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“Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele Te lembres? E o filho do homem que o visites?” (v.3-4).
“Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança” (Gn.1:26). Estas foram as palavras de Deus que inauguraram a criação do primeiro ser humano: Adão. E tudo o que foi criado, foi dado à humanidade para que sejamos Seus administradores. Deus nos concedeu o domínio de tudo o que Ele criou pelo poder de Sua Palavra. Por meio de Sua criação podemos contemplar a majestade do Senhor e perceber a nossa pequenez diante de tão grandes feitos.
Que é o homem para que Deus se preocupe com ele? Quem somos nós diante da Majestade dos Céus? Mas Ele escolheu nos amar, pois “Ele nos amou primeiro” (1Jo.4:19). E por isso nos coroou “de glória e de honra” (v.5). O Senhor mesmo diz que nos criou para a Sua glória (Is.43:7). Fomos criados para glorificar o nome de Deus desde o ventre de nossa mãe. O salmista declarou: “Graças Te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste” (Sl.139:14). Podemos dizer, portanto, que a concepção do ser humano representa o milagre da vida. E é “da boca de pequeninos” (v.2) que Deus é louvado com perfeição.
Quando Cristo esteve entre nós, foram as crianças e não os doutores da lei que O reconheceram como digno de louvor (Mt.21:15-16). Quando perdemos o contato direto com o Invisível, quando perdemos a capacidade de olhar para o céu e pensar em “quão magnífico em toda a terra” (v.1) é o nome do Senhor, quando permitimos que coisas sejam mais importantes do que pessoas, corremos o sério risco de, mesmo sendo testemunhas oculares das maravilhas de Deus, nos indignarmos com aqueles que, de coração contrito e sincero louvam o nome do Senhor (Mt.21:15).
O versículo dois do Salmo de hoje tem um contexto profético, mas também nos traz uma grande lição espiritual. Não basta ser conhecedor da Bíblia, é preciso andar com Deus até que a nossa vida seja um perfeito louvor a Ele, fazendo “emudecer o inimigo e o vingador” (v.2). Quando procuraram algo a fim de acusar Daniel, “ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa” (Dn.6:4). Onde Jesus chegava, a luz do Pai O acompanhava. Quando Estevão foi levado ao Sinédrio, o seu rosto brilhava como a face de um anjo (At.6:15). Quando Pedro e os demais discípulos falavam, os líderes judeus não tinham como negar o poder de Deus na vida deles (At.4:16).
Assim como o mundo deve olhar para os céus e glorificar a Deus; assim como deve olhar para os astros e glorificar Aquele que os criou; assim como toda a natureza do Criador deve ser uma revelação do “Seu eterno poder e [da] Sua divindade” (Rm.1:20), a vida do cristão deve ser a luz do mundo, “para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:16). Que pelo poder do Espírito, seja a nossa vida uma constante declaração: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o Teu nome!” (v.9), e “adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, luz do mundo!
Rosana Garcia Barros
#Salmos8 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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