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TEXTO BÍBLICO APOCALIPSE 16 – Primeiro leia a Bíblia
APOCALIPSE 16 – COMENTÁRIO BLOG MUNDIAL (Associação Geral)
APOCALIPSE 16 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
APOCALIPSE 16 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
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Texto bíblico: Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/ap/16
Apocalipse16 descreve o derramamento das taças dos sete anjos de Apocalipse 15, enquanto aqueles que venceram a besta cantam o cântico de Moisés e do Cordeiro (Ap. 5:2-3) relembrando a libertação da escravidão no Egito.
Cinco dos sete flagelos que caem sobre os adoradores da besta relembram especialmente as pragas do Egito:
• úlceras (v. 2; Ex. 9:10);
• água em sangue (v. 4; Ex. 7:20);
• rãs (v. 13; Ex. 8:6);
• trevas (v. 10; Ex. 10:22);
• saraiva (v. 21; Ex. 9:25).
O sexto flagelo usa imagens de duas vitórias de Deus contra os inimigos de seu povo, o secamento do rio Eufrates lembrando a queda de Babilônia para a Medo-Pérsia e a batalha de Elias contra os falsos profetas no Monte Carmelo (v. 12-16).
Em um último esforço para vencer a batalha pelo controle do mundo, as forças da escuridão – o dragão, a besta e o falso profeta – se unem para conquistar o apoio dos chefes de Estado. Essa aliança internacional tem como alvo o Cordeiro e seus seguidores na batalha do Armagedom. Mas “o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (17:14 ARA). Por conseguinte, a tríplice união se desintegra e as capitais das nações e os governos entram em colapso (16:19). Os atos finais do julgamento incluem um terremoto sem precedentes e granizos enormes caindo dos céus. Nesse momento, uma voz vinda do trono de Deus pronuncia: “Está feito”, ecoando o poderoso grito do Calvário: “Está consumado”.
Na batalha final, não permaneceremos em pé diante de Deus com a nudez da nossa própria justiça, mas com as vestes brancas da justiça de Cristo.
Flávio da Silva de Souza
Professor de Teologia Sistemática
SALT – Seminário Latino-Americano de Teologia – Brasil
Garth Bainbridge
Associação da Grande Sydney
Austrália
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/?id=1429
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luis Uehara
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1376 palavras
16:1-21 Há muitos paralelos com as sete trombetas dos cap 8 e 11. As trombetas afetam terços da Terra; já os flagelos assolam o planeta inteiro. As quatro primeiras taças provavelmente devem ser interpretadas de maneira literal, uma vez que não há nenhum significado simbólico claro. As três últimas têm desdobramentos simbólicos evidentes. Bíblia de Estudo Andrews.
1 derramai. Liga esta cena a 15:5-8. Os acontecimentos no Céu afetam o que se passa na Terra. O contexto do cap. 16 é uma série de eventos que ocorrem depois do fim do tempo da graça. Bíblia de Estudo Andrews.
Em alguns aspectos, os sete últimos flagelos são semelhantes às dez pragas do Egito (Êx 5:1-12:30). Ambos os relatos testificam da autoridade e do poder superior de Deus. … Cada uma das dez pragas do Egito foi dolorosamente literal; e cada uma tinha o propósito de demonstrar como eram mentirosos os dogmas da religião falsa e quão inútil era depender dela … . CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 930.
Cólera de Deus. Cer com. de 2Rs 13:3; Ap 14:10. Indaga-se por que Deus atormentaria os seres humanos da maneira terrível descrita neste capítulo depois do fechamento da porta da graça, quando não haverá mais oportunidade para o arrependimento. Por que Cristo não volta e coloca fim no reino do pecado imediatamente? … As quatro ou cinco primeiras pragas possuem, de certo modo, natureza preliminar e levam os seres humanos a reconhecer que vinham lutando contra Deus (ver GC, 640). Contudo, em vez de se arrependerem, eles blasfemam ainda mais do que antes e se tornam cada vez mais resolutos em sua obstinação (ver Ap 16:9; 11, 21). Portanto, os flagelos servem para revelar o espírito de rebelião que controla o coração deles. … Assim como a disposição de morrer por outra pessoa é a manifestação suprema de amor (Jo 15:13), a intenção de tirar a vida de alguém expressa o maior grau de ódio. Nos dois últimos flagelos, desenvolve-se uma situação que torna a distinção plenamente visível, mesmo para os próprios participantes. Assim, a justiça de Deus em pôr fim à história humana fica evidente tanto para os seres humanos quanto para os anjos (ver Rm 14:11; Fp 2:10; GC, 638-640; cf. PP, 260; ver com. de Ap 16:13, 14, 16, 17). Será demonstrado perante o universo que o remanescente prefere morrer a desobedecer a Deus, e que aqueles que escolheram servir a Satanás matariam, se preciso, todos os que podem atrapalhar seu propósito de controlar a Terra. Apanhados no ato de tentar colocar em vigor um decreto de morte, eles ficam sem desculpa diante de Deus (ver com. de Ap 16:17). É claramente traçada a linha divisória entre os que servem e os que não servem a Deus. Por meio dos ímpios, o diabo é liberado para demonstrar como seria o universo caso ele pudesse controlá-lo (ver GC, 37; comparar com Ap 7:1). CBASD, vol. 7, p. 930.
2 imagem, sobrevieram. Os alvos dos flagelos são os opressores de Ap 13:14-17. Bíblia de Estudo Andrews.
