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Texto bíblico: SALMO 6 – Primeiro leia a Bíblia
SALMO 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/sl/6/a>
Davi, o compositor, o harpista, não hesita em expressar sua tristeza e sua raiva, bem como sua alegria, a Deus. Acho que essa é uma das coisas que torna os Salmos tão cativantes. David fala com Deus, canta para Deus, como só se pode falar com seu melhor amigo, com alguém em quem confia inteiramente.
Ele implora misericórdia a Deus, derrama sua dor, seu cansaço, sua angústia. No final da música, ele mostra a confiança que ainda tem em Deus, seu Amigo, que também é o Deus do universo. O Senhor me ouviu, deixou que todos os meus problemas partissem.
Deus não se ofende quando levamos nossos problemas a Ele. Na verdade, Ele quer que façamos isso, e Ele é o melhor no universo para nos ajudar a carregar nossos fardos. Ele está sempre disponível, nunca se cansa de nos ouvir, nunca deixa de nos amar e tem o poder de nos socorrer nas nossas aflições. Ele promete sabedoria, paz e esperança.
Vamos levar a sério o exemplo de Davi. Entregue seus problemas a Jesus e confie em Seu poder para enfrentá-los.
Lisa Ward
Escriturária, Country Life Igreja Adventista do Sétimo Dia
Cleburne, Texas EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/6
Tradução: Pr. Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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SALMO 6 – Este “é o primeiro dos sete ‘Salmos de penitência’ (32; 38; 51; 102; 130; 143). É a súplica de um doente a Deus”, informa o Comentário da Bíblia de Jerusalém.
O Comentário Bíblico Adventista traz informações e citações interessantes sobre este Salmo:
“O Salmo 6 é profundamente pessoal. Alexander Maclaren diz: ‘Se alguma vez a palpitação da angústia pessoa se expressou mediante lágrimas e palavras, fez isto neste salmo’. Lutero o chamou de ‘uma oração penitencial para a saúde do corpo e da alma’. Nele, o salmista expressa sua agonia física e tormento de alma ao ser escarnecido por aqueles que declaravam que Deus o havia abandonado. Embora se encontre no limiar da morte, ele ora com fervor para pedir socorro e insiste em que Deus ouça sua oração e o salve. Como o Salmo 3, este exibe uma mudança dramática e repentina: nos v. 8 a 10, profunda melancolia se transforma em alegria”.
Desta forma, o Salmo em pauta nos mostra ao menos quatro segredos ensinando-nos a superar a profunda melancolia para chegar à exuberante alegria:
• Não negligencie ou esconda tuas emoções de Deus por mais negativas que elas sejam; pois, por mais esmagadoras e interceptoras de nossa percepção, ao expressar a Deus nossos sentimentos, obteremos nova perspectiva e alívio.
• Em meio à dor intensa não deixe de confiar na bondade e na misericórdia de Deus; não há nada melhor que confiar nEle e estar ciente que Ele ouvirá nosso clamor e estará conosco em nossos momentos difíceis para nos ajudar.
• Afirme tua confiança mesmo não vendo qualquer solução para teus problemas; isso é um ato de fé, que requer certa dose de coragem e perseverança, a qual nos levará a um caminho positivo e esperançoso.
• Aprenda a ter paciência para esperar em Deus; esperar nEle implica crer que Ele trará resposta para nossa situação da forma e na hora certas. Para tanto, devemos abrir mão de nossos imediatismos e achismos; crendo que Ele sabe o que é melhor!
Davi seguiu estes passou e saiu da profunda melancolia (Salmo 6:1-7) para uma exuberante alegria, confiantemente (Salmo 6:8-10). Assim, nitidamente, a oração sincera eleva-nos de um estado de tristeza e dor para um estado de esperança e alegria renovadas!
Por isso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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915 palavras
Tal como acontece em muitos lamentos, o salmista expressou sua confiança no Senhor, no fim do salmo. O motivo do salmo parece ter sido uma doença severa (vs. 2-5). Este é um dos sete “salmos penitenciais” (juntamente com os Sl 32, 38, 51, 102, 130, 143). Bíblia de Genebra.
Alexander McLaren diz: “Se alguma vez a palpitação de angústia pessoal se expressou mediante lágrimas e palavras, fez isso neste salmo.” Lutero o chamou de “uma oração penitencial para a saúde do corpo e da alma”. Nele, o salmista expressa sua agonia física e tormento de alma ao ser escarnecido por aqueles que declaravam que Deus o havia abandonado. … Como no Salmo 3, este exibe uma mudança dramática e repentina: nos v. 8 a 10, profunda melancolia se transforma em alegria. No Salmo 30, há a descrição de uma experiência comovente similar. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 724.
