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Comentário devocional:
O livro de Atos enche meu coração de alegria e expectativa quase mais do que qualquer outro livro da Bíblia. Nele encontro um retrato vívido do que está por vir com o derramamento final da chuva serôdia.
Lucas, um médico-historiador, é o autor reconhecido de Atos. E nos próximos capítulos ele compartilha conosco como os primeiros cristãos saíram depois do Pentecostes para compartilhar o evangelho com poder, a começar por Jerusalém (Atos 1-7).
Antes de subir ao céu, Jesus deu a Seus seguidores algo muito importante que lhes permitiu cumprir a grande comissão. Este fator chave é encontrado neste primeiro capítulo e é o que mais precisamos hoje também: “[E Jesus] deu-lhes [a Seus discípulos] esta ordem: Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei” (v. 4 NVI). O verso 8 diz mais: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (NVI).
Cristo nos deu a grande missão de levar o evangelho a todo o mundo. Mas quantas vezes, na ânsia de cumprir a Grande Comissão cometemos o grande pecado da omissão, que é nos apressarmos a deixar Jerusalém (nossa casa) antes de abandonarmos os nossos pecados, antes de estarmos em harmonia com os de nossa própria casa (e a Igreja), e antes de passarmos tempo com a Palavra de Deus e estarmos de joelhos implorando por Seu poder.
Todos nós somos culpados disso. Mas não continuemos nesta falta por mais tempo. Na verdade, imploremos com renovado fervor por este precioso bem.
Em relação ao derramamento da chuva serôdia, nos é dito: “A descida do Espírito Santo sobre a igreja é olhada como estando no futuro; é, porém, o privilégio da igreja tê-la agora. Buscai-a, orai por ela, crede nela. Precisamos tê-la, e o Céu espera para concedê-la” (White, Evangelismo, 701).
Eu quero desesperadamente receber este presente! E você?
Melody (Melodious Eco) Mason
Líder do Ministério de Oração ARME
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/act/1/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Atos 1
Comentário em áudio
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1-26 Atos se inicia com quatro cenas, as três primeiras repassando Lucas 24:1-53; (1) introdução (vv. 1-5); (2) a ascensão de Jesus (vv. 6-11); (3) os doze e outros em oração (vv. 12-14); e (4) a seleção de Matias (vv. 15-26). Andrews Study Bible.
1 o primeiro livro. O Evangelho de Lucas, conforme mostrado pela referência a Teófilo. Bíblia de Genebra.
É opinião geral que Lucas e Atos formam dois volumes (cujo tamanho foi limitado pelo comprimento de um rolo de papiro) de uma só obra. A palavra “primeiro” e a conclusão súbita de Atos sugere a intenção de Lucas de escrever um terceiro volume. Bíblia Shedd.
7 tempos. Jesus mansamente os lembra que sua paixão deveria ser a missão e não determinar datas (comparar com Mc 13:32). Andrews Study Bible.
8 Atos 1:8 provê um simples resumo do livro de Atos: os discípulos serão testemunhas em Jerusalém (1:1-8:3); em toda a Judeia e Samaria (8;4-12:25), e até os confins do mundo (13:1-28:31). Andrews Study Bible.
11 galileus. Os onze discípulos restantes (os Doze, menos Judas Iscariotes) “provinham da Galileia” (Bíblia de Estudo NVI Vida).
12 cerca de um quilômetro (NVI). Grego: “à distância da caminhada de um sábado”. Nota Textual NVI.
Essa distância baseava-se no raciocínio rabínico a respeito de vários trechos do AT (Êx 16.29; Nm 35:5; Js 3.4). Nenhum judeu fiel devia percorrer distância maior que essa no sábado. Bíblia de Estudo NVI Vida.
12-26 A igreja se prepara para a missão, unindo-se em oração (vv.12-14). Andrews Study Bible.
13 O cenáculo. Uma sala grande de jantar, no segundo andar, que provavelmente pertencia à mãe de Marcos (cf 12.12) e local da Santa Ceia. Bíblia Shedd.
