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GÊNESIS 37 – Parece que Moisés esteve nos preparando para a maior história do Gênesis. Antes de avançar, observe esta nota de Ellen White ajudando-nos a lembrar do contexto de José.
“Jacó tinha pecado, e havia sofrido profundamente. Muitos anos de labuta, cuidados e tristeza ele os havia tido desde o dia em que seu grande pecado fê-lo fugir das tendas de seu pai. Como fugitivo sem lar, separado de sua mãe, a quem nunca mais viu, trabalhando sete anos por aquela que amava, apenas para ser vilmente enganado; labutando vinte anos ao serviço de um parente ávido e ganancioso, vendo sua riqueza aumentar, e seus filhos crescerem em redor de si, mas encontrando pouca alegria na casa contenciosa e dividida; angustiado pela desonra de sua filha, pela vingança dos irmãos da mesma, pela morte de Raquel, pelo crime desnatural de Rúben, pelo pecado de Judá, pelo engano e malícia cruéis praticados para com José – quão longo e tenebroso é o catálogo de males que se estende à vista! Reiteradas vezes colheu ele o fruto daquela primeira ação errada. Em frequentes ocasiões viu repetir-se entre seus filhos os pecados de que ele próprio fora culpado. Mas, amarga como fora a disciplina, cumprira ela a sua obra. O castigo, se bem que atroz, produzira ‘um fruto pacífico de justiça’” (PP, 237-238).
O lar de José era disfuncional. Seus irmãos eram caracterizados pelo ódio, raiva, inveja, falsidade e assassinato. Além de José ser o filho da esposa preferida de Jacó, José era o preferido também por ser diferente de seus irmãos. Isso… e, mais dois sonhos que projetavam José a líder da família, faziam seus irmãos ferverem de raiva mortífera.
Jacó, encanecido, agiu despreocupadamente, enviando seu filho preferido a buscar informações do trabalho dos outros filhos – promovendo mais ódio nos irmãos que não ganharam nenhuma túnica colorida igual a de José.
Vendido aos ismaelitas, e tido como morto pelo pai… Tudo parecia indicar o fim de José!
Indubitavelmente, pequenos erros acarretam grandes problemas; contudo, por mais problemática que seja sua família, não é motivo para acomodar-se numa vida fracassada. Ainda que tudo conspirasse contra José, o fato dele estar do lado de Deus, o fracasso não era seu destino. Esse mesmo Deus está à nossa disposição! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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“[…] o fracasso não era seu destino”. Que essa seja a oração de cada um de nós!| “[…] amarga como fora a disciplina, cumprira ela a sua obra. O castigo, se bem que atroz, produzira ‘um fruto pacífico de justiça’” (Ellen White). Tudo o que devemos fazer é abandonar o pecado e nos apegar a Deus com humildade, reverência, obediência e fé.
Comentário por José Magalhães 19 de fevereiro de 2022 @ 16:56