Filed under: amor, Jesus, pecado, relacionamento, religião viva, santificação | Tags: amor fraternal, perdão
Comentário devocional:
O segundo capítulo de 1 João apresenta mais algumas reivindicações dos mentirosos do capítulo 1 que se julgavam “sem pecado”, causando problemas na igreja.
Mas antes dele apresentar essas reivindicações João nos concede um pouco mais de evangelho puro; algumas das melhores porções do Novo Testamento. “Meus filhinhos”, ele pastoralmente observa: “escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo”(vs. 1, 2 NVI). As declarações dos evangelhos não conseguem ser muito melhores do que isso.
Mas João precisa voltar a falar a respeito dos mentirosos “sem pecado”. O capítulo 2 denuncia mais duas mentiras aos problemas dos “santos”. Em primeiro lugar, eles afirmam estar na luz, mas não estão realmente andando nos mandamentos de Deus. Aqui o apóstolo está lidando com algo mais grave do que quebrar os Dez Mandamentos. Ele coloca o dedo no problema central nos versos 7-17. No versículo 9, João chega ao coração do problema: “Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas” (NVI). Um dos fatos tristes da história da igreja é que há muitos que pensam que podem amar a Deus sem amar aos seus semelhantes.
A segunda metade de João 2 lida com uma mentira ligada à Trindade. Eles negavam que Jesus era o Cristo divino e, portanto, estavam também negando o Pai (vs. 22, 23).
Estes eram membros da igreja que davam trabalho. Mas mais uma vez o apóstolo tem uma solução ao estilo do evangelho: “Filhinhos, agora permaneçam nEle para que, quando Ele se manifestar, tenhamos confiança” (v. 28 NVI). João encerra o capítulo com o pensamento de que todo aquele que é verdadeiramente justo fará tudo “nEle” (vs. 28, 29).
Aquele que permanecer no divino Cristo não só encontrará perdão (1Jo 1:9), mas também andará na luz dos mandamentos de Deus (vs. 3-6), especialmente o mandamento de amar os irmãos e irmãs (v. 9). De fato, permanecer nEle irá transformar nossas vidas em todos os sentidos.
George R. Knight
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1jn/2/
Traduzido por JAQ/JDS/IB
Texto bíblico: I João 2
Comentário em áudio
Filed under: Juízo, santificação | Tags: distrações, julgamento final, redenção, Segunda Vinda
Comentário devocional:
Em I Tessalonicenses 5:1-11 a Segunda Vinda ainda é o tema principal, mas o foco muda. Aqui Paulo não traz muitos detalhes sobre o retorno de Jesus, mas proclama a necessidade de estar constantemente pronto para o julgamento final. Sempre que Deus julga, Sua decisão possui um lado positivo e um lado negativo.
A preparação para a Segunda Vinda tem a ver com investir tempo no estudo da Palavra de Deus (vs. 1-5). Há muitas distrações no mundo de hoje, de trabalhos sufocantes a e-mails que tomam todo o nosso tempo e até uma ampla variedade de entretenimentos. O apelo de Paulo é que coloquemos a Palavra de Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Assim não seremos atropelados pelos acontecimentos, não importa a rápida sucessão em que eles ocorram.
Paulo conclui sua primeira carta aos Tessalonicenses, com uma série de dezessete admoestações (vs. 12-22), seguidas de uma oração de encerramento (vs. 23-28). Essas dezessete admoestações (vs. 12-22) podem ser divididas em dois grupos: conselhos sobre o ministério na igreja local (vs. 12-15) e conselhos sobre a experiência cristã em geral (vs. 16-22).
Na oração de encerramento (vs. 23-24) Paulo resume um dos temas principais da carta: seu desejo de que os crentes em Tessalônica continuem a crescer em santidade até a Segunda Vinda. O tema do crescimento espiritual continua a ser vital para todas as igrejas ao redor do mundo hoje. Busquemos pois individualmente a santificação, porque a nossa redenção se aproxima.