14 perseveravam … em oração. Jesus estabeleceu um padrão de oração na vida de Seus discípulos. Bíblia de Genebra.
irmãos. A conversão de Tiago, meio-irmão de Jesus e autor da epístola que traz o seu nome, se relata em 1 Co 15.7. Bíblia Shedd.
Maria, mãe de Jesus. Esta é a última referência, no Novo Testamento, à mãe de Jesus. Bíblia de Genebra.
15 naqueles dias. Os dez dias entre a ascensão e o Pentecostes (2.1). Bíblia de Genebra.
18 este homem adquiriu um campo. Judas indiretamente comprou o campo quando devolveu o dinheiro aos principais sacerdotes e anciãos, que, por sua vez, compraram um cemitério para estrangeiros. Bíblia de Genebra.
19 sua própria língua. Aramaico [disseminada pelo domínio persa e trazida da Babilônia pelos judeus no pós exílio], que nessa altura já substituíra o hebraico como língua franca dos judeus na Palestina. Bíblia Shedd.
21 estiveram conosco. Ministraram publicamente. Bíblia de Estudo NVI Vida
22 testemunha … ressurreição. A qualificação humana para o apostolado era ter conhecimento íntimo da vida terrestre de Jesus e ser testemunha ocular de Sua ressurreição. A qualificação divina era ser escolhido por Cristo (aqui, por meio de sortes, Pv 16.33). Bíblia Shedd.
24 Que Deus conhece os corações de todos é um pensamento importante em Atos (ver 15:7-9). Andrews Study Bible.
26 sortes. A prática de lançar sortes – arremessando pequenas pedras ou pedaços de madeira – também havia sido usada nos tempos do AT (Lv 16:8; 1Cr 25:8; Pv 16:33), mas somente aqui no NT. Andrews Study Bible.
Compilação: Jeferson Quimelli
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1 Primeiro. Um indicativo de que esta obra é a segunda de uma série. O evangelho de Lucas certamente é o “primeiro livro”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 105.
2 Por intermédio do Espírito Santo. Esta expressão pode ter o sentido de que o Espírito Santo guiaria os discípulos em toda a verdade (Jo 16:13), ou que Jesus, tanto antes quanto depois da crucifixão, falava como alguém cheio do Espírito Santo. Este último deve ser o significado pretendido, pois tudo ligado à vida de Cristo na
Terra foi realizado pelo poder do Espírito: a concepção, o batismo, a justificação, a orientação a uma vida de serviço, os milagres e a ressurreição. CBASD, vol. 6, p. 106.
Apóstolos. Do gr. apostolai, “aqueles que são enviados”. […] Parece que o ofício de apóstolo na igreja apostólica derivava da ordem e da comissão de Jesus aos doze discípulos. Ao chamar os discípulos de “apóstolos”, é provável que Jesus tenha usado a palavra aramaica shelicha, equivalente ao particípio heb. shaluach, “enviado”. CBASD, vol. 6, p. 106.
3 Provas incontestáveis. Essas “provas infalíveis” foram as aparições de Cristo após a ressurreição, não os
milagres que os discípulos viram Jesus realizar. As provas eram: o fato de Ele ter comido e bebido com os discípulos, Seu corpo real em que eles puderam tocar, as repetidas aparições visíveis a até 500 pessoas de uma vez e as instruções sobre a natureza e as doutrinas do reino. A certeza da ressurreição conferiu poder à mensagem dos apóstolos e constituiu a base do magnífico raciocínio de Paulo sobre a certeza da ressurreição corpórea dos salvos (ICo 15:3-23). CBASD, vol. 6, p. 107.
4 Comendo com eles. Trata-se de possível referência a um encontro na Galileia para a última reunião, na qual os discípulos viram Jesus ascender ao céu. CBASD, vol. 6, p. 107.
Não se ausentassem de Jerusalém. Eles deveriam retornar para a capital, o lugar onde Cristo ministrara tantas vezes e onde sofrera, fora sepultado e ressuscitara dos mortos. Ali, os discípulos receberiam poder e deveriam começar a testemunhar. CBASD, vol. 6, p. 107.
