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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/mc/16
De acordo com Pedro, as pessoas que primeiro viram a Jesus ressuscitado foram escolhidas intencionalmente por Deus para se tornarem testemunhas (Atos 10:40-41). A sabedoria infinita determinou que uma ex-endemoninhada, cujo depoimento seria inadmissível num tribunal, fosse a primeira testemunha ocular. O que a qualificou para tamanho crédito? Embora não possamos ter a pretensão de discernir completamente os propósitos de Deus, Marcos registra alguns detalhes que qualificam Maria em relação aos demais discípulos. Ele observa que Maria foi uma testemunha ocular da morte de Jesus (Marcos 15:40), do sepultamento (Marcos 15:47) e do túmulo vazio (Marcos 16:1-7).
A presença de Maria nessas ocasiões continha uma elevada probabilidade de perda, sem nenhuma promessa de recompensa pessoal. Foi a perspectiva de perda sem perspectiva de recompensa que fez com que os onze abandonassem a sua fé (Marcos 14:50). Por que a fé de Maria perdurou?
A fé que é construída fundamentalmente sobre o que é esperado no futuro – como perda ou recompensa – não terá longa duração. Ela flutuará para mais ou para menos conforme a probabilidade das expectativas. Mas a fé que é fundamentada sobre o que foi experimentado no passado – como a libertação do poder do mal (Marcos 16:9) – nunca vai esmorecer. Que a nossa fé, como a de Maria, permaneça alicerçada em nossas experiências pessoais do poder e do amor de Jesus.
Ean Nugent
Engenheiro de software, Bowie, Maryland, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1219
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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