úlceras. Do gr. helkos, “chaga”, “ferida supurada”. CBASD, vol. 7, p. 931.
Mesma palavra usada em Êx 9:9-11 e se refere à lepra em Lv 13:18-26. Bíblia de Estudo Andrews.
Malignas e perniciosas. Ou, “dolorosas e severas”, “problemáticas e incômodas”. CBASD, vol. 7, p. 931.
5-7 O castigo é adequado ao crime e lembra a pergunta de 6:10 [“Até quando, ó Soberano Senhor, … não julgas, nem vingas o nosso sangue…?]. Bíblia de Estudo Andrews.
7 Altar. Isto é, o altar de incenso. Não há menção a um altar de holocaustos no Céu. CBASD, vol. 7, p. 932.
Verdadeiro e justos. Ver Ap 1:5; 3:7; 6:10; 15:3. Ao verter os juízos terríveis sobre os que rejeitaram a misericórdia, Deus é verdadeiro no sentido de ser fiel a Sua Palavra. Ele coloca em prática aquilo que havia prometido (Ap 14:9-11). Os juízos são justos, no sentido de que a justiça requer o castigo daqueles que se rebelaram contra o Céu (ver com. de Ap 16:1). CBASD, vol. 7, p. 932.
8 Queimar os homens com fogo. Embora os seres humanos sofram diretamente com o calor intenso, os piores resultados são a mais grave seca e a maior fome que o mundo já viu (GC, 628). CBASD, vol. 7, p. 932.
9 blasfemaram … Deus … nem se arrependeram. O contrário de 11:13, texto em que o juízo leva ao arrependimento. Nada mais do que Deus faz mudará o coração dos ímpios. Bíblia de Estudo Andrews.
Neste caso, blasfemar contra Deus significa falar dEle de maneira acusativa. Durante a quarta praga, as pessoas começam a culpá-Lo pela miséria que sofrem, e percebem, enfim, que estão lutando contra Ele. CBASD, vol. 7, p. 933.
10 trono. Centro da autoridade, Bíblia de Estudo Andrews.
Do gr thronos (ver com. de Ap 13:2). O trono da besta é sua sede. Nesta passagem, a besta representa, em primeiro lugar, o papado reavivado, não no aspecto religioso, mas, sim, no exercício do poder mundial dominante (ver com. de Ap 13:1, 2, 10; 17:3, 8, 9, 11). CBASD, vol. 7, p. 933.
Trevas. A referência é a trevas literais …, com o frio e a desordem que as acompanham. A ausência de luz e calor será ainda mais impressionante e dolorosa depois do calor intenso vivenciado durante a quarta praga. CBASD, vol. 7, p. 933.
Remordiam a língua por causa da dor. Ou, “continuavam a morder a língua em dor”. É possível que um frio intenso acompanhe a escuridão prolongada. CBASD, vol. 7, p. 933.
12 Eufrates. O rio era o sistema de defesa da antiga Babilônia (Jr 50:35-38). No Apocalipse, representa os poderes políticos do mundo (Ap 17:1, 15). Bíblia de Estudo Andrews.
secaram (ver Is 44:24-28). Indica a perda de apoio político sofrida por Babilônia (Ap 17:16). Bíblia de Estudo Andrews.
13 Sair da boca. A boca é o instrumento da fala. Ao sair da boca do “dragão”, da “besta”e do “falso profeta”, os três espíritos imundos representam a política que esta tríplice união religiosa proclama ao mundo, chamada de vinho de Babilônia (Ap 17:2; ver com. de Ap 16:4; 17:2, 6). CBASD, vol. 7, p. 936.
Dragão. O primeiro membro da tríplice união religiosa costuma ser identificado com o espiritismo ou espiritualismo (paganismo). De fato, muitos pagãos adoram espíritos e praticam diversas formas de espiritismo que se assemelham, até certo ponto, ao espiritismo moderno que se professa nos países cristãos. CBASD, vol. 7, p. 936.
dragão … besta … falso profeta. A falsa trindade de Ap 12-13. Juntos, eles formam a Babilônia do fim do tempo (16:19). Sua ruína é narrada em 19:20; 20:10. Bíblia de Estudo Andrews.
Três espíritos imundos. Defensores dos dois pontos de vista concordam na identificação do dragão, da besta e do falso profeta como o espiritismo moderno ou paganismo (GC, 561, 562), CBASD, vol. 7, p. 936.
espíritos imundos (ver 18:2). Agentes do dragão, da besta e do falso profeta. Bíblia de Estudo Andrews.
14 demônios. Anjos satânicos e falsificações dos três anjos de 14:6-12. Bíblia de Estudo Andrews.
reis do mundo. Equivalente ao rio Eufrates de 16:12, conforme definido em 17:15. Bíblia de Estudo Andrews.
15 Guarda as suas vestes. Isto é, permanece na fé e no caráter completamente leal a Deus (ver com. de Mt 22:11). CBASD, vol. 7, p. 937.
A sua vergonha. Isto é, ver que ele abriu mão de sua fé. Embora o destino já esteja definido por ocasião do fechamento da porta da graça (ver com. de Ap 22:11), o povo de Deus não deve relaxar em sua vigilância. Em vez disso, deve ficar cada vez mais alerta à medida que Satanás intensifica seus enganos. CBASD, vol. 7, p. 937.
