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Texto bíblico: SALMO 9 – Primeiro leia a Bíblia
SALMO 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/sl/9/a>
Este capítulo oferece percepções interessantes sobre os “juízos” de Deus — introduzidos por louvor a Deus
“de todo o coração; contarei todas as Suas maravilhas” (v. 1).
“Pois defendeste o meu direito e a minha causa; em teu trono te assentaste, julgando com justiça. Repreendeste as nações e destruíste os ímpios; para todo o sempre apagaste o nome deles” (vv. 4, 5).
Mas como Deus destrói os ímpios – agora… e aqui?
“Caíram as nações na cova que abriram; os seus pés ficaram presos no laço que esconderam. O Senhor é conhecido pela justiça que executa; os ímpios caem em suas próprias armadilhas” (vv.15,16).
É esta a operação de consequências naturais?
Certamente é verdade que não podemos quebrar uma “lei de design”: a lei da gravidade persistirá, não importa o quanto nos dediquemos para quebrá-la. Apenas ilustramos a permanência da maneira como Deus criou a natureza para operar – e podemos muito bem nos opor a ela.
No entanto, parece haver mais: um julgamento formal em que Deus é visto por todos como justo, intervindo em nome daqueles que foram oprimidos pelos ímpios, executando a justiça — fazendo o que é certo, dando às pessoas o pagamento justo por suas escolhas.
“Levanta-te, Senhor; não prevaleça o mortal. Sejam as nações julgadas na Tua presença” (v. 19).
“Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do Seu juízo!” (Apocalipse 14:7).
Virgínia Davidson
Artista — projetista e construtora de vitrais. IASD de Spokane Valley, Washington, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/9
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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692 palavras
Os salmos 9-10 formam um acróstico alfabético contínuo … em vários manuscritos hebreus e na Septuaginta. O Senhor e Rei julgará o mundo com justiça, trazendo justiça ao oprimido e punindo o ímpio com destruição eterna. Andrews Study Bible.
O Salmo 9 foi chamado de “Cântico de agradecimento”. O poema louva a Deus como o justo juiz que pune o ímpio e defende o oprimido. Apenas um versículo (v. 13) interrompe a sucessão de notas triunfantes que constituem este cântico. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 732.
Louvar é expressar a Deus nossa apreciação e entendimento de Sua dignidade. É agradecer por cada aspecto de Sua natureza divina. Nossa atitude interna se torna expressão externa. Quando louvamos a Deus, ajudamos a nós mesmos por expandir nossa compreensão de Quem Ele é. Em cada salmo que você ler, procure um atributo de Deus pelo qual você pode agradecer a Ele. Life Application Study Bible Kingsway.
1, 2 Começa com uma nota de louvor, que sempre é bom no culto. Bíblia Shedd.
1 maravilhas. Atos salvíficos de Deus, que às vezes implicavam milagres – assim como no Êxodo do Egito, nas peregrinações no deserto e na terra prometida – e às vezes não, mas sempre implicavam manifestação do senhorio soberano de Deus sobre os acontecimentos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
3-5 Davi passa a mencionar certos benefícios específicos que já recebera como prova de amor e da justiça de Deus. É bom, na hora da meditação, pensar-se no fato de Deus nos ter abençoado, para assim sentirmo-nos mais seguros em suplicar bênçãos para a situação atual. Bíblia Shedd.
5 apagaste o nome deles. Tirando-0, por assim dizer, de um registro das raças humanas, escrito num rolo de papiro (v. Nm 5.23). Bíblia de Estudo NVI Vida.
11 entre os povos. As maravilhas que Deus realizou em Israel devem ser proclamadas a todas as nações, para que elas também conheçam a Deus e desfrutem de Sua proteção. A misericórdia divina não era somente para Israel (ver Sl. 105:1). Essa ideia se repete com frequência nos salmos. Se Israel tivesse aprendido essa lição, o rígido exclusivismo praticado pelos fariseus jamais teria existido. CBASD, vol. 3, p. 734.
13, 14 Todos nós queremos que Deus nos ajude quando estamos em dificuldade, mas geralmente por razões diferentes. Alguns desejam a ajuda de Deus para que sejam bem sucedidos. Outros querem a ajuda de Deus para que se sintam bem consigo mesmos. Davi, contudo, queria ajuda de Deus para que a justiça fosse restaurada a Israel para que ele pudesse mostrar o poder de Deus aos outros. Quando você pedir ajuda a Deus, considere seu motivo. É para livrar a si mesmo de embaraço e dores ou para dar honra e glória a Deus? Life Application Study Bible Kingsway.