Jon Paulien
Universidade Loma Linda
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/1th/5/
Traduzido por: JDS/JAQ/IB
Texto bíblico: I Tessalonicenses 5
Comentários em áudio
Filed under: consequências, crescimento espiritual, escolhas, fidelidade, idolatria, Israel, pecado, profecias, restauração, santificação | Tags: idolatria, relacionamento, salvação
Comentário devocional:
A mensagem profética contra os pecados dos sacerdotes do Israel do norte começa em Oséias 4:4. Neste quinto capítulo, começando com o versículo 1, esta mensagem de julgamento não é dirigida apenas aos sacerdotes, mas também ao rei e os altos oficiais do reino de Israel. Era um anúncio do juízo vindouro.
Eles tinham feito locais de adoração de ídolos em Mispa e na encosta do Monte Tabor (5:1). Aqueles que inventaram a adoração do bezerro de ouro e o rei que introduziu a adoração de Baal em Israel não hesitaram em abater os verdadeiros adoradores de Deus (5:2). A causa desta maldade e degradação era a adoração de ídolos e o espírito de devassidão sexual. Sua desobediência intencional contra Deus em fazer o bezerro de ouro e a introdução em Israel do culto ao Baal de Sidom eram uma rejeição direta das instruções de Deus e Sua lei. E eles ainda queriam que Deus os escutasse! Tais adoradores não tinham capacidade de estabelecer uma verdadeira relação de amor com Deus (5:4).
O final do versículo 7 [Agora suas festas de lua nova os devorarão, NVI] pode ser lido: “Um mês os devorará e à sua herança.” Um mês judaico tinha 30 dias e estes 30 dias poderiam ser interpretados profeticamente como 30 anos, cada dia por um ano. De fato, do final do reinado de Jeroboão II (753 aC) até a destruição de Samaria (722 aC) e cidades circunvizinhas se passaram cerca de 30 anos. Oséias 5:8-9 ressalta a certeza da vinda da Assíria para destruir o reino do norte de Israel (5:13).
Por outro lado, Judá, o reino do sul, também se tornara uma nação de adoradores de ídolos como Israel (5:10, 12, 14). Para eles, Deus seria como uma traça que se alimenta de roupas, e tornar-se-ia a causa da podridão que faria a comida intragável. Ele também seria como um leão forte, que ataca pessoas e gado, e ninguém seria capaz de salvá-los deste Leão.
Enquanto eles não reconhecessem seus pecados e buscassem o perdão de Deus, Ele não poderia abençoá-los, nem poderia restaurar um bom relacionamento com eles como seu Criador e Redentor (5:15).
Deus está sempre disposto a Se relacionar conosco. Precisamos reconhecer que santidade como um povo significa nossa dedicação total a ele.
Yoshitaka Kobayashi
Japão
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/5/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Oseias 5
Comentário em audio
Filed under: santificação | Tags: Espírito Santo, estilo de vida, linguagem, santidade, santificação
Um ou dois dias depois da postagem, fiquei chocado ao descobrir que um colega havia escrito um comentário cheio de palavrões debaixo da imagem de um dos nossos antigos professores. Eu me senti envergonhado pelo professor, pelos amigos que podiam ter lido o comentário e envergonhado de mim mesmo por ter dado início à situação embaraçosa. Rapidamente apaguei aqueles comentários e esperando não ofender esse ex-colega, enviei-lhe uma mensagem alertando-o da impropriedade do que tinha feito.
Ele escreveu de volta: “Oh, eu não tive a intenção de ofender ninguém”. Mas ele não mencionou nada sobre estar envergonhado pelo que havia escrito. Embora ele e eu sejamos ambos filhos de missionários e tenhamos sido colegas no mesmo colégio crisão, pude perceber que ele não está mais interessado em Deus. Entendi o procedimento dele porque há alguns anos eu também não estava interessado em ter Deus em minha vida e não me sentia envergonhado pela minha linguagem de baixo calão e outros pecados menores.
