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Texto bíblico: JÓ 38 – Primeiro leia a Bíblia
JÓ 38 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jó/38
Que tipo de resposta você pode esperar quando tem uma discussão com o Todo-Poderoso?
Entre os conselhos desprovidos de conforto de seus amigos, Jó argumentou contra suas acusações e o que ele pensava ser o julgamento de Deus contra ele. Salpicado de afirmações de fé, reafirmou seus atos de caridade e lamentou sua própria existência, protestando contra seus evidentes maus tratos.
Em Gênesis 15:1-3, Abrão argumenta, não com julgamentos, mas com o que ele vê como uma promessa falha de Deus! Como Deus responde? Com a mais gentil segurança.
“Conte as estrelas, se puder. Assim será a sua descendência.”
Certamente, diante do sofrimento sem sentido de Jó e do abuso bem-intencionado de seus amigos, Deus faria o mesmo por ele.
Evidentemente, às vezes precisamos do mesmo lembrete que nosso Pai Celestial perfeitamente amoroso e onisciente trouxe a Jó de um redemoinho. Ele é Deus. Ele é o Criador. Nós não somos.
As palavras soam ofensivas e abusivas a princípio:
“Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavras sem conhecimento?”
“Onde você estava . . . ?”
O Deus que conhecia a segurança de que Abrão precisava, sabia que Jó precisava Dele em toda a Sua majestosa incompreensibilidade. Ainda não entendo completamente o porquê, nem por Jó, nem por mim mesmo às vezes. Mas então, por que eu iria?
Eu não sou Deus. Ele é amor. É suficiente.
Bob Mason
Pastor, Igrejas Adventistas do Sétimo Dia de Yreka/Scott Valley, Califórnia, EUA
Texto original:
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808 palavras
1 o SENHOR. A resposta de Deus a Jó ocupa quatro capítulos (38-41), interrompidos apenas por uma curta confissão de Jó (40:3-5). Os cap. 38 e 39 estão intimamente ligados, e constituem uma exortação a Jó, em vista de sua ignorância sobre a criação natural de Deus. Deus tenta ampliar o conceito de Jó sobre o Ser divino. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 675.
respondeu a Jó. Deus não vindica Jó imediatamente. Seu propósito divino não é resolver uma disputa, mas revelar-Se. Ele também não explica a Jó a razão de seu sofrimento. Uma compreensão clara de Deus é mais importante do que uma revelação de todas as razões pelas quais Deus age como o faz. CBASD, vol. 3, p. 675.
7 rejubilavam. Três vezes é mencionada a alegria dos anjos: na criação, na redenção e na recriação da Terra. CBASD, vol. 3, p. 676.
9 O mar é como um recém nascido envolvido em nuvens de escuridão (idêntico ao termo grego em Lucas 2:7). Andrews Study Bible.
11 quando Eu lhe disse. Deus, o Pai, controla o mar falando a ele, assim como faz Deus, o Filho (v. Lc 8.24, 25). Bíblia de Estudo NVI Vida.
14 A terra se modela como o barro debaixo do selo (ARA; NVI: “sinete”). Ou sinete cilíndrico … ou sinete de carimbar. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Como o selo muda o barro, fazendo-o deixar de ser uma massa inexpressiva e sem forma e imprimindo em sua superfície uma figura, assim a vinda da alva transforma a Terra, de uma massa indistinta, num objeto que tem forma e cor. CBASD, vol. 3, p. 677.
como vestidos. O nascer do sol faz com que a terra tome forma e cor, como o desenho ricamente bordado numa veste. CBASD, vol. 3, p. 677.
15 dos perversos se desvia a sua luz. É à noite que os ímpios estão ativos (v. Jo 3.19) Bíblia de Estudo NVI Vida.
A luz do dia não traz alegria para os ímpios. Suas trevas interiores fazem com que procurem escapar da luz exterior. CBASD, vol. 3, p. 677.
o braço levantado para ferir se quebranta. O braço levantado para cometer um ato violento é quebrado pela chegada da luz. As atividades ilícitas são interrompidas. CBASD, vol. 3, p. 677.
16 o mais profundo. As cavernas inexploradas no fundo do mar são desconhecidas por Jó. CBASD, vol. 3, p. 677.
17 O que você realmente sabe a respeito da morte? Andrews Study Bible.
20 para a sua casa [da luz e das trevas]. A luz e as trevas são personificadas e apresentadas como se residissem em casas. Quando a noite cai a luz volta para sua habitação e as trevas saem. Pela manhã, são as trevas que voltam para casa e a luz sai. CBASD, vol. 3, p. 677.