Esperassem. Era preciso esperar com anseio pelo poder de Deus, buscar a condição adequada para recebê-lo e manter oração fervorosa e unidade a fim de ver o cumprimento da promessa. CBASD, vol. 6, p. 108.
6 Reunidos. O próprio Jesus estava com eles. Este foi o último encontro dos discípulos com o Senhor, pois era o dia da ascensão. CBASD, vol. 6, p. 108.
Será este o tempo em que restaures? Os discípulos ainda não compreendiam a natureza do reino de Cristo. Ele não havia prometido o tipo de restauração que esperavam. Achavam que Jesus “havia de redimir a Israel, isto é, dos romanos. CBASD, vol. 6, p. 108.
8 Poder. Lucas se refere ao “poder” sobrenatural recebido por aqueles que têm o Espírito Santo. Este poder é para testemunhar, pois vem dentro, proclama o evangelho e leva outros a Deus. CBASD, vol. 6, p. 110.
Confins. Os discípulos deveriam ir “por todo o mundo”, “a todas as nações” (Mt 24:14). CBASD, vol. 6, p. 111.
9 Elevado. A ascensão foi o clímax apropriado para o ministério de Cristo na Terra. CBASD, vol. 6, p. 111.
À vista deles. Nenhum fiel vira o Salvador ressuscitar dos mortos, mas os onze discípulos e a mãe de Jesus tiveram a oportunidade de vê-Lo subir ao céu. Por isso, tornaram-se testemunhas confiáveis da realidade, da ascensão. CBASD, vol. 6, p. 111.
Uma nuvem. Esta nuvem era uma hoste celestial. De igual modo, o retorno de Cristo será “sobre as nuvens” (Mt 24:30). Hostes de anjos acompanharão o Senhor quando Ele vier em glória. CBASD, vol. 6, p. 111.
11 Virá. A segunda vinda de Cristo está ligada à ressurreição e à ascensão. Trata-se de um evento prometido que se encontra vinculado a incidentes históricos. CBASD, vol. 6, p. 112.
Do modo como. Esta promessa significa que Seu retorno deve ser pessoal. A promessa tranquila, mas solene dos conselheiros angelicais confere certeza à doutrina da segunda vinda de Cristo, garantida pela realidade da ascensão. Sem o segundo advento, toda a obra anterior no plano da salvação seria tão vã quanto semear e cultivar a plantação, mas deixar de colher. CBASD, vol. 6, p. 112.
14 Os irmãos dEle. Eram Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13:55). Eles haviam permanecido indiferentes a Jesus e não são mencionados entre os que se reuniram em volta da cruz. Mas as cenas finais da vida terrena de Cristo os levaram à conversão e então faziam parte dos fiéis. É provável que Tiago seja aquele que se transformou num líder da igreja. Muitos acreditam também que ele seja o autor da epístola de Tiago. Judas pode ser o mesmo que escreveu a breve epístola com esse nome. CBASD, vol. 6, p. 114.
21 É necessário. Pedro considerou que o número original de discípulos deveria ser mantido. Sem dúvida, os apóstolos tinham o conceito de que o número 12 expressava totalidade, seguindo o exemplo das doze tribos de Israel. CBASD, vol. 6, p. 117.
24 Orando. Esta deve ter sido uma oração tremenda, brotando de uma fé simples e insistente. Em todos os
grandes momentos da igreja apostólica, a oração era o recurso buscado de maneira espontânea. A experiência da igreja deve ser sempre assim, tanto no passado quanto agora. CBASD, vol. 6, p. 118.
26 Com os onze. Aos olhos humanos, Matias havia aceitado uma posição humilde, a de líder em um grupo insignificante de pessoas simples que logo seriam perseguidas. No entanto, para os cristãos, a posição que Matias assumiu tinha possibilidades imensuráveis para o futuro. CBASD, vol. 6, p. 118.