Não sentir vergonha por nossos pecados é algo perigoso. Quando deixamos de fazer diferença entre o certo e o errado, corremos o risco de deixar de ouvir a suave voz do Espírito Santo que sempre nos exorta a proceder corretamente. Este é o triste estado a que chegaram os israelitas. Observe o versículo 12, quando o Senhor perguntou: “Ficaram eles envergonhados de sua conduta detestável? Não, eles não sentem vergonha, nem mesmo sabem corar” (NVI).
As consequências vieram rapidamente para os israelitas. Deus predisse a vinda de um julgamento divinamente imposto: “O que eu lhes dei será tomado deles” (v. 13).
Quando deixamos de ouvir a suave voz de Deus perdemos grandes privilégios e bênçãos.
Oração: “Querido Deus, mantenha a minha consciência sensível aos sussurros do Espírito Santo. Molda-me à Sua semelhança. Faz com que eu tenha aversão ao mal e ame a retidão e a boa conduta. Amém”.
Comentário devocional:
Continuando sua fala do cap. 12, onde Jó demonstra conhecimento das ciências humanas (12.16-24), ele afirma que este conhecimento foi obtido a partir de seus próprios sentidos e observações (v. 1). Ele não se julga em posição de inferioridade em relação a seus conselheiros (v.2) no que diz respeito à filosofia humana, à ciência e aos avanços tecnológicos. Mas não é com os seres humanos que Jó deseja dialogar, mas com Deus (v. 3). Jó argumenta que apesar de seus amigos afirmarem possuir conhecimento, o que falam a respeito dele é mentira; eles são médicos que não curam (v.4). Quando alguém deixa de receber a iluminação da revelação do Espírito de Deus, que nasce do conhecimento relacional com Ele, e fala sobre Deus baseado em conhecimento humano, o resultado são mentiras.
Jó diz que seus amigos teriam mostrado mais sabedoria se tivessem ficado calados (v. 5). E que eles estão dizendo coisas sem sentido a respeito de Deus, e pergunta: “Vocês vão falar com maldade em nome de Deus? Vão falar enganosamente a favor dEle? ” (v. 7). E acusa seu amigos de usarem argumentos falsos para defender os atos de Deus, a quem eles não realmente conhecem (v. 8). Jó pergunta ainda se eles mesmos estariam dispostos a se submeterem a um minucioso exame divino quanto à coerência de suas vidas (V. 9). Com certeza, Deus os repreenderia (V. 10). Se comparecessem em julgamento perante Deus, ficariam aterrorizados diante de Sua majestade (v. 11), porque a sabedoria deles tem o valor de palavras escritas em um papel queimado e sua argumentação de defesa tão frágil quanto a escudos de barro (v. 12).
Jó pede aos seus amigos para se aquietem para que ele possa falar, porque ele está pronto a suportar as consequências do que dirá (v. 13). Ele não se calará, ainda que com risco de vida (v. 14), porque sabe que mesmo que morra por suas palavras ainda assim poderá contar com a misericórdia e a salvação de Deus (v. 15, 16). Jó quer que seus amigos prestem atenção ao que ele tem a dizer (v. 17). “Sei”, diz ele, que se comparecer diante de Deus, “serei justificado” (v. 18).
Jó, então, pede ao Senhor apenas duas coisas: (a) que afaste dele a Sua mão que o castiga e (b) que estes castigos aterrorizantes não interrompam, a comunicação entre Deus e ele e entre ele e Deus (v. 20, 21).
Apesar dos fatos o deixarem confuso, Jó sabe que Deus o mantém em Suas mãos e o cerca com a verdade. Devemos também ter esta mesma certeza. Ele manifesta desejo se comunicar com Deus (v. 22) que poderia ser expresso na linguagem de hoje: “Ligue-me e eu responderei ou eu falo e você responde.”
