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“Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos to damos” (v.14).
Último capítulo, últimas palavras e últimos dias do rei Davi. E que capítulo poderoso! Cada palavra revela a essência do homem segundo o coração de Deus, que “morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória” (v.28). Além de amar ao Senhor com todo o seu coração, Davi ofertou tudo o que tinha para a Casa do Deus que tanto amava. Diante de todos, deu testemunho de sua entrega e devoção a Deus, desafiando-os a fazer o mesmo: “Quem, pois, está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor?” (v.5). E o “povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor” (v.9).
Além de rei e herói de guerra, Davi foi um talentoso compositor. Seus Salmos emanam palavras de sabedoria, amor e intimidade com Deus. Enquanto tangia sua harpa, Deus tangia as “cordas” de seu coração. Mas essa sinfonia celeste não ficava apenas em seu dom musical ou em suas palavras. O seu testemunho e desprendimento em oferecer ao Senhor o que tinha de melhor foi o que levou todo o povo a fazer o mesmo. E, na sequência, Davi orou, louvando a Deus e engrandecendo um princípio de inestimável valor: Tudo pertence a Deus.
Quando ofertamos algo ao Senhor não estamos Lhe dando nada, nem tampouco nossas boas ações são dignas de aplausos. “Porque Teu é tudo quanto há nos céus e na terra” (v.11). Somos administradores da criação de Deus. Ele criou todas as coisas para o nosso deleite, mas também nos delegou a responsabilidade de cuidá-las e de preservá-las. Deus Se agrada de todo aquele que com “coração íntegro” (v.19) reconhece que tudo o que Lhe devolve vem dEle e dEle é. Então, a devolução do que a Ele pertence se torna não uma obrigação, e sim um privilégio.
Meus irmãos, Salomão não sentou em seu trono, mas “no trono do Senhor” (v.23). Ele não foi engrandecido pelo que deu ou pelo que tinha, mas “o Senhor o engrandeceu” (v.25). As obras de nossas mãos são falíveis e insuficientes. O nosso coração é corrupto e inconstante. Contudo, Deus, voluntariamente, escolheu nos amar! Ele não está pedindo a sua casa, o seu carro e nem o dinheiro de sua conta bancária. Não se trata de uma barganha, e sim de uma entrega voluntária e sincera.
Davi não prosperou porque possuía palácios, mas em reconhecer que “o palácio não é para homens, mas para o Senhor Deus” (v.1). Salomão não prosperou pelo que Davi lhe deixou por herança, mas pelo que Deus o tornou. A prosperidade material, porém, nem sempre corresponde a uma vida espiritualmente próspera. Davi ofertou seus bens ao Senhor com alegria porque, antes, ofertou o seu coração a Ele. Se assim o fazemos a cada dia, então, Deus nos dá “coração íntegro para guardar os [Seus] mandamentos, os [Seus] testemunhos e os [Seus] estatutos” (v.19).
Que a nossa vida seja uma oferta voluntária a Deus todos os dias. A pergunta é: “Quem, pois, está disposto, hoje […] ?” (v.5). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, ofertas voluntárias ao Senhor!
Rosana Garcia Barros
#1Crônicas29 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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