos. Devemos aprender grandes verdades com Moisés e Miriã – mulher que recebe a primeira menção possuindo dom de profecia. Além de profetiza, Miriã era musicista, cantora, regente e compositora (Êxodo 15:20-21).
Sem conhecer teologia não há verdadeira doxologia. “O amor de Deus resulta em Israel ser vitorioso sobre o Egito e outras nações que tremem diante da grandeza do Senhor (15:13-16) e, por fim, em ‘plantar’ os israelitas na terra, a qual fora prometida desde tempos tão remotos quanto Gênesis 12:10-9 (15:17)… O louvor começa com reconhecimento do caráter de Deus. Neste cântico assinala-se devidamente o poder de Deus como prova do amor e incomparabilidade divinos. Entretanto, o louvor não pára por aqui, pois conduz à maneira como o povo escolhido relacionar-se-á com Yahweh. Eles devem retribuir o ‘amor’ incansável de Deus (15:13) de alguma maneira que não seja apenas cantar”, explica Paul House.
Música é o extravasar do coração. É dizer algo profundo com emoção. É a gratidão buscando impulso para sua expressão. Assim surge o louvor ao Deus Protetor, Abençoador e Libertador.
Instrumentos musicais alavancam o que apenas as palavras cantadas anseiam expressar. Por isso, todos os instrumentos têm o seu lugar na adoração ao Criador. A teologia correta em forma poética, e a gratidão a Deus em forma de canção, é um dos gestos mais sublimes da adoração!
Sandro Baggio avaliou que, lamentavelmente, nos dias atuais, “os músicos cristãos precisam romper com a mediocridade e desenvolver uma criatividade madura e contextualizada em suas letras”; pois, “grande parte dos compositores cristãos da atualidade, como diz Franky Schaeffer, parece ter ‘um Q.I. trinta pontos menor do que o de uma água-viva retardada’. Basta olhar para a maioria das letras de músicas cristãs da atualidade para constatar tal afirmação. A maioria delas se resume em repetir chavões…”.
Deus não apenas abre e fecha o mar, Ele transforma águas amargas em águas doces; assim quer Ele transformar nossa vida durante a jornada neste mundo causticante.
Sem harmonia com a vontade divina, a cantoria estará desafinada. É inadmissível compor um louvor sem experiência com o Senhor.
Então, experimente Seu poder para louvá-Lo com prazer, ao entoar o “Cântico de Moisés” após as 7 últimas pragas (Apocalipse 15:1-8) – Heber Toth Armí.
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TEXTO BÍBLICO ÊXODO 14 – Primeiro leia a Bíblia
ÊXODO 14 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
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O capítulo da travessia pelo Mar Vermelho parece um filme moderno que envolve ação, terror, adrenalina. Seria mais ou menos assim: bem ali atrás está o bandido te alcançando, ele te persegue ferozmente. Sua fragilidade o faz sentir vontade de baixar a guarda, entregar os pontos. Então se levanta alguém e diz que é possível sim passar pelo mar. Parece mais fácil retroceder, se entregar, continuar a vida de escravidão. Nesse ínterim, você clama desesperadamente por socorro, e a voz de Deus diz: “Por que clamas a mim? … Marche” (15).
Dar o primeiro passo é nossa resposta positiva ao livramento do Senhor. As próximas cenas são rápidas. O povo marcha, o mar se abre, os inimigos são destruídos e o povo é posto em liberdade.
O mar está à sua frente e o inimigo te alcançando? Dê o primeiro passo, marche em direção à vitória, confie, acredite, coloque a sua vontade ao lado da vontade do Senhor. Ele pelejará por você!
O relato da libertação dos exércitos inimigos quando não havia saída humana nos assegura que quando confiamos nEle e seguimos as suas orientações Deus pelejará por nós e fará grandes proezas. E como consequência, desejaremos louvá-Lo e exaltá-Lo pelo que Ele é e faz.
Juliana Lang da Silva
Professora e secretária
Atualmente dona de casa e mãe de Laura (9 anos) e Pedro (6 anos)
Gravataí, Brasil
Publicado originalmente em: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/exo/14
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760 palavras
1-4 Um reflexo do plano da salvação, o livramento do Mar Vermelho não foi um pensamento posterior de Deus, mas foi iniciado por Ele. Andrews Study Bible.
2 As cidades aqui mencionadas até hoje não foram localizadas com certeza, mas parecem se tratar de pontos um pouco ao norte dos limites atuais do Mar Vermelho. Bíblia Shedd.
