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“Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle” (v.9).
Após uma vitória milagrosa contra a Etiópia e anos de paz e de reformas espirituais significativas, parecia que Judá estava começando a reviver a glória do reinado de Salomão. Contudo, Israel tornara-se uma ameaça constante a essa paz. Por algum motivo, Asa, antes tão firme em seu propósito de servir a Deus, seguiu por um caminho sobremodo perigoso, fazendo aliança com o rei da Síria ao invés de consultar ao Senhor. Viu na nação pagã a oportunidade de fazer tombar seu irmão do Norte.
Através desta aliança bélica, Asa revelou um coração bem diferente dos anos em que havia empreendido como reformador de Judá. Aproveitando-se de sua função, tratou de exercê-la tomando decisões precipitadas e certificando-se de que seus planos tivessem êxito. Aos seus olhos, a vitória da Síria contra Israel e os despojos de Ramá eram provas do sucesso de sua liderança. “Naquele tempo” (v.7), ou seja, no momento em que celebrava suas conquistas, a alegria do rei foi interrompida pelas duras palavras de Hanani, e a sua reação mostrou o quanto estava longe do Senhor.
Encerrando o profeta no cárcere e oprimindo “alguns do povo” (v.10), indignado e enfurecido, Asa não compreendeu a ação divina por trás da repreensão profética, ou, não quis aceitá-la. Como no Éden, na mais triste viração do dia, o Senhor indagou ao insensato rei: “Onde estás?” (Gn.3:9). Onde estava aquele líder espiritual extraordinário? Onde estava aquele rei que promoveu o reavivamento da nação eleita? Onde estava aquele guerreiro cujo escudo era a fé? Mas ele preferiu confiar em homens do que em Deus, e “na sua enfermidade não recorreu ao Senhor, mas confiou nos médicos” (v.12).
Sabem, amados, todos os dias o Senhor nos desperta para reafirmar o Seu fiel concerto conosco. Um Deus que entregou o Seu Filho unigênito como sacrifício por pessoas imerecedoras e rebeldes, deveria ser o nosso mais profundo objeto de estudo diário. Um dia que seja sem esse vínculo com o Céu pode significar duas coisas: um tempo precioso que foi perdido ou o fim do tempo que nos foi concedido.
Certamente, Asa teve muitas oportunidades de retornar ao primeiro amor, mas as desperdiçou. Ao invés de ser um perfume do Senhor em vida, seu corpo foi preparado “segundo a arte dos perfumistas” (v.14) na morte. Há um tempo precioso que não podemos desperdiçar: “eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co.6:2). “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15). Hoje, agora, é o tempo que temos de andar com o nosso Deus, entregando a nossa vida por completo em Suas mãos. Ele Se mostra “forte para com aqueles cujo coração é totalmente dEle” (v.9) e logo voltará para buscar aqueles cuja vida foi “o bom perfume de Cristo” (2Co.2:15). Vigiemos e oremos!
Bom dia, bom perfume de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#2Crônicas16 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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