Filed under: humildade, sofrimento | Tags: humildade, Lava-pés, Paixão de Cristo, Santa Ceia, sofrimento
Comentário devocional:
Neste capítulo, encerra-se o ministério público de Jesus. Os cristãos costumam chamar essa semana, entre o Domingo de Ramos e a Páscoa, de “Semana da Paixão”. O significado atual da palavra Paixão não corresponde ao original, que vem do latim passio, que significa “sofrimento”. Então esta é, na verdade, a “Semana do Sofrimento de Cristo”.
Jesus fez planos para celebrar o jantar de Páscoa com os seus discípulos em um quarto alugado. Parecia seguro o suficiente. Todos estavam presentes, mas faltava um servo para lavar os pés. Os discípulos convenientemente ignoraram a sujeira de seus pés calçados por sandálias abertas. O costume era reclinar-se em divãs ou almofadas em redor da mesa na qual se alimentava, com os pés no mesmo nível do corpo. Um servo deveria lavar os pés empoeirados de todos os convidados. Mas sem o servo, a sujeira foi ignorada por todos, exceto por Jesus.
Nesta noite, a mais crítica antes da crucificação de Jesus, como Jesus fez uso do tempo? Ele explicou uma lista de doutrinas? Falou sobre os eventos do final dos tempos? Não, Jesus lidou com a sujeira. Ele lhes lavou os pés.
As igrejas que praticam o lava-pés o chamam de “Cerimônia da Humildade”. No entanto, Jesus, o Rei, se tornou definitivamente um servo humilde e nos ordena que tratemos uns aos outros da mesma forma (Fp 2:5-8). Jesus lidou com a sujeira de Seus discípulos e, em seguida, os instrui a fazer o mesmo no relacionamento com os outros, concedendo um novo mandamento para que amassem uns aos outros com o mesmo amor que Ele havia demonstrado para com eles.
É preciso humildade para admitir que estamos sujos e precisamos ser lavados. É também necessário muito amor para perdoarmos repetidas vezes. Mas como chegaremos lá?
Talvez do mesmo modo que o autor João, que colocou a cabeça junto ao peito de Jesus, à mesa, ouvindo a cadência do Seu coração. Isto é o que transformou um “filho do trovão” (Mc 3:17) em “o discípulo amado” (Jo 19:26), aquele “a quem Jesus amava” (v. 23).
Você sabe realmente o que você é ser amado por Jesus? Que o seu coração também bata no mesmo ritmo do coração de Jesus.
Christopher Bullock, M.Div.
Pastor em Atlanta, Georgia.
Estados Unidos
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/jhn/13/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: João 13
Comentário em áudio
Filed under: relacionamento, religião viva, ressurreição, vitória | Tags: Comunhão, Estudo Devocional da Bíblia, Paixão de Cristo, ressurreição
Comentário devocional:
Que capítulo glorioso! Depois da escuridão, luz; depois da tristeza, alegria; depois da morte, vida!
Como poderiam os nossos corações não “queimar dentro de nós” ao lermos estas palavras, em atitude de oração? A questão era, e ainda é: Onde está Jesus? As mulheres não podiam encontrá-Lo. Os discípulos não O tinham visto. Anjos testemunharam: “Ele não está aqui” (v 6).
No entanto, o próprio Jesus caminha ao lado de dois humildes discípulos na estrada de Emaús. À medida que eles ouvem as Suas palavras, seus corações ardem dentro deles. Não querendo deixar seu novo amigo viajar, eles insistem que fique com eles. Somente O reconhecem quando Ele parte o pão da refeição da noite. Energizados pela Sua presença, os discípulos correm de volta a Jerusalém carregando a maior notícia de todos os tempos: “Cristo ressuscitou! Nós O vimos!”
Há vinte e três anos atrás um intenso desejo brotou em meu coração. “Jesus”, orei, “eu quero conhecer-Te. Por favor, ajude-me a Te encontrar.” Então comecei a minha busca. Na época, eu tinha dois filhos e trabalhava das 8h00 até 17h30, de segunda a sexta-feira. Assim, eu me levantava às 3h30 e passava um tempo a sós com Deus, até 6h30.
Primeiro eu orava, abrindo o meu coração a Deus. Então eu li minha Bíblia, primeiro os Salmos, depois os evangelhos, e, então, toda a Bíblia. Em suas páginas eu encontrei Jesus vivo e percebi que Ele tinha estado ao meu lado durante todo o tempo.