Como Jó, peçamos que Deus nos faça conhecer nossa transgressão (v. 23) que nos priva de desfrutar as bênçãos do companheirismo e amizade com Ele (V. 24). Jó sabe que Deus não desperdiça seu tempo com árvores secas (v. 25). Se sentimos culpa, ainda temos esperança. Jó sabe que seus pecados estão registrados e se pergunta se agora está herdando os pecados de sua juventude (v. 26). Caso Deus esteja fazendo isso, Jó argumenta que seria o mesmo que amarrar as pernas de um homem de forma que ele não conseguisse andar (v. 27). Jó argumenta que um homem não pode viver preso ao que fez de errado no passado. Se assim fosse, o homem, se decomporia como algo podre ou como uma peça de roupa comida pelas traças (v. 28).
Querido Deus,
Somos inspirados pela fé de Jó. Te pedimos que, enquanto ainda temos oportunidade, nos revele o mal que acariciamos, aquilo que nos impede de nos impede de fruirmos plenamente as bênçãos do relacionamento conTigo, hoje e sempre. Amém
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Trad/Adap JAQ/JDS
Texto bíblico: Jó 13
Comentário devocional:
No entanto, no meio dessa apostasia e seus terríveis resultados encontramos a chave para o avivamento. O avivamento do grupo começa com o avivamento pessoal. E o avivamento pessoal começa por esconder-se: “E ele estava com eles, escondido na casa de Deus, seis anos, e Atalia reinava sobre a terra” Crônicas 22:12). É uma poderosa lição! Enquanto a apostasia reinava, destruía e aparentemente vencia, Joás se escondia na casa de Deus. Assim como Elias se escondeu em Querite (1 Reis 17:03) e permaneceram no cenáculo (Atos 1:3), Joás se escondeu na casa de Deus. Ele se escondeu na presença de Deus.
É somente quando nos retiramos e nos escondemos na presença de Deus é que desenvolvemos os elementos necessários para sermos agentes de reavivamento e reforma. É somente quando a Sua Palavra está escondida em nosso coração (Sl 119:11) que podemos quebrar o mal que habita em nós. O pecado não confessado e abandonado nos leva a querermos nos esconder da face de Deus (Apocalipse 6:16).
Texto bíblico: II Crônicas 22
Pastor Scott Griswold
Recrutador de Missionários
Apoio a Projetos para o Sudeste da Ásia
Trad JAQ – Rev GASQ/ JDS
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Texto bíblico: II Crônicas 15
Fonte: Blog da Bíblia
Comentário devocional:
Salomão precisava de 80 mil pessoas para esculpir pedras, outros 70.000 para carregar tudo e 3.600 para supervisionar todos os trabalhadores. Ele precisava de artesãos hábeis em trabalhar ouro, prata, bronze, ferro e finos tecidos de púrpura e carmesim. O que estava por trás de todo esse trabalho ambicioso? Foi a determinação de Salomão em construir “um templo em honra ao nome do Senhor” (versos 1 e 4).
Hoje, um outro templo está sendo construído, muito mais glorioso do que o de Salomão. “…vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem moradas de Deus por Seu Espírito ” (Ef 2:22, NVI). Como poderíamos nós, pecadores, sermos mais bonito do que uma construção coberta de ouro? Isto é possível somente pela graça de Deus, que nos transforma em um templo de “pedras vivas”, onde Ele mesmo vive (1 Pd 2:5-6).
Jesus está trabalhando para completar a construção do seu caráter, como templo de Deus, através do Espírito Santo, mas a sua cooperação é muito importante. Ao dedicar tempo para orar e meditar na Palavra de Deus, você está abrindo o seu coração para ser iluminado e transformado pelo Espírito num templo que honre o “nome do Senhor”.
Pastor Scott Griswold
Recrutador de Missionários
Apoio a Projetos para o Sudeste da Ásia
Trad e Adap JAQ/GASQ/JDS
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Texto bíblico: II Crônicas 2
Fonte: blog da Bíblia