22 depósitos da neve… saraiva. Fenômenos naturais, como a neve o granizo (saraiva) representaram um mistério durante muitos séculos, mas não constituíam um mistério para Deus. CBASD, vol. 3, p. 677.
Deus usou granizo para ajudar Josué e os israelitas a vencer uma batalha (Josué 10:11). Life Application Study Bible Kingsway.
31 poderás…? Apontando para várias constelações brilhantes e conhecidas, Deus pergunta se Jó se acha capaz de guiá-las em sua rota ao longo do espaço. CBASD, vol. 3, p. 677.
laços do Órion. Alguns sugeriram que esta palavra designa as três estrelas popularmente como o “cinturão de Órion”. Embora aparentemente próximas no céu, essas estrelas não são membros de um aglomerado como as plêiades. Na verdade, estão viajando a um grande velocidade em direções diferentes. Esta sugestão estaria em harmonia com o óbvio contraste do texto entre o “atar” das Pléiades e o “soltar” do Órion. CBASD, vol. 3, p. 678.
32 os signos do Zodíaco (ARA; NVI: “as constelações”; NKJV: “Mazzaroth”; BLH: “a estrela d’alva”; NKJA: “a Alva, a estrela da manhã”). Do heb. mazzaroth. Esses 12 “signos” ou constelações … formam um cinturão ao redor do Equador e, assim, marcam o caminho através do qual o sol aparece para viajar em seu circuito ao longo dos céus estrelados durante o decorrer do ano. O termo mazzaroth provém de uma raiz que significa “brilhar” ou “ser brilhante”. CBASD, vol. 3, p. 678.
36 meteoro (ARA; NVI: “mente”). A palavra hebraica traduzida por “meteoro” ocorre somente aqui, e o seu sentido tem estado em dúvida desde os tempos antigos. Bíblia de Genebra.
Heb sewi, palavra derivada do conceito de “vigiar”, e traduzida “galo” ou “mente”. Exprime aqui a ideia de um fenômeno celestial. Note-se que muitos versículos de Jó têm causado grandes dificuldades ao tradutor e depois ao leitor. Bíblia Shedd.
37 numerar … as nuvens. As nuvens, como os grãos de areia na praia, não podem ser estatisticamente computadas. CBASD, vol. 3, p. 679.
os odres dos céus … despejar. A expressão diz, literalmente, “quem pode deitar os odres”, isto é, incliná-los para que o conteúdo saia. CBASD, vol. 3, p. 679.
38 para que o pó se transforme em massa sólida. Este verso complementa o pensamento da figura de linguagem anterior. Quando o solo está duro e seco, quem pode persuadir as nuvens a derramar água sobre ele? CBASD, vol. 3, p. 679.
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“Cinge, pois, os lombos como homem, pois Eu te perguntarei, e tu Me farás saber” (v.3).
Desconhecendo o grande conflito em que estava envolvido, finalmente Jó obteve alguma resposta. Na verdade, não era bem o que esperava, mas foi surpreendido com a voz de Deus a lhe declarar o Seu poder e sabedoria supremos através das obras da criação. Por meio de uma série de perguntas, o Senhor ilustrou a Sua majestade com os cenários da natureza e do Universo. O Criador de todas as coisas estava diante de uma criatura, a lhe descortinar os sentidos para um conhecimento acima de qualquer ciência humana.
Do “meio de um redemoinho”, Deus “respondeu a Jó” (v.1) e lhe deu uma ordem um tanto curiosa. A expressão “cinge, pois, os lombos” (v.3) se referia a prender as vestes com um cinto de modo que pudesse facilitar na realização de trabalhos físicos ou de algum tipo de esforço prolongado. Também era um símbolo de preparo mental para o trabalho. Para quem estava com o corpo coberto de feridas em extremo dolorosas, este esforço lhe seria praticamente impossível. Contudo, era provável que o Senhor já tivesse iniciado o Seu discurso com essa figura de linguagem, a fim de declarar a breve cura física e emocional de Seu fiel servo.
Iniciando pelos “fundamentos da terra” (v.4), Deus enumerou uma série de detalhes da criação não contidos no livro de Gênesis. Como, por exemplo, o cântico alegre do Universo enquanto a Terra era criada. Quando lemos o relato da criação, imaginamos tão somente a voz da Onipotência dando ordens e tudo surgindo em perfeita obediência. Mas enquanto o Criador falava e tudo surgia, milhares de seres santos olhavam para a diversidade de cores e espécies, para os detalhes de cada criatura, para a singular beleza das coisas inanimadas, para aqueles cuja atenção divina se demorou em moldar-lhes com as mãos à Sua própria imagem, e em uníssono encheram o espaço infinito de harmoniosa melodia em louvor a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A mensagem dada a Jó ressoou em tempo determinado e nos alcança com a força de sua urgência: “e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7). Desde que iniciado o tempo do fim, muitos têm intensificado seus estudos a fim de atestar o seu conceito de que não há um Criador. E o que é pior, há líderes religiosos reforçando e divulgando a teoria de que o relato da criação não passa de uma literatura poética. Entretanto, este tipo de tese lança por terra toda a Bíblia e faz do cristianismo a maior farsa de todos os tempos.