Compilação: TatianaW
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Amanhã começaremos a ler a segunda parte do texto escrito pelo dr. Lucas: Atos dos Apóstolos!
Alguém já disse que este livro deveria ser chamado de Atos do Espírito Santo, tamanhas são as Suas ações. É maravilhoso ver o que a atuação do Espírito de Deus pôde fazer em rudes discípulos, transformando-os em testemunhas intrépidas! E ficamos entusiasmados em saber que Ele pode fazer o mesmo conosco!
Vai ser muito bom lermos juntos este livro!
https://www.youtube.com/watch?v=AkRd7oMJDZg
Autor
O consenso antigo e unânime da tradição cristã aponta Lucas como o autor do evangelho que leva seu nome. … Tertuliano (c. 160 – c. 220 d.C.) mencionou Paulo como o “iluminador” de Lucas, isto é, aquele que o encorajou e lhe forneceu grande parte da informação contida nos seus escritos. … Não há evidência que aponte a qualquer outro autor, a não ser Lucas. … O contexto de Colossenses 4:11 a 14 parece indicar que Lucas não era judeu, mas gentio, porque ele não é alistado entre os homens da circuncisão, mas com outros que eram conhecidos como gentios. … Eusébio [História Eclesiástica iii. 4.6] descreve Lucas como “antioquiano por raça e médico por profissão”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 727.
Data
Provavelmente [Lucas] escreveu seu evangelho entre os anos de 64 e 70 d.C. Pouco depois, também escreveu o livro de Atos. Bíblia Shedd.
Estudiosos conservadores geralmente datam o evangelho de Lucas não muito depois de 63 d.C, pelas seguintes razões: O livro, aparentemente, foi escrito antes de Atos (ver At 1:1). O final abrupto de Atos geralmente é considerado uma evidência que este livro foi escrito durante a época do aprisionamento de Paulo em Roma, em aproximadamente 61-63 d.C., possivelmente logo depois de sua chegada naquela cidade. A explicação mais simples para o fim abrupto é que Lucas não escreveu mais porque, na época, não havia mais nada a dizer. É improvável que o julgamento, libertação, nova detenção, condenação e execução de aulo teriam sido omitidos do registro de Atos se esses eventos já tivessem ocorrido na época da composição do livro. CBASD, vol. 5, p. 728.
Análise
O grande tema do Evangelho de Lucas é: Jesus Cristo é o Salvador Divino. … no primeiro anúncio público que Jesus fez referente á Sua missão, ensinou explicitamente que Ele é o Salvador divino de quem falam as Escrituras do Antigo Testamento (4.17-21). … As palavras de Jesus, em 19.10, “o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido”, cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho de Lucas. Bíblia Shedd.
Lucas e Atos podem ser considerados como os volumes 1 e 2 de uma obra que apropriadamente poderia ser intitulada “A origem e o desenvolvimento inicial do cristianismo”. CBASD, vol. 5, p. 727.
A história da vida de Jesus na terra é o primeiro volume de uma obra de dois volumes. O segundo volume, Atos dos Apóstolos, continua a impressionante história ao contar a continuação da obra de Jesus pelos Seus seguidores nos anos após Sua ascensão. Andrews Study Bible.
Mateus apresenta Jesus como o grande Mestre, o intérprete da verdade divina. Marcos O apresenta como o Homem de ação e enfatiza Seus milagres como manifestação do poder divino atestando Sua Messianidade. Lucas mostra Jesus em íntimo contato com as necessidades das pessoas, enfatizando o aspecto humano de Sua natureza, e O apresenta como o amigo da humanidade. João apresenta Jesus como o Filho do Deus. CBASD, vol. 5, p. 728.
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1 muitos. Não se sabe quem são; provavelmente um deles seria Marcos. Outras fontes se perderam. A inspiração dos autores bíblicos não nega o uso de fontes informativas, o que ele garante é a infalibilidade e a veracidade da narrativa. Bíblia Shedd.
Muitos escritos da igreja se perderam. Bíblia de Genebra.