16 Armagedom.Do gr. Harmageddon, transliteração do hebraico, conforme explica João. … Considerando que nunca houve uma localidade geográfica com este nome, o significado do termo não fica claro a princípio. CBASD, vol. 7, p. 938.
Composição de hebraico e grego com o provável significado de “montanha de Megido”. Pode se referir ao Monte Carmelo (1Rs 18) ou às batalhas do AT em Megido (Jz 5:19). A intenção não é identificar uma localização geográfica, mas se referir a uma batalha decisiva entre Deus e o diabo. Bíblia de Estudo Andrews.
17 trono. Não há distinção, no Apocalipse, entre o trono celestial e a sala do trono de Deus. Bíblia de Estudo Andrews.
18 Grande terremoto. Trata-se de um terremoto literal, conforme sugere o restante do v. 18 … mas acompanhado de um terremoto figurado, qeu abala a Babilônia mística (v. 19). Assim como um terremoto literal deixa uma cidade em ruínas, um terremoto figurado levará ruína e desolação à “gande Babilônia” (ver com. de Ap 17:16; 18:6-8, 21). A tríplice união dos v. 13 e 14 entrará em colapso (cf. Is 28:14-22). CBASD, vol. 7, p. 939
19 Babilônia. Cumprimento sumário de 14:8-11. Bíblia de Estudo Andrews.
21 um talento. Cerca de 34 kg. Bíblia de Estudo Andrews.
blasfemaram. Os flagelos confirmam a indisposição dos ímpios de se arrepender. Bíblia de Estudo Andrews.
Não deixe de ler os excelentes comentários em: APOCALIPSE 16 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
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“Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha” (v.15).
Quando Deus pronunciar o Seu último chamado ao arrependimento; quando a última oração ascender aos Céus; quando em cada coração humano estiver decidido em que lado está no grande conflito; então, cessada será a obra de intercessão e derramadas serão sobre a Terra, as sete últimas pragas. A descrição apocalíptica revela a ira de Deus agindo contra os “homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem” (v.2), com flagelos que, apesar de semelhantes às pragas do Egito, não podem ser comparados a nenhum outro que a humanidade já tenha sofrido. Como nos dias de Noé (Mt.24:37-39), os ímpios não perceberão o fim da graça até que sejam atingidos pela tempestade “da cólera de Deus” (v.1). Ficará tão evidente que eles se decidiram pelo mal, que o sofrimento dos flagelos os levará não a clamar ao Senhor por misericórdia, mas a blasfemar contra Deus (v.11).
São muitas as cogitações acerca da literalidade ou do simbolismo das sete pragas. O que precisamos levar em consideração, mediante o que já estudamos até então, é que este livro é uma junção do literal com o simbólico e que, independentemente de serem literais ou simbólicas, essas pragas evidenciam que verdadeiros e justos são os juízos de Deus (v.7), e que a Sua ira precisa ser levada em conta tanto quanto o fato de que Ele é amor. Romantizar o amor de Deus e ignorar a Sua ira tornou-se um dos piores enganos dos últimos dias. Que “Deus é amor” (1Jo.4:8.), isto é fato! Mas conta-se nos dedos os corajosos que pregam que “horrível é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb.10:31), ou que “Deus é fogo consumidor” (Hb.12:29). Deus há de fazer justiça aos Seus servos de todos os tempos e de uma vez por todas virá para dissipar o mal. Ele prometeu e nenhuma de Suas promessas jamais falhou, “tudo se cumpriu” (Js.21:45).
Semelhante ao que aconteceu no Egito, ocorrerá nos dias que antecedem o segundo advento de Cristo (Êx.7-12). A referência da quinta e da sexta praga sobre “o trono da besta” (v.10) e “sobre o grande rio Eufrates” (v.12), são indícios de que os flagelos não atingirão todo o globo, mas lugares específicos. Com base nisto, analisemos o conteúdo de cada taça:
1º flagelo: À semelhança da sexta praga sobre o Egito, a primeira praga de Apocalipse anuncia “úlceras malignas e perniciosas”. Assim como somente os egípcios foram atingidos pela praga e os hebreus não foram atingidos, também sofrerão a primeira praga somente os “homens portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem” (v.2);
2º flagelo: O mar se tornará em sangue. Não sabemos como isso ocorrerá, mas certamente podemos descartar as cogitações de fenômenos naturais que causam a coloração avermelhada na água já que o relato bíblico é bem claro quando diz que o mar “se tornou em sangue como de morto” (v.3);
3º flagelo: Como a primeira praga que caiu sobre o Egito, assim acontecerá tanto com o mar, como vimos no segundo flagelo, como com os rios e as fontes das águas, no derramamento da terceira taça. Nesse tempo, os ímpios se levantarão contra o derradeiro povo de Deus, pois a estes “o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas” (Is.33:16). E ao observarem que nenhuma praga atinge aos fiéis observadores da Lei de Deus (Sl.91:10), será tempo de grande angústia e perseguição para o fiel remanescente. O clamor dos santos mártires que João ouviu na visão do quinto selo, pedindo por justiça, será transformado em louvor pela justiça divina: “Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os Teus juízos” (v.7);