Antes do autor deste Salmo pedir alguma coisa ele reconheceu sua condição espiritual. Na primeira parte do Salmo, deixa claro que necessita do perdão. Quantas vezes pedimos as coisas a Deus sem fazer essa reflexão. Vilmar Belmonte, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/08/13/salmo-6/#comments.
1-3 …o salmista pede que Deus não lhe imponha com ira a plena medida da punição pelo seu pecado, pois nesse caso seria aplicada a pena de morte. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Usualmente, nós queremos que Deus mostre misericórdia para nós e justiça para todos os demais. Deus, em Sua bondade, nos perdoa em vez de nos dar o que merecemos. Life Application Study Bible Kingsway.
2 eu me sinto debilitado. Literalmente, “estou definhando”. O verbo é aplicado com frequência às plantas quando estão murchando (Is 16:8; 24:4, 7; Jl 1:12). CBASD, vol. 3, p. 724.
O salmista experimentava certo sofrimento, provavelmente uma grave enfermidade. Alguns tomam essa linguagem como figurativa da aflição espiritual. Bíblia de Genebra.
ossos. Como o esqueleto interior, aqui representam todo o corpo. Bíblia de Estudo NVI Vida.
3 alma (ARA e NKJV: “alma”; NVI: “ser”). Aqui, não o aspecto espiritual em contraposição ao físico, nem o ser “interior” em contraposição ao “exterior”, mas seu ser como criatura viva, consciente e pessoal. O uso junto com “ossos” … não implicava, para o escritor hebreu, referência a duas entidades distintas, mas consistia para ele em duas maneiras de se referir a si próprio. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Não um aspecto separado do corpo, mas a pessoa, um ser vivente, pessoal e consciente, sinônimo de “eu”. Andrews Study Bible.
a minha alma está profundamente perturbada. Ainda maior que a dor física é a agonia mental. O salmista é incapaz de tirar de sua mente que ele está sofrendo por causa do desagrado divino. Ele exclama: “SENHOR, até quando?”, como que numa tentativa de ter um vislumbre de esperança de que Deus o sarará. CBASD, vol. 3, p. 725.
4 Volta-Te, Senhor. O salmista pensava que Deus lhe havia voltado as costas. Bíblia de Genebra.
5 não há recordação. A doutrina da ressurreição, tal como a doutrina da Trindade, fica implícita no Antigo Testamento, mas só é plenamente desenvolvida no Novo Testamento. Os vivos observam que os mortos fazem silêncio e não participam da adoração. Bíblia de Genebra.
Este versículo é evidência contra a doutrina de um estado intermediário entre a morte e a ressurreição (ver Sl 88:10; 146:4; Is 38:18). CBASD, vol. 3, p. 725.
no sepulcro. No hebraico, temos a palavra sheol. Essa palavra figura principalmente nas passagens proféticas que revelam os pensamentos e os temores dos vivos, mas não apresenta a doutrina da ressurreição ou de um estado intermediário. Bíblia de Genebra.
…a ideia das palavras deste versículo é que somente os vivos podem prestar culto público a Deus, e servi-Lo na terra perante os homens. Bíblia de Genebra.
O salmista apresenta como argumento que o louvor a Deus está em jogo. São os vivos e não os mortos que se lembram das misericórdias de Deus e celebram os livramentos que Ele opera. … Os escritores do AT sabiam que o homem foi criado para a vida, que a vontade de Deus para o seu povo era a vida, e que Ele tinha poder sobre a morte. Também sabiam que a morte era o destino de todos os homens, que, na hora certa, os justos repousariam em Deus, fato que aceitavam com equanimidade (v. Gn 15.15; 25.8; 47.30; 49.33; 1Rs 2.2). … Parece claro que até mesmo havia uma consciência de que a morte (como era observada) não era o fim da esperança dos justos, de que Deus tinha algo mais reservado para eles (v. esp. 16.9-11; 17.15; 49.15; 73.24). Quando, porém, os salmistas vinham questionar a Deus, lutando pela preservação da vida, falavam sobre o aspecto da morte como a viam, na sua contradição radical com a vida. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 faço nadar o meu leito. O poeta se vale de uma hipérbole [exagero] nos vs. 6 e 7 para expressar a intensidade de sua angústia. CBASD, vol. 3, p. 725.