4 serei glorificado. Sl 76.10 nos ensina que até a ira dos homens há de glorificar a Deus. Isto quer dizer que nem as piores circunstâncias terrestres (Tg 1.20) podem ofuscar a glória de Deus, mas, sim, até mesmo contribuir para ela, juntamente com o resto do universo (Sl 19.1). Bíblia Shedd.
5 Que é isto que fizemos? Isto [o ataque aos israelitas] não foi uma decisão arbitrária somente do faraó. Ele teve amplo apoio de seu exército que também queria vingança. Andrews Study Bible.
10-11 temeram …. disseram. A primeira reação (ficar aterrorizado) é natural; a segunda (reclamar) estabeleceu um padrão para as crises posteriores (15:24; 16:2; 17:3). Andrews Study Bible.
11 Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito? A primeira de uma longa série de queixas e lamúrias que Moisés precisou enfrentar por quarenta anos. O libertador de um povo com espírito de escravidão, tem uma tarefa das mais difíceis. Vê-se que quem escravizava o povo não era só o Faraó, mas também a própria mente mesquinha que achava melhor viver como boi ou cavalo, apenas com a comida garantida. Bíblia Shedd.
13 aquietai-vos e vede. Aqui está a importantíssima doutrina da fé. O povo, tendo finalmente obedecido à chamada de Deus para sair da escravidão e tão somente servi-Lo, se viu numa situação humanamente impossível, por ter seguido às instruções do servo de Deus. Então veio a hora de parar de debater, de se preocupar, e começar a possuir esta fé dinâmica que, embora pareça ser “apenas ficar quieto”, é, na verdade, o canal pelo qual a plenitude do poder intervém. É um exemplo da fé salvadora, que aceita a obra de Cristo e não se apóia na força humana. Bíblia Shedd.
15 clamas. Devemos entender aqui que Moisés estivera orando. Bíblia de Genebra.
18 saberão. Apesar do peso das pragas e punições, é melhor reconhecer a Deus aqui na terra, do que ser forçado a reconhecê-Lo no dia do julgamento. Daí se compreende que os milagres do Êxodo deram uma oportunidade para a salvação dos egípcios. Bíblia Shedd.
19 Anjo … nuvem. O Anjo do Senhor é identificado com a própria presença de Deus na nuvem (23.20-22). Bíblia de Genebra.
19-31 O Anjo do Senhor, a nuvem, e o próprio Deus são utilizados intercambiadamente besta seção. Andrews Study Bible.
21-22 As imagens utilizadas aqui e amplificadas no cap. 15 são as da criação. Deus está re-criando um povo. Assim como o Espírito de Deus pairava sobre as águas (Gn 1:2), Moisés manteve seu bastão sobre o mar. Deus então separou a água na criação assim como separou o mar, fazendo nos dois casos aparecer a terra seca (Gn 1:9). Andrews Study Bible.
21 vento oriental. Deus envia o vento para realizar os seus propósitos, mas um poder sobrenatural maior do que isso foi necessário para manter a água de cada lado da rota de escape para, em seguida, devolver a água com força suficiente para destruir o exército de Faraó. Bíblia de Genebra.
24-25 Na vigília da manhã. A última vigília estaria entre 2 às 6h da manhã. O grande aparato do exército egípcio, em especial seus carros de guerra, encontram seu maior obstáculo ao entrarem em batalha com o Deus vivo. Mesmo os egípcios tinham de conhecer Deus. Andrews Study Bible.
26-28 Note a criação em reverso, ecoando o caos de Gn 1:2. A terra seca desaparece quando o mar retorna, afogando os egípcios. Andrews Study Bible.
30 Israel viu os egípcios. Os que estavam sempre perante os israelitas como perseguidores temíveis, agora não passavam de cadáveres. Também o crente, pela fé, deve encarar os problemas da vida, já vencidos por Cristo. Bíblia Shedd.
30-31 Deus escolhe fortalecer a liderança de Moisés ao trabalhar através dele e não agir sozinho. Estes são versos chaves. É somente aqui que o povo finalmente deixa a influência egípcia e se torna livre. Eles foram testemunhas de seu livramento dramático iniciado e completado por Deus. Andrews Study Bible.
31 temeu … confiou no Senhor e em Moisés, seu servo. Infelizmente esta confiança dependia da prosperidade dramática visível, enquanto Moisés, o herói da fé, vivia como “quem vê aquele que é invisível” (Hb 11.27). Bíblia Shedd.
Nesse ponto, Israel é uma comunidade que professa fé. Mais tarde, no deserto, eles apostatarão e ficarão sujeitos à ira de Deus (Nm 14; Sl 95). A igreja, como uma comunidade que professa fé, deve evitar esse exemplo. Bíblia de Genebra.