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TEXTO BÍBLICO GÊNESIS 14 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 14 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
GÊNESIS 14 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)
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A escolha de Ló de se estabelecer perto das cidades de Sodoma e Gomorra o colocou em sério perigo. Quando Quedorlaomer, rei do Elão e seus aliados pagãos atacaram Sodoma, Ló foi levado cativo. Ao ouvir a trágica notícia, Abraão reuniu seus homens para libertar Ló. É notável que Abraão não culpou Ló por sua infeliz escolha de se estabelecer perto de Sodoma. Nem exibiu uma atitude de superioridade deixando Ló sofrer as consequências de suas más escolhas.
Há momentos em que o amor age de forma imprudente. O amor busca e recupera os que fazem escolhas erradas. Certamente há momentos em que as pessoas devem enfrentar o resultado de suas escolhas, mas também há momentos em que o amor deve agir, apesar das escolhas dos outros.
É digno de nota que quando Abraão retornou da peleja, ele deu um dízimo dos despojos a Melquisedeque, o “sacerdote do Deus Altíssimo” (v. 18 NVI). Ao devolver fielmente o dízimo, Abraão reconheceu as bênçãos de Deus sobre sua vida.
Há um outro notável ato de Abraão neste capítulo que não devemos perder: ele se recusou a tomar para si mesmo dos despojos, mesmo “uma correia de sandália” que fosse (v. 23). Ele deu tudo que foi capturado pelos seus homens ao rei de Sodoma. Corações altruístas e espírito de doação abrem caminho para que as bênçãos do armazém celeste fluam sobre nós.
Mark Finley
Evangelista Aposentado
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731 palavras
1-24 Abraão demonstrou uma fé obediente, numa guerra arriscada, para libertar seu sobrinho Ló. Sua vitória é surpreendente, já que esta confederação de saqueadores, composta por cinco reis, havia acabado de conquistar muitos cananeus e uma confederação de cinco reis da região do mar Morto (Bíblia de Genebra).
1 Anrafel… Arioque… Quedorlaomer… Tidal. Os nomes dos quatro reis que aterrorizaram as cidades-estado do vale do Jordão sugere uma união etnicamente mista, incluindo grupos elamitas, amoritas, horeus e hititas (Andrews Study Bible).
Monumentos recentemente descobertos confirmam a narrativa acerca da confederação dos reis, (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Nenhum desses reis foi identificado concretamente em fontes extrabíblicas. Um vem de Elão (parte do Irã moderno), um da Babilônia (parte do Iraque moderno) e dois, provavelmente, da região da Turquia moderna (Bíblia de Genebra).
3 Mar Salgado. Isto é, o mar Morto (Bíblia NVI).
O mar Morto cobre parte do que foi, no passado, o “vale de Sidim”, onde teria sido travada a batalha, próximo às cidades de Sodoma e Gomorra (Bíblia Shedd).
4 Serviram. Eles foram sujeitos como vassalos ao rei de Elão, com a obrigação de pagar tributo (Bíblia de Genebra).
5-11 Havia uma grande diferença entre o vale do Eufrates e Sodoma. Os pequenos reis confederados ousaram rebelar-se contra Quedorlaomer, que veio contra eles como um furacão e subiu o vale do Jordão carregado despojos e levando Ló. Não podemos gozar das doçuras do mundo sem provar também suas amarguras (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
5 refains… zuzins… emins. A menção destes gigantes derrotados enfatiza ainda mais quão impressionante foi a vitória de Abraão (Bíblia de Genebra).
12 morava em Sodoma. Note a progressiva identificação de Ló com Sodoma: acampava perto dela (13.12), morava nela e residia como um respeitado cidadão da mesma (19.1,6; cf. Sl 1.1) (Bíblia de Genebra).
13 irmãos. Ou parentes; ou, ainda aliados. Amorreu. Ás vezes, um rermo genérico para os antigod habitantes da Palestina (48.22; Dt 1.11; Js 2.10). Manre, o amorreu, um aliado de Abrão que o acompanhou em batalha, foi abençoado através de sua identificação com Abrão (v 24; 12.3) (Bíblia de Genebra).