7 meus olhos se consomem … fraquejam. Na linguagem vívida do AT os olhos são ofuscados quando as forças das pessoas vão minguando (v. 38.10; 1Sm 14.27, 29), pela mágoa (muitas vezes associada à aflição: 31.9; 88.9; Jó 17.7; Lm 2.11) e por anseios não atendidos e pela esperança adiada (v. 69.3; 119.82, 123; Dt 28.32; Is 38.14). Bíblia de Estudo NVI Vida.
8-10 O crente pode enfrentar seus inimigos com a certeza de que Deus já ouviu suas orações e as atendeu. Deus sempre atende a uma oração de sincera confissão desse tipo (1 Jo 1.9; Sl 51). Bíblia de Genebra.
8 Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade. Frase citada por Jesus em Mt 7:23 e Lc 12:27.
10 Diante da restauração do salmista, seus inimigos serão publicamente envergonhados. Bíblia de Estudo NVI Vida.
É correto orar para que as maquinações do ímpio não tenham sucesso. CBASD, vol. 3, p. 725.
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“Volta-Te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por Tua graça” (v.4).
O livro “Orientação da Criança”, de Ellen G. White, traz verdadeiras pérolas da educação cristã. Dentre os diversos e preciosos conselhos, um deles diz que: “Cada família, na vida doméstica, deve ser uma igreja, um belo símbolo da igreja de Deus no Céu. Se os pais reconhecessem sua responsabilidade para com os filhos, sob nenhuma circunstância repreenderiam e se irritariam com eles” (O.C., CPB, p.335). O que este texto nos diz é que a família, como símbolo da igreja celeste, não pode dar lugar à irritação criando um ambiente inadequado à devida educação cristã. Quando um pai ou uma mãe agem movidos pela ira e não pelo amor, a correção não atinge o seu real objetivo.
A súplica de Davi foi pela misericórdia de Deus. Que Ele não o repreenda na Sua ira e nem o castigue no Seu furor (v.1). Isto me faz avançar até o relato de João oito e lembrar da atitude de Cristo diante de uma mulher adúltera. Todos ao redor a acusavam, encolerizados e com pedras nas mãos. Mas as palavras de Jesus os dispersou e o que Ele disse àquela mulher reflete bem o que o Pai celestial deseja realizar em nossa vida: “Nem Eu tampouco te condeno; vai e não peques mais” (Jo.8:11). A ira do Senhor não é contra o pecador, e sim contra o pecado. Como nosso Pai de amor, Ele não nos repreende com ira, mas com graça e compaixão.
O salmista expressa uma condição de profunda tristeza e até sintomas de doenças emocionais e físicas, por causa da terrível angústia causada por seus inimigos. Como no caso da mulher adúltera, os inimigos de Davi o rodeavam prestes a atirar a primeira pedra. Mas assim como Cristo acolheu aquela mulher, Davi tinha certeza de que o Senhor ouviria e acolheria a sua oração. Nós também temos a quem recorrer em situações de apuro. Como Davi, temos o mesmo privilégio de abrir o coração a Deus e suplicar por Seu auxílio. Em nome de Jesus, toda oração sincera encontra abrigo no coração do Pai.
Hoje, ainda há tempo de ouvirmos do Senhor: “Eu não te condeno; vai e não pratique mais a iniquidade”. Contudo, chegará o dia em que muitos terão de ouvir as duras palavras: “Apartai-vos de Mim, todos os que praticais a iniquidade” (v.8; Mt.7:23). Eu não sei vocês, amados, mas, como Davi, eu estou cansada de tanto gemer, e de ficar profundamente perturbada com a crescente maldade deste mundo. Estou cansada das lutas diárias contra o meu próprio eu, e sonho com o dia em que receberei um nome novo, “esquecendo-me das coisas que para trás ficam” (Fp.3:13). “Até quando” (v.3), Senhor? É o grito de minha alma! Tem sido o seu também?
O tempo que temos para clamar: “Volta-Te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por Tua graça” (v.4), é agora! Ele é o nosso Pai do Céu e não há ninguém tão interessado em nossa salvação quanto Ele. Chegou a hora de nos achegarmos de todo o nosso coração ao Deus de misericórdia, que escolheu sofrer os resultados do mal por mim e por você. Ao Deus que troca as pedras da ira por palavras de apreço e de perdão. É tempo de temer, glorificar e adorar o nosso Criador e Redentor (Ap.14:7) e de fazer de nosso lar um pedacinho do Céu. Então, certamente, Ele nos ouvirá, acolherá as nossas orações e nos selará para a vitória final. Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, filhos do Pai de amor!
Rosana Garcia Barros
#Salmos6 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100