2 transmitidos. Termo técnico que significa passar adiante informações como tradição autorizada. Bíblia de Estudo NVI Vida.
testemunhas oculares. Refere-se aos apóstolos (cf Jo 21.24; At 10.39; 1Jo 1.1-3). Lucas, humilde e honestamente, admite que não foi um deles. Mesmo assim, ele trata de fatos realizados entre nós, i. e., dos quais tinha perfeita certeza por contato pessoal. Bíblia Shedd.
3 investiguei tudo cuidadosamente. O relato de Lucas era exato nos pormenores históricos, tendo sido averiguado em todos os aspectos. A inspiração pelo Espírito Santo não excluiu o esforço humano. O relato é completo e remonta até o próprio começo da vida terrestre de Jesus. A disposição do material é ordeira e significante, sendo na maior parte cronológica. Bíblia de Estudo NVI Vida.
refere-se à cuidadosa pesquisa de Lucas nos eventos da vida de Jesus. Andrews Study Bible.
desde sua origem. Ele foi às raízes, ao começo do movimento cristão, aos eventos que cercaram o nascimento do próprio Jesus. Bíblia de Genebra.
4 foste instruído. Do gr katecheo, “instruir” ou “ensinar oralmente”; literalmente, “parecer sobre”. Katecheo é a origem da palavra portuguesa “catequese”. É traduzido como “informado” (At 21:21) e “instruído” (At 18:25; Gl 6:6). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5, p. 734.
5 Zacarias … Isabel. Ambos eram de descendência sacerdotal, da linhagem de Arão. Bíblia de Estudo NVI Vida.
grupo sacerdotal de Abias. Desde os tempos de Davi, os sacerdotes estavam organizados em 24 divisões, e Abias era um dos “líderes das famílias dos sacerdotes” (Ne 12.12; v 1Cr 24.10). Bíblia de Estudo NVI Vida.
O turno de Abias era o oitavo dos vinte e quatro turnos (1Cr 24.10). Bíblia de Genebra.
9 um dos deveres do sumo sacerdote era manter o incenso queimando no alter diante do Santo dos Santos. Colocava ali incenso novo antes do sacrifício da manhã, e mais uma vez depois do sacrifício da tarde (Êx 30.6-8). Em geral, seria muito raro um sacerdote ter este privilégio, e talvez até mesmo nunca o tivesse, pois a determinação das tarefas se fazia por lançamento de sortes. Bíblia de Estudo NVI Vida.
13 João. Significa “o Senhor é gracioso”. Bíblia de Genebra.
15 vinho. O fato de ele não ingerir bebidas alcoólicas leva muitos a pensar que ele seria nazireu, porém Lucas não diz isto e não há referência aos cabelos que não deveriam ser cortados. É mais provável que João tivesse uma posição única, não sendo sacerdote nem nazireu. Ele é a única pessoa, no Novo Testamento, de quem se diz ter sido cheio do Espírito Santo, desde o nascimento. Bíblia de Genebra.
17 para converter os corações dos pais aos filhos. Ele restaurará a unidade das famílias rompidas, desagregadas pelo efeito do pecado. (Êx 34.7). Bíblia de Genebra.
18 Como posso ter certeza disso? Zacarias pediu um sinal. Bíblia de Estudo NVI Vida.
21 o povo esperava por Zacarias. Todos esperavam que ele saísse do Lugar Santo proferisse a bênção arônica (Nm 6.24-26). Bíblia de Estudo NVI Vida.
25 opróbrio [“desonra”, “infâmia”]. A esterilidade, para os judeus, era sinal de desfavor por parte de Deus e um opróbrio aos olhos dos homens (Gn 16.2; 30.23). Bíblia Shedd.