13 portas da morte. O salmista sentia que tinha chegado tão próximo da porta da morte que apenas Deus poderia livrá-lo; sendo assim, diante de um novo perigo, ele O busca por livramento. CBASD, vol. 3, p. 734.
14 portas. Em contraste com as “portas da morte” (v. 13), estas portas estão à entrada da cidade, onde o povo se reunia para contar as novidades (antigo substituto para o atual jornal). Era um lugar conveniente para se dar notícias (a ágora dos gregos ou o fórum dos romanos). CBASD, vol. 3, p. 734.
eu proclame. Visto que os mortos não podem louvar a Deus (Sl 88:10-12; 115:17), o salmista pede a Ele que o salve para que possa louvá-lO entre os vivos. CBASD, vol. 3, p. 734.
17 inferno. Heb. sheol, termo poético para a sepultura, em suas 66 ocorrência no texto hebraico. A Bíblia nunca se refere a um lugar literal de existência contínua e consciente após a morte. Andrews Study Bible.
18 necessitado. Esta palavra e a palavra “aflitos” … se referem não só àqueles que sofrem com a pobreza, mas também aos que são vítimas da opressão… . Uma das mais enfatizadas verdades do AT é que Deus tem um cuidado especial pelo aflito e necessitado. CBASD, vol. 3, p. 735.
19, 20 Uma oração para que as nações possam reconhecer sua própria fraqueza, arrependerem-se para serem abençoadas. A nação que imagina poder depender de seu próprio poder militar e comercial, sem procurar a direção de Deus, será terrivelmente aniquilada, como no caso de Sodoma, da Assíria, da Babilônia, de Samaria. Bíblia Shedd.
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“Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas” (v.1).
Como é bom iniciar o dia lendo algo assim como o versículo acima. É um verso de ações de graças assim como o enfoque deste Salmo. Só que, após estudá-lo, percebi algo sério que, creio eu, tem sido o grande problema da maioria ao ler este livro. Muitos leem o livro de Salmos como se ali houvesse apenas textos poéticos, deixando de analisar o contexto e as verdades ali contidas. No entanto, desde o primeiro Salmo, percebemos que o Senhor colocou neste livro de cânticos, os princípios que norteiam toda a Bíblia.
No Salmo de hoje, Davi expressou gratidão a Deus por Seus feitos, por Sua justiça, por Seu cuidado e por Sua misericórdia para com os aflitos. Mas também deitou por terra uma mentira que tem enganado a muitos pelo mundo afora: a imortalidade da alma. Notem o que está escrito nos versos 19 e 20: “Levanta-Te, Senhor; não prevaleça o mortal […] saibam as nações que não passam de mortais”. “Saibam”, ou seja, tornem-se conhecedores, não sejam ignorantes. Só há um que é imortal, como declarou o apóstolo Paulo: “Único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade” (1Tm.6:15-16). Percebem? O que Davi escreveu no Antigo Testamento, Paulo confirmou no Novo.
A palavra “inferno”, contida no verso dezessete, não existe no original hebraico. Na verdade, a palavra utilizada é “sheol”, que significa “sepultura, lugar dos mortos”, e não um lugar onde os ímpios ficam queimando eternamente, pois é bíblico que Deus não vai eternizar a dor e a morte. Muito pelo contrário. A Bíblia diz que, após o juízo final, essas coisas não mais existirão (Leia Ap.21:4). O contexto do versículo, portanto, diz respeito ao juízo final, que não se refere a um sofrimento eterno, mas à completa destruição dos ímpios, um destino de consequências eternas, a “segunda morte” (Ap.20:14).
Notem que Davi também destrói a ideia de um Deus tirano que tem prazer na morte do ímpio: “Afundam-se as nações na cova que fizeram […] enlaçado está o ímpio nas obras de suas próprias mãos” (v.15-16). Como afirmou o sábio Salomão: “o cruel a si mesmo se fere” (Pv.11:17). O Senhor mesmo disse através do profeta Ezequiel: “Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei” (Ez.18:32).