A minha vida mudou. Jesus tornou-se tudo para mim e eu exclamei: “Para mim, o viver é Cristo!” (Filipenses 1:21). Conhecer Jesus é amar e confiar Nele. Nele não há decepção. Podemos sempre experimentar muito mais da presença de Jesus que nós já experimentamos.
Ele vive! Você realmente acredita nisto? É a Palavra de Deus uma coleção de “belas estórias” para nós? Ou ela faz que nossos corações ardam dentro de nós? (versos 11, 32). Se realmente O buscarmos, O encontraremos (Jr 29:13,14). É nossa a escolha.
Lynn Carpenter
Enfermeira missionária aposentada
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/24/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 24
Comentário em áudio
Filed under: Julgamento de Jesus, Messias, salvação, vitória | Tags: amor de Deus, cruz, Paixão de Cristo
Comentário devocional:
As palavras nos faltam ao chegarmos às cenas retratadas neste capítulo. Vemos Jesus, o melhor e mais puro do Céu, rejeitado! Como Ele deve ter se sentido?
Vemos que “… toda a assembleia levantou-se e o levou a Pilatos.” (v 1). Em uma unidade satânica, líderes religiosos, eruditos e a ralé levam Jesus apressadamente ao governador romano. Seu desejo é o assassinato de Jesus.
Entretanto, Pilatos não encontra nenhuma falta em Jesus (versos 4, 14, 22). Ainda assim, escolhendo agradar o povo, Pilatos cede ao desejo da multidão e condena o Inocente. Tudo parece perdido.
Mas espere. Em meio às mentiras e atrocidades daquele inacreditável dia, vemos alguém que fala a verdade e encontra um Salvador! É um criminoso falando para o outro: “Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal” (v 41). Que sermão! Ele coloca a culpa no seu devido lugar.
Espere! Eu precisava olhar para Ele de novo. Então O vi suspenso entre o céu e a terra, pendurado em uma cruz de madeira. Seu rosto coberto de feridas, quase irreconhecível. Tudo o mais perdeu a importância diante daquele rosto, daquele olhar de amor, daquela profunda dor.
As lágrimas saltaram dos meus olhos e corriam pelo meu rosto, eu chorava amargamente. Nesse momento, eu vi o Seu coração, eu senti o Seu amor e me senti emocionalmente esmagada. Por que eu não O tinha visto antes de maneira tão intensa? Por que eu tinha falhado com Ele deste modo?
Eu nunca olhara para Ele de forma tão atenta. Eu O desprezara. Sim, eu quebrei Seu coração, eu causei Sua dor, e ainda assim Ele me amou o suficiente para morrer a pior das mortes. E sozinho. “Jesus, eu sinto muito!”, eu chorei, “por favor, toma-me e salva-me com Seu amor.”
A vida é um contínuo voltar para Jesus, Aquele que realmente Se importa. Contemple-O no momento de Sua maior prova de amor por nós e achegue-se a Ele novamente.
Lynn Carpenter
Enfermeira missionária aposentada
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/23/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 23
Comentário em áudio
Filed under: Amor de Deus, Julgamento de Jesus, Páscoa, sofrimento | Tags: Paixão de Cristo
Comentário devocional:
Como enfermeira missionária vi muitas pessoas morrerem em condições horríveis e eu sempre pensava: “Que maneira terrível de morrer!”
Mas olhe para Jesus.
À medida que se aproxima a noite mais incrível da história, quando nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo deveria sofrer a agonia mais intensa já experimentada por alguém, para que pudesse “salvar o seu povo dos seus pecados”, essas mesmas pessoas são encontradas em completa confusão:
– Satanás usou Judas, que concordou em trair Jesus, entregando-O aos líderes religiosos por uma pequena quantia.
– Os líderes se alegram com a traição, porque assim poderão implementar seu plano assassino (versos 1-6).
– Os discípulos de Jesus discutem sobre quem é o maior e mais tarde adormecem na hora da crise (versos 24, 45).
– Pedro desconsidera o terno e pessoal aviso de Jesus e, assim, nega seu Senhor (versos 33, 54-62).
– E, por fim, o próprio povo de Jesus O condena através de seu testemunho pessoal – o que ia contra a mesma lei que eles evitavam quebrar em seus pequenos detalhes (v 71; Dt 17: 6).
Que triste e deplorável espetáculo para os olhos do céu! Que momento para o melhor e mais puro dar a Sua vida!
