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“Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (v.3).
O capítulo de hoje traz dois extremos: a história de uma amizade verdadeira, altruísta e repleta de amor; e, por outro lado, uma amizade que tornou-se em ódio e inveja. A amizade de Jônatas para com Davi demonstra a fiel e verdadeira amizade entre pessoas que compartilham dos mesmos sentimentos. Esta amizade é uma das mais belas descritas nas páginas sagradas e a que expressa maior intensidade: “a alma de Jônatas se ligou com a de Davi” (v.1). Davi e Jônatas “fizeram aliança” (v.3). A aliança de amizade feita por eles indicava um forte vínculo que nem a morte poderia quebrar. Tanto que no capítulo nove de 2Samuel, veremos que Davi honrou sua aliança com Jônatas cuidando de seu filho aleijado.
A atitude de Jônatas em se despir tanto de sua capa, quanto de sua armadura, entregando-as a Davi, é uma provável demonstração de que, apesar de ser o sucessor do trono de Saul, ele reconheceu ser Davi o escolhido de Deus. Aonde quer que fosse, Davi “se conduzia com prudência” e era “benquisto de todo o povo” (v.5). E isto incomodava Jônatas? Muito pelo contrário; isto o alegrava. Porque as conquistas de Davi eram suas conquistas. Sobre esta atitude Paulo escreveu: “Alegrai-vos com os que se alegram” (Rm.12:15). Não havia hipocrisia entre eles, somente amor fraternal e honra. O amor genuíno é assim. Nós nos despimos do que temos para atender a um amigo. Não nos importamos em ver o outro crescer mais. Porque o verdadeiro amor “não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus próprios interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (1Co.13:4-5).
Na amizade entre Jônatas e Davi não havia espaço para inveja, fofoca, intriga, desconfiança ou medo. Entretanto, foi isso o que aconteceu com a ‘amizade’ de Saul para com Davi. A partir do momento em que o seu tocador de harpa passou a ser reconhecido como guerreiro vitorioso, caiu a máscara de Saul. A amizade transformou-se em contínua inimizade e o amor, em medo e inveja. Davi foi louvado por suas vitórias, então, “daquele dia em diante, Saul não via a Davi com bons olhos” (v.9). E sabem o que acontece com pessoas que escolhem esse tipo de atitude? A Bíblia nos responde: “um espírito maligno, da parte de Deus, se apossou de Saul” (v.10). Permitir que a inveja tome conta de si, resulta na mesma atitude que expulsou Lúcifer do Céu. E isto é muito sério, amados!
Quem você tem sido hoje? Saul ou Davi? O ódio causado pela inveja, faz com que o indivíduo só tenha dardos inflamados para oferecer. E o outro resultado da inveja de Saul foi o medo. “Saul temia a Davi, porque o Senhor era com ele” (v.12). Na verdade, Saul nunca amou a Davi de verdade e nunca foi seu amigo. Pois “no amor não existe medo” (1Jo.4:18). Saul via a mão de Deus sobre Davi e tinha medo, porque, por mais que negasse e assumisse uma postura de ungido do Senhor, em seu coração sabia que não o era mais. Hoje você pode estar sendo perseguidor ou perseguido. Se perseguidor, Deus te chama hoje a uma mudança antes que seja tarde demais. Se perseguido, o Senhor te convida a nEle descansar e meditar na atitude de Davi, pois “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3:12). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, filhos da luz!
Rosana Garcia Barros
#1Samuel18 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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