27 Desposada significava uma promessa inviolável. A infidelidade era punida com a morte (cf Dt 22.23, 24). Bíblia Shedd.
28 Alegre-se … ! (NVI).Na Vulgata latina, essa palavra é Ave (de onde provém “Ave Maria”). Bíblia de Estudo NVI Vida.
muito favorecida! (ARA). Literalmente, “dotada com graça”. Esta expressão designa Maria como quem recebia o favor divino ou a graça, não a despenseira dela. … A exaltação católica de Maria não tem base na Escritura. Está fundada completamente em lendas fantásticas dos evangelhos apócrifos, aos quais até os católicos negam um lugar no cânon sagrado. Nos primeiros séculos cristãos, essas lendas foram combinadas com mitos pagãos a respeito da Rainha dos Céus oriental (ver Jr 7:18; 44:17, 18, etc.), consorte dos deuses e da Magna Mater ou Grande Mãe, da Ásia Menor. O conceito católico de Maria como a “mãe de Deus” é basicamente pouco mais que esta divindade pagã vestida na terminologia cristã, transformada em dogma no Concílio de Éfeso, em 431 d.C. Éfeso foi o lar de Diana, do gr. Artemis; … uma deusa mãe asiática algumas vezes identificada com a “Grande Mãe”. CBASD, vol. 5, p. 746.
Maria era humilde e ficou perplexa, porque o anjo lhe disse que ela era “muito favorecida” (tradução correta da palavra às vezes traduzida por “cheia de graça”). A expressão indica que Maria recebeu graça e não que ela era fonte de graça para outros. Bíblia de Genebra.
31 Jesus. O nome significa “Javé é Salvação”. Bíblia de Genebra.
33 para sempre. V. Sl 45.6; Ap 11.15. Seu reino jamais terá fim. Embora o papel de Cristo como mediador chegue ao fim (v. 1Co 15.24-28), o reino unificado do Pai e do Filho nunca terá fim. Bíblia de Estudo NVI Vida.
34 Como será isto …? Maria não duvida como Zacarias; só deseja saber como acontecerá. Bíblia Shedd.
34 não tenho relação com homem. Isto é, relação sexual. … O modo dela de expressar esse fato é o idiomatismo hebraico comum para a castidade pré-marital (ver Gn 19:8; Jz 11:39; etc.). … A tentativa de ler um voto de virgindade perpétua nessas palavras de Maria é completamente injustificada … Permanecer virgem perpetuamente era considerado pelos judeus como uma reprovação, não uma virtude. … (ver Gn 30:1; 1Sm 1:4-7; etc.). A ideia de que ela permaneceu sempre virgem surgiu nos séculos posteriores, possivelmente de um sentido pervertido do que constitui a virtude. Acreditar dessa forma indica que o lar, uma instituição divinamente ordenada, não representa o ideal supremo da vida social. CBASD, vol. 5, p. 749.
Maria percebeu … que o anjo queria significar algo miraculoso – uma gravidez sem pai humano. A concepção virginal é uma ideia distintivamente cristã. Paralelos gregos, às vezes citados, relatam estórias de deuses que tiveram relação sexual com mulheres. Bíblia de Genebra.
Como será isto …? Maria não duvida como Zacarias; só deseja saber como acontecerá. Bíblia Shedd.
36 tua parenta. Isabel – e portanto, Maria também – era descendente de Arão (v. 5). A referência a “Davi, seu pai” (v. 32) mostra que Maria também era de descendência davídica. Bíblia de Genebra.
37 nada será impossível (NKJV). Como Deus havia mostrado, há muito tempo, para Sara, outra mulher sem filhos. Andrews Study Bible.
41 possuída do Espírito Santo. A ênfase de Lucas sobre o Espírito é notável, não só no evangelho mas também em Atos (53 vezes nos dois livros). Bíblia Shedd.
A obra do Espírito Santo é destacada do começo ao fim dos escrito de Lucas (v. 15; At 28.25). Andrews Study Bible.
46 engrandece. Donde vem o nome deste cântico de Maria, o Magnificat, (46-55) da versão latina. Bíblia Shedd.
46-55 Um dos quatro hinos preservados em Lc 1 e 2 (cf. v. 68-79; 2.1-4; 2.29-32 e notas). Esse hino de louvor é conhecido como Magnificat, porque na tradução em latim, a Vulgata, a primeira palavra é Magnificat, que significa “engrandece”. Esse cântico é semelhante a um salmo e deve também ser comparado ao cântico de Ana (1Sm 2.1-10; v. nota em 1Sm 2.1). Bíblia de Estudo NVI Vida.
