Reavivados por Sua Palavra


A Bíblia e a minha experiência pessoal com ela by Jeferson Quimelli
13 de novembro de 2014, 9:28
Filed under: Bíblia, Estudo devocional da Bíblia | Tags: ,

por Felipe Lemos

http://noticias.adventistas.org/pt/coluna/felipe-lemos/biblia-e-minha-experiencia-pessoal-com-ela/

O segundo domingo do mês de dezembro [14 de dezembro, neste ano, 2014] pode não dizer muita coisa para você. Aliás, você sabe que data é essa? É o Dia da Bíblia. A data foi criada em 1549, no Reino Unido, pelo bispo Cranmeer. No Brasil, a comemoração começou em 1850 quando chegaram da Europa e dos Estados Unidos os primeiros missionários evangélicos.

É indiscutível que a Bíblia é um dos livros mais conhecidos do planeta em todos os tempos. O escritor inglês James Chapman reuniu dados de vendas dos últimos 50 anos e fez um ranking dos livros mais vendidos. Resultado? Estima-se que na última metade do século já tenham sido comercializadas 3,9 bilhões de bíblias no mundo.

Isso é interessante, certo? Mas ainda não significa muito. Continue lendo para entender…

Um pouquinho de história

Talvez você já saiba, mas é sempre bom lembrar que a Bíblia Sagrada do cristianismo é, na verdade, uma coleção de 66 livros escrita por cerca de 40 autores em um período de mais ou menos 1.500 anos dividida basicamente em história, poesia, salmos (músicas), profecias, evangelhos (narrativa da vida de Jesus) e cartas apostólicas (a maioria delas escrita pelo versátil apóstolo Paulo). Foi escrita em pelo menos três idiomas: hebraico e aramaico (Antigo Testamento) e grego (Novo Testamento) e traduzida para mais de duas mil línguas diferentes.

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), essa primeira tradução foi realizada por 70 sábios.

No ano de 382 d.C, o bispo de Roma nomeou Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Nascia a tradução conhecida como Vulgata, ou seja, escrita na língua de pessoas comuns (“vulgus”).

E agora?

Tudo muito interessante até agora, correto? Mas nada disso é tão importante quanto ao fato de pensar no que a Bíblia significa para mim, hoje, nesse século em que vivo, no contexto cultural em que estou envolvido, nessa realidade social com diferentes variáveis a me influenciar.

Minha experiência com esse livro faz toda a diferença.

A Bíblia pode ser um incrível registro histórico, ter uma maravilhosa diversidade de estilos literários, ser motivo de guerras, discussões e partidarismos ou mesmo ser citada por milhares de eruditos e pessoas populares.

Mas tudo isso é absolutamente irrelevante se a Bíblia não tiver um significado profundo e real para mim.

Profundo e real!

Quando leia a Bíblia, penso na voz de Deus falando a mim. Isso é Bíblia para mim!

A voz de um Deus que deixou Seus princípios e conselhos atualizados eternamente para que eu tenha uma vida realmente feliz.

Não preciso me preocupar em fazer upgrade da Bíblia. Só das versoes digitais disponíveis nos dispositivos eletrônicos. Porque o conteúdo preservado até aqui (com todos os riscos de alteração que possam ter existido) é totalmente válido hoje para mim.

Não quero encontrar desculpas para viver de qualquer jeito lendo a Bíblia, nem apenas me informar de histórias lindas para reproduzir por aí como se fosse um papagaio.

Quero estudar a Bíblia e ser transformado espiritualmente, fisicamente, emocionalmente.

Porque quero continuar crendo que não é meramente um livro, nem uma coleção de livros.

É Deus falando comigo todos os dias, em todos os momentos, em todas as circunstâncias, com perdão, amor, misericórdia e justiça.

É Deus me amando.

Fico com Dwight Moody que disse: “creio que a Bíblia é inspirada porque ela me inspira”.

Veja também: Curiosidades sobre a Bíblia



Oséias 6 by Jeferson Quimelli
1 de setembro de 2014, 0:00
Filed under: adoração, Amor de Deus, arrependimento, pecado | Tags: , , ,
Comentário devocional:
 
Oséias 6:1-3 é uma continuação de 5:15. Deus quer que Israel se arrependa e volte para ele. Somente após o castigo de Deus eles poderiam esperar a cura de seu país (6:1). Mesmo que  estivessem mortos, no terceiro dia Deus os ressuscitaria e lhes daria poder para viver para Ele (6:2). Se eles conhecessem a Deus intimamente e orassem a Ele, o Senhor certamente apareceria diante deles, e os abençoaria com boas chuvas e colheitas (6:3).
 