14 seu sobrinho. No hebraico, “seu irmão”, explicando o caráter da ação de Abrão: os justos demonstram lealdade amorosa com seus irmãos (Bíblia de Genebra). Homens dos mais capazes. Homens treinados no uso de armas. Uma força de trezentos homens era um exército considerável nos tempos de Abrão (Bíblia de Genebra).
18 Salém. Isto é, Jerusalém (Bíblia NVI).
Melquisedeque. Lit. “rei de justiça”. A palavra hebraica melech significa “rei” e zedek significa “justiça” (Bíblia de Genebra).
rei de Salém… sacerdote de Deus. A apresentação de Melquisedeque não só enfatiza que ele era um rei, mas também um sacerdote.Desta forma, ele é um tipo de Cristo, que é nosso Profeta, Sacerdote e Rei (Bíblia Shedd).
19 Deus altíssimo. No hebraico, El Elyon (Bíblia de Genebra).
20 de tudo. Dos despojos. dízimo. A décima parte. A prática de se pagar o dízimo ao rei ou a um deus era comum no antigo Oriente Próximo e é anterior à lei mosaica (28.22; 27.30-33; Nm 18.21-32). O presente de Abrão a Melquisedeque… era… uma oferta que refletia o respeito de Abrão para com Melquisedeque como sacerdote do Deus verdadeiro (Bíblia de Genebra).
23 nada tomarei de tudo o que te pertence. Em contraste com seu procedimento com relação a Melquisedeque, de quem aceitou pão e vinho (v. 18) e a quem deu o dízimo (v.20) , Abraão não queria nenhuma relação com o ímprio rei de Sodoma (Bíblia de Genebra).
O momento de sucesso é sempre um momento de perigo. O rei de Sodoma traiçoeiramente propôs que repartissem os despojos! Mas como Abraão poderia depender exclusivamente dos cuidados de Deus se enchesse seus bolsos da maculada riqueza de Sodoma? Abrão tivera antes uma entrevista que o fortalecera. Melquisedeque era sacerdote e rei da tribo que habitava em Jeerusalém. (Ler Hebreus 7). Ele trouxe pão e vinho, e uma nova revelação do caráter do Deus no qual Abrão descansava sua alma. Que tinha ele a ver com Sodoma, ele que era filho de um Pai tão poderoso? (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Verifique-se o contraste nas atitudes de Abraão diante dos dois reis: o de Sodoma e o de Salém: 1) Diante do primeiro, uma demonstração de independência, enquanto, para o segundo, sua atitude é de dependência (cf Hb 7.4-10); 2) Diante do rei de Sodoma, um comportamento de igual para igual, enquanto, diante de Melquisedeque, a admissão de inferioridade; 3) Para com o rei de Sodoma, dignidade; para como rei de Salém, humildade (Bíblia Shedd).
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“Abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou os céus e a terra” (v.19).
Este é o primeiro registro na Bíblia de guerras entre nações. Segundo o relato, havia uma espécie de acordo entre reinos. A partir do momento em que a parte mais fraca desta relação entre povos não suportou mais os danos sofridos, se rebelou e iniciou um conflito que resultaria na vitória do lado opressor e na captura de Ló, sobrinho de Abrão, bem como de “todos os bens de Sodoma e de Gomorra e todo o seu mantimento” (v.11). Quando Abrão tomou conhecimento do ocorrido, prontamente reuniu seus homens e alguns da parte de Manre, Escol e Aner, “os quais eram aliados de Abrão” (v.13).
Abrão não era um guerreiro, mas não hesitou em lutar em prol de resgatar o seu amado sobrinho. Em nome de Deus, marchou em direção a um exército bem maior e bem mais preparado. Contudo, sua coragem e determinação provinham de sua fé nAquele que jamais perdeu uma só batalha, o Senhor dos Exércitos. Abrão retornou não somente com a vitória de um conflito terrestre, mas seu encontro com Melquisedeque prefigurou a vitória do grande conflito cósmico.