Em contraste contemple Jesus:
– Em meio ao caos Ele se dirige carinhosamente aos doze: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer.” (v. 15 NVI). Jesus deseja passar tempo conosco.
– Ao servir o suco de uva e partir o pão, Ele diz: “Tomem isto”, “partilhem”, “façam isto em memória de mim” (versos 17, 19 NVI). Jesus sabia que eles iriam esquecer.
– Remetendo-se à contenda reinante entre os discípulos sobre quem seria o maior, Jesus mostra a Si mesmo “como o que serve.” (v. 16 NVI).
– Em seguida, incentivando a sua fé, Ele lhes aponta o tempo em que eles deverão “sentar-se em tronos.” (v. 30). Que Deus compassivo! (versos 25-30).
– Jesus ora sozinho no jardim e, à medida que a agonia se intensifica, Ele ora ainda mais intensamente. Que exemplo para nós! (v 44).
– Sofrendo a traição em um beijo, a negação de Pedro, a condenação e escárnio dos judeus, Jesus diz a verdade, embora saiba que isto vai Lhe significar a cruz (versos 67-70).
Na crise, ao final da Sua vida terrena, em meio ao caos, Jesus permanece fiel aos princípios e a Seus propósitos. E quanto a nós? Estamos agora a entrar na crise final da história da Terra. O caos está em toda parte. Passemos uma hora de reflexão a cada dia contemplando e pensando em Jesus.
Lynn Carpenter
Enfermeira missionária aposentada
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/luk/22/
Traduzido por JAQ/GASQ
Texto bíblico: Lucas 22
Comentário em áudio
Filed under: Julgamento de Jesus, sofrimento | Tags: Paixão de Cristo, Páscoa, Pães Asmos
1 festa dos pães sem fermento, chamada Páscoa (NVI). A palavra “Páscoa” era usada em dois sentidos: 1)Refeição específica que se iniciava ao pôr-do-sol, no dia 14 de nisã (Lv 23.4,5), e 2) semana que se seguia à refeição da Páscoa (Ez 45.21), também chamada festa dos Pães se Fermento [asmos], semana durante a qual era proibido usar fermento (Êx 12.15-20; 13.3-7). Nos tempos do NT, os dois nomes da festa se uma semana de duração eram praticamente intercambiáveis. Bíblia de Estudo NVI Vida.
A festa [dos Pães Asmos] iniciava-se com a Páscoa e durava sete dias. Os judeus chamavam a ambas as festas, juntas de “Páscoa”. Bíblia Shedd.
3 Satanás entrou em Judas. Desse modo os evangelistas retratam o controle de Satanás sobre Judas. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Satanás tinha estado esperando a oportunidade para retornar a atacar Jesus (4:13). Andrews Study Bible.
4 oficiais da guarda do templo. Eram todos judeus, selecionados principalmente entre os levitas. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 sem tumulto. Era importantíssimo, para os inimigos de Jesus, não despertar uma reação popular favorável a Cristo. Durante a celebração da Páscoa [ao entardecer da quinta-feira] não haveria gente nas ruas. Bíblia Shedd.
7 devia ser sacrificado o cordeiro pascal. No dia 14 de nisã, entre 14h30 e 17h30, no átrio dos sacerdotes – a quinta-feira da Semana da Paixão. Bíblia de Estudo NVI Vida.
8 preparar-nos. Incluía matar e assar o cordeiro e providenciar pão asmo, ervas amargas e vinho. Bíblia Shedd.
10 um homem carregando um pote. Era algo fora do comum ver um homem carregando um pote de água, pois em geral esse era um serviço das mulheres. Bíblia de Estudo NVI Vida.
…os homens transportavam água em odres de pele. Bíblia de Genebra.
Jesus estava desejoso de evitar a Sua captura durante a celebração da Páscoa. Judas não tinha conhecimento prévio do lugar. Bíblia Shedd.
Jesus estava pronto para morrer, mas no tempo de sua própria escolha. Bíblia de Genebra.
16 Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês. Jesus ansiava por celebrar essa Páscoa com Seus discípulos, pois era a última ocasião antes de ser sacrificado como o perfeito “Cordeiro pascal” (1Co 5.7). Bíblia de Estudo NVI Vida.
nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino dos Deus. O simbolismo da Páscoa [Passover] … se cumprirá com a libertação final da morte e do mal. Andrews Study Bible.