4º flagelo: Quando a quarta taça for derramada sobre o sol, terríveis serão as consequências. Criado no quarto dia da semana da criação, esta estrela tem a função de manter a vida na Terra sendo fonte de calor e de luz. A estrela que por tantos anos foi objeto de adoração dos cultos pagãos, será instrumento da ira divina. E ao invés de haver arrependimento, os ímpios blasfemarão contra Deus, exatamente como faz a besta que escolheram seguir (Ap.13:6; Dn.7:25). O adágio que diz: “O mesmo sol que amolece a cera, endurece o barro”, se aplicará com precisão neste tempo em que o solo do coração dos ímpios estiver endurecido;
5º flagelo: Houve trevas tão densas no Egito que os homens não podiam enxergar uns aos outros e os egípcios tiveram que permanecer no mesmo lugar até que cessasse a praga. Mas “todos os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações” (Êx.10:22-23). Quando o quinto flagelo for derramado “sobre o trono da besta” (v.10); quando ficar evidenciado que o território da mentira está mergulhado “em trevas” e todos os que seguiram a besta perceberem a sua impotência diante do caos, sentirão dor e desespero que palavra alguma pode descrever;
6º flagelo: O sexto flagelo faz referência ao rio Eufrates. Era este rio que irrigava a antiga Babilônia; e foi secando este rio que Ciro e seu exército conquistaram o Império babilônico. Devemos considerar este flagelo, portanto, de forma simbólica. Quando “o mundo inteiro” (v.14) for reunido (ecumenismo) pelos “três espíritos imundos semelhantes a rãs” (v.13; espiritismo, paganismo e protestantismo apostatado), feliz será aquele que Jesus encontrar vigilante e incontaminado das trevas deste mundo. Assim como o Senhor abriu o Mar Vermelho e fez Seu povo atravessá-lo em terra seca em direção a Canaã, assim este flagelo anuncia o livramento do remanescente de Deus, que marcha rumo à Canaã celestial. O sexto flagelo também anuncia a última grande batalha das tropas de Satanás contra o povo de Deus: o Armagedom. Esta expressão deriva do hebraico “har megido”, que significa “monte de megido”. A região de Megido foi palco de diversas batalhas entre Israel e os povos inimigos. Mas o que nos interessa é identificar este “monte de megido”. O monte localizado nesta região que se encaixa com precisão no contexto da última batalha, é o monte Carmelo. Só este tema seria estudo para muitas meditações, mas lhe convido a ler o relato de 1Reis 18:17-40 e perceber que assim como Elias restaurou o altar do Senhor e revelou a todos que só o Senhor é Deus, assim também, como Elias profético (Ml.4:5-6), esta obra será plenamente cumprida pelo remanescente dos últimos dias.
7º flagelo: Assim como o pecado teve início no santuário celeste, no coração de um querubim que se rebelou contra Deus, cumpre, do mesmo santuário, sair a ordem de destruição definitiva do pecado. E a mesma frase que disse na cruz, Jesus a dirá pela última vez: “Feito está” (v.17; Jo.19:30). Então, uma série de juízos sobrevirão à Terra, que será abalada de uma forma “como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra” (v.18).
Não sabemos quando, mas uma coisa é certa: Cristo vem! Ele prometeu! E Ele não mente! Eis que Ele vem “como vem o ladrão” (v.15). Não no sentido de ser um evento secreto, pois “todo olho O verá” (Ap.1:7), e sim, que “a respeito daquele dia e hora ninguém sabe” (Mt.24:36). A pergunta é: Estais, vós, prontos? Vigiemos e oremos!
Bom dia, Elias dos últimos dias!
Rosana Garcia Barros
#PrimeiroDeus #Apocalipse16 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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APOCALIPSE 16 – A pior crise histórica logo se instalará no mundo. As consequências do pecado serão vastas para quem não optou pelo Cordeiro que tira o pecado.
João, o discípulo amado, revela que o amor de Deus está presente no Apocalipse. Jesus é aquele que nos ama (Apocalipse 1:5) e, a igreja deve prezar pelo amor (Apocalipse 2:4). Contudo, o amor anseia pelo bem de seus amados e terá que agir drasticamente para proporcionar-lhes um ambiente livre de qualquer perigo.
Além disso, quanta graça foi oferecida à humanidade desde que Jesus assumiu como Sumo Sacerdote intercessor no Santuário Celestial! Assim facilita entender por que a ira de Deus se manifesta sobre os incrédulos rebeldes.
• Primeira praga: Atinge aos adoradores da Besta e de sua imagem com feridas terríveis e dolorosas (vs. 1-2);
• Segunda praga: Atinge os mares (e seres marítimos), transformando-os em sangue (v. 3);
• Terceira praga: Atinge os rios e as fontes das águas deixando a humanidade sem água potável (v. 4);
• Quarta praga: Atinge o sol, o qual causará insolação terrível nos revoltosos pecadores (vs. 8-9);
• Quinta praga: Atinge o trono da Besta com trevas que causam angústias no coração humano (vs. 10-11);
• Sexta praga: Atinge o Rio Eufrates e promove o Armagedom (vs. 12-16);
• Sétima praga: Atinge o ar que fará com que os ímpios sejam todos mortos (vs. 17-21).
O caráter do perverso e corrupto é revelado no Apocalipse: Após as seis trombetas anunciarem parcialmente o juízo na história alertando quê o Deus Santo fará no final da história, os arrogantes pecadores não se arrependem de seus pecados, não desapegam de seus ídolos, nem param de adorar aos demônios, nem confessam seus assassinatos, feitiçarias, prostituições e furtos (Apocalipse 9:20-21).
