A profecia de Sofonias coloca um desafio perante nós enquanto esperamos pelo DIA DO SENHOR. Ele fala sobre o escuro dia do Senhor.
É interessante observar que Sofonias profetizou durante o reinado de Josias, após o reinado de 55 anos do mau Manassés, e do reinado de Amon que durou dois anos. Alguns podem ter se perguntado por que Deus enviaria um outro profeta para anunciar o severo juízo do Senhor, sendo que o processo de reavivamento e reforma havia iniciado sob o reinado de Josias. Na verdade, é uma mensagem difícil anunciar que Deus irá varrer tudo sobre a face da terra. No versículo 4 Sofonias está pensando em Judá e nos habitantes de Jerusalém. Apesar de que o reavivamento e a reforma haviam começado, ainda havia pessoas que adoravam a Baal, entre o povo de Deus e, infelizmente, entre os sacerdotes. Sofonias acusa o povo de unir diferentes formas de religião e até mesmo de deixarem de seguir ao Senhor.
Talvez seja hora de refletir sobre o estado do nosso próprio reavivamento e reforma. Será que começamos bem, mas de alguma forma retornamos aos velhos hábitos ou não abandonamos hábitos ou comportamentos que sabemos que não estão de acordo com a vontade de Deus? Por isso, Deus nos convida a buscar o Senhor e a perguntar-lhe como avalia a nossa religiosidade.
Sofonias chama as pessoas a ficar em silêncio diante do Senhor Deus, mas este silêncio não é o tipo de silêncio que indica uma abertura do coração e da mente à voz de Deus, mas é por causa da expectativa acerca do DIA DO SENHOR.
Nos dias de Sofonias a liderança da nação estava preocupada com a exibição exterior e o povo estava concentrado com o lucro em seus negócios. Deus, então, através do profeta anuncia que Ele já chamou os babilônios para virem como Seus instrumentos de punição.Podemos imaginar como esta situação entristeceu o coração de Deus que havia dedicado tanta energia e esforço em prol do seu povo.
O profeta tenta abrir os olhos de seu povo para a proximidade do dia do Senhor. Mas parece que ninguém quer ouvir. As respostas das pessoas podem parecer familiares a nós: “O Senhor não fará nada bom ou mau”. O pensamento de que Deus deixou esta terra à sua própria sorte, incentiva a mentalidade de que não há necessidade de mudar. O que mais poderia Deus fazer para levar seu povo a se arrepender?
Que linguagem Deus precisa usar, a fim de chamar a nossa atenção? Talvez precisemos refletir hoje sobre a nossa reforma e reavivamento pessoal. Peçamos ao Espírito de Deus para nos mostrar as áreas da nossa vida em que precisamos de uma mudança, e O convidemos a fazer essas mudanças em nós!
Traduzido por JDS
Texto bíblico: Sofonias 1
Comentário em áudio
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Comentário devocional:
Este é um daqueles capítulos cuja leitura muitos procurariam evitar. Nele, Ezequiel é instruído por Deus para raspar a cabeça e a barba com uma espada bem afiada. Deveria, então, pegar e queimar uma terça parte, cortar outra terça parte com a espada ao redor da cidade e espalhar a parte restante ao vento, salvando algumas mechas para costurar em sua roupa e, destas, ainda, atirar algumas no fogo para queimar. A aplicação deste recurso visual é clara: Deus está julgando o seu povo por causa de sua rebeldia e Sua ira está prestes a ser derramada sobre eles.
Julgamento e ira são temas que todos nós tentamos evitar. Eu tenho uma amiga que é conhecida por sua compaixão. Ela ama as pessoas e passa a vida cuidando daquelas que sofrem. Muitas vezes ela passa noites em claro orando por pessoas que estão padecendo. Ela ama a todos, não apenas aqueles que também a amam, mas também aquelas que não gostam dela por qualquer motivo. Esta senhora não quer que ninguém sofra, mesmo que alguns possam considerá-la seu “inimigo”.
Minha amiga compassiva leu essas passagens em Ezequiel e julgou ser o tratamento de Deus muito severo e arbitrário por punir as pessoas de forma tão severa. Mas, à medida que continuou a estudar as Escrituras, ela aprendeu que não podemos retirar esses tipos de passagens de seu contexto, sem considerar o que houve antes e depois.
Os textos bíblicos escritos antes de Ezequiel revelam não somente séculos de promessas de bênçãos pela obediência, mas também de advertências de disciplina e castigos que se seguiriam à rebelião. Então, as pessoas não foram pegas de surpresa nem eram ignorantes do mal que haviam feito.
O passado de Israel também revela que durante séculos homens e mulheres de Deus lembraram a nação do amor de Deus e apaixonadamente apelaram ao povo para retornar à piedade. E, mais importante, revela que quando o Seu povo se arrependeu no passado, Deus os recebeu de volta. O capítulo cinco de Ezequiel não apresenta um Deus arbitrário, mas um Deus justo, que cumpre Suas promessas.
Assim como não podemos ler capítulos como este isolados do passado, não podemos lê-los isolados do futuro também. Na leitura de hoje, vemos que mesmo que tenhamos a tendência de minimizar o pecado, Deus o leva a sério, especialmente o pecado daqueles que tem maior conhecimento. Na leitura de amanhã, veremos que quando Deus traz julgamento, Ele também fornece graça. Amém.