Efraim (v. 4a) representa o Norte de Israel. Deus disse tanto a Israel ao norte quanto a Judá, no sul: “Que posso fazer com você …?” A fidelidade e o amor deles a Deus era como a neblina da manhã, que logo desaparece ou o orvalho que logo evapora (6:4b). É por isso que as mensagens dos profetas de Deus traziam palavras de destruição (6​​: 5-7). Eles traziam a Deus os seus sacrifícios de animais e ofertas, mas Deus desejava a misericórdia que brota do amor (6:6). Eles agiam contra a expectativa de Deus. Como Adão havia transgredido e pecado contra Deus no Éden, eles também tinham pisado e quebrado sua aliança com Deus (6:7).
 
Gileade era a região mais importante da Transjordânia. Algumas vezes, esta região era  representada pelo nome “Gileade”. Samaria, a oeste do rio Jordão cometera pecado; Gileade, a leste do Jordão também cometera o mal (6:8). Deus apontou o mal dos sacerdotes em Gileade (6:9). Eles deviam ser instrutores de assuntos religiosos e Deus esperava que tivessem um padrão moral elevado. Todavia os sacerdotes agiam como um bando de ladrões à espera de um homem para emboscar e matar no caminho para a cidade refúgio de Siquém, como faziam os ladrões (v. 9).
 
Deus viu coisas horríveis no reino do norte de Israel (6:10). Aos olhos de Deus a sua adoração de ídolos era como prostituição. Eles contaminaram a si mesmos por sua adoração de ídolos e lascívia, quebrando seu relacionamento com Deus.
 
Que possamos responder positivamente ao amor imutável de Deus por nós e que possamos ter e desfrutar de um relacionamento verdadeiro com Ele.
 
Yoshitaka Kobayashi
Japão.
 
 
Traduzido por JAQ/GASQ/JDS
Texto bíblico: Oséias 6
Comentário em áudio


Oséias 5 by Jeferson Quimelli

Comentário devocional:

A mensagem profética contra os pecados dos sacerdotes do Israel do norte começa em Oséias 4:4. Neste quinto capítulo, começando com o versículo 1, esta mensagem de julgamento não é dirigida apenas aos sacerdotes, mas também ao rei e os altos oficiais do reino de Israel. Era um anúncio do juízo vindouro.

Eles tinham feito locais de adoração de ídolos em Mispa e na encosta do Monte Tabor (5:1). Aqueles que inventaram a adoração do bezerro de ouro e o rei que introduziu a adoração de Baal em Israel não hesitaram em abater os verdadeiros adoradores de Deus (5:2). A causa desta maldade e degradação era a adoração de ídolos e o espírito de devassidão sexual. Sua desobediência intencional contra Deus em fazer o bezerro de ouro e a introdução em Israel do culto ao Baal de Sidom eram uma rejeição direta das instruções de Deus e Sua lei. E eles ainda queriam que Deus os escutasse! Tais adoradores não tinham capacidade de estabelecer uma verdadeira relação de amor com Deus (5:4).

O final do versículo 7 [Agora suas festas de lua nova os devorarão, NVI] pode ser lido: “Um mês os devorará e à sua herança.” Um mês judaico tinha 30 dias e estes 30 dias poderiam ser interpretados profeticamente como 30 anos, cada dia por um ano. De fato, do final do reinado de Jeroboão II (753 aC) até a destruição de Samaria (722 aC) e cidades circunvizinhas se passaram cerca de 30 anos. Oséias 5:8-9 ressalta a certeza da vinda da Assíria para destruir o reino do norte de Israel (5:13).

Por outro lado, Judá, o reino do sul, também se tornara uma nação de adoradores de ídolos como Israel (5:10, 12, 14). Para eles, Deus seria como uma traça que se alimenta de roupas, e tornar-se-ia a causa da podridão que faria a comida intragável. Ele também seria como um leão forte, que ataca pessoas e gado, e ninguém seria capaz de salvá-los deste Leão.