Além de rei, Melquisedeque também era “sacerdote do Deus Altíssimo” (v.18). Apesar de sua origem ser desconhecida, e de que o sacerdócio levítico só surgiria muito tempo depois pela descendência de Abrão, Melquisedeque prefigurou o sacerdócio de Cristo, que não foi “segundo a ordem de Arão”, e sim “segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb.7:11 e 17). Ou seja, um sacerdócio superior e, portanto, originador de uma nova aliança.
Até então, a Bíblia também não havia feito referência à devolução do dízimo. A atitude de Abrão em devolver o dízimo de tudo (v.20) revela que este era um princípio que o Senhor já havia estabelecido. Não era uma barganha pela vitória obtida, mas o reconhecimento de que tudo quanto possuía e tudo quanto havia conquistado eram bênçãos concedidas por Deus. A devolução dos dízimos e das ofertas quando não compreendida como parte da verdadeira adoração, quando não se trata do fruto de um coração submisso e grato a Deus, torna-se tão vil quanto a oferta do rei de Sodoma, e, como Abrão, a mesma resposta é dada do Céu: “nada quero para mim” (v.24). Amados, Deus não precisa do nosso dinheiro. Ele é o Dono do ouro e da prata (Ag.2:8). Participando deste ato de adoração, nos tornamos os maiores beneficiados. Pois se “o amor do dinheiro é raiz de todos os males” (1Tm.6:10), a mordomia cristã através dos tesouros que o Senhor nos dá é uma forma de nos proteger do egoísmo e da avareza.
Dentro em breve, o Rei da Paz virá buscar os Seus verdadeiros adoradores, todo aquele que depositou o coração diariamente nos tesouros do Céu. Ele virá buscar o Seu exército que não temeu marchar em defesa da verdade e por amor a seus semelhantes. Como o exército de Abrão, e como nos dias de Noé, será um pequeno povo contra os reis desta terra. Mas, sob a bênção do nosso Sumo Sacerdote, e sob a bandeira ensanguentada do Cordeiro de Deus, marcharemos como exército triunfante rumo à Terra Prometida. Um exército cuja arma é a verdade e cujo escudo é a fé. Vigiemos e oremos!
Bom dia, exército militante do Deus Altíssimo!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gênesis14 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 14 – Nossa existência é marcada por resoluções de problemas; pois, desafios constantes surgem a qualquer momento na vida!
Como o coração humano se corrompeu com o pecado, as pessoas se tornaram mais agressivas do que passivas, mais briguentas do que pacíficas, mais vingadoras do que perdoadoras, mais desumanas que humanas, mais ambiciosas que generosas, mais egoístas que altruístas. Nisso reside o princípio de todas as guerras e responde o porquê das nações sempre estarem em tensões.
Escolhendo lugares próximos a Sodoma e Gomorra, Ló colocava em risco sua família. O pior aconteceu: Numa das guerras entre os povos da região, toda a família de Ló foi saqueada e levada cativa (Gênesis 14:1-12). Ló perdeu tudo! Nossas escolhas têm consequências; entretanto, muitas vezes a ambição cega nossos olhos a elas, até percebê-las durante a dor.
Ao saber, Abrão tomou providências; e, pela fé, confiando em Deus, conseguiu reverter as consequências. Sua atitude abençoou também aos pagãos, a tal ponto do rei sodomita procurá-lo oferecendo-lhe recompensas; todavia, ele se negou recebê-las. Sua rejeição foi a forma dele testemunhar de sua fé em seu Deus (Gênesis 14:13-17, 20-24).
Temos muito que aprender a crescer espiritualmente com Abrão. Além de lutar por seus familiares, resolver um problema para povos pagãos e testemunhar do Deus Altíssimo, seu encontro com Melquisedeque, rei de Salém, a quem ele entregou o dízimo de tudo, é bastante significativo (Gênesis 14:18-20).