19 é. “Representa” ou “significa”. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Isto é o Meu corpo, oferecido por vós. A morte de Jesus não foi uma casualidade, mas aconteceu em benefício dos pecadores (5:32; 1Jo 4:9-10). Andrews Study Bible.
em memória de Mim. Assim como a Páscoa era uma constante lembrança e proclamação de como Deus redimira Israel da escravidão egípcia, assim também observar essa ordenança de Cristo serviria de lembrança e de proclamação de como os crentes haviam sido libertos da escravidão ao pecado mediante a obra expiatória de Cristo na cruz. Bíblia de Estudo NVI Vida.
20 nova aliança. Como a aliança no Sinai, esta aliança separa um povo para Deus (Lc 24:8), mas desta vez com o sangue de Cristo. Ela prometia que a lei de Deus seria escrita nos corações de Seu povo perdoado. Para mais sobre a nova aliança, ver Jr 31:31-34; 1Co 11:25; Hb 8:8-10; 9:15, 20-22, 10:11-18. Andrews Study Bible.
22 ai daquele. A traição de Judas cumpriu o plano de Deus; não obstante, ele deve enfrentar a responsabilidade por suas escolhas (ver At 2:23). Andrews Study Bible.
24 discussão. Só Lucas registra esta disputa que mostrava quão longe, até mesmo os Doze, estavam de compreender aquilo que Jesus viera fazer. Bíblia de Genebra.
25 benfeitores. Título assumido por governantes do Egito, da Síria e de Roma, em demonstração de honrarias, sem muitas vezes representar serviços realmente prestados. Bíblia de Estudo NVI Vida.
26 como o que serve. Jesus conclama ao tipo de liderança que ele mesmo exemplificava – o de bem servir, característica tão incomum naquela época quanto agora. Bíblia de Estudo NVI Vida.
27 Eu sou como quem serve. Jesus estabeleceu o exemplo definitivo de serviço humilde ao dar o Seu corpo e sangue pelos humanos (versos 19-20). Andrews Study Bible.
31 peneirá-los. Satanás queria testar os discípulos, esperando levá-los à ruína espiritual. Bíblia de Estudo NVI Vida.
36 espada. Os seguidores de Jesus enfrentariam tempos difíceis para os quais eles deveriam estar preparados, e Jesus fala seriamente para os advertir (ver 14:26). Apesar de Ele ter previamente aconselhado paz em lugar de violência (6:27), Seus discípulos, que estavam impacientes para lutar pelo reino, tomaram Suas palavras literalmente (v. 51). Andrews Study Bible.
37 contado entre os transgressores. Jesus estava para ser preso como criminoso, cumprindo assim as profecias das Escrituras. Bíblia de Estudo NVI Vida.
38 Basta! Os discípulos tomaram as palavras da espada literalmente, e a resposta de Jesus significa “Basta desse tipo de conversa”. Bíblia de Genebra.
39 Costume. Jesus não quer evitar a Sua captura; Judas irá para o jardim. Bíblia Shedd.
40 Orai. Um chamado para que os discípulos façam como Ele mesmo tinha sempre feito em tempos desafiadores. Andrews Study Bible.
44 gotas de sangue. … possivelmente a hematidrose, mistura de sangue e suor, como nos casos de extrema angústia, pressões ou sensibilidade. Bíblia de Estudo NVI Vida.
45 dormindo. O sono substitui a oração e resulta em negação da fé (57ss). Bíblia Shedd.
47 beijo. Uma saudação tradicional entre amigos próximos e familiares. Ver tb Mc 14:45. Andrews Study Bible.
50 o servo do sumo sacerdote. Chamava-se Malco; foi Simão pedro que o golpeou. Bíblia de Estudo NVI Vida.
53 poder das trevas. Mais do que a cobertura da escuridão da noite, esta frase se refere aos poderes satânicos que estavam trabalhando com os líderes religiosos (ver versos 3, 31). Andrews Study Bible.
…hora em que as forças das trevas – da iniquidade – fariam o máximo para derrotar o plano de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
59 é galileu. Reconhecido pelo seu modo de falar (Mt 26.73) e identificado por um parente de Malco, servo do sumo sacerdote. Bíblia de Estudo NVI Vida.
63 zombavam. Cumprindo a própria profecia de Jesus (18:32). Andrews Study Bible.
71 Acabamos de ouvir. Essa reação do Sinédrio deixa claro que a resposta de Jesus havia representado um taxativo “sim”. Marcos registra simplesmente “Sou”. Bíblia de Estudo NVI Vida.