Este cântico de louvor … é revolucionário em sua preocupação com os pobres e desprezados deste mundo e em sua rejeição do rico e orgulhoso. Bíblia de Genebra.
48 humildade. Do gr tapeinoses, “baixeza”, “baixa condição” ou “humilhação”. A palavra se refere à modesta condição social de Maria e não ao seu espírito de humildade. CBASD, vol. 5, p. 753.
Humildade, é uma referência à posição humilde que ela ocupava na sociedade. Bíblia Shedd.
bem-aventurada. Gr makariousin, “reconhecer felicidade”. Isabel fez uma felicitação a Maria (42), porém é pecaminoso o louvor dado a Maria, pois este pertence somente a Deus (cf 11.27, 28). Bíblia Shedd.
50 aos que O temem. Os que reverenciam a Deus e vivem em harmonia com a Sua vontade. Bíblia de Estudo NVI Vida.
temem. Palavra que descreve a piedade no AT (cf Sl 111.10). Bíblia Shedd.
53 famintos. Tanto física quanto espiritualmente (Mt 5.6; Jo 6.35). A vinda do reino de Deus produzirá mudanças em todas as áreas da vida. Bíblia de Estudo NVI Vida.
59 oitavo dia. A circuncisão judaica ocorrida no oitavo dia (Gn 17.12); porém esta é a primeira evidência do costume de dar nome à criança naquele dia. Bíblia de Genebra.
63 tabuinha. Nos tempos antigos usava-se um pedacinho de madeira coberta de cera e um buril [instrumento de metal de ponta cortante] para escrever notas. Bíblia Shedd.
65 possuídos de temor. Não terror, mas profundo temor e reverência religiosos. CBASD, vol. 5, p. 757.
por toda a região montanhosa da Judeia foram divulgadas. isto é, a região ao redor do lar de Zacarias e Isabel. CBASD, vol. 5, p. 757.
67 Zacarias, … cheio do Espírito Santo. O cântico de Zacarias é sacerdotal no teor e apropriado a um filho de Arão, assim como o cântico de Maria é régio e apropriado a uma filha de Davi. As frases sugerem que Zacarias passou o tempo anterior ao nascimento de João em estudo diligente do que os profetas escreveram sobre o Messias e sobre a obra de Seu predecessor. CBASD, vol. 5, p. 757.
cheio do Espírito Santo. Indica a natureza profética do cântico. Bíblia Shedd.
68-79 Esse hino é chamado Benedictus (“Louvado seja”), porque a primeira palavra na Vulgata latina é Benedictus. Enquanto o Magnificat … se assemelha a um salmo, o Benedictus é mais semelhante a uma profecia. Bíblia de Estudo NVI Vida.
69 poderosa [salvação]. Lit. “chifre”. Era um símbolo de força. Bíblia de Genebra.
“Ele erigiu um chifre de salvação”. Nota textual NVI.
Denota a força tipificada no chifre de um animal (Dt 33.17; Sl 22.21; Mq 4.3). Jesus, o Messias da casa de Davi, tem poder para salvar. Bíblia de Estudo NVI Vida.
78 entranhável misericórdia. Ver Fp 2:1; Cl 3:12. Os gregos acreditavam as “entranhas” (o abdômen) como o centro das emoções: ira, ansiedade, compaixão e amor. CBASD, vol. 5, p. 760.
80 até o dia em que havia de manifestar-se. João era de descendência sacerdotal e como estipulado pela lei de Moisés, um sacerdote deveria iniciar seu ministério na idade aproximada de 30 anos (ver com. de Nm 4:3). É possível que João tenha se “manifestado” quando tinha 30 anos, assim como Jesus quando iniciou Seu ministério (ver com. de Lc 3:23). CBASD, vol. 5, p. 762.
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Graças a Deus que nos concede este privilégio!