Contudo, Deus concedeu mais tempo de graça e levantou um povo (10:1-11:14) para convocar as pessoas a adorarem ao Criador (14:6-12). Alguns aceitarão convertendo-se (15:2-4), enquanto outros:
• Blasfemarão e jamais reconhecerão seus pecados (16:8, 11, 21);
• Se ajuntarão com Satanás/dragão, com o Catolicismo/besta e o protestantismo apóstata/falso profeta para guerrear contra Deus (16:12-16).
Embora o autor das pragas seja Deus, Suas obras são justas; Sua santidade fará justiça contra os injustos e rebeldes corruptos (vs. 5-6).
Em meio ao caos, há uma bem-aventurança aos fieis (v. 15). Acatemo-la e reavivemo-nos urgentemente! – Heber Toth Armí.
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3422 palavras (incluindo texto bíblico)
As sete pragas
“Ninguém que leia Apocalipse 16 pode evadir-se à penosa percepção de que este é o capítulo da ira de Deus. A tendência moderna é subestimar este aspecto do caráter de Deus. A pregação sobre o fogo do inferno é antiquada – e é bom que seja assim -, mas a proclamação sentimentalista do amor de Deus certamente não poderá ser considerada um sucedâneo apropriado. O que o mundo necessita é o salutar equilíbrio da verdade evangélica refletida na declaração de Paulo: ‘Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus.’ Rom, 11:22.
“A ira de Deus é o amor de Deus transformado em indignação moral contra os que persistentemente calcam aos pés os que persistentemente calcam aos pés os princípios da ordem espiritual.” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 19, citado em LES893, p. 123.
16:1 E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus.
Tempo – “As sete últimas pragas serão derramadas por Deus sobre os ímpios, após o fim do tempo da graça e antes da Segunda Vinda de Cristo. Aqueles cujo refúgio é o Senhor serão preservados para ver a volta de Jesus.” – LES893, p. 133.
“As sete últimas pragas só ocorrerão quando o povo de Deus já estiver selado.” – LES892, p. 96.
“Apesar de João não especificar o momento no qual cairão as 7 últimas pragas, o contexto nos permite deduzir quando cairão. Por exemplo, a primeira praga cairá sobre quem receber a marca da besta ou adorar sua imagem (Apoc. 16:2). Devemos localizar as pragas depois desses acontecimentos. Como as sete últimas pragas constituem a plenitude da ira de Deus sem misericórdia (Apoc. 14:10; 15:1; 16:1), torna-se evidente que o tempo de prova já terá terminado. Evidentemente cairão depois do tempo de prova e antes da segunda vinda de Cristo.” – SRA/EP, p. 112.
Duração – “Estas pragas cairão sucessivamente, mas durante um período curto, pois quando cair a quinta praga os homens ainda estarão sofrendo os efeitos da primeira (16:2, 11).” – SRA/EP, p. 113.
Sete Pragas – literais ou simbólicas? – “As pragas do Egito eram literais. (Ver Êxodo 7:20 a 12:31.) O povo teve tumores e foi afligido por rãs, piolhos, moscas, gafanhotos e tudo o mais. A profecia das trombetas emprega, porém, muitos símbolos. As pragas de Apocalipse 16 podem ser consideradas como eventos literais com significação simbólica.” – LES893, p. 128.
“A linguagem do Apocalipse é comumente simbólica e, às vezes, impressionista. A linguagem que descreve as pragas talvez não seja literal. Mas perde bem pouco de sua força se for encarada como está no texto. ‘Úlceras malignas e perniciosas’, ‘sangue como de morto’, ‘os homens remordiam as línguas por causa da dor que sentiam’, ‘grande saraivada, com pedras que pesavam cerca de um talento’ são bastante graves ao serem interpretadas literalmente. As ‘trevas’ ‘sobre o trono da besta’ e os ‘espíritos imundos semelhantes a rãs’ que saem da boca do ‘dragão’, da boca da ‘besta’ e da boca do ‘falso profeta’ requerem alguma interpretação, mas certamente não são misteriosos a esta altura de nosso estudo do Apocalipse,” – . Mervyn Maxwell, God Cares, vol. 2, p. 430, citado em LES893, p. 128.
Pecados específicos – “Cada visitação [das sete pragas] salienta algum pecado específico de um mundo alienado de Deus.” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 21, citado em LES893, p. 129.
“Os justos estarão livres de sofrimento durante as pragas? ’O povo de Deus não estará livre de sofrimento; mas conquanto perseguidos e angustiados, conquanto suportem privações, e sofram pela falta de alimento, não serão abandonados a perecer… . Enquanto os ímpios estão a morrer de fome e pestilências, os anjos protegerão os justos, suprindo-lhes as necessidades.’ – O Grande Conflito, pág. 634. (Ver Isa. 33:15 e 16; 41:17.)
“As pragas abrangerão toda a Terra? ‘Estas pragas não são universais, ao contrário os habitantes da terra seriam inteiramente exterminados.’ – O Grande Conflito, pág. 633. Parece ser evidente que algumas pragas ocorrerão numa região, e outras, noutra. Todo o mundo sofrerá, porém, algumas dessas pragas. ‘O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na antiguidade.’ – O Grande Conflito, pág. 620.” – LES893, p. 128 e 129.