Pr. Eric Bates
EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/5/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 5
Comentário em áudio
Filed under: obediência | Tags: Babilônia, desobediência, Judá, julgamento
Comentário devocional:
O final do capítulo 51 diz: “Aqui terminam as palavras de Jeremias” (Jeremias 51:64, NVI). Então, quem escreveu o capítulo 52? Jeremias começou seu ministério profético em torno de 625 aC. Ele provavelmente não estava vivo no momento em que o rei Nabucodonosor morreu e Evil-Merodaque tornou-se o rei de Babilônia em 562 aC. Isso aconteceu no 37 º ano do rei Joaquim, depois de ter sido exilado na Babilônia. Além disso, o capítulo 52 é quase idêntico à última porção de 2 Reis (24:18-25:30). Portanto, o escriba de Jeremias pode ter acrescentado esta parte, considerando necessário colocá-la no final do livro de Jeremias como uma nota adicional de confirmação da queda de Jerusalém.
O capítulo 52 (vs. 1-11) retrata o reinado de Zedequias, a derrota de Judá pelos caldeus, e o fim desastroso da família real e dos oficiais de Judá. A razão pela qual Deus permitiu que tudo isso acontecesse a Jerusalem foram as maldades cometidas pelos reis Zedequias e Joaquim (vs. 2-3).
Os versos 12-16 relatam as providências que Nebuzaradã, capitão da guarda de Nabucodonosor, tomou com relação a Jerusalém, após a sua conquista. No décimo dia do quinto mês do ano 19 do reinado de Nabucodonosor, ele entrou em Jerusalém e queimou o templo de Deus e a casa real depois de pilhá-los. O exército caldeu destruiu as muralhas da cidade ao redor de Jerusalém e Nebuzaradã levou a maioria dos judeus para a Babilônia, exceto os agricultores mais pobres que foram deixados para cuidar das vinhas e plantações.
Nos versos 17-23 são listados os itens e utensílios do templo de Jerusalém levados para a Babilônia. Eles levaram a maioria do ouro, da prata, do bronze e dos utensílios, incluindo as duas altas colunas de bronze e o enorme “mar” de bronze. Então, nos versos 24-27 lemos que Nebuzaradã levou 74 judeus, incluindo príncipes e sacerdotes, para Ribla, onde Nabucodonosor estava, e que o rei ordenou a morte de todos eles. Triste fim para aqueles que não quiseram atender aos apelos divinos através de Jeremias.
Os versículos 28-30 nos informam o número total de exilados de Judá que foram levados para longe da terra da Judéia: quatro mil e seiscentos.Como é triste ler sobre a destruição de Jerusalém! O povo de Judá poderia ter prosperado se tivesse obedecido a Deus. Mas o caminho da desobediência e rebelião sempre conduz ao caos e destruição.
A boa informação mencionada no final deste capítulo é que Evil-Merodaque, o sucessor de Nabucodonosor, libertou Jeoaquim, o rei cativo de Judá, e permitiu que comesse na mesa real. Mesmo na pior tragédia Deus ainda tem meios de nos socorrer e aliviar o nosso sofrimento.
Senhor, eu Te louvo porque és justo e bondoso. Ajuda-me a ser fiel a Ti a fim de que as bênçãos que desejas para mim possam se realizar de modo completo. Amém
Yoshitaka Kobayashi
Japão
https://reavivadosporsuapalavra.org/
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jer/52/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Jeremias 52
Nota: Observe que os acontecimentos narrados nos capítulos 1 a 4 de Daniel ocorrem entre os fatos registrados nos versos 27 a 31 de Jer 52.
Comentário devocional:
Como os Salmos 91 e 92, este Salmo também fala acerca do julgamento final de Deus sobre os injustos. O Salmo deixa claro que os maus e arrogantes finalmente perecerão. Claramente ficará revelado o que era certo e o que era errado, o que era justo e o que era mau, porque a justiça finalmente será reestabelecida (v. 15).
Deus cuida dos justos, derrama sobre eles a Sua bondade e faz com que sintam o conforto de Sua presença “Não fosse a ajuda do Senhor, eu já estaria habitando no silêncio da morte” (v. 17, NIV). “O Senhor é a minha torre segura; o meu Deus é a rocha em que encontro refúgio” (v. 22, NVI).
No entanto, por detrás das maldades cometidas pelos homens, há um quadro mais amplo. Existe um conflito entre Cristo e Satanás. É importante perceber essa realidade. Os versos 20 e 21 mostram como os malfeitores condenam o inocente e planejam maldades utilizando as leis existentes. Eles se reúnem e tramam contra o sangue dos justos. Isso nos faz lembrar de como Cristo foi condenado e executado na cruz por pessoas ímpias.
Por trás de todo o mal encontramos a atuação de Satanás, o qual acabará por receber a destruição final. Devemos ampliar o nosso olhar a ponto de sermos capazes de ver o conflito cósmico que acontece ao nosso redor. Nós mesmos não somos, às vezes, apanhados na teia do mal por cultivarmos rancor contra alguém que nos prejudicou?
Se nos posicionarmos do lado do Senhor, Ele ficará do nosso lado no juízo para nos vindicar. No entanto, se não formos para Ele a fim de obtermos ajuda, compartilharemos com os ímpios do seu destino.
Sook-Young Kim
Coréia do Sul
Texto original em: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/94/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Salmo 94