O lugar de Melquisedeque é associado a Jerusalém (Salmo 72:2). Entretanto, “nada se sabe de sua família e origem. Sua aparição e seu desaparecimento súbitos como rei-sacerdote são retomados no NT e compreendidos como um tipo de Jesus, o verdadeiro Rei-Sacerdote (Hb 7:1-15… Abrão reconheceu as bênçãos de Deus e devolveu um décimo ao representante de Deus, a quem ele claramente reconhece como tal. A prática de dizimar com fidelidade não foi uma inovação posterior da lei (Lv 27:30-33; Dt 14:22-29), mas um princípio enraizado na natureza do Senhor. Por ser dono do universo e doador de bênçãos, Ele verdadeiramente merece a expressão de fé e gratidão do Seu povo” , comenta a Bíblia Andrews.
Cresçamos em fé como Abrão! Sejamos fieis a Deus! Confiemos nEle para testemunharmos dEle em todo tempo a todas as pessoas!
Amadurecimento é essencial ao reavivamento! – Heber Toth Armí.
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TEXTO BÍBLICO GÊNESIS 13 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 13 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
GÊNESIS 13 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/13
Gênesis 13 começa com Abraão adorando em um altar (versículo 3) e termina com Abraão adorando em um altar. (versículo 18) Embora Abraão, em sua humanidade, tenha exibido falta de fé quando esteve no Egito, ele não desistiu de sua fé. Ele permaneceu leal a Deus. Ele tinha fragilidades como cada um de nós, mas seu coração estava comprometido com Deus. Seus erros não o desencorajaram a desistir de sua fé e nem os nossos deveriam. A incredulidade de Abraão no Egito o levou a uma dependência mais profunda de Deus em Betel.
Quando surgiu um conflito sobre os direitos da terra e da água, Abraão disse a seu sobrinho Ló: “Não haja desavença entre mim e você”. (Verso 8) Ele então graciosamente deu a Ló a escolha da terra que este desejasse. Abraão desinteressadamente abriu mão de alguns benefícios pessoais por amor à paz. Ló escolheu o que ele acreditava ser a melhor terra, a qual fazia divisa com as cidades de Sodoma e Gomorra e isto se provou um desastre para a sua família. O espírito bondoso e generoso de Abraão o preparou para receber a abundância de Deus. As mais ricas bênçãos do céu são derramadas sobre corações generosos.
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/13
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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595 palavras
2 Já sendo rico antes de ir para o Egito, Abraão voltou com seus bens grandemente aumentados devido à generosidade de Faraó. Pela primeira vez a Bíblia menciona prata e ouro como metais preciosos e o fato de que a posse deles tornava alguém rico. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 296.
3 Jornadas. A palavra aqui traduzida por “jornadas” significa “estações” ou locais onde ele armou sua tenda. … uma jornada feita em etapas graduais, de uma pastagem a outra, na direção geral de Betel. CBASD, vol. 1, p. 296.
4 Até ao lugar do altar. Moisés salienta que Abraão voltou a um local onde já havia realizado um culto público. … O local de cada acampamento de Abraão era marcado por um altar no qual nômades cananeus aprendiam sobre o Deus verdadeiro e ao qual, depois de Abraão ter ido embora, voltavam para adorar esse Deus (PP, 128). Um importante ponto a se considerar na escolha de um lar é “o lugar do altar”. CBASD, vol. 1, p. 296.
6 Eram muitos os seus bens. A prosperidade do tio se estendeu ao sobrinho. Ló, o único membro da família de Tera que obedeceu à ordem de Deus para ir a Canaã, participou d bênção prometida a Abraão. Uma vez que a terra já estava ocupada pelos cananeus e as montanhas de Canaã eram cheias de florestas, como mostram registros antigos, havia poucas pastagens permanentes para os grandes rebanhos de gado e ovelhas dos recém-chegados. CBASD, vol. 1, p. 297.
8-9 Se fores. Apesar de Abrão, por ser o mais velho da família, merecer mais respeito e prioridade de escolha, deu esta oportunidade a Ló. Andrews Study Byble.
10-13 Ló escolheu o fértil vale do Jordão e se mudou em direção ao leste; A escolha de Ló por um ambiente urbano alerta o leitor cuidadoso de Gênesis sobre os possíveis problemas, tendo em vista terem sido as cidades serem retratadas sob uma luz negativa (4:17-22, 11:1-9). Andrews Study Byble.
10 Sodoma e Gomorra. Pela primeira vez as duas ímpias cidades de Sodoma e Gomorra são vinculadas ao destino de Ló. Essas cidades parecem ter estado situadas ao sul do mar Morto, que no tempo de Abraão era muito menor do que hoje (ver Gn 14:3 [NTLH] e 19:24, 25). CBASD, vol. 1, p. 297.
Como o jardim do SENHOR. O fértil vale do Jordão, com sua vegetação tropical, parecia comparável ao que Moisés havia ouvido falar do paraíso perdido, e ao fértil Delta do Nilo, pelo qual Ló e Abraão haviam passado havia pouco. CBASD, vol. 1, p. 298.
12 Ia armando as suas tendas até Sodoma. A experiência de Ló é uma lição para o cristão tentado a trocar a felicidade eterna por vínculos terrenos e ganhos temporais. Primeiro, ele “viu” e depois “escolheu”. Deixando o vale do Jordão, ao norte do Mar Morto, ele armou sua tenda em direção a Sodoma e depois acabou se mudando para dentro da cidade (ver Gn 14:12; 19:1). Embora ele próprio fosse justo, sua fatídica decisão significou a perda de quase tudo que lhe era caro (PP, 168). CBASD, vol. 1, p. 298.
13 Os homens de Sodoma. Em geral, há mais depravação entre pessoas situadas em terras mais férteis e que desfrutam as vantagens de uma civilização avançada. … Constitui um dos perigos morais da prosperidade o fato de que os seres humanos se tornam tão satisfeitos com as coisas deste mundo que não sintam necessidade de Deus. CBASD, vol. 1, p. 298.
14-17 Abrão recebe outra promessa divina de terras. O resultado das escolhas de Ló e Abrão serão vistos nos próximos capítulos. Andrews Study Byble.
18 Um altar ao SENHOR. Cada memorial ao verdadeiro Deus expressava gratidão por Suas misericórdias e lealdade a Seus princípios. CBASD, vol. 1, p. 299
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“Habitou Abrão na terra de Canaã; e Ló, nas cidades da campina e ia armando as suas tendas até Sodoma” (v.12).
Além de ter chamado Abrão para uma obra grandiosa, o Senhor também o abençoou com muitos bens. A prosperidade de Abrão, porém, não era a causa de seu fiel serviço a Deus, mas uma dádiva que ele reconhecia como uma bênção concedida por seu Pai bondoso. Ao surgirem divergências entre “os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló” (v.7), imediatamente o patriarca lançou mão de sua própria vontade por amor ao seu sobrinho. E diante de uma terra que o Senhor lhe prometera por herança, não fez caso de permitir que Ló escolhesse para que lado iria estabelecer sua morada.
Ao abrir o seu diálogo com Ló dizendo: “Não haja contenda” (v.8), Abrão revelou o fruto do Espírito Santo através de seu ânimo pacífico. Não era desejo seu apartar-se de seu amado sobrinho, mas ele percebeu que esta era a única saída a fim de que permanecesse o vínculo da paz, tanto entre eles, quanto entre os servos de ambos. Quão diferente foi a atitude de Ló comparada à de seu tio! Enquanto Abrão se despojou de si mesmo, ergueu “Ló os olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada […] como o jardim do Senhor, como a terra do Egito” (v.10). Ele escolheu, aparentemente, o lado mais promissor. Visando seus próprios interesses, não levou em conta que havia escolhido armar as suas tendas em direção à Sodoma, onde “os homens […] eram maus e grandes pecadores contra o Senhor” (v.13). Ele viu, desejou e tomou para si, sendo levado pela cobiça que logo resultaria em uma terrível tragédia familiar.