Somos todos mortais. Somos todos criaturas. A crença na imortalidade da alma foi implantada por Satanás quando no Éden seduziu a Eva. Deus havia dito: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn.2:17). E qual foi o engano da serpente? “É certo que não morrereis […], como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn.3:4-5). Acreditar na imortalidade da alma é querer ser “como Deus”, seguindo o mesmo caminho daquele que almejou ser maior do que Deus (Is.14:14).
Somos chamados a render graças ao Único que é imortal e que deseja muito em breve nos revestir da imortalidade (1Co.15:51-54). Continuemos buscando ao Senhor e Ele não irá nos desamparar (v.10). O Senhor que “permanece no Seu trono eternamente” (v.7) nos convida a conhecê-Lo, e assim nEle confiar (v.10). Muito em breve, no Céu, onde o louvor é constante (Ap.4:8), haverá um período de silêncio (Ap.8:1). O louvor dos anjos, diante do trono do Pai, dará lugar ao louvor de um povo que sabe que a sua redenção se aproxima. De cabeças erguidas (Lc.21:28) e de coração contrito (Jr.29:13), os salvos serão recolhidos de uma à outra extremidade da Terra (Is.43:6). Os ímpios contemplarão o esplendor dos salvos e identificarão aqueles atalaias que por tantas vezes os havia advertido, e se lamentarão com terrível angústia (Ap.6:16).
Não temos mais tempo a perder, amados! Quer as pessoas acreditem ou não, Jesus está às portas! As últimas vidas estão sendo analisadas, as últimas lágrimas de amor de Cristo derramadas e as últimas intercessões sendo realizadas. É tempo de buscarmos a Deus de todo o nosso coração e de erguermos as nossas vozes em proclamação do evangelho eterno aos que ainda perecem. Que a nossa vida seja um genuíno louvor ao Deus que Se aproxima. Vigiemos e oremos!
Bom dia, aflitos à espera da redenção!
Rosana Garcia Barros
#Salmos9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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SALMO 9 – Neste texto, o autor destaca a justiça divina sobre a injustiça humana. A justiça divina merece confiança, pois é perfeita, não corrupta; é exata, não falha; é absoluta, não parcial. Considere:
• Inimigos de Deus e de Seu povo serão derrotados. Como Juiz, Deus repreende nações, destrói ímpios, e, apaga seus nomes. Esse julgamento implica em proteção e libertação ao Seu povo que sofre opressão (Salmo 9:1-6).
• Deus não é transitório, Ele permanece para sempre. Isso indica a constância do Seu trono como um Juiz fiel por ter vida eterna e estar sempre presente em todos os casos (Salmo 9:7, 12).
• Injustiças terão julgamento justo. Deus julga o mundo com justiça, retidão e equidade. Ele não Se apropria da parcialidade em relação a nenhum dos povos do mundo (Salmo 9:8).
• Os oprimidos são alvos da intervenção divina. Vulneráveis podem contar com a justiça de Deus, pois Ele não Se esquece do clamor dos aflitos nem despreza a esperança dos pobres. Como justo Juiz, Deus defende aos fracos e necessitados (Salmo 9:9-10, 12).
• Haverá livramento para aqueles que deixarem seus casos com Deus. Os que confiam nEle não são esquecidos, são protegidos; Deus é refúgio seguro aos oprimidos e julgará os casos confiados e colocados em Suas mãos (Salmo 9:9-10).
• A justiça no atendimento às orações é parte das ações divinas. Deus responde orações, mas as respostas passam pelo crivo de Sua justiça. Deus requererá o sangue dos que afligiram aos suplicantes por Sua intervenção sobrenatural (Salmo 9:11-14).
• Planos malignos serão destruídos. Deus frustra os planos de inimigos e faz com que suas tramas retornem contra eles mesmos. Deus desfaz as maquinações dos maus para proteger os justos (Salmo 9:15-16).
• O julgamento divino das nações será justo pautado sobre a equidade. Os que se desviam da prática do bem sofrerão inevitavelmente as consequências resultantes da prática do mal (Salmo 9:17-20).
Quando entendemos isso, tomaremos decisões importantes: Os temas teológicos destacado neste Salmo (adoração e louvor pelo juízo divino, proteção divina, retribuição divina, soberania divina) são complementares aos temas dos Salmos 1 e 2, que enfatizam a importância de seguir o caminho da justiça e da sabedoria e de submeter-se à soberania de Deus sobre as nações!
Confiemos na justiça e sabedoria divinas para reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí