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“Joabe, filho de Zeruia, tinha começado a contar o povo, porém não acabou, porquanto viera por isso grande ira sobre Israel; pelo que o número não se registrou na história do rei Davi” (v.24).
Na tentativa de conhecer o “número” de seu poder, Davi ordenou que fosse feito um censo sem a aprovação de Deus. Em um lapso de orgulho, ignorou que “o Senhor tinha dito que multiplicaria a Israel como as estrelas do céu” (v.23). A multidão em que o povo havia se tornado não era obra humana, mas divina. Superado este episódio, buscou o rei em seus últimos anos deixar toda a nação em ordem, de forma que todas as famílias tivessem algum tipo de participação no bom andamento e avanço do reino.
Além de organizar as funções e turnos dos oficiais do tabernáculo, Davi também contava com doze companhias de vinte e quatro mil soldados cada, cada uma escalada para servir durante um mês. As doze tribos de Israel também possuíam seus chefes, além dos “administradores da fazenda do rei Davi” (v.31) e dos conselheiros do rei. Um reino assim organizado tinha tudo para galgar as maiores alturas da Terra e cumprir o propósito de iluminar o mundo.
Só a organização, contudo, não é suficiente para tornar um povo ilustre. “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” (1Co.14:40). A palavra “decência” significa “dignidade; modo de agir de quem segue as regras morais e éticas”. Ou seja, além da ordem, deve haver obediência às leis estabelecidas à comunidade. As leis de Deus deveriam ser cabalmente obedecidas, principalmente pelos líderes em todas as esferas, incluindo os “chefes das famílias” (v.1).
Deus não chamou o Seu povo nos últimos dias para ser apenas uma igreja organizada, mas que declare ao mundo por preceito e por exemplo a validade dos Seus mandamentos: “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap.12:17). Como “Jônatas, tio de Davi” (v.32), precisamos de Jônatas atuais, homens sábios e conhecedores da Lei; conselheiros que revelem através de uma vida sensata o verdadeiro conhecimento de Deus: “E a vida eterna é esta: Que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3).
Só assim, a organização fará sentido e faremos parte da última geração de Deus, que muito em breve exclamará: “Eis que este é o nosso Deus, em Quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a Quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Is.25:9). Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, igreja do Deus vivo!
Rosana Garcia Barros
#1Crônicas27 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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