16:2 Então foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra; e apareceu uma chaga ruim e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
Primeira praga – castigo contra … “A idolatria do bem-estar pessoal. Visto que a primeira praga incidirá sobre os que aceitaram o sinal da besta, podemos determinar até certo ponto a natureza de seu pecado. Tais pessoas não amaram suficientemente a Cristo para ser ‘fiéis até à morte’ (Apoc. 2:10). A ameaça de um boicote econômico (Apoc. 13:17) levou-as a duvidar do cuidado de Deus. Confortos materiais e o bem-estar pessoal eram mais importantes para elas do que a obediência a Deus.” – LES893, p. 129 e 130.
16:3 O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar.
Sangue: castigo – “A segunda e a terceira pragas cairão sobre as águas, convertendo-as em sangue, como castigo a quem perseguiu o remanescente fiel.” – SRA/EP, p. 112.
Segunda praga – punição à adoração do poder econômico – “A segunda praga, que será derramada sobre o mar, punirá a adoração do poder econômico que tantas vezes tem sido usado com finalidades pecaminosas. Os mares eram as avenidas do comércio nos tempos antigos – e ainda são. Essa praga desmantelará o comércio.” – LES893, p. 130.
16:4 O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
Água – “Água pura é essencial à continuação da vida. É animador recordar a promessa que é feita aos justos: ‘As suas águas serão certas.’ Isa. 33:16.
“Note por que Deus dá aos ímpios sangue para beber (Apoc. 16:6).” – LES893, p. 129.
16:5 E ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas;
16:6 porque derramaram o sangue de santos e de profetas, e tu lhes tens dado sangue a beber; eles o merecem.
Terceira praga – “A terceira praga (que transforma a água potável em sangue) julgará a última confederação político-religiosa por seu espírito assassino que tencionava erradicar a presença do povo de Deus neste mundo.” – LES893, p. 130.
16:7 E ouvi uma voz do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
Verdadeiros e justos são os Teus juízos – “Desde a entrada do pecado ‘nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens’ (I Coríntios 4:9). A cruz de Cristo, a forma como Deus lidou com o drama do pecado e Seu caráter refletido no remanescente fiel acabarão reivindicando o caráter de Deus ante o Universo. Disto resultarão as conclusões corretas às quais se chegará quando caírem as sete últimas pragas.” – SRA/EP, p. 112.
“A confederação do mal nos últimos dias determinará a matança mundial, de um só golpe, de todos os leais seguidores do Senhor, que “guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoc. 14:12). (Ver Apoc. 13:15-17.) Assim como o assassínio de Jesus (Atos 7:52) constituiu o ponto culminante da matança de Seus fiéis desde Abel (S. Mat. 23:35 e 36), o decreto de morte contra o povo de Deus, no fim (Apoc. 13:15), será o clímax da terrível destruição de inúmeros mártires em séculos passados (Apoc. 6:9-11; 17:16; 18:20 e 24). Por isso, o anjo da terceira praga declara que Deus é ‘justo’ ao punir uma geração tão impenitente e sanguinária (Apoc. 16:5-7).
“O sistema de justiça que se estende pela Bíblia é às vezes chamado lex talionis, a lei da retribuição. Colhemos o que semeamos (Gál. 6:7). ‘Este princípio é frequentemente mal-interpretado. Longe de fomentar a vingança, ela a restringe, e serve de guia para o juiz ao determinar a penalidade adequada ao crime. Esse princípio não era, portanto, uma autorização para a vingança, mas uma garantia de justiça. … A crítica de Jesus a essa lei (S. Mat. 5:38 em diante) provinha de seu uso para regular a conduta entre os indivíduos. Ele não a rejeitou como princípio de justiça que devia vigorar nos tribunais do país.’ – . ª Thompson, Deuteronomy, The Tyndale Old Testament Commentaries (Londres: Inter-Varsity Press, 1974), pág. 218. (Comparar com O Grande Conflito, pág. 633.)” – LES893, p. 125.
16:8 O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
16:9 E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
Resultados da quarta praga – “Os profetas assim descrevem a condição da terra naquele tempo terrível: ‘E a Terra [está triste; … porque a colheita do campo pereceu.’ ‘Todas as árvores do campo se secaram, e a alegria se secou entre os filhos dos homens.’ …’Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto: … os rios se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto.’ “ – O Grande Conflito, p. 633.
Quarta praga – punição à adoração do Sol – “Não é difícil de ver a implicação religiosa na quarta praga que afeta o Sol. … O Sol era o objeto mais comum de adoração no mundo pagão. … Se a ‘marca da besta’… será a observância do domingo – quando esse dia for imposto por lei e os homens o observarem a despeito da questão de lealdade envolvida – então não é de surpreender que o Sol seja usado por Deus na quarta praga para mostrar a insensatez da humanidade. O Sol, que universalmente se acreditava ser uma fonte de bênção, transforma-se numa fonte de desgraça, porque ‘eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador’ (Rom. 1:25).” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 21 e 22, citado em LES893, p. 130.
16:10 O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas.
A quinta praga sobre o ‘trono da besta’ – “A ‘besta’ representa aqui principalmente o papado em sua situação restaurada – não tanto no aspecto religioso, mas em seu pretenso papel de poder mundial que domina sobre outros poderes mundiais.” – SDABC, vol. 7, p. 841 e 842, citado em LES893, p. 129.
“A praga de trevas literais que caiu sobre o Egito durou três dias, mas nas habitações dos israelitas havia luz (Êxo. 10:21-23). A quinta praga parece ser um tanto semelhante, mas se restringe ao ‘trono’ ou sede da besta papal (Roma) e de seu ‘reino’ – provavelmente os que são súditos eclesiásticos do papa. Visto que esse poder eclesiástico é considerado a voz moral do mundo, esse flagelo talvez envolva a suas trevas espirituais.” – LES893, p. 130.