Enquanto eles não reconhecessem seus pecados e buscassem o perdão de Deus, Ele não poderia abençoá-los, nem poderia restaurar um bom relacionamento com eles como seu Criador e Redentor (5:15).

Deus está sempre disposto a Se relacionar conosco. Precisamos reconhecer que santidade como um povo significa nossa dedicação total a ele.

Yoshitaka Kobayashi
Japão

 

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/hos/5/

Traduzido por JAQ/JDS

Texto bíblico: Oseias 5 

Comentário em audio 



Cantares 1 by Jeferson Quimelli
17 de fevereiro de 2014, 0:00
Filed under: relacionamento | Tags: , ,

Comentário devocional:

O famoso rabino Akiba afirmou: “Porque, em todo o mundo, não há nada que se iguale ao dia em que o Cântico dos Cânticos foi dado a Israel, porque todos os escritos [das Escrituras] são santos, mas o Cântico dos Cânticos é o Santo dos Santos!”

A mais sublime das 1.005 composições de Salomão (Ct 1:1; 1 Reis 4:32 ), o Cântico dos Cânticos (também chamado de “Cantares de Salomão”) foi provavelmente escrito durante a primeira metade do reinado de Salomão , enquanto o rei ainda era fiel a Deus.

A canção retrata a relação íntima de amor entre Salomão e “a Sulamita” (“Sra. Salomão”, provavelmente a filha de Faraó, que se tornou uma crente no Senhor; Ct 6:13; 1 Reis 3:1, 7:8). Os diálogos seguem a linha básica de acontecimentos: (1) namoro (Ct 1:2 a 3:5), (2) cortejo da noiva e do casamento (3:6 a 5:1) e (3) a vida de amor depois do casamento (5:2 a 8:14).

Muitos intérpretes ao longo da história, envergonhados pela linguagem íntima e direta em Cantares, rejeitaram o seu significado literal e consideraram o livro apenas como uma descrição simbólica da relação de amor espiritual entre Deus e o Seu povo. Enquanto há certamente lições espirituais a serem aprendidas, não há nenhum indício no Cântico de Salomão que o sentido literal do livro deva ser espiritualizado. 

Em vez disso, parece claro que Deus inspirou um livro inteiro da Bíblia que celebra a beleza e a alegria de um relacionamento amoroso saudável entre um homem e uma mulher, exatamente como aconteceu na Criação! A Sublime Canção constitui um retorno ao Éden, um comentário inspirado sobre Gênesis 1-3, um verdadeiro guia de namoro e casamento.

No capítulo 1 a mulher exalta as virtudes de seu amado na presença de suas acompanhantes (“as filhas de Jerusalém”), e Salomão responde aclamando a beleza da Sulamita. Que possamos expressar com mais freqüência para os nossos entes queridos o quanto nós os amamos!

Querido Senhor, obrigado pelo dom do amor entre homem e mulher que criastes para a nossa felicidade! Amém.

Richard M. Davidson
Universidade Andrews, EUA

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/son/1/

Traduzido por JAQ/GASQ

Texto bíblico: Cantares 1 



Salmo 143 by Jeferson Quimelli
28 de dezembro de 2013, 0:00
Filed under: Salmos | Tags:

Comentário devocional:

Nesta oração o salmista ora por perdão. Ele se aproxima de Deus, conhecendo seus pecados e sabendo que a justiça de Deus pode ocultá-los. 

Deus não tem netos – somente filhos. Todos nós precisamos da experiência pessoal de nos aproximar do trono da graça e receber o perdão. Nossa experiência com o Todo-Poderoso não pode ser uma relação de segunda mão. “Quando você tem confiança no Poderoso, a sua experiência não é emprestada, é a sua própria ” (Exaltai-O, p 185).

O anseio por uma profunda compreensão pessoal de Deus surge de uma sede interior que só pode ser acalmada por Deus. Este desejo é tão grande que o salmista se compara a uma terra sedenta por chuva. É um milagre contemplar o que a chuva pode fazer pela terra seca e ver como a nova vida brota do pó.

Temos uma maravilhosa promessa em Isaías 55:10-11 que a Palavra de Deus para nós é como a chuva para a terra e trará momentos de refrigério e nova vida.

Deus espera ansiosamente querendo que O desejemos de todo o nosso coração. Que possamos ir a Ele com o coração contrito, lendo Sua palavra e experimentando Sua fidelidade e perdão em um nível profundamente pessoal.