Anule os primeiros capítulos do livro de Gênesis, então, não houve pecado. Se não houve pecado, não precisamos de perdão. Se não precisamos ser perdoados, para que a graça? E se não precisamos do perdão e da graça, qual a necessidade de um Salvador? E se o Salvador não veio e não ressuscitou, é vã a nossa fé (1Co.15:17). Percebem o terrível engano, amados? “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm.3:16). O que foge desta verdade absoluta, que fere esta cláusula pétrea divina, que diminui ou subjuga a Palavra de Deus a fim de desculpar pecados acariciados, não passa de uma mentira, ardil de Satanás, “porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo.8:44).
Se fizermos uma releitura das palavras do Senhor a Jó, encontraremos um eloquente apelo para que adoremos ao Criador, O mesmo que nos deixou escrito um claro lembrete como mandamento: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar […]”. E porque o sábado e não outro dia? No próprio mandamento o Senhor nos responde: “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êx.20:8 e 11).
O sábado vem até nós a cada semana como um presente de Deus, como o “redemoinho” no tempo, para que possamos nos encontrar com o nosso Criador e ouvir Sua voz de uma forma especial. Não perca este privilégio aqui, e você o viverá pela eternidade. “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, de uma Festa da Lua Nova à outra e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor” (Is.66:22-23). Vigiemos e oremos!
Bom dia, obra-prima da criação!
Rosana Garcia Barros
#Jó38 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JÓ 38 – Quando encerram as palavras humanas, quando chegamos aos nossos limites, quando não sabemos mais no que pensar…, Deus pode ir além ao Se manifestar. Ele é o Soberano Onisciente e Onipotente!
Após revelar-Se através da tempestade, Deus foca em Jó e faz Sua primeira pergunta: “Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavras sem entendimento?” (Jó 38:1-2). Se na concepção de Deus, Jó deturpou a filosofia, quanto mais seus amigos que diferiam grandemente dele?
Após Eliú encerrar sua fala, com Elifaz, Bildade, Zofar e Jó em silêncio, Jó 38 mostra que era a vez de Deus entrar na conversa. Perceba que Deus fala com Jó – não com seus amigos. Deus mira em Jó, “o sábio”, e enche-lhe de perguntas retóricas (Jó 38:3); quando, na verdade, era Jó quem procurava por respostas (Jó 31:35).
Analise atentamente com oração o capítulo 38 de Jó. Coloque-se no lugar dele, e permita que Deus fale a você, que sofre neste mundo injusto, que sente que Deus deveria responder mais tuas inquietações, que acredita que Deus não Se importa com os sofredores que padecem neste mundo de dor:
• Deus questiona Jó sobre a criação do Planeta Terra (Jó 38:4-7).
• Deus interpela Jó sobre o controle das águas (Jó 38:8-11).
• Deus confronta Jó sobre a luz e as trevas (Jó 38:12-15).
• Deus interroga Jó sobre as fontes do abismo (Jó 38:16-18).
• Deus questiona Jó sobre o caminho da luz, e principalmente das trevas (Jó 38:19-21).
• Deus interpela Jó sobre a neve e a tempestade (Jó 38:22-30).
• Deus confronta Jó sobre as constelações e os astros siderais (Jó 38:31-33).
• Deus interroga Jó sobre suas habilidades humanas (Jó 38:34-35).
• Deus desafia Jó a responder suas perguntas (Jó 38:36-38).
• Deus continua questionando Jó substituindo a natureza inanimada pelo reino animal (Jó 38:39-41).
Nós não somos deuses… não somos donos da verdade; ao contrário, somos criaturas extremamente limitadas, carentes da sabedoria oriunda da soberania divina.
Portanto, quando estamos orgulhosamente nos achando donos da razão, Deus precisa colocar-nos em nosso verdadeiro lugar.
Considerando com sinceridade o interrogatório de Deus, Jó 38 nos ensina a:
• Reconhecer nossas limitações
• Aprender a ouvir mais e falar menos.
• Praticar a humildade.
• Reconhecer a soberania de Deus.
• Buscar sabedoria primariamente em Deus.
Façamos isso, e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.