Enquanto Ló ergueu os olhos a fim de contemplar o “belo” engano de sua cobiça transitória, Deus mandou Abrão erguer os olhos a fim de contemplar o que lhe seria dado “para sempre” (v.15). Creio que Jesus também lembrou da mansidão de Abrão ao lidar com uma situação aparentemente crítica, quando proferiu a terceira bem-aventurança: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (Mt.5:5). Abrão não ficou conhecido como o “pai da fé” simplesmente porque fazia o que Deus lhe mandava, e sim porque ele escolheu ter um coração governado por Deus. Tudo quanto possuía, depositava no altar do Senhor e nada considerava como de sua exclusiva propriedade. A verdadeira adoração não estava no altar de pedras que ele erguia, mas no altar de um coração manso e humilde.
As situações difíceis que surgem na família da fé não devem ser tratadas com descaso, nem tampouco tornar-se motivos de discórdia entre irmãos. O Senhor nos chama a sermos como o Seu servo Abrão, despojando-nos de nosso orgulho e egoísmo a fim de fazer prevalecer a paz e a unidade. E mesmo que não haja mútuo interesse altruísta, e, aparentemente, fique evidente a injustiça, podemos crer na fiel promessa: “Perto está O que me justifica; quem contenderá comigo?” (Is.50:8). O Senhor diz, hoje, ao Seu derradeiro povo: “Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre” (v.14-15). Muitos têm depositado sua confiança nas coisas do presente século, “nós, porém”, meus amados irmãos, segundo a promessa do nosso Deus, “esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe.3:13). Seja esta a esperança que sempre mantenha edificado o altar do Senhor em nosso coração. Vigiemos e oremos!
Bom dia, herdeiros da Nova Terra!
* Oremos, com perseverança, pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Gênesis13 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 13 – Nossa vida é marcada por escolhas, na maioria das vezes escolhemos mal. Somente com Deus nossas escolhas serão boas. Há muito que aprender nesse texto!
Ur dos Caldeus era um lugar bem desenvolvido, de onde Deus chamou Abrão (Atos 7:2-3). O chamado foi renovado por Deus em Harã (Gênesis 11:31), confirmado em Siquém (Gênesis 12:7), e de novo em Betel (Gênesis 13:14-17) e mais duas vezes em Hebrom (Gênesis 15:5-18; 17:1-8).
Ur dos Caldeus era um lugar próspero, assim como Harã. Parece que Abrão só avançou além de Harã quando foi novamente chamado por Deus. Até Harã ele estava com toda sua família, a qual Josué 24:2-3 informa que “prestavam culto a outros deuses”. “Até então, Deus lidara com toda a raça adâmica, que agora se afundava numa idolatria universal. Deus, então, seleciona um pequeno braço do grande rio por meio do qual, por fim, purificará o próprio rio” (Merril F. Unger).
Em Gênesis 12 vemos que além de não consultar a Deus, se devia ir ao Egito em busca de alimentos para sua família, servos e animais, Abrão mentiu e sofreu algumas consequências; só não sofreu mais porque Deus entrou em cena e “livrou a pele dele”. Deus atua apesar de nossos erros; e nos redireciona quando reconhecemos onde falhamos e decidimos retornar ao lugar de onde não deveríamos ter saído.
Abrão engatinhava na fé; estava sendo moldando e levando à maturidade. Após ser mandado embora do Egito devido a repreensão de Deus ao Faraó, sua fé amadureceu. Ele, que havia errado em levar a parentela que deveria ter deixado para trás, precisava resolver essa questão porque enfrentava dificuldades com os pastores de Ló, seu sobrinho (Gênesis 13:1-18).
Há certos problemas que só se resolvem com fé, confiando na condução de Deus. Abrão aprendeu com dificuldades. Então, primeiro deixou Ló escolher sua região, escolha esta feita pela vista, rumo ao declínio espiritual; Abrão, foi ao outro lado, dependendo de Deus. Escolher pela fé é um desafio para nós; porém, ao fazê-lo, a espiritualidade decola!
Independente de Deus, nossas escolhas são falhas. Com visão limitada para saber o que realmente é bom para nós, só Deus sabe do que realmente nos encherá o coração de satisfação diante de qualquer situação! Confiemos!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.