16:11 E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.
16:12 O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente.
Grande rio Eufrates seco – “’Babilônia’ perderá seu apoio. Importa notar que não é descrita nenhuma batalha sob a sexta praga (Apoc. 16:12-16). Na realidade, a praga incide sobre as águas do Eufrates, fazendo com que elas se sequem (verso 12). Estas são as ‘águas’ sobre as quais a Babilônia mística se acha sentada (Apoc. 17:1) e que são definidas como ‘povos, multidões, nações e línguas’ (verso 15).
“A batalha final contra o povo remanescente de Deus começou durante o tempo da graça (Apoc. 12:17; 13:15-17), a respeito da lei de Deus, especialmente sobre o selo de Deus, o sábado, e a marca da besta (a observância do domingo) imposta pelos poderes confederados da Grande Babilônia. Esses poderes são o dragão, a besta, a besta de dois chifres (o falso profeta) e os poderes políticos da Terra coligados (Apoc. 16:13 e 19). Em Sua segunda vinda, Cristo enfrentará finalmente essa coligação do mal (Apoc. 19:11-16 e 19).
“A sexta praga constitui um juízo sobre a Grande Babilônia. De algum modo ela perderá o apoio de seus súditos. Apoc. 17:16 indica que os antigos súditos de Babilônia se levantarão contra os seus líderes espirituais, a fim de destruir o sistema ao qual mostravam deferência.” – LES893, p. 132.
16:13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
Três espíritos imundos – “Três ‘espíritos maus’, é um trio que se contrapõe aos três anjos de Apocalipse 14:6-13, atuando através de três caminhos para capturar o mundo. Esses três caminhos são: (1) o dragão (paganismo; note que o dragão em Apocalipse 12 é basicamente Satanás [verso 9] e secundariamente Roma pagã [verso 4]), (2) a besta (catolicismo), e (3) o falso profeta (o protestantismo apostatado). Esses três ‘espíritos de demônios’ fazem ‘sinais e maravilhas’ para enganar o mundo e conduzi-lo à batalha final do Armagedom. Eis uma profecia sobre o impacto do espiritualismo no tempo do fim: ‘Mediante os dois grande erros – a imortalidade da alma e a santidade do domingo – Satanás há de enredar o povo em suas malhas.’ – Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 588. …
“A Nova Era é um fenômeno espiritualista [que cumpre Apoc. 16:12-16]. Promovendo livros como The Aquarian Gospel of Jesus the Christ (1907), The Urantia Book (1955) e A Course in Miracles (1975), procura explorar os ‘anos perdidos’ de Cristo, dos 12 aos 30. Apresenta a Jesus como um mero homem que se tornou deus, e que todos os seres humanos podem se tornar deuses. Assim, se nega a necessidade da Cruz. A Nova Era insiste numa conscientização global, envolvendo a maneira de pensar e o preparo para a volta de Cristo, que irá ensinar uma nova e exaltada religião. (Ver O Grande Conflito, págs. 499 e 589; Patriarcas e Profetas, pág. 56.) Alega-se ainda que Ele tem avançado além dos Seus ensinos de dois mil anos atrás. Essa ideia nega a eterna validade da Bíblia. O espiritualismo apela para o fantástico da mesma forma que Satanás, no Éden. A filosofia é ‘ver para crer’. Satanás apela para os sentidos para invalidar a Palavra de Deus. (ver Gen. 3:2-6.)” – LES963, lição 10, p. 4.
Ver Apêndice: “Semelhanças e contrastes entre Deus e Satanás (o dragão)”.
16:14 Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.
“As mensagens proféticas de Daniel indicam que estamos vivendo, sem sobra de dúvida, no tempo do juízo pré-advento (Dan. 7:9-14; 8:14). Daniel predisse que esse julgamento ocorreria pouco antes da segunda vinda de Jesus.
“Durante esse tempo, de acordo com o livro de Apocalipse, ocorrerá uma união entre o protestantismo apostatado e o papado. Essa união se ligará também com forças espiritualistas pagãs e realizará milagres para enganar os habitantes da Terra. A imagem da besta (protestantismo imitando o papado medieval) irá pressionar o governo dos Estados Unidos e de outros países para aprovarem leis que favoreçam a religião papal.
16:15 (Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.)
Bem-aventurado aquele que vigia – “Visto que Jesus vem ‘como vem o ladrão’, Ele não será esperado pelo mundo. Durante os juízos finais, aqueles que se prepararam e se mantiveram vigilantes serão, porém, felizes. Eles se acham revestidos da justiça de Cristo. ‘[Permanecem] firmes na fé e no caráter e inteiramente leais a Deus.’ – SDABC, vol. 7, pág. 845. (Ver I Tess. 5:2-4; Apoc. 3:5.)” – LES893, p. 131.
“Nunca houve tão nítida separação entre os justos e os ímpios, como sucederá depois do fim do tempo da graça, quando forem derramadas as sete últimas pragas. Grande será o sofrimento dos ímpios, e grande a privação dos justos. Estes louvarão a Deus por Sua misericórdia, e aqueles blasfemarão por causa de Seus juízos. Deus promete: ‘Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes.’ Apoc. 16:15.” – LES893, p. 122.