Thandi Klingbeil
Tennessee , EUA

Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/psa/143/

Traduzido por: JAQ/GASQ/JDS

Texto bíblico: Salmo 143  



Salmo 99 by Jeferson Quimelli
14 de novembro de 2013, 0:00
Filed under: Salmos | Tags: , , , ,

Comentário devocional:

O rei do universo que está entronizado acima dos anjos, o santo e justo juiz é o mesmo que toma a iniciativa de buscar o homem onde ele está para restaura-lo segundo seu propósito original.

A majestade de Deus não impede que Ele ouça a minha voz e escute o meu clamor.

Desde o Éden, antes e depois da presença do pecado, é Deus quem toma a iniciativa para comunicar-se com o homem. Ele é quem busca, quem propõe uma aliança e estabelece um relacionamento.

Adorar o excelso Deus é manter viva essa comunicação. Os israelitas ouviam a Sua voz proclamada na coluna de nuvem, obedeciam a Sua lei.

Se não tenho tido sucesso na vida espiritual, se tento vencer a natureza pecaminosa pode ser que estou tentando obedecer sem ouvir, sem relacionar-me com Deus.

Não há adoração sem comunicação. Entre perguntas dos homens e respostas de Deus há uma relação de resgate. Ele é perdoador e Salvador. Eu preciso do perdão e da salvação.

Adorar é contemplar a misericórdia  de Deus exatamente como Moisés aprendeu ao pediu para ver a glória de Jeová (Ex. 33:18) e ouvir a suave resposta: “Você não poderá ver a minha face, mas Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti. (Ex. 33:19-20)

O rei do universo é um Pai perdoador.

Pr. Almir Marroni
Vice-presidente Divisão Sul Americana da IASD

Texto original em português gentilmente fornecido pelo autor

Texto no site mundial: http://revivedbyhisword.org/en/bible/Psa/99

Texto bíblico: Salmo 99 



Salmo 27 by Jeferson Quimelli
3 de setembro de 2013, 0:00
Filed under: adoração, relacionamento, Salmos | Tags: , ,

Comentário devocional:

“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação – a quem temerei?” A resposta? Ninguém! Nada!

Qual a realidade que Davi estava enfrentando? Oh, tantas coisas. O que traz mais medo ao seu coração? Davi estava diante de uma série de coisas que poderiam ser assustadoras para nós: inimigos perversos, exércitos e a própria guerra, o dia da angústia, o sentimento de abandono, falsas testemunhas, opressores e violência. Imagine o terror que poderia vir de apenas uma dessas situações! Como poderia qualquer mortal não ter medo?

A resposta de Davi é o Templo, a manifestação da presença de Deus com Seu povo. Isto se tornou o mais fervoroso desejo de Davi, a sua razão de viver. Ele desejava habitar na presença de Deus, para contemplá-Lo em cada dia de sua vida. Poderia haver algo mais impressionante do que viver na santa habitação de Deus?

Mas ainda assim, como isto pode resolver o problema do medo? A que corresponde para nós o Templo de Deus nas situações que golpeiam de medo os nossos corações?

Não importa o perigo que nos confronte, Davi descreve o Templo como o lugar onde Deus nos esconde e nos mantém seguros. O templo não é mais um edifício aqui na terra. O templo está no Céu e em todo o lugar onde a presença de Deus possa estar (Heb 8:1-6, 1 Cor 6:19; 1Pe 2:5).

Então, como é que vamos correr para o templo? Para Davi, estar no templo representava contemplar a beleza do Senhor, buscar a Sua face, meditar na Sua bondade e santidade (Sl 27:4, 8, 11, 13). Assim, corremos para o templo sempre que buscamos ao Senhor. Se todo o nosso coração descansa em Sua paz e alegria completas, o medo não pode encontrar qualquer espaço.

Nós, então, como Davi, podemos cantar louvores, mesmo quando rodeados por inimigos (Sl 27:6). Verdadeiramente Deus é o único capaz de nos salvar de toda e qualquer coisa que possa nos trazer medo. Por isso, permitamos que Ele nos salve!  Ao confiarmos em nosso poderoso Refúgio, nossos corações serão encorajados.

Marla Samaan Nedelcu

Universidade Andrews

Tradução JAQ/JDS

Texto original em http://revivedbyhisword.org/en/bible/psa/27/

Texto biblico: Salmo 27