“Deus é justo e protegerá os que aceitarem o dom de Sua graça, oferecido com todo amor (Apocalipse 12:11). Os redimidos de Cristo que aceitaram o selo de Deus e recusaram a marca do anticristo não serão castigados com as sete últimas pragas (Salmo 12:7; Isaías 32:18, 19; Salmo 91:10, 11, 15). Os salvos louvarão ao Senhor por Seu livramento (Apocalipse 15:3-6).” – SRA/EP, p. 113.
16:16 E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
Armagedom – “O que não se encontra em Apocalipse capítulo 16.
“a. Se é batalha, literalmente falando, ou não.
“b. Se usam armas ou não. Possivelmente seja do mesmo teor que a batalha do capítulo 12:7, porém ideológica.
“c. Quem está contra quem. (Em 19:19 isto é declarado).
“d. Tampouco diz muitas coisas que se tem dito e escrito em particular.” – SRA/EP, p. 118.
“Evidentemente a batalha se prepara durante a sexta praga pois a luta final ocorrerá durante a sétima praga, quando Deus Se lembrar da ‘grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor de Sua ira.’” – SRA/EP, p. 119.
Ver Apêndice: “Armagedom”.
Interpretação da sexta praga – “No decorrer de sua história, os adventistas têm sugerido uma ou outra de duas interpretações diferentes destes versículos (Apoc. 16:12-16). Note o seguinte:
Apoc. 16:12-16 | Interpretação Literal | Interpretação Simbólica |
“O grande Rio Eufrates” | O Império Otomano | O povo sobre o qual domina a Babilônia mística |
“Cujas águas secaram” | Gradual dissolução do Império Romano | Retirada do apoio a Babilônia |
“Reis que vêm do lado do nascimento do Sol” | Nações do Oriente | Cristo e aqueles que O acompanham |
“Três espíritos imundos” do “dragão”, da “besta” e do “falso profeta” | Paganismo ou espiritismo, papado e protestantismo apostatado | O mesmo que na segunda coluna |
Ajuntam os reis para a batalha | Convocam as nações, tanto de modo político, como militar, para a batalha | O mesmo que na segunda coluna |
“Então os ajuntaram no lugar que… se chama Armagedom” | Vale de Megido Literal, no Norte da Palestina | Última batalha do grande conflito entre Cristo e Satanás, travada na Terra |
“The SDA Bible Commentary Comentário Bíblico ASD), vol. 7, págs. 842-846 comenta minuciosamente esses versículos e os conceitos a seu respeito.” – LES893, p. 130 e 131.
16:17 O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito.
Sétima praga – a Vinda de Cristo – “Incrível oposição a Deus, tumultos terrestres, horríveis calamidades e guerras são interrompidos pela vinda de Cristo.” – LES893, p. 132.
“A sétima praga será universal, pois a atmosfera envolve o globo todo. Cidades serão reduzidas a escombros quando a saraivada e o terremoto destruírem asa realizações humanas.” – LES893, p. 132.
“A finalidade desse forte abalo é pôr em acentuado contraste a instabilidade das instituições do homem e a imutabilidade dos desígnios e planos de Deus. … Tarde demais o homem descobrirá que esteve construindo suas cidades-sonho sobre areia movediça, ao passo que, como Abraão na antiguidade, poderia ter aguardado ‘a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador’ (Heb. 11:10).” – S. Júlio Schwantes, “As Sete Últimas Pragas”, Liberty (março/abril de 1974), p. 24, citado em LES893, p. 132 e 133.
16:18 E houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande;
Maiores desastres naturais – “Por ocasião da volta de Jesus acontecerá a pior devastação mundial de todos os tempos. Ocorrerá o maior terremoto universal, acompanhado do mais forte furacão e da mais pesada chuva de granizo jamais registrada.” – LES963, lição 13, p. 2.
16:19 e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.
16:20 Todas ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam.
16:21 E sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande.
“Que acontecerá com o povo de Deus durante a grande convulsão final sob a sétima praga?
“‘No dia de Sua vinda, a última grande trombeta é ouvida, e há um terrível estremecimento da terra e do Céu. A Terra inteira, das mais elevadas montanhas às mais profunda minas, ouvirá. Tudo será atravessado pelo fogo. A atmosfera contaminada será purificada pelo fogo. Tendo o fogo cumprido a sua missão, os mortos que foram depositados na sepultura sairão – alguns para a ressurreição da vida, para serem arrebatados para o encontro com o seu Senhor nos ares – e alguns para contemplarem a vinda dAquele que desprezarem e que agora reconhecem como sendo o juiz de toda a Terra.
“’Todos os justos são poupados das chamas. Podem caminhar através do fogo, como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caminharam no meio da fornalha sete vezes mais aquecida do que era normalmente… Assim, no dia da vinda do Senhor, fumaça e fogo serão impotentes para prejudicar os justos. Aqueles que estão unidos com o Senhor escaparão sem dano.’ – Ellen G. White, Olhando para o Alto, p. 255.” – LES892, p. 168 e 169.
Abreviaturas utilizadas
LES893 – Coffman, Carl – Lições da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 1989, nº 375, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
LES963 – Gulley, Norman R. – Lições da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 1996, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
SRA/EP – Belvedere, Daniel – Seminário As Revelações do Apocalipse, Edição do Professor, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP, 2ª ed., 1987.
Publicado anteriormente em: http://apocalipsecomentadoversoaverso.blogspot.com/2015/